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AD1 2 Fundamentos Geográficos do Turismo

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AD1 2 Fundamentos Geográficos do Turismo
PERGUNTA 1 – LUGAR E TURISMO
A partir do esquema sobre o conceito de lugar e de parte do conteúdo do Fórum 1, quando se abordou que espaço geográfico para o turismo necessita de serviços (turísticos e de apoio ao turista), infraestrutura básica e atrativos turísticos, explique a afirmação da professora Rita de Cássia Ariza da Cruz no Livro “Introdução à Geografia do Turismo” considerando especificamente o Turismo de Lazer: “lugar turístico são espaços já apropriados pela prática turística, mas também lugares que apresentam potencial turístico”.
Obs.: Entende-se lugar com potencial turístico aquela localidade que ainda não é turística, mas que apresenta potencialidades a serem trabalhadas para que o lugar venha a ser turístico.
1) O lugar turístico é constituído pela configuração territorial e pelos agentes locais, com suas práticas e cultura, são espaços já apropriados pela prática turística, onde o turismo já explora o atrativo do local. Porém lugares que apresentam potencial turístico também podem ser considerados lugar turístico, pois para o turismo, é o valor estético que interessa, e a estética da paisagem turística é aquela ditada pelos padrões culturais da época. A capacidade que o turismo tem de criar e recriar os lugares de acordo com sua vontade torna qualquer lugar paradisíaco em lugar turístico, o que pode tornar os empreendimentos turísticos alheios ao lugar onde estão localizados, se não houver planejamento, configurando-se como formas espaciais de segregação territorial entre turistas e residentes (não lugar). Segundo Cruz (2002, p. 111), hoje essa paisagem tem estreita relação com a cultura de massa e seus modismos, que privilegiam a espetacularização da paisagem. 
Faça uma relação entre territórios concreto e abstrato a partir das condições das comunidades caiçaras da região Sudeste do Brasil após o surgimento das estradas e os locais para veraneio e casas de segunda residência. 
2) O Sudeste do Brasil, após o surgimento das estradas e os locais para veraneio e casas de segunda residência, faz com que o crescente fluxo de turistas limite e exerça pressão às comunidades caiçaras, mantendo-as em seu território concreto, mas tolhendo seu direito histórico ao território abstrato. Não há ainda a compatibilização entre pequenos produtores, turismo, populações tradicionais e áreas naturais protegidas, sem que haja um estudo de impacto sócio-cultural. Além da preservação da biodiversidade, precisamos pensar em alternativas para a preservação da sócio-diversidade existente não só neste mas em outros territórios abstratos.

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