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8aaula_NUTRICAO

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8a AULA – NUTRIÇÃO EM SUÍNOS 
 
 A nutrição dos suínos visa garantir o aporte adequado de nutrientes para a reprodução 
(manutenção normal da gestação e ocorrência de partos normais) e produção (de leite e de carne). 
 
1. Por que estudar nutrição:
 Custo de produção equivalente à ração: 70 a 80%, podendo ser reduzido para 65%, dependendo: 
a) planejamento da alimentação dos animais 
b) combinação adequada dos ingredientes em quantidade e qualidade para compor as dietas 
c) escolha dos insumos de fornecedores idôneos (registro no MAPA e adoção das BPF). 
 
 CONHECIMENTO TÉCNICO: as dietas aplicadas aos suínos são específicas para cada fase de 
produção, visando atender as exigências nutricionais específicas e também em maior preservação do 
ambiente (sustentabilidade) 
 
2. ANATOMIA DO SISTEMA GASTROINTESTINAL DO SUÍNO: olfato e paladar super desenvolvido, 
monogástrico, presença de enzimas na saliva e trato gastrointestinal e bactérias (flora) no intestino. 
 
3. ESCOLHA DOS INGREDIENTES: depende: 
a) disponibilidade de nutrientes, 
b) preço e idoneidade da empresa fornecedora, 
c) alta digestibilidade 
d) preparo ou mistura da ração (uniforme) 
e) granulometria da ração (trabalhar com 500 micra para o milho, alterando a peneira, pois quanto mais 
fino o milho, mais desperdício e úlcera gástrica, quanto mais grosso, diarréias) 
f) o manejo do arraçoamento (evitar o desperdício) 
 
4. INGREDIENTES PARA AS RAÇÕES: 
 
 A ração de suínos é composta basicamente de: 
 
a) (grãos e farelos) com níveis adequados de energia (milho), proteína (soja) e fibra (trigo) 
FUNÇÃO DA FIBRA: melhora o peristaltismo, promove a integridade da mucosa intestinal, distrai 
(reduzindo o estresse) e é limitante do consumo (interessante para fêmeas em gestação). 
Obs. Milho (energético, também protéico); soja (protéico, também alto energia); trigo (fibroso, baixo 
proteína, médio energia) 
b) inclusão de um núcleo ou premix mineral-vitamínico, que contém minerais como o cálcio, 
fósforo e o sódio (mais limitantes), vitaminas, aminoácidos (lisina, metionina, treonina, triptofano, 
cistina), micro-minerais (=específico para cada fase produtiva) e aditivos 
OBS1. a lisina é limitante nos suínos, pois interfere na assimilação de outros aminoácidos 
 
OBS2. aditivos (microingredientes melhoradores do desempenho): não são nutrientes, ou seja, 
não tem a capacidade de nutrir, atuando indiretamente numa melhor eficiência de utilização dos 
alimentos. Ex. enzimas, palatabilizantes, flavorizantes, promotores de crescimento (antibióticos), pré e 
próbióticos, vermífugos. 
 
OBS.3 a fitase (ENZIMA) não existe no suíno e é importante para digerir o FITATO, complexo de fósforo 
presente nos vegetais. Portanto ela é limitante nos suínos e além de possibilitar a melhor utilização do 
fósforo, diminui a contaminação ambiental 
 
OBS4. Promotores de crescimento: a inclusão dos promotores é proibida na Europa e são permitidos para 
suínos e aves no Brasil desde 2006 somente até os leitões de terminação, para não deixar resíduos na 
carcaça. Seu emprego deve atender critérios como eficiência econômica, segurança (humana e animal), 
compatibilidade com ambiente. Ex. ractopamina (é uma droga beta-adrenérgica, análoga das catecolaminas (adrenalinas 
e noradrenalina) são usadas na produção animal por promoverem a deposição de tecido muscular em detrimento do tecido adiposo) 
9 de Março de 2010 - 20:06 
Aurora deve ser a primeira a exportar suíno para a Europa (19/03/10) 
A União Europeia deve aprovar, em breve, a importação da carne suína catarinense para consumo naquele 
continente. Relatório da missão técnica que veio ao Brasil no segundo semestre do ano passado, publicado nesta 
semana, revela que foram levantadas algumas não-conformidades, relativamente fáceis de serem equacionadas, 
como o uso do promotor de crescimento ractopamina na nutrição animal (substância inofensiva à saúde 
humana). “Agora falta apenas a aprovação formal do Comitê de Veterinários da União Europeia e a 
implementação do sistema de rastreabilidade para garantir o não-uso da ractopamina”. Além de se possuir 
plantas industriais modernas e qualificadas para exportações, a Coopercentral foi uma das primeiras empresas 
brasileiras a aderir ao Programa Nacional de Abate Humanitário, mundialmente conhecido pela sigla STEPS. O 
objetivo do programa é minimizar o sofrimento que possa ser causado aos animais, melhorar o ambiente de 
trabalho e a qualidade do produto final. O programa eleva a qualidade da carne e proporcionará uma vida 
melhor aos milhões de animais destinados ao consumo.
 FORMA DA RAÇÃO SECA: FARELADA (mais comum) OU PELETIZADA (melhor ganho de peso, 
consumo e conversão alimentar porque as perdas são menores, melhor digestibilidade e menor gasto de 
energia para a ingestão da ração). 
 
 
5. Exigências nutricionais dos animais: 
 
Tabela 2. Níveis nutricionais recomendados para as diferentes fases de produção 
 
 
Fonte: EMBRAPA, CNPSA - Concórdia 
 
 
6. ARRAÇOAMENTO: 
 
- à vontade (consumo depende do apetite do animal) (adotado principalmente nas fases inicial, 
crescimento e terminação, para aproveitar máximo potencial deposição tecido magro ao máximo 
ganho de peso) 
CONSUMO: 1,9 kg/dia (crescimento) e 2,9 a 3,1 kg/dia (terminação) 
 
- controlado (ração a vontade em determinados períodos de tempo) ou 
- restrito (consumo restrito, não permitindo máximo ganho de peso). 
RESTRIÇÃO: fêmeas gestantes e leitões terminados (redução da quantidade de deposição em gordura e 
aumento tecido magro na carcaça)
Nutrientes Ração 
Gestação 
Ração 
Lactação 
Ração 
Pré-inicial 
Ração 
Inicial 
Ração 
Crescimento 
Ração 
Terminação 
Energia metabolizável 
(Kcal/kg) 
3210 3300 3360 3300 3280 3250 
Proteína bruta (%) 13,5 18,0 18,0 16,0 15,0 13,0 
Lisina (%) 0,60 1,00 1,40 1,15 0,85 0,72 
Metionina (%) 0,18 0,34 0,42 0,35 0,27 0,20 
Metionina + Cistina 
(%) 
0,39 0,70 0,84 0,70 0,56 0,44 
Treonina (%) 0,40 0,65 0,84 0,75 0,60 0,46 
Triptofano (%) 0,12 0,20 0,25 0,21 0,16 0,13 
Cálcio (%) 0,75 1,20 0,90 0,85 0,72 0,50 
Fósforo total (%) 0,60 0,85 0,75 0,70 0,60 0,40 
Fósforo disponível 
(%) 
0,32 0,65 0,55 0,40 0,28 0,19 
Sódio (%) 0,15 0,20 0,15 0,15 0,15 0,15 
 
 
 LEMBRAR : CURVA DE CRESCIMENTO ANIMAL 
Nas fases de crescimento (25 – 50 kg) e início da terminação (50 a 70 kg), os suínos têm uma maior deposição de tecido 
magro e menor de gordura. Assim, é recomendável que esses animais recebam ração à vontade nessas fases, podendo 
ser úmida para estimular o consumo. Após este período, restrição. 
 
NA RESTRIÇÃO Sempre EVITAR COMPETIÇÃO PELO ALIMENTO: 
- no de animais/baia (Tabela 1) 
- espaço de comedouro/animal que varia quanto o peso vivo) (Tabela 2) 
 
Obs. Tipos comedouros: lineares, individuais, automáticos 
 
Tabela 1. Espaço linear (cm) mínimo de comedouro por suíno sob alimentação restrita e à vontade, em função do peso 
vivo 
 
 
Fonte: EMBRAPA, CNPSA – Concórdia 
 
Tabela 2. Área recomendada (m2/animal), em função da fase de vida produtiva: 
 
 
 
 
Fonte: EMBRAPA, CNPSA – Concórdia 
¹ Considerando no máximo 6 a 10 fêmeas/baia. 
² UE preconiza 1,64m²/leitoa e 2,25m²/matriz. 
 
Baias Área recomendada (m
2
/animal) 
Gestação individual (Box/gaiola/cela) 1,32 
Leitoas de reposição (baias coletivas)¹,² 2,0 
Matrizes (baias coletivas)¹
,
² 3,0 
Macho (baia) 6,0 
Leitões na maternidade (escamoteador) 0,80 
Leitões de creche: 
- piso totalmente ripado 0,30 
- piso parcialmente ripado (2/3 x 1/3) 0,35 
- cama sobreposta 2,0 
Leitões de crescimento/terminação 
- piso compacto 
 
- cama sobreposta 
1,00 a 1,101,20 
- piso totalmente ripado 0,70 
- piso parcialmente ripado (2/3 x 1/3) 0,80 
- cama sobreposta 1,20 a 1,50 
 
Peso vivo (kg) Alimentação restrita Alimentação à vontade 
10 14.0 3.5 
40 22.0 5.5 
50 23.5 5.9 
60 25.0 6.3 
70 26.5 6.6 
80 27.5 6.9 
90 28.5 7.1 
100 29.5 7.4 
 
7. Manejo nutricional DE ACORDO COM O sexo NA FASE DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO: 
 
O SEXO (PELA AÇÃO DOS HORMÔNIOS SEXUAIS) influencia: 
 
A) QUALIDADE DE CARCAÇA (POTENCIAL DE DEPOSIÇÃO MUSCULAR E DE GORDURA), 
B) EFICIÊNCIA ALIMENTAR. 
c) CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 
A) QUALIDADE DE CARCAÇA: 
DEPOSIÇÃO DE MÚSCULO: macho inteiro > leitoa > macho castrado 
DEPOSIÇÃO DE gordura: macho castrado>fêmea>macho inteiro 
 
Macho inteiro e fêmea tem maior potencial de crescimento muscular e maior gasto energético 
para mantença (mais ativos devido aos hormônios sexuais) depositando menos gordura. 
 
Lembrar: abate de machos inteiros PROIBIDO no Brasil 
 
B) EFICIÊNCIA ALIMENTAR 
 
Quanto maior a deposição de gordura, pior a conversão alimentar, portanto: 
Fêmeas tem melhor CA do que os machos castrados. 
 
CA = quantidade de ração fornecia / peso vivo 
* não reflete a ração realmente consumida, porém o gasto com desperdício tem que ser calculado 
 
C) CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 
QUANDO USAMOS A MESMA RAÇÃO E ANIMAIS JUNTOS  Macho castrado tem maior consumo 
do que as fêmeas (é mais sedentário), depositando mais gordura em menor idade, fazendo com que 
o peso de abate seja mais rápido, porém com menor percentual de carne. 
 
QUANDO USAMOS A MESMA RAÇÃO E SEPARADOS  as fêmeas não sofrem competição 
atingindo peso abate mais cedo. (abate-se todo o lote com o os machos 1 sem mais cedo) 
 
MATURIDADE: leitoa> macho castrado 
PESO ABATE: macho castrado > leitoa 
 
ALTERNATIVA: separar: (Desvantagem: MANEJO, comedouros lineares, torções gástricas, estresse) 
 
- leitoas (ração a vontade - aumentar a composição nutricional, pois como elas depositam mais 
músculo e tem melhor CA são portanto mais exigentes) 
- machos castrados separados (restrição com ração inferior - restringir a dieta no final da fase de 
terminação (acima de 70kg para abate aos 120kg), em 6 a 8% (até 10%) do consumo voluntário, para 
peso menor de abate com maior proporção de carne magra) e também o nível de degetos. 
 
 O consumo depende da NUTRIÇÃO E Genética  linhagens melhoradas geneticamente tem maiores 
requerimentos nutricionais para deposição de carne magra na carcaça e consomem menos, o que não 
justifica a restrição.
 Para melhorar a carcaça de suínos, recomenda-se a adequação da nutrição à temperatura ambiente, criação de 
sexos separados em lotes uniformes, evitar a superlotação e o uso de restrição alimentar. Todas as estratégias para 
melhorar a qualidade de carcaça de suínos só são aplicáveis às regiões nas quais a indústria paga bonificação pela 
carcaça. 
 
Tabela 3 – Alguns pontos de planos de alimentação à vontade e controlada para suínos de 70 a 
120kg de peso vivo. 
 
Fonte: Bellaver & Garcez (2000) em Comunicado Técnico Embrapa CNPSA 
8. CONSUMO DE ÁGUA 
 
 FUNÇÕES da água: 
a) regular a temperatura corporal 
b) facilitar a passagem dos alimentos pelo trato gastrintestinal 
c) transporte de nutrientes 
d) Remover resíduos e toxinas das células; 
e) Participar de reações químicas que ocorrem no organismo; 
f) lubrificar juntas e articulações; 
g) Participar da composição do leite e carne. 
 
 PRIVAÇÃO de água para o animal: 
a) diminuição do apetite, 
b) desidratação, 
c) estresse, comportamento agressivo, 
d) diminuição do ganho de peso, piora na conversão alimentar, 
e) diminuição da produção de leite, 
f) infecções do trato reprodutivo (cistites e nefrites). 
 
 FONTE DE ÁGUA para os suínos: 
a) água do bebedouro (POTÁVEL); 
b) água existente no alimento (10 a 12%) 
c) água metabólica originada da oxidação dos carboidratos, gorduras e proteínas da dieta. 
 
Equilíbrio do balanço hídrico  quantidade de água ingerida seja proporcional à quantidade de água excretada. 
Principais vias de excreção são a urina, os pulmões, as fezes e a pele (praticamente nula devido à ausência de 
glândulas sudoríparas). 
 
Obs. A quantidade de água no organismo varia de acordo com a composição corporal: músculo possui maior 
teor de água que gordura, assim leitões recém-nascidos possuem mais água em sua composição que animais de 
100 kg (80% vs. 50% de água). 
 
 CONSUMO e EXIGÊNCIA de água: 
Na prática o consumo médio de água equivale a 10% do peso vivo do animal, mas é muito difícil 
estabelecer uma recomendação única, pois existem diversos fatores que podem influenciar. 
Fatores que influenciam o consumo de água são: diferenças individuais inerentes dos animais, tipo de 
dieta, consumo de ração, doença, temperatura ambiental, tipo e vazão do bebedouro e qualidade da água. 
 
A necessidade hídrica dos suínos nas diferentes fases produtivas são: 
 
 
 
A vazão mínima de água recomendada para os bebedouros, em sistema de produção de suínos, 
em função da fase de vida encontra-se na Tabela 6. A variabilidade da vazão indicada depende 
principalmente do tipo de bebedouro utilizado e das condições climáticas da região em que se 
encontra o sistema de produção. 
 
 
 
 
 
 
 BEBEDOUROS: ideal é aquele que fornece um adequado volume de água na unidade 
de tempo, com baixa velocidade de escoamento (=maiores perdas são associadas a maiores fluxos) 
- funcionamento: de nível e acionado por válvulas 
 
(bebedouro em nível) 
 
- tipos: concha ou taça (importante limpeza), chupeta ou nipple/bite Ball (todos válvulas) 
- instalação: quando muito altos, restringem o acesso e o consumo animal, mas muito baixos, o 
ângulo de inclinação da ponta não favorece a ingestão (os animais acessam de lado e desperdiçam 
tanta água quanto a consumida). 
Devem apresentar um ângulo de 50º e estar cerca de 15 cm mais elevado que a altura do 
lombo do animal, para que ele tenha de espichar- se ligeiramente e a água possa fluir na escala de 
tempo adequada. Devem ser reguláveis nas fases de grande variação de peso (creche a 
terminação). 
 
 
 
Referência: Uso racional de água na suinocultura (Oliveira, Embrapa CNPSA) 
 
 
O grande desafio resulta na definição de um sistema que 
seja capaz de harmonizar a utilização do uso racional da água, dos dejetos como 
fertilizante, geração de energia e a redução do seu potencial de poluição (OLIVEIRA, 2009) 
 
 
 
 MANEJO DE ARRAÇOAMENTO (GERAL) DE ACORDO COM A FASE DE VIDA PRODUTIVA: 
 
 
a) leitões de maternidade e início de creche (7º ao 49º dia): Pré-Inicial Desmame 
 
 leitões desmamados recebem na ração soro de leite em pó, leite desnatado em pó e gordura ou 
óleo para suportarem o desmame sem incidência de diarréias pós-desmame 
 leitões desmamados com 21 dias podem receber até 2 tipos de ração (Pré-Inicial I e II, sendo a II 
sem leite desnatado em pó) 
 
b) leitões de creche (50 a 70 dias): Inicial (até 20kg) 
c) leitões de recria (71 a 105 dias): Crescimento ou recria (22 a 55kg de peso) 
d) leitões de terminação (106 dias ao abate): terminação (55 a 115kg de peso): 
 
 se leitões abatidos aos 120kg, adotar duas rações terminação: terminação 1 dos 50 aos 80kg e 
terminaçao 2 dos 80 até 120kg com redução de 8% nos níveis nutricionais, exceto para o de 
energia que deverá ser de 3200kcal/kg. 
 
e) fêmeas em gestação (cobertura até 85dias) e cachaços: gestação 
 
 fêmeas em gestação recebem arraçoamento controlada, de acordo com o período 
gestacional 
 
f) fêmeas em lactação (após 85dias de gestação até o desmame): lactação 
 
 fêmeas em lactação recebem arraçoamento controlado ou a vontade,com alta 
concentração de nutrientes para a produção de leite

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