Aula Chelicerata

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Subfilo Cheliceriformes
Subfilo ChelicerataSubfilo Chelicerata
Crustacea Myriapoda Hexapoda
Mandibulata
Arachnata
Mandibulata
Principais Aspectos da Evolução dos Artrópodos
• Quelíceras
• Mandíbula
• 2 pares antenas
• Quelíceras
• perda da antena
• 4 pernas caminhantes
• 2 pares de maxilas
A ê di bd i i
4 pernas caminhantes
• Cefalotórax coberto por 
carapaça
• Apêndices abdominais 
diversamente modificados
• Apêndices abdominais 
diversamente modificados
MandibulataArachnata
Ancestral artrópode
2. RELAÇÕES FILOGENÉTICAS ENTRE OS ARACHNATA
ArachnidaXiphosuraTrilobita† Eurypterida†
Subfilo Cheliceriformes
ou Chelicerata
Grupo Arachnata
Trilobitas: os Arachnata mais basais. Extintos a 200 m.a
Marinhos bentônicos. 
Com 3 a 10cm atéCom 3 a 10cm, até 
80cm.
Alimentação poderia serAlimentação poderia ser 
detritívora, filtradora ou 
carnívora (predadora ou 
carniceira)
Existiram do Cambriano (ocuparam o topo da
carniceira). 
Existiram do Cambriano (ocuparam o topo da 
cadeia alimentar) até ao Permiano.
Parte dorsal do exoesqueleto impregnado de 
carbonato de cálcio.
Olhos podem formar imagem ou não
Era Paleozóica – Período Cambriano
Possuíam o corpo trilobado
Plano básico do Subfilo Cheliceriformes
C f l tó t d 6 d ê di i• Cefalotórax, contendo 6 pares de apêndices unirremes. 
• segmentos fusionados, cobertos por uma carapaça. 
Pernas
•O apêndice do 1º segmento cefálico, correspondente à 
antênula do ancestral artrópode, foi perdido nos 
queliceradosquelicerados
•o apêndice do 2º segmento cefálico diferenciou-se em 
quelícera
3º t di l• 3º segmento: pedipalpo
•4 pares de pernas.p p
CEFALOTORAX
ABDOMEN
9 segmentos
Apêndices modificados: fiandeirasApêndices modificados: fiandeiras, 
pentes, pulmões foliáceos e opérculos 
genitais.g
Apêndice 
abdominal 
foliáceo
DIVERSIDADE
CLASSIFICAÇÃO DE CHELICERIFORMESÇ
(Brusca & Brusca, 2007)
Corpo não dividido em tagmas
Maioria carnívora
Dorsal Ventral
Experimentos adicionais usando 12 
espécies de aranhas marinhas da Antártica p
e dos Estados Unidos confirmaram que as 
contrações intestinais impulsionam o fluxo 
de sangue e oxigênio neste grupo de 
artrópodes conforme artigo publicado naartrópodes, conforme artigo publicado na 
revista Current Biology
CLASSE CHELICERATACLASSE CHELICERATA
Classe Chelicerata - Características 
Corpo dividido em prossoma e opistossoma coberto porCorpo dividido em prossoma e opistossoma - coberto por 
Carapaça
P ( f l tó ) A 6 tProssoma (ou cefalotórax) - Acron + 6 segmentos 
Opistossoma (ou abdômen) – até 12 segmentos + telson
Classe Chelicerata 
Subclasse Merostomata
Ordens Xiphosura e Eurypterida (Brusca & 
Brusca 2007)
Quelicerados aquáticos com 
5 ou 6 apêndices abdominais 
modificados em brânquias 
Telson em forma de espinho
Xiphosura (límulos, horseshoe crabs)
quelícerasQuelíceras
juvenil
Registro fóssil: Cambriano
Com 3 gêneros e 4 espécies Limulus representanteCom 3 gêneros e 4 espécies. Limulus - representante 
mais comum do grupo
Vivem até 19 anos
Vivem na plataforma continental sobre fundos maciosVivem na plataforma continental, sobre fundos macios 
sulcando através da superfície da areia
• Migram para águas rasas, especialmente no período de 
acasalamento.
• Os olhos laterais: compostos e únicos entre os artrópodes• Os olhos laterais: compostos e únicos entre os artrópodes. 
Podem detectar movimentos, mas tem poucos omatídeos 
para formar imagem.
Apêndices do cefalotórax: 1 par de quelíceras e 5 pernas 
caminhantescaminhantes 
Coxas formando as gnatobases (exceto no último par de 
pernas) Coxa do último par: Flabelo direcionar a águapernas) - Coxa do último par: Flabelo – direcionar a água
Quelícera
gnatobase
Flabelo
Opistossoma aparentemente não segmentado e indiviso, com 6 pares 
d ê di l ide apêndices laminares
O primeiro par fundido medianamente e formando um opérculo genital sobre os 
gonóporos
Os últimos 5 pares 
modificados para p
formar brânquias 
foliáceas. 
A cauda pode ser utilizada para empurrar 
e endireitar o corpo quando é 
acidentalmente virado. 
A cauda não é utilizada para defesa e 
pode-se capturar e transportar um límuluspode-se capturar e transportar um límulus 
através dela 
Larva TrilobitaLarva Trilobita
Os límulos são carnívoros e onívoros e se alimentam 
de moluscos, vermes e outros. 
Subclasse Merostomata
Ordem 
Eurypterida†yp
Extintos, viveram do 
O d i i té P iOrdoviciano até o Permiano
Foram animais gigantes, 
aquáticos de até 3 m deaquáticos de até 3 m de 
comprimento 
A localização dos fósseis indica que os euripterídeos, após uma 
origem marinha invadiram gradualmente tanto a água salobraorigem marinha, invadiram gradualmente tanto a água salobra 
como a doce, e talvez até tenham assumido uma existência 
terrestre
Podem ter sido os ancestrais dos Arachnida
Abdomen: 
mesossomo - 7mesossomo 7 
segmentos, com 6 pares 
de brânquias e pósde brânquias e pós-
abdomen - metassoma
Exploraram uma grande 
variedade de recursos e 
estratégias alimentares
Rastejantes e nadadores ativos. 
Quelíceras podiam ser pequenas ouQuelíceras podiam ser pequenas ou 
grandes
A última 
t t destrutura do 
opistossoma 
era em forma 
de remode remo
Subclasse Arachnida
70 mil espécies descritas
Características dos Aracnídeos
Epicutícula cerosa• Epicutícula cerosa
• Um par de quelíceras no prossoma (gl. veneno)p q p (g )
. Um par de pedipalpos no prossoma
Função: alimentar e/ou reprodutivos 
. Apêndices abdominais
1. Opérculos genitais
. Apêndices abdominais
2 Fi d i ( h )2. Fiandeiras (aranhas): estrutura por onde sai o fio de seda
. Apêndices abdominais
( iõ )3. Pentes (escorpiões)
Pentes
. Apêndices abdominais
4. Pulmões foliáceos
Abertura dos pulmões foliáceos
Pulmões foliáceos
Subclasse Arachnida
Principais Ordens:
Scorpiones Araneae Acari
Ordem Scorpiones
2000 espécies descritas, maioria tropicais e subtropicais
Maior parte com 3 a 9 cm. Alguns atingem 21 cm
Evolução de Scorpiones
Um dos mais velhos 
artrópodes terrestres
Atingiam 44 a 86 
cm.
Escorpiões do 
Siluriano e DevonianoSiluriano e Devoniano 
eram aquáticos
Carbonífero: primeiro
Isobuthus rakovnicensis Fritsch 
Familia Isobuthidae
Carbonífero: primeiro 
escorpião terrestre
O opistossoma é diferenciado em duas 
regiões: mesossoma e metassoma.
Abdomen
O apêndice do 1º segmentoO apêndice do 1 segmento 
do mesossoma transforma-
se em opérculose em opérculo
O 2º segmento doO 2 segmento do 
mesossoma em 
“pentes” (pectinas)pentes (pectinas)
os outros 4 pares de 
apêndices são modificados 
em estruturas respiratórias 
(= pulmões foliáceos)
Perda dos olhos compostos
Ordem Araneae
Aranhas: a maior ordem de aracnídeos: 41 719 sppAranhas: a maior ordem de aracnídeos: 41.719 spp
Populações grandes. Estimou-se que um acre de gramado não perturbado 
na Grã-Bretanha pode conter 2.265.000 aranhas. 
Tamanho: de 0,5 mm a 9 cm (de corpo, sem as pernas)
Modificações ocorridas na morfologia das aranhas em 
relação ao plano básico do ancestral Arachnidarelação ao plano básico do ancestral Arachnida 
O 1º segmento do opistossoma forma um pedicelo que 
une este tagma ao prossomaune este tagma ao prossoma.
Pedicelo: 1º segmento do opistossoma
Os 2 últimos pares de apêndices do opistossoma 
transformam-se em fiandeiras
Fi d iFiandeiras
Prossoma com carapaçae 8 olhos
Os olhos geralmente são simples com exceção da família Salticidae queOs olhos geralmente são simples com exceção da família Salticidae, que 
formam imagem. Salticidae não faz teia para caçar. Caçam ativamente.
Pedipalpos curtos modificados no machoPedipalpos curtos, modificados no macho
Macho
FêmeaFêmea
ProssomaProssoma
Sem segmentos 
visíveis.
Coberto por p
carapaça
Abdomen
Opistossoma
Geralmente Sem 
t i í isegmentos visíveis.
Ordem Acari ou Acarina (ou várias ordens)
Ácaros e carrapatosÁcaros e carrapatos
Opilioacariformes
(Notostigmata)(Notostigmata)Acariformes
48.200 spp descritas48.200 spp descritas
São os aracnídeos mais importantes em termos de economia humana. 
Muitas espécies são parasitas de humanos, animais e plantações; outros 
destroem alimentos e outros produtos. Grandes populações.
Pequeno tamanho (sucesso do grupo): de 0,25 a 0,75 cm.
Quelíceras em forma de agulha
F ã d P bdôFusão do Prossoma e abdômen
Sexos separados e fecundação internaSexos separados e fecundação interna
Alimentação: carnívoros, herbívoros, saprófagos, 
( )parasitas (carrapatos, sarna)
Desenvolvimento é indireto e a larva tem 3 pares de 
pernas
Corpo compacto carapaça única sem segmentaçãoCorpo compacto, carapaça única, sem segmentação 
aparente, sem regiões (cefalotórax, abdome) definidas
Varroa
Acaro parasita de abelhasca o pa as a de abe as
Ácaro da sarna Ácaro que fica na cama
Ordem Opiliones
6.000 spp6.000 spp 
Vivem em clima temperado e tropical. Maioria prefere habitats úmidos. 
São abundantes na vegetação, piso das florestas, troncos de árvore, 
troncos caídos, húmus e cavernas. De 5 a 10 mm (sem as pernas).
• Um par de glândulas defensivas repugnantes com 
secreção contento quinonas e fenóis.
• Possuem pênis para a cópula direta. 
• São animais relacionados aos ácaros. 
• 2º par de pernas - função sensorial2 . par de pernas função sensorial
Predadores e detritívoros• Predadores e detritívoros
• Respiração por traquéias
Ordem Pseudoscorpiones
Tamanho: abaixo de 8 
mm. 
3336 spp descritas
Vivem no húmus de 
folhas no solo, sob 
cascas de árvore e 
pedras. 
Comem pequenos 
artrópodes comoartrópodes como 
colêmbolas e ácaros
• Quelíceras com quelas e fiandeiras
• Glândulas de veneno no pedipalpo
• Presença de traquéias e glândulas coxais.
• Espermatóforo.
Pegam caronaPegam carona –– forésiaforésia –– Ex Fêmeas deEx Fêmeas de CheliferCheliferPegam carona Pegam carona forésiaforésia Ex. Fêmeas de Ex. Fêmeas de CheliferChelifer
cancroidescancroides em moscas domésticasem moscas domésticas
OUTRAS ORDENS DE ARACNIDA
Uropygi (101 spp, Tamanho até 65 mm) Amblypygi (136 spp, Tam até 45 mm)
1º par de 
pernas
pedipalpos
Palpigradi (78 spp – 3mm) Schizomida (205 spp - 3mm)
Solifugae (1.087 spp Tam até 7cm)
Ricinulei (53 spp Tam até 10 mm)
FIMFIM