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FACULDADE UNIDA - EAD 
 
 
Objetivos da aula: 
1. Compreender os 
principais pressupostos 
do aconselhamento 
integracionista, e sua 
relação com o 
“discipulado cristão”; 
 
2. Conhecer os vários 
sentidos em que a 
“integração” pode ser 
compreendida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teologia 
 
Aconselhamento 
Página 1 
Prof. Abdruschin Schaeffer Rocha 
 
 
INTRODUÇÃO 
Nesta aula nos ocuparemos com o 
“integracionismo”, corrente do aconselhamento que 
se insere numa classe maior chamada por alguns de 
“modelo evangelical”. Ao contrário do 
aconselhamento noutético, os evangelicais são 
conhecidos por utilizarem-se da psicologia com 
vistas a um aconselhamento mais eficiente. Nesse 
sentido, o nome “integracionsimo” deriva 
exatamente dessa proposta de integrar 
principalmente a teologia com a psicologia. Mas, 
como veremos, sua proposta de integração vai mais 
longe. Priorizaremos aqui o integracionismo de Gary 
Collins, por considerarmos o autor um dos principais 
expoentes desse modelo. 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE UNIDA - EAD Página 2 
 
 
 
 
 
 
Reflita sobre algum 
modelo de 
aconselhamento ou de 
psicoterapia, e veja em 
que medida o 
“conceito de ser 
humano” usado por 
esse modelo afeta seus 
objetivos e técnicas! 
 
 
 
 
 
 
 
Teologia 
 
Aconselhamento 
Pense a respeito! 
1. ALGUNS PRESSUPOSTOS 
Roger Hurding, citando Albert Ellis, afirma que “em 
conformidade com seus sistemas de crenças [...] os 
terapeutas deliberadamente assumem algum tipo 
de papel junto a seus pacientes” (HURDING, Roger F. 
A árvore da cura: modelos de aconselhamento e de 
psicoterapia. São Paulo: Vida Nova, 1995, p. 282). 
Nesse sentido, tanto os objetivos quanto os métodos 
utilizados nos modelos de aconselhamento surgem a 
partir dos “sistemas de crença” ou dos pressupostos. 
Assim, torna-se de suma importância compreender o 
conceito de ser humano com o qual se identificará 
determinado modelo. 
Gary Collins parte do pressuposto de que devemos 
construir uma antropologia bíblica. Ou seja, o 
modelo de ser humano com o qual o 
aconselhamento deverá trabalhar deve ser extraído 
das Escrituras. Abaixo, alguns pressupostos que 
manifestam a antropologia de Collins: 
1. Responsabilidade humana. A pessoa não é 
vista como “vítima” de seus impulsos humanos, 
mas cabe-lhes assumirem a responsabilidade 
 
 
 
 
FACULDADE UNIDA - EAD Página 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Holismo: palavra 
proveniente do grego, 
“holos”, que significa 
“todo”. Nesse sentido, 
uma “visão holística” 
seria, portanto, uma 
“visão do todo” 
(integral). 
 
 
 
 
 
Teologia 
 
Aconselhamento 
por seus próprios atos e decisões, o que 
significa, também, que no processo terapêutico 
é responsável por sua cura. 
2. Finitude humana. Há uma diferença entre 
“finitude” e “pecado”. Morte física é 
consequência de finitude; morte espiritual é 
consequência de pecado. 
3. A dimensão relacional. O ser humano não 
basta a si próprio, ao contrário, é um ser 
“relacional”. Isso resulta em imensas 
consequências para o modelo de Collins. 
4. A cultura. Collins afirma o respeito à cultura. 
Nesse sentido, a cultura exerce um impacto 
singular na humanidade de cada um. 
5. Integração humana. Pressupõe-se certo 
holismo na concepção integracionista do ser 
humano. Busca-se a integração a) do ser 
humano com Deus; b) do ser humano consigo 
mesmo; c) do ser humano com outros; d) do ser 
humano com a natureza. 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE UNIDA - EAD Página 4 
 
 
 
 
 
Se toda a verdade é 
verdade de Deus, 
então isso significa que 
para o integracionismo 
qualquer divergência 
entre um conceito 
teológico e um 
científico, é uma 
questão de 
interpretação 
equivocada. 
 
 
 
 
 
 
 
Teologia 
 
Aconselhamento 
PENSE A RESPEITO! 
2. A INTEGRAÇÃO TEOLOGIA-PSICOLOGIA 
Alguns autores que se inserem nesse modelo, tais 
como Gary Collins, procuram integrar a psicologia 
moderna com o cristianismo bíblico. Na tentativa de 
justificar o uso da psicologia, assim se expressa 
Collins: 
[...] toda verdade tem origem em Deus, inclusive a 
verdade sobre as pessoas por ele criadas. Deus 
revelou esta verdade através da Bíblia, a sua 
palavra escrita à humanidade, mas também 
permitiu-nos descobrir a verdade mediante a 
experiência e os métodos de investigação 
científica. A verdade descoberta deve estar 
sempre de acordo e ser confrontada com o 
padrão da verdade bíblica revelada. Limitamos, no 
entanto, nossa eficácia no aconselhamento 
quando assumimos que as descobertas da 
psicologia nada têm a contribuir para a 
compreensão e solução dos problemas. 
Comprometemos nossa integridade quando 
rejeitamos abertamente a psicologia, mas a seguir, 
introduzimos clandestinamente o seus conceitos em 
nosso aconselhamento — algumas vezes 
ingenuamente e sem sequer perceber o que 
estamos fazendo (COLLINS, Gary R. 
Aconselhamento cristão. São Paulo: Vida Nova, 
1984, p. 16). 
Entretanto, apesar de defender a integração entre 
psicologia e teologia, Collins vai além ao propor o 
estabelecimento de um novo alicerce para a 
psicologia. Para ele, existem sérias falhas na 
 
 
 
 
FACULDADE UNIDA - EAD Página 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O integracionismo se 
manifesta também na 
medida em que tanto a 
teologia quanto a 
ciência usam modelos 
teóricos para explicar 
aquilo que não é 
possível acessar 
diretamente, seja Deus 
ou uma partícula 
subatômica. 
 
Teologia 
 
Aconselhamento 
psicologia, especialmente em suas principais 
suposições: empirismo, determinismo, relativismo, 
reducionismo e naturalismo. Collins defende a ideia 
de que essas tendências são desumanizadoras e, 
portanto, merecem um aperfeiçoamento, ainda que 
essa nova “modelagem” nos conduza à esfera da 
religião (Cf. HURDING, 1995, p. 272). 
Collins parte das ideias do filósofo Arthur Holmes, que 
afirma que a religião e a ciência se relacionam 
principalmente em três aspectos. Roger Hurding 
sintetiza: 
1. Tanto a religião quanto a ciência usam 
“modelos” para explicar a realidade. Um 
modelo, nesse sentido, é uma ilustração ou 
analogia usada para explicar algo impossível 
de se acessar diretamente. Nesse sentido, tanto 
a ciência quanto a Bíblia lançam mão de 
metáforas para explicar determinadas 
realidades. 
2. O conflito entre religião e ciência ocorre em 
torno de pressupostos e interpretação. Ambas 
partem de pressupostos diferentes, e qualquer 
conflito deve ser visto como uma questão de 
 
 
 
 
FACULDADE UNIDA - EAD Página 6 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
Teologia 
 
Aconselhamento 
interpretação falsa, já que toda a verdade é 
verdade de Deus. 
3. A ciência encontra seu sentido último na 
religião. Existem duas fontes de pressuposições 
científicas: o teísmo, como dimensão “vertical”, 
e o naturalismo não-teísta, como dimensão 
“horizontal”. As duas devem se completar (Cf. 
HURDING, 1995, p. 272-273). 
Collins recorre aos conceitos de revelação geral (ou 
natural) e revelação especial. A primeira afirma que 
Deus revela sua verdade por meio da natureza, da 
história, da ciência e da percepção humana. A 
segunda diz que Deus se revela por meio das 
Escrituras. Essas duas não podem entrar em 
contradição,pois “A Palavra de Deus e o mundo de 
Deus estão em harmonia perfeita”. 
Baseado na ideia de que “Deus existe e é a fonte de 
toda a verdade” e “o homem que existe é capaz de 
conhecer a verdade”, Collins revisa alguns 
pressupostos da psicologia secular: 
1. Empirismo ampliado. Admite o estudo empírico 
das pessoas, mas propõe que se leve em conta 
 
 
 
 
FACULDADE UNIDA - EAD Página 7 
 
 
 
 
Empirismo: o conhecimento 
vem exclusivamente da 
experiência, do experimento. 
Determinismo: afirma que 
tudo, mesmo a vontade 
humana, está sujeito a leis 
necessárias e imutáveis (a 
liberdade é uma “ilusão”). 
Absolutismo: afirmação dos 
princípios de validade 
universal e atemporal 
(objeção a qualquer principio 
relativista). 
Reducionismo: todo 
fenômeno complexo deve ser 
reduzido a seus termos mais 
simples e fundamentais. 
Sobrenaturalismo: admite a 
existência de milagres e do 
sobrenatural. 
 
 
 
 
Teologia 
 
Aconselhamento 
também a influência direta de Deus na vida 
delas. 
2. Determinismo e livre-arbítrio. Admite a 
concordância entre ambas e inclui o 
sobrenatural. 
3. Absolutismo bíblico. Rejeição do “relativismo 
irrestrito” e submissão às leis imutáveis divinas. 
4. Reducionismo modificado. A pesquisa 
psicológica não deve fragmentar o 
comportamento humano, mas com o máximo 
de precisão estudar o ser humano em sua 
totalidade. 
5. Sobrenaturalismo cristão. Rejeição do 
naturalismo não-teísta, e aceitação do 
princípio de que Deus criou e sustenta o 
universo. 
 
Para Gary Collins, o estabelecimento desse “novo 
alicerce” tem o poder de fazer com que tanto a 
teologia quanto a psicologia se beneficiem uma da 
outra por meio dessa aproximação. 
 
 
 
 
FACULDADE UNIDA - EAD Página 8 
 
 
 
 
Outros nomes para o 
aconselhamento 
integracionista: 
“modelo evangelical”, 
“aconselhamento cristão”, 
“aconselhamento pelo 
discipulado”, 
“psicoteologia”. 
 
 
 
 
 
 
Teologia 
 
Aconselhamento 
IMPORTANTE! 
3. ACONSELHAMENTO PELO DISCIPULADO 
O modelo integracionista de Collins também é 
conhecido como “aconselhamento pelo 
discipulado”. Para ele, o alvo do aconselhamento é 
a “evangelização e o discipulado”, tal como 
sintetiza Christoph Schneider-Harpprecht: 
[...] que os indivíduos tenham “vida em 
abundância” na terra e “a vida eterna prometida 
aos crentes”. Ele visa autocompreensão, 
comunicação, aprendizado e modificação de 
comportamento, auto-realização e apoio [...] O 
aconselhamento pastoral está integrado na visão 
de uma “comunidade terapêutica” de obreiros e 
leigos engajados. Ela pode “oferecer apoio aos 
membros, cura aos indivíduos perturbados e 
orientação quando as pessoas tomam decisões e 
seguem em direção à maturidade” (SCHNEIDER-
HARPPRECHT, Christoph (org.). Teologia prática no 
contexto da América Latina. 2. ed. São Leopoldo: 
Sinodal: ASTE, 1998, p. 304-305). 
Nas palavras de Collins: “o conceito de discipulado 
é tão importante na Escritura que é possível 
considerarmos o aconselhamento cristão como 
sendo aconselhamento no discipulado” (COLLINS, 
Gary R. Ajudando uns aos outros pelo 
aconselhamento. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 1990, 
p. 29). 
O aconselhamento no discipulado é uma 
abordagem que se edifica sobre a Escritura — que 
começa com a Bíblia como seu ponto de partida. É 
 
 
 
 
FACULDADE UNIDA - EAD Página 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teologia 
 
Aconselhamento 
um conceito de aconselhamento que reconhece a 
crucialidade da Grande Comissão e tem no seu 
âmago o discipular aos outros. Toma por certo que 
o Deus que fala através da Bíblia também revelou 
verdades acerca do Seu universo por meio da 
ciência, inclusive a psicologia. Logo, leva-se a sério 
os métodos e as técnicas psicológicos, embora 
devam ser testados, não somente de modo 
científico e pragmático, mas primeiramente à luz 
da Palavra de Deus escrita. O aconselhamento no 
discipulado emprega certa variedade nos seus 
métodos, que dependem da personalidade e da 
perícia do conselheiro, e das necessidades, 
personalidade ou problemas do aconselhando. Os 
alvos do aconselhamento são: ajudar as pessoas a 
funcionarem de modo mais eficaz nas suas vidas 
diárias; a se libertarem dos conflitos espirituais, 
psicológicos e interpessoais; a terem paz consigo e 
a desfrutarem de uma crescente comunhão com 
Deus; a desenvolverem e manterem com os outros 
relacionamentos interpessoais serenos; a realizarem 
o máximo potencial que têm em Cristo; e a estarem 
ativamente envolvidos em se tornarem discípulos 
de Jesus Cristo e discipuladores para Ele (COLLINS, 
1990, p. 29). 
 
Para Collins, a comunidade cristã converte-se num 
espaço de aconselhamento por meio discipulado. O 
objetivo primordial, então, seria a maturidade (cura), 
que é estar preparado para enfrentar o próximo 
dilema com os próprios recursos. Nesse sentido, todo 
ajudando deve ser transformado por meio do 
processo de aconselhamento de tal maneira que 
seja levado de discípulo a discipulador. Ou seja, as 
pessoas que foram ajudadas em seu 
 
 
 
 
FACULDADE UNIDA - EAD Página 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teologia 
 
Aconselhamento 
quebrantamento agora devem se envolver com a 
cura do outro, por meio de relacionamentos 
saudáveis. Nesse sentido, o integracionismo de 
Collins se manifesta, também, na integração entre 
conselheiro e aconselhando. A cura, portanto, passa 
a ser resultado dessa relação. 
 
CONCLUSÃO: 
Vimos, nesta aula, alguns pressupostos do 
integracionismo de Gary Collins, manifesto em sua 
antropologia baseada nas Escrituras. Vimos, 
também, em que sentido pode ser entendido sua 
proposta de integração: integração entre teologia e 
psicologia; integração do ser humano com Deus, 
consigo mesmo, com os outros e com a natureza; 
integração entre conselheiro e aconselhando, 
discipulador e discipulando, e etc. Finalmente, vimos 
em que sentido o integracionismo de Collins também 
é conhecido como aconselhamento pelo 
discipulado. 
 
 
 
 
 
FACULDADE UNIDA - EAD Página 11 
 
 
 
 
Caso queira conhecer 
mais a proposta de 
Collins quanto ao 
aconselhamento como 
discipulado, acesse o 
link do seu livro 
“Ajudando Uns Aos 
Outros Pelo 
Aconselhamento”: 
http://www.tuapalavra.com/
login/fotos/e10aacaf4e.pdf 
 
 
Teologia 
 
Aconselhamento 
 SUGESTÃO DE LEITURA 
 
COLLINS, Gary R. Aconselhamento cristão. São Paulo: 
Vida Nova, 1984. 
______. Ajudando uns aos outros pelo 
aconselhamento. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 1990 
SCHNEIDER-HARPPRECHT, Christoph (org.). Teologia 
prática no contexto da América Latina. 2. ed. São 
Leopoldo: Sinodal: ASTE, 1998 
HURDING, Roger F. A árvore da cura: modelos de 
aconselhamento e de psicoterapia. São Paulo: Vida 
Nova, 1995.

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