Os governos Dutra, Vargas, Café Filho, Kubitscheck, Quadros e Goulart

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 Ciências Humanas e suas 
Tecnologias - História
Ensino Médio, 3º Ano
Os governos Dutra, Vargas, Café Filho, 
Kubitscheck, Quadros e Goulart
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HISTÓRIA, 3° Ano do Ensino Médio
Os governos Dutra, Vargas, Café Filho, Kubitschek, Quadros e Goulart
(a)
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Imagem: (a) GASPARDUTRA / Governo do Brasil/ Public Domain; (b) Getulio Vargas (1930)/ Governo do Brasil/ Public Domain; (c) Cafe Filho/ Governo do Brasil/ Public Domain; (d) Juscelino / Governo do Brasil/ Public Domain; (e) Janio Quadros/ Govero do Brasil/ Public Domain; (f) Jango / Governo do Brasil/ Public Domain
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	O período dos governos Dutra, Vargas, Café Filho, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart tiveram um caráter populista, pela imagem carismática de determinados políticos e o momento de efervescência de alguns segmentos da sociedade. 
	Começa com a deposição do Estado Novo de Vargas, em 1945, e termina com o Golpe Militar de 1964, mergulhando o país numa ditadura que durou 21 anos.
	
Vamos conceituar o período que iremos estudar!
HISTÓRIA, 3° Ano do Ensino Médio
Os governos Dutra, Vargas, Café Filho, Kubitschek, Quadros e Goulart
Imagem: Propaganda do Estado Novo (Brasil)/ desconhecido / Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication
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Fim da Segunda Guerra Mundial;
início da Guerra Fria: Estados Unidos X União Soviética;
estabelecimento de áreas de influência;
medo do avanço do comunismo para os países capitalistas.
Getúlio Vargas é deposto da Presidência da República;
elaboração da nova Constituição (1946);
crescimento econômico do país;
empresários cada vez acumulando mais Capital;
trabalhadores exigindo maiores direitos dos patrões.
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Pela primeira vez na História do Brasil, os presidentes foram eleitos pelo voto direto e secreto. Também foram consolidados os partidos políticos nacionais, não mais agremiações em cada estado, como na República Velha. Foram vários os partidos criados, mas se destacaram a UDN – União Democrática Nacional, o PSD – Partido Social-Democrático e o PTB – Partido Trabalhista Brasileiro.
PSD
&
PTB
UDN
Saiba que:
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Reunia os anti-getulistas, era um partido ideologicamente de direita, formado de empresários, bacharéis e membros da elite que defendiam ideias do liberalismo econômico e a abertura ao capital estrangeiro. A figura mais destacada da UDN era o jornalista Carlos Lacerda.
Este é o símbolo da UDN, o partido também contava com o lema, “O Preço da Liberdade é a eterna vigilância”.
HISTÓRIA, 3° Ano do Ensino Médio
Os governos Dutra, Vargas, Café Filho, Kubitschek, Quadros e Goulart
Fonte: http://www.marxists.org/portugues/dicionario/img/s/simbolo_udn.jpg 
Acesso em 02/06/2012
Imagem cortada
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O PSD era o partido dos antigos interventores do Estado Novo e dos que haviam enriquecido com os favores deles. Sendo assim, era, o PSD, Getulista. Tinha uma base eleitoral muito forte, longe dos grandes centros urbanos do país. As grandes figuras do PSD foram: Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves.
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O PTB era o partido de Brizola e João Goulart. Criado por Vargas, detinha sua base eleitoral nos Centros Urbanos com apoio direto dos sindicatos, sua intenção era ganhar o voto dos operários e dos mais pobres. Levavam consigo o mito do “Pai dos Pobres” para conquistar a classe trabalhadora.
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O Partido Comunista Brasileiro (PCB) foi um partido de curta duração, pois foi colocado na clandestinidade pelo governo Dutra em 1947.
Em 1947 o PCB era o que hoje denominamos PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL. Em 1962 o partido rachou fazendo surgir dele dois partidos o PCB (partido comunista brasileiro) e o PCdoB (partido comunista do Brasil)
O Partido Social Progressista (PSP) era o partido de Adhemar de Barros. Sua atuação partidária se restringia, na prática, ao estado de São Paulo.
PSP
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O Brasil sob Nova Constituição
Elaborada sob o impacto do final da Segunda Guerra Mundial, a Constituição de 1946 foi a mais democrática das cinco Constituições que o país teve até então.
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Assembleia Nacional Constituinte de 1946.
http://www.tse.jus.br/imagens/fotos/assembleia-constituinte-de-1946-1328721210085/image_preview
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Imagem da Constituição Brasileira de 1946.
http://www.sppert.com.br/miniaturas/Brasil/Hist%C3%B3ria/Constitui%C3%A7%C3%B5es//Constitui%C3%A7%C3%A3o_de_1946/0_1259771184.9826.jpg
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Possibilidade de cassar o registro de partidos considerados “perigosos”;
estabelecia voto direto e secreto;
garantia autonomia dos municípios e estados;
assegurava o direito de greve (embora este fosse muito regulamentado);
previa ainda uma legislação específica para a educação.
Características da Nova Carta Constitucional
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Governo Dutra (1946-1951)
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Imagem: GASPARDUTRA/ Governo do Brasil/ Public Domain
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Política Interna
Na administração de Dutra, tivemos a pavimentação da rodovia Rio-São Paulo, a instalação da Companhia Hidroelétrica do São Francisco e o chamado “Plano Salte”, que priorizava a saúde, a alimentação, os transportes e a energia. Nesse período houve grande aumento da inflação, diminuindo ainda mais o poder de compra do povo. Outra atitude polêmica do Governo Dutra foi o fechamento dos cassinos e fim dos jogos de azar no Brasil.
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Tem como característica principal, na política exterior, o reforço dos laços existentes entre o Brasil e os Estados Unidos, rompendo assim relações com a União Soviética. Dizia-se na época: “tudo que era bom para os Estados Unidos era bom para o Brasil”.
Política Externa
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Imagem: Photograph of President Truman and Brazilian President Eurico Dutra sampling a birthday cake decorated with Brazilian... - NARA – 200122/ Abbie Rowe/ Public Domain
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Governo Vargas (1951-1954)
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Imagem: Getulio Vargas (1930)/ Governo do Brasil/ Public Domain
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“Bota o retrato do velho outra vez.
Bota no mesmo lugar. 
O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar”
Trecho do Jingle da campanha de Vargas a Presidente da República em 1950.
HISTÓRIA, 3ª Série
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 Vargas retornava ao Palácio do Catete “nos braços do povo”. Agora, eleito pelo voto popular, direto e secreto. 
 Tinha grande receptividade do povo, como podemos observar no jingle da campanha e na imagem.
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“Em 1951, Getúlio Vargas retornou à presidência da República, dessa vez por meio do voto popular. Vargas candidatou-se pelo PTB e recebeu apoio do Partido Social Progressista (PSP), vencendo o pleito de 1950 com 48,7% dos votos. O segundo mandato presidencial de Getúlio Vargas foi marcado por importantes iniciativas nas áreas social e econômica”.
Fonte: UOL Educação
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/governo-vargas-1951-1954-suicidio-de-getulio-pos-fim-a-era-vargas.jhtmEle Voltou!
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Imagem: Getulio Vargas (1930) / Governo do Brasil/ Public Domain
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Nacionalismo e Intervencionismo;
populismo e dominação de classe;
modernização Acelerada;
campanha “O Petróleo é Nosso”;
criação da Petrobrás;
criação do BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico).
Características e fatos do Governo Vargas
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	Mesmo que a televisão tenha chegado ao Brasil em 1950, o rádio continuou a ser uma grande ferramenta para comunicar-se com as massas. Uma vez que os televisores eram poucos e se concentravam no eixo Rio-São Paulo, Getúlio soube dominar a comunicação como nenhum outro político de sua época. Daí a quantidade incalculável de jingles, que iam das marchinhas carnavalescas às marchas militares.
A Era do Rádio!
Com a popularização dos meios de comunicação, como o rádio e a televisão, novas expressões artísticas brasileiras passaram a ser conhecidas e admiradas no Brasil e no mundo. 
O cinema e o teatro também participaram desse processo, tanto com produções de caráter popular, quanto produções sofisticadas.
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O Começo do Fim:
Atentado da Rua Toneleros
	Indignado com os ataques movidos por Carlos Lacerda contra Vargas, o chefe da guarda pessoal, Gregório Fortunato, contratou dois pistoleiros para executar Carlos Lacerda. Este, na noite de 5 de agosto de 1954, na Rua Toneleros (RJ), foi vítima de um atentado que o feriu no pé. 
	No mesmo atentado, o major Rubem Vaz da FAB foi alvejado, vindo a falecer. Logo, todas as evidências voltaram-se para o Catete. Oficiais da FAB resolveram fazer um inquérito por conta própria, visto que alegavam não poder confiar na polícia de Vargas. 
	Formou-se a chamada "República do Galeão", um inquérito à revelia das autoridades constituídas. Em pouco tempo, os criminosos foram detidos e Gregório Fortunato preso. 
O poder de Vargas esvaziou-se.
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“Às 8:30 do dia 24 de agosto, Getúlio Vargas, presidente do Brasil por 19 anos, com uma carta-testamento e um tiro no coração, cumpre com o que teria prometido durante a crise: "Se me quiserem depor, só encontrarão o meu cadáver".”
Fonte: http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas2/artigos/CrisePolitica/Suicidio
Na noite que antecede o trágico final, Vargas reúne seu ministério para avaliar a real situação, àquela altura, já muito grave. Ouvidos os seus colaboradores, aceitam licenciar-se até que o inquérito estivesse concluído. Na madrugada do dia 23 para 24 de agosto, o país tomou conhecimento da decisão do presidente. Poucas horas separaram o comunicado recebido por Vargas de que os generais não aceitaram a solução da licença: ou ele renunciava ou seria deposto.
Fonte: http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas2/artigos/CrisePolitica/Suicidio
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Imagem: Replica da Carta Testamento de Getulio Vargas-Nova Petropolis / Ironman br / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
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Governo Café Filho (1954-1955)
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Imagem: Cafe Filho / Governo do Brasil / Public Domain
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Um Governo de transição...
	O suicídio de Vargas fez com que a breve presença de Café Filho na presidência fosse marcada por uma grande instabilidade. Para acalmar as tensões dessa época, o novo presidente utilizou os meios de comunicação para prometer e assumir os compromissos firmados por seu antecessor. Entretanto, a pressão política exercida pelos setores de oposição fez com que Café Filho permitisse a entrada de políticos udenistas em seu novo gabinete ministerial. 	Os grandes problemas econômicos da época (a inflação e o déficit da balança comercial) foram combatidos através da limitação do crédito, a redução das despesas públicas, a criação de uma taxa única de energia elétrica e a retenção automática do imposto de renda sobre os salários. Além disso, para buscar apoio junto aos parlamentares na aprovação de tais medidas, Café Filho declarou que seu governo tinha caráter provisório e que não tinha maiores pretensões políticas.
Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/cafe-filho.htm
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Movimento de 11 de Novembro
A tensão que se seguiu à eleição de Juscelino e a de João Goulart, provocada pelo descontentamento da UDN e de setores militares com a vitória da aliança PSD-PTB, tornou-se especialmente aguda em 1º de novembro, por ocasião do enterro do general Canrobert, presidente do Clube Militar. Na cerimônia, o coronel Jurandir Mamede proferiu um discurso no qual, depois de elogiar Canrobert por sua atuação no movimento contra Vargas, criticou abertamente os candidatos eleitos e pronunciou-se contra a posse. Julgando a fala de Mamede um ato de indisciplina, o ministro da Guerra, general Lott, exigiu sua punição, porém demonstrou estar bastante descontente com a decisão de Carlos Luz de não punir Mamede. Na madrugada do dia 11 de novembro, tropas interditaram o acesso ao palácio do Catete, ocuparam os quartéis de polícia e a sede da companhia telefônica e passaram a controlar as operações de telégrafo. Fazendo assim o “Golpe Preventivo” e impendido que Café Filho ou Carlos Luz voltassem à presidência.
Fonte: Adaptado de http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/JkRumoPresidencia/11Novembro
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Após o afastamento de Luz, Nereu Ramos toma posse na Presidência da República. 
http://www.clmais.com.br/public/noticias/023744.jpg
Presidente Carlos Luz, deposto pelo Movimento de 11 de Novembro refugia-se no Cruzador Tamandaré.
http://www.projetomemoria.art.br/JK/biografia/img/g_foto27.jpg
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Governo Kubitschek (1956-1961)
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Imagem: Juscelino/ Governo do Brasil / Public Domain
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JK inaugura novas instalações da fábrica da Mercedes Benz. 
http://2.bp.blogspot.com/_FK5QjE4gwZc/StIo-bPUE4I/AAAAAAAADyY/JQDfUdy8Y2g/s400/Foto14.jpg http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/imagens/dossies/jk/fotos/4_Desenvolvimentismo/Foto14.jpg Acesso em 16/06/2012.
Palestra de JK no Clube Militar do Rio de Janeiro, 21 de Julho de 1959. 
http://2.bp.blogspot.com/_FK5QjE4gwZc/StIo-bPUE4I/AAAAAAAADyY/JQDfUdy8Y2g/s400/Foto14.jpg
JK e Jango na inauguração de Brasília em 21 de Abril de 1960. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://urbanchange.eu/arquivos/brasilia50anos02.jpg&imgrefurl=http://urbanchange.eu/2010/04/22/brasilia-50th-anniversary/&h=396&w=500&sz=45&tbnid=VxzpXmrl5WEwxM&tbnh=200&tbnw=252&zoom=1&usg=__HDpVTRNL6OXc7idtjyEPFamlD0c=&hl=en&sa=X&ei=n0qcUOuYAaWP0QG-6ICwDw&ved=0CF4Q8g0
Imagem: Nereu Ramos para JK / Kaktus Kid / Public Domain
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“Cinquenta anos em cinco”
Juscelino Kubitschek foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 1955, tendo João Goulart (Jango) como vice-presidente. 
No início de seu governo, JK apresentou ao povo brasileiro o seu Plano de Metas, cujo lema era “cinquenta anos em cinco”. 
Pretendia desenvolver o pais com cinquenta anos em apenas cinco de governo. O Plano de Metas consistia no investimento em áreas prioritárias para odesenvolvimento econômico, principalmente, infraestrutura (rodovias, hidroelétricas, aeroportos) e indústria.
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Imagem: Jk-signature / Limongi / Public Domain
O que minha vida pode oferecer para as gerações futuras é apenas o esforço, a tenacidade com que lutei para realiza algumas das coisas que prometi a este país.
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Imagem: Brasilia National Congress / Xenia/ Public domain
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O Brasil de JK > A construção de Brasília
	Lúcio Costa declarava à revista Manchete em 1974: "Digam o que quiserem, Brasília é um milagre. Quando lá fui, pela primeira vez, aquilo tudo era deserto a perder de vista. Havia apenas uma trilha vermelha e reta descendo do alto do cruzeiro até o Alvorada, que começava a aflorar das fundações, perdido na distância. Apenas o cerrado, o céu imenso, e uma ideia saída da minha cabeça. O céu continua, mas a ideia brotou do chão como por encanto e a cidade agora se espraia e adensa”. 
 (Disponível em : http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Brasilia/Construcao)
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Imagem: Winning brazilian National team 1958 / Scanpix / Public Domain
Acontecimentos do Governo JK
Construção de estrada (Belém-Brasília) e usinas (Furnas, Três Marias).
Construção de Brasília (1960).
Implantação da indústria automobilística.
Empréstimos – endividamento externo.
Urbanização intensa e desordenada.
Criação da SUDENE
Inflação e concentração de renda.
1960 – Rompimento com FMI.
Também nesse período o Brasil...
exportava a Bossa-Nova para o mundo;
éramos Campeões Mundiais de Futebol (Copa de 1958);
vivíamos os “Anos Dourados”.
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Governo Jânio Quadros (1961)
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Imagem: Janio Quadros / Govero do Brasil / Public Domain
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Jânio na Presidência!
Varre, varre, varre, varre vassourinha!
Varre, varre a bandalheira!
Que o povo já tá cansado
De sofrer dessa maneira
Jânio Quadros é a esperança desse povo abandonado!
Jânio Quadros é a certeza de um Brasil, moralizado!
Alerta, meu irmão!
Vassoura, conterrâneo!
Vamos vencer com Jânio!
(Jingle da Campanha de Jânio a Presidência)
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Imagem: Janio1 / Agência Brasil / Creative Commons License Attribution 3.0 Brazil
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O Governo meteórico de Jânio Quadros
Na eleição presidencial de 1960, a vitória coube a Jânio Quadros. Naquela época, as regras eleitorais estabeleciam chapas independentes para a candidatura a vice-presidente, por esse motivo, João Goulart, do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) foi reeleito. A gestão de Jânio Quadros na presidência da República foi breve, durou sete meses e encerrou-se com a sua renúncia. Nesse curto período, Jânio Quadros praticou uma política econômica e uma política externa que desagradou profundamente os políticos que o apoiavam, setores das Forças Armadas e outros segmentos sociais. A renúncia de Jânio Quadros desencadeou uma crise institucional sem precedentes na história republicana do país, porque a posse do vice-presidente João Goulart não foi aceita pelos ministros militares e pelas classes dominantes.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/governo-janio-quadros-1961-mandato-polemico-de-sete-meses.jhtm Acesso em 17/06/2012.
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Imagem: Janio / Agência Brasil / Creative Commons Attribution 3.0 Brazil
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Governo João Goulart (1961-1964)
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Imagem: Jango / Governo do Brasil / Public Domain
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Campanha da legalidade e posse
“O governador Leonel Brizola, destacou-se como principal líder da resistência ao promover a campanha legalista pela posse de Jango. O movimento de resistência, que se iniciou no Rio Grande do Sul e irradiou-se para outras regiões do país, dividiu as Forças Armadas impedindo uma ação militar conjunta contra os legalistas. No Congresso Nacional, os líderes políticos negociaram uma saída para a crise institucional. A solução encontrada foi o estabelecimento do regime parlamentarista de governo que vigorou por dois anos (1961-1962), reduzindo enormemente os poderes constitucionais de Jango. Com essa medida, os três ministros militares aceitaram, enfim, o retorno e posse de Jango. Em 5 de setembro, Jango retorna ao Brasil, e é empossado em 7 de setembro”. 
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/governo-joao-goulart-1961-1964-polarizacao-conduz-ao-golpe.jhtm Acesso em 17/06/2012.
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O governo de Jango:
lei de Remessa de Lucros;
descontentamento dos EUA e da oposição ligada a UDN;
plano Trienal de Desenvolvimento;
reformas de Base (agrária, urbana, política e educacional);
atuação intensa das Ligas Camponesas (Francisco Julião);
1963: Retomada de poderes (volta do presidencialismo – plebiscito);
Jango assina no comício da Central (“Comício dos 100 mil”)  a ata instituindo a Reforma Agrária;
“Passeata da Família com Deus pela Liberdade”, passeata da oposição ao governo de Jango, era formada pela classe média, pela Igreja, por todos contra.
As Forças Armadas, então, colocam os tanques na rua e depõe Jango e os militares assumiram o poder . Foi em 31/03/1964. E em 01/04/1964 faz-se o AI-1 , que depunha Jango. E o Brasil mergulha numa ditadura que vai durar 21 anos.
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A História em debate: 
 A carta-testamento de Getúlio Vargas
 
“Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo condenaram-me novamente e se desencadeiam sobre mim. […] Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. […] Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras; mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente. […] Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda de desamparado. […] Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. […] Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate.
Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.”
Disponível em: http://www.sohistoria.com.br/ef2/getulio/p1.php
Com adaptações. Acesso em: 21/06/2012.
1º) Analise o documento:
a) Identifique na carta alguns trechos quedemonstram o nacionalismo de Vargas.
b) De acordo com o exposto na carta que tipo de relação podemos observar entre Vargas e o povo brasileiro?
c) Na sua opinião, que impacto teve esse documento na sociedade brasileira da época? Descreva que impressões ela provoca em você.
2º) Acesse o site: http://historia.ricafonte.com/textos/Historia_Brasil/Rep%C3%BAblica/Democratico-Populis.htm 
e responda às várias atividades: análises de charge, reportagem, gráfico, cordel, foto, textos e jingles relacionados ao tema.
 Sucesso!
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Referência bibliográfica:
ALVES, Alexandre. OLIVEIRA, Leticia Fagundes de. Conexões com a História. Vol 3 .1ºed. São Paulo: Moderna, 2010.
 
AZEVEDO, Gislaine Campos. SERIACOPI, Reinaldo. História em movimento: O mundo moderno e a sociedade contemporânea. Vol 3. São Paulo: Ática, 2010. 
BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. Vol 3. 2º ed. São Paulo: Moderna, 2010. 
Revista “Aventuras na História”.
“Revista de História da Biblioteca Nacional”.
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Tabela de Imagens
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Tabela de Imagens
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