Literatura - Memórias Póstumas de Brás Cubas - atividade de leitura - CJSP - 3ª Série Ensino Médio - 2015

N O M E : _______________________________________ N º:_____ 2º _____ D ata: ______/ ______/ 201 2 A TI V I DA DE D E L EITU RA - ME M Ó RIA S P Ó ST U MA S D E B R Á S CU BA S M A CH A DO DE A SSI S é o pr inci p al es c r it o r d o __ _ __ __ _ __ ___ __ _ no B ra s il . P ouco a po uc o, s eu es t ilo atingiu a c on diç ão de i ns t r um en t o af i n a d í s s imo, c a paz de e nt re to ns , de _ __ __ _ __ __ _ __ _ mais q ue d iz e r , do min an do o l eit or , c om q ue m __ __ _ __ __ __ _ __ e dis c ute os est ad os de a lm a dos p er s o nag en s . É a qu em t r an s mi te o c et ic is m o, a d ú v i da , a i ron i a m el an c ólic a das af i r maçõ es i nter ro ga t i va s , da s pe rg u nt as q ue n ã o pe d em re s p ost a. É hab il í s s im o n a ut iliz a ç ão do f o c o na rr at i v o d e __ _ __ __ _ __ __ pe s s o a, s up er an d o limi t es da pr ó pr i a est ét ic a r e alis t a. Sua f r ase é s imples e dir et a, s eu v oca bu lá r io é s elec ion ad o c om pr ec is ão e re f in a me nto est il í st i c o, r e s ult an d o em ex t r ao rd i ná r io r e n dime nt o expre s s i vo . ME MÓR I A S P Ó S T UM A S DE BR Á S CUB A S ap r es en t a um tom cá us ti c o muit o dis tante d a ide aliz aç ã o _ __ __ __ _ __ __, e nq ua n t o s eu h u mor is m o z igue z ag ue an t e e a s u a est r utur a ins ólit a im p ed em qu al qu e r i de ntificaç ã o c om os m od elo s na t u ralis t as. A mold u ra n ar ra t i v a da s M emó rias é re s olu t a men t e f an t á s t ic a, i s t o é _ __ ___ __ __ ___ __ __ __ , a c omeçar pe lo f at o de o r om an c e s e r a p r ese ntad o c omo re l at o f eito po r um de f un t o. Es s a f usão d e hu mor is m o f i los ó f ic o e fa ntás t ic o en q ua dr a o l i vr o n o gê ne ro c ômic o - f an t ást ic o, t amb ém c on he c id o c omo l it er at ur a m en i pei a O en r ed o \u2013 a v id a do ric o \u201c f a i néa nt\u201d Br ás Cu ba s , s eu s amo re s , tédios e ve lei da d es \u2013 é s ome nt e o po nto de p artid a d e um a _ __ __ _ __ __ __ m or a l qu e s e ex pr im e pe la i mag i naçã o f ic c i on al e p ela r ef l e x ão c o n c re t a me nte moti v a da, e n ão p elo conceit o abs trat o o u p ela máx im a is olad a. Diss o de c o rr e a est ru t ur a el ás t ic a d o r oma nc e, alé m d as c onst antes dig re s s õe s e dos \u201c pip a r otes \u201d da do s no leit o r . Brás C ub as é um p ris ion eir o dos d es ejos, aspira eg ois t ic amen t e ao goz o , ao po d e r e à g ló ria . Se u ambie nte é o d as __ __ _ _ __ _ __ __ es c r a v o c r atas d e Oit ocentos , m ar ca do p elo ócio e p elo s ad is m o . PROG R A MA Ç Ã O D E L E I TU R A E E X E R C Í C I OS 1ª Sem an a : c ap í tul os I a X X X V I e ex er cícios 1 a 6 2ª Sem an a : c ap . X X X V II a X C e ex e rc í c ios 7 a 1 6 3ª Sem an a : c ap. X CI a C L X e ex e rc í ci os 1 7 a 22 E X E R CÍCIOS PROPOST OS \u201c Al gu m te mpo h es i te i s e d e v i a a bri r e s ta s me m ór i a s pe lo pr in c í p i o o u pe l o f i m, isto é , se por i a e m p ri me i r o l u ga r o me u nasc ime nto ou a m i n ha m o rte. Su post o o uso v ul ga r se ja c om e ç a r pel o nas c i me n to, du a s c o nside r a ç õe s me l e v aram a a dota r di f e r ente mé to do : a p ri me i r a é que e u não so u pr op ri ame n te um a uto r de f u nto, m a s um def u n to a uto r , pa r a quem a c am pa fo i outr o be r ço; a s e gu nda é qu e o es c r i t o f i c a ri a a s s i m m a i s ga l ante e m ais nov o. Moi sé s, q ue ta m bém c o ntou a s ua m o rte, não a pôs n o i ntr oi to, ma s no c a bo : di f e r en ç a r a d i c al e n tr e e s te l i v r o e o P enta te uco. \u201d (c ap. I ) 1. E x pliqu e os re c u r s os emp re gad os pe l o auto r n o f r ag m ento acim a e i n diq ue s ua im p or t â nci a . 2. Co m o p od e s er e nte nd i da a ex p r ess ã o \u201c a c am pa f oi o u tro be r ç o \u201d ? 3 . Co m o pode s er ent end i do o t ít ul o do ca p. X I : \u201c O m e nino é o pa i d o hom em \u201d ? I nd i qu e os pr i n c ipa i s f a t os a pr ese nt a dos ness e c apí t ul o . \u201c Oco r r e - m e uma r e f l e xã o imo ral , q ue é ao m e s mo tem po uma co r r e çã o de es ti lo. C ui do hav e r d i to, no ca pí t ul o X I V, q ue Mar ce la m o rria de a mores pe l o Xa v i e r . N ã o mor r i a, v iv i a. Vive r não é a m e sm a c o i s a qu e mor rer ; as sim o af ir ma m to dos os joal hei r os de s te m u n do, ge n te m u ito v ista na g r a má ti c a. Bo n s joal he i r os , q ue se r i a d o am or s e não f oss e m os v os s os di xe s e f i ad o s? U m te r ço ou u m qu i nt o do u ni v e r sa l c omé rci o dos c o r a çõe s . Es ta é a r e f l ex ã o i mora l q ue e u p r e te n d i a f a ze r , a qua l é ain da m a i s obs c u ra do que imo ral , po r q ue não s e e nten de bem o que e u qu e r o d i ze r. O qu e e u q uero d i ze r é q ue a ma is bela t es ta do mu ndo nã o fi c a m e n os bela, s e a c i n g i r um d i a dem a de pe dr a s f i n a s; nem me nos bela, ne m m enos a m ada . Ma rce l a , po r e xe m pl o, q ue e r a be m bo ni ta, M a r ce la am ou- me . .. .. . Mar c ela a m o u- me dur a n te q ui n ze me s e s e onze c ontos de réi s ; nada m e nos. \u201d (ca p. XV I/XV II) 4. A p ar ti r da in dic aç ão de q uem é Ma rc ela , e x pliq ue a iro ni a da f r a s e \u201cN ão mo r ri a, v i v i a \u201d. r o m ânt ic a di al oga R e al is m o e l i t e s in v e ross ímil pr i m ei r a cr í tica suger i r 5. E x pliqu e p o r q ue é imo ra l e antir r om ân t ic a a r e fle x ã o s ob re o amo r c ontida n ess e c ap í tul o. T a l v e z e s pante a o l e i to r a fr a nq ue za c om qu e l h e e xp on ho e r e alço a m i n h a me di oc r id a de; a dv i rta que a f ranq ue za é a pr i me i ra vi r t ud e de um de f un to. (ca p. XX I V ) 6. A p ar ti r das in f o rmaçõ es c ontidas n o c ap ítulo aci ma , expliqu e po r qu e um de funto p ode s e r f ra nco. Em ve rdade v os di go q ue toda a sa be dor i a h uma na não v ale u m par de bota s c ur tas . Tu, m i nha E u gê ni a , é q ue nã o a s des c alça s te nu nca; foste a í pela e s t rada da v i da, manqu e jand o d a pe r na e d o a m or , tr i s te c om o os e nte rro s p obres , so l i tá r i a , c alada, labo r iosa , a té que v i es te ta m bém para e st a out ra ma rg e m. . . O q ue eu n ão se i é s e a t u a e xistê ncia e r a m ui to nec e ss á r i a ao sé c ul o. (ca p. XXXV I) 7. E x p lique c o m o o c o r r e a par ó di a nes se t r ec ho. 8. C o m ent e a \u201ct e or i a das bot as\u201d e ap r ese nt e os f at os que leva m Br á s Cu bas a af i r m a r q ue Eu gê ni a não as desc al ç ou nu nc a. 9. O qu e a pas sage m a c i m a reve l a so b r e B . C. ? 10. Ex pli que a se gu i nt e f al a do nar r ado r n o c ap. XLI V: \u201cMeu pa i f i c ou at ôn i t o c o m o des en l ac e, e qu e r - m e pa r e c er qu e não m o r r e u de out r a c o i sa. \u201d \u201c F i ze ram - se fina l me nte a s pa r t i l has , ma s nós e s táv am os b r i gados . E d igo - lh e s q ue , ain da as sim, c ust ou- m e mu ito a b riga r c om Sabi na. É ramo s t ão am i gos! \u201d (ca p. XL V I ) 11. Q ual f oi o m ot i vo da b r iga e nt re os irm ãos ? Jantei t r i s te . N ã o e r a a f a l ta do r e l ó gi o que m e p un g i a, e r a a i ma ge m d o autor do fu r to, e a s rem i n i s cê ncias de c r i anç a, e out ra v e z a c o m paraç ã o, e a c oncl usã o.. . c ome ç ou a a br i r e m m i m a f l o r am a r e l a e m ór b i da do c a pí t ul o XXV, e entã o jantei de p r e ss a , pa r a c o r rer à c a sa de Vi r gí li a. Vi r g í l i a era o pr es ente ( c ap. L X I) 12. Q ue m f o i o \u201ca ut or do fu r t o \u201d e de q ue m ane i r a o c o r r eu e ss e e pi só di o? 13. O qu e l e va B r ás Cu bas a c or r e r pa r a a c a sa de Virgí l i a? Vi r gí li a a ma v a - m e c om f úr i a; [ . . . ]M a s o te mpo ur g i a; des l ac e i- l he a s m ão s, peguei- l h e nos pu l so s, e , f i to ne l a, pe r g un te i se ti n ha co ragem . \u2014 D e quê? D e fu g i r . Iremo s pa r a on de n o s for ma is c ômodo, e não haja pe r i g os pa r a t i, Si m? fu jam o s. (ca p. L X III) 14 . Po r que Br ás Cu bas p ropõe a f ug a a Vir g í li a ? Co m o e l a r eage e o que f i c a ac er t ado ent r e eles? 15. B r ás C ub as r ee nc ont ra P r ud ênc i o e f az a se guint e a firm aç ão: \u201c E r a u m m o do que o Pr udê nc i o t i n ha de se des fa ze r das panc adas r ec ebi das\u201d. Co m o se ex p l i c a t a l f a l a? C ustou- l he m ui t o a a c eitar a ca sa ; f areja ra a in te nção e doí a - l h e o ofí c io; m as afi nal c ede u. C reio q ue chor a v a , a pr i ncí pi o : ti n h a noj o de s i me s ma . Ao m e nos, é c e rto qu e não l ev a nto u os ol hos pa r a m i m d ur a nte os p r i me i r os do i s me s es (c ap. LXX ) 16 . A que m se r ef ere o f ra g m ent o, qua l é o of í c io m enc ion a do e c om o B . C. v enc e o \u201cnoj o\u201d? O ma rido m os tr o u- l he a c a r ta, logo qu e e l a s e r e st abe l e ce u. Era anô ni ma e denu nc i av a - nos . [ . . .] a c r es ce nta v a que a suspe ita er a pú bl i c a. (ca p. XC V I ) 17. Qu a is s erão as c o nsequênc i as dess a c ar t a? N o f i m de t r ês m es e s , i a t udo à ma rav i l ha. O f l ui do, S ab in a, os o lh os da moç a , os des e jos do pa i, e r a m out ros ta n tos i mp ul sos q ue m e l e v a v a m a o m at r i m ô n io. (ca p. C XX I ) 18 . Qu e m e r a a m u lh e r c o m que m Brás Cu bas pr et end i a c a sa r- se e por qu e isso não oc or r e u? T a l v e z pa r e ça e x c es s i v o o e s crú pul o do C ot r i m, a q uem nã o s ou be r q ue e le poss uí a um c aráte r f erozme nte ho nr a do. (ca p. C XX III) 19 . O q ue c aus a e st r anheza na pass age m a c i m a e na m a n ei ra c o m o B . C. desc r ev e Cot r i m ao l on go do c apí t u l o m e nc i onado ? 20. A qu e m se r ef e r e e c o m o pode se r i nt e r p ret ada es t a af i r maç ão de B . C. : \u201c s ai u da vid a à s e sc ond i das, t al qual e nt r ara. \u201d (C XL IV) Es te úl t i mo c a p í tu lo é todo de negat i v a s. N ã o a lcanc ei a c eleb ri da de d o e mpl a sto , nã o f ui mi ni s t ro, não f ui ca l i f a , não c onh e c i o ca s am e nto. V er dade é qu e , ao l ado des s as fal ta s, c ou be - m e a boa f ortu na de não c o m p r a r o pão c om o suo r do m e u r ost o. Mais ; não pa dec i a mo r te de D . P l ác i da, nem a s em i dem ê nc ia do Q ui nca s Borb a. Soma das u ma s c oisas e out r as , qu a l que r pe ss oa i m agi nará que não h ouv e mín gua nem s ob r a, e c onse gu i ntem e nte q ue sa í qu i te c om a v i da. E i ma gi na rá m al ; por q ue a o c hega r a e s te out r o lado d o misté r io, a c he i- me c om um pe qu e n o s al do, qu e é a de rr a de i r a nega t i v a de ste c a pí tulo de nega ti v a s : \u2014 N ão t ive f i l h os, não tr a n s m iti a nen hu ma c ri at ur a o l e ga do da noss a m isér i a. (ca p. C LX) 21. Segun do o nar r a dor , a o c hega r a o o ut r o l a do do m i st é r i o, se u sa l do f oi posit i v o ou nega t i vo ? Just i f i qu e e c onsid e r e a v i são e x pr ess a. 22. O que o nar r ado r iron i za no t ex t o? D e q ue f or m a e l e c o nt r ar i a os va l o r es bu rg ues es ? GA B A RIT O M EM ÓRIA S PÓS T U M A S DE BRÁ S CU BA S 1. O aut o r em pr eg a a m etal i n gu agem , fazen d o c om en tári os s o b r e a e scri ta, b em com o a i n tertextu al i d ad e, ao c i tar o Pen tateu c o ; com i ss o , já revel a el em entos com u n s à es tr u tu ra nar r ati va, qu e será m ar cada p o r c o n st an t es d i g r ess ões. 2 . A p ó s m o r r er, B. C . r en asce c om o es cr i to r . 3 . A ed u caçã o recebi da n a in f ân c i a i rá r efl et i r -s e na vida ad u l ta. B rás C ub as f o i um m en i n o en di abr ad o , m i m ado p el o s pai s, po r i sso cres ce i r r espo n sáv el e vo l u n tar i o s o . 4 . M arcel a era u m a pr o sti tuta de l u xo , po r i sso o nar r ad o r fa z u m j o g o e n tr e a s expr ess õ e s \u201c vi ver d e a m o r\u201d e m o r r er d e am o r\u201d, par a i n d i car q u e e l a era susten tad a p el o amante, m es m o n ã o o a mand o . 5. É i m o ral po rq u e m ostr a os r el ac i o nament os m o ti vad o s pel o di n h e i r o e an ti r r o m ân ti ca p o r c o n tr ar i ar a i d e i a d o am o r p u r o e d esi nter essad o . 6 . U m d efu n to n ã o m ai s se pr e o c u p a c om a s o p i n i õ es al he i as , já não pr eci sa p ar ti cipar d o s j o g o s de i nter ess e, n ã o qu er m ai s i m p r ess i o n ar as p ess oas, p o d e s er fr an c o , sem r e cei o s d e d es ag r ad ar aos o u tr os. 7 . No i n í ci o d o tr ech o oc o rr e a p ar ó d i a com a li n g u ag em b í b li ca. 8 . O h o m em e n f r en ta s o fr i m en tos par a exper i me n tar d ep o i s m om ent o s d e pr a z er . Já E u g ên i a, em su a c o nd i ção i rr ever sí ve l de coxa, n ã o terá c om p en s aç ã o p o r s eu so fr i me n t o . 9 . E go cêntr i c o , pr ec o n cei tuo s o e r epr esen tan te de u m a el i te cercad a de p ri v il ég i o s , B. C . n ã o c o n segu e en xerg ar a s p ess o as d e f o r m a m ai s h umani tár i a. 1 0 . B. C . atr i b u i a mo rte d o p ai à d ecepç ã o p o r nã o te r c o ns egu i do qu e o fi lh o cas a ss e com V i r g íli a e segui ss e a carr ei ra po l í t i c a. 1 1 . Emb o r a di s pu s ess e m de m ui to s ben s, B . C . e Sab in a br i g am po r causa da h er an ça d ei xada pel o s p ai s . 1 2 . B . C . d á d i n h eir o a Qu i ncas B o r ba, o q u al o abr aça e m agr ad eci m ent o e fu r ta - l h e o r el ó gi o . 1 3 . J á na c o nd i ç ão de am ant e de Vi r g íli a, B . C . en co n tr a nel a o al e n to c ap a z de l ev á-l o a esqu ecer os ab o r r eci m ent o s e enc o n tr ar m oment o s d e pr a z er . 1 4 . N o r ecei o d e qu e Lo b o Ne ves d es c o b r i ss e o adu l t ér i o , B. C . pr o p õ e a fu g a, m a s Vi rg íli a n ão des eja afastar -s e d o fil ho e t am p o u c o p erd er s u a c o n d i ção s oc i al, po rtan to el a sug er e en c o ntr ar u m l u g ar o n de el es p u dessem en c o n tr ar-se e m seg u r an ça. 1 5 . Al f o rr i ado , Pr u d ên c i o adq u i r iu seu p ró pr i o esc r av o e o cast i g ava c o m vi o l ên ci a, com o s e pu dess e as s i m c om p en sar a s p an cadas qu e el e m es m o l evo u qu and o er a cati vo . 1 6 . Tr ata -se d e D o n a Pl áci da, ex - costur ei r a q u e ac ei to u o o fí c i o de m edi an ei ra, o u seja, ac o ber tava a rel aç ã o ad ú l tera de B. C . e Vi rg íli a mo ran d o n a c asa al ug ad a p o r el es p ara s eu s enc o n tr o s. B. C . ven c e o \u201cn o j o\u201d d an do a D o n a Pl ác i d a o s ci n co c o nt os ach ado s p o r el e em u ma p r ai a. 1 7 . De i n í ci o , Lo b o Ne ves e B. C . fi cam u m p o u c o c o ns tr an g i do s , m as V i rg íli a d efen de-s e d i an te d o m ar i do e o ep i só di o p r o p o rci o n a a o r el ac i o nament o adú l t er o \u201c o sal d o mi s téri o e a p i m enta do p er i g o \u201d. 1 8 . B. C ., aco n sel had o p el a i rmã, pr e ten d i a casar- s e c om Eu l á li a (Nh á- L o l ó ), m a s feb r e am ar el a e m o r r eu ao s 19 an o s, v í ti m a da feb r e am arel a. 1 9 . N ã o é c omu m a ss o ci ar o ter m o \u201cfer oz \u201d a \u201ch o n r a\u201d, p o i s u m a pal av r a par ece i n va li d ar a o u tr a. N o cap í tu l o , B. C . , ao def en d er C o tri m, i r o n i cam ente rec o n h e ce n o cun h ado a avare z a e a vi o l ênci a co ntr a o s escrav os. 2 0 . Ref ere -se à D o n a Pl ác i da, f ilh a natu ra l d e u m sacri s tã o qu e si m pati zo u c o m a m ã e d el a. Ap ó s u m a v i d a de p r i vaç ões e so fr i me n t o s, el a m o rr eu do ent e e s o l i tár i a. 21. O sal do f o i p o si t i vo pel o fat o de o n ar r ad o r não t er dei xado des cend en tes. B. C . revel a uma v i são pessi m i s ta da c o n d i çã o h u mana. 2 2 . B. C . i r o n i z a seus fr ac ass os: su a s f al tas fo ra m c o m pen sad as pel o fat o de nã o t e r l u tad o p el a s o b r evi vê n ci a, c o n tr ar i an d o v al o r ess en ci al m en te b u r g u ês, van g l o ri a - se d e n ão ter tr ab al h ad o .

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