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17-11-2011 1 FQAFQA –– 10º Ano 10º Ano Unidade 1 Unidade 1 QuímicaQuímicaQuímicaQuímica Espectro de Absorção Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/espectros- eletromagneticos-estrutura-atomo.htm Marília Peres 1 Marília Peres Adaptado de (Corrêa 2007) Carlos Corrêa Fernando Basto Noémia Almeida Sumário:Sumário: 1. Aplicações das radiações1. Aplicações das radiações 2. Efeito 2. Efeito FotoelétricoFotoelétrico 3.3. EspetroEspetro do átomo de Hidrogéniodo átomo de Hidrogénio 44 Modelos do átomoModelos do átomo4.4. Modelos do átomoModelos do átomo 5.5. ModeloModelo quânticoquântico 17-11-2011 2 1. Aplicações das radiações1. Aplicações das radiações Raios X – Diagnóstico Fonte: http://fisicaradioactiva.blogspot.com/p/aplicacoes- da-radiacao.html Marília Peres 3 1. Aplicações das radiações1. Aplicações das radiações Espectro eletromagnéticoEspectro eletromagnético: 1016 1015 Marília Peres 4 Fonte: www.sqb.br 17-11-2011 3 1. Aplicações das radiações1. Aplicações das radiações EspetroEspetro eletromagnéticoeletromagnético: Desinfeção de instrumentos cirúrgicos Meios de diagnóstico Radar Deteção de obstáculos Marília Peres 5 1. Aplicações das radiações1. Aplicações das radiações AquecimentoDescarga através de vapores de mercúrio Comandos à distância Marília Peres 6 17-11-2011 4 1. Aplicações das radiações1. Aplicações das radiações Fotossíntese Comunicações Iluminação Telemóveis (15-30 cm)Análise química Marília Peres 7 2. Efeito Fotoelétrico Efeito Fotoeléctrico Fonte: Carlos Corrêa Marília Peres 8 17-11-2011 5 InteraçãoInteração entre a radiação e os entre a radiação e os metais. metais. C i i ã d l õ l 2. Efeito 2. Efeito FotoelétricoFotoelétrico Consiste na emissão de eletrões pelos metais quando sobre eles se faz incidir radiação. Aplicações Césio Marília Peres 9 A radiação deve ter energia suficiente para arrancar o eletrão do átomo. 2. Efeito 2. Efeito FotoelétricoFotoelétrico Se a radiação fornecer ao átomo mais energia do que a necessária para extrair um eletrão, este excesso de energia constitui a energia cinética do electrão: Energia do fotão Energia gasta na remoção Energia cinética do electrão removido= + Marília Peres 10 17-11-2011 6 Energia do fotão = Er + ½ mv2 2. Efeito 2. Efeito FotoelétricoFotoelétrico Césio 3,04 x 10-19 J Luz visível Potássio 3,52 x 10-19 J Luz visível Sódio 3,68 x 10-19 J Luz visível Cálcio 4 32 x 10-19 J Luz visível Energia de remoção Energia cinética do eletrão Cálcio 4,32 x 10 J Luz visível Zinco 5,81 x 10-19 J Luz UV Platina 8,48 x 10-19 J Luz UV NOTA: a energia de remoção é diferente da energia de ionização porque nos metais no estado sólido os átomos não estão isolados. Marília Peres 11 2. Efeito 2. Efeito FotoelétricoFotoelétrico Marília Peres 12 Faça o download da aplicação JAVA de acesso livre sobre o efeito fotoeléctrico do projecto PhET a partir do seguinte URL: http://phet.colorado.edu/admin/get-run-offline.php?sim_id=146&locale=pt Para correr esta simulação deve ter instalado no seu computador o Macromedia Flash 8 (ou outra versão mais recente) e o Java version 1.5 (ou outra versão mais recente). 17-11-2011 7 No efeito fotoeléctrico dá-se a transformação de energia radiante em 2. Efeito 2. Efeito FotoelétricoFotoelétrico transformação de energia radiante em energia elétrica. Esta energia utiliza-se em muitos dispositivos, como: - abertura automática de portas; - leitura de bandas sonoras de filmes e códigos de barras; - contagem de visitantes em exposições e espectáculos;espectáculos; - sistemas de alarme; - células solares de satélites artificiais; - fotometria (máquinas fotográficas e outros). Marília Peres 13 Notas finais:Notas finais: 1 O efeito fotoelétrico é praticamente instantâneo; 2. Efeito 2. Efeito FotoelétricoFotoelétrico 1. O efeito fotoelétrico é praticamente instantâneo; 2. Cada fotão origina a emissão de um e um só eletrão. 3. O número de eletrões emitidos é directamente proporcional ao número de fotões incidentes, isto é, à intensidade do feixe. 4 .Só há emissão de eletrões com radiações com energia superior a um valor mínimo, característico de cada metal. 5 A energia cinética do eletrão emitido não depende da intensidade do feixe, mas depende apenas da energia de cada fotão incidente. Marília Peres 14 17-11-2011 8 EspetroEspetro do do Átomo de Átomo de HidrogénioHidrogéniogg NielsNiels BohrBohr (1885(1885-- 1962)1962) (http://da.wikipedia.org/wiki/Billede:Niels_Bohr.jpg Marília Peres 15 3.1 O espectro do átomo de hidrogénio. Níveis de energia. Os átomos são excitados por chamas a altas temperaturas ou por descargas 3. 3. EspetroEspetro do Átomo de Hidrogéniodo Átomo de Hidrogénio altas temperaturas ou por descargas eléctricas. Quando regressam ao estado fundamental (desexcitação) libertam energia. Marília Peres 16 17-11-2011 9 Quando se produz uma descarga eléctrica através de hidrogénio rarefeito (a baixa pressão), as moléculas H2 dissociam-se e os átomos H, excitados, regressando ao estado fundamental, emitem radiações com energias (e comprimentos de onda) bem determinados (espetro de riscas) 3. 3. EspetroEspetro do Átomo de Hidrogéniodo Átomo de Hidrogénio de riscas). Algumas das riscas situam-se na zona do visível ddp l d H2 rarefeito elevada EspetroEspetro atómico do Hatómico do H Marília Peres 17 As riscas do espectro do H agrupam-se em séries que correspondem a transições para um mesmo nível energético. 3. 3. EspetroEspetro do Átomo de Hidrogéniodo Átomo de Hidrogénio Marília Peres 18 17-11-2011 10 Riscas visíveis do espetro do átomo de hidrogénio (há ainda 3. 3. EspetroEspetro do Átomo de Hidrogéniodo Átomo de Hidrogénio outras riscas violetas de fraca intensidade) Quais as transições que correspondem às outras riscas violetas? Resposta: transições de níveis superiores a 6 As energias estão expressas por mole de átomos (uma mole de átomos de H são 1,008 g de hidrogénio) de níveis superiores a 6 para n = 2 Marília Peres 19 Se os níveis Ei fossem infinitamente próximos (ou seja, se não houvesse níveis...), seriam emitidas radiações de energias infinitamente próximas... 3. 3. EspetroEspetro do Átomo de Hidrogéniodo Átomo de Hidrogénio ... e os espetros seriam contínuos e não de riscas. Marília Peres 20 17-11-2011 11 4. Modelos do Átomo John Séc Esfera O átomo de cadaJohn Dalton (Inglês) Séc. XVIII Esfera O átomo de cada elemento é uma esfera indivisível 21 (Adaptado de Inês Bruno) Marília Peres Thomson 1897 Modelo do pudim de O átomo é uma esfera maciça carregada 4. Modelos do Átomo passas positivamente, onde os eletrões se encontram encrostados. 22(Adaptado de Inês Bruno) Marília Peres 17-11-2011 12 Descoberta do eletrão (J. J. Thomson, 1897) Átomos neutros 4. Modelos do Átomo Cargas positivas em igual número MODELO DE THOMSON (1899) (“bolo de passas”) Átomos neutros, com os eletrões localizados numa esfera com carga positiva Cargas negativas (eletrões) ( bolo de passas ) Carga positiva (eletrões) Marília Peres Rutherford 1911 Modelo planetário O átomo é constituído por um núcleo, de carga elétrica positiva, onde está concentrada toda a 4. Modelos do Átomo4. Modelos do Átomo massa do átomo, e por eletrões que se moviam à volta do núcleo Rutherford observou grandes deflexões, sugerindo um núcleo duro e pequeno(Adaptado de Inês Bruno) Marília Peres 17-11-2011 13 Rutherford (1911) fez passar um feixede partículas alfa (He2+) através de uma finíssima folha de ouro. Núcleos (carga positiva) Partículas 4. Modelos do Átomo Nuvem eletrónica (carga negativa) He2+ Algumas partículas passavam (grandes espaços), mas outras eram desviadas Átomos da folha de ouro Assim se descobriu o núcleo. por algo com carga positiva (???) que repelia as partículas alfa. Marília Peres Bohr 1913 Modelo de Bohr Os eletrões só podem ocupar níveis de energia bem definidos (quantização da energia) e giram em torno do núcleo em órbitas com 4. Modelos do Átomo torno do núcleo em órbitas com energias diferentes; Modelo de Bohr para o r Nível interno o n ta lp átomo de Hidrogénio n=3n=4n=5 n=6 n=2 Electrão Menor energia n=1 Es ta do fu nd am en Núcleo Maior energia 26(Adaptado de Inês Bruno) 17-11-2011 14 ModeloModelo dede BohrBohr:: 4. Modelos do Átomo4. Modelos do Átomo - as órbitas interiores apresentam energia mais baixa e à medida que se encontram mais afastadas do núcleo o valor da sua energia é maior; - quando um eletrão recebe energia suficiente passa a ocupar uma órbita mais externa (com maior energia) ficando o átomo - se um eletrão passar de uma órbita para uma outra mais interior liberta energia; - os eletrões tendem a ter a menor energia possível - estado fundamental do átomo. 27Marília Peres Nível Emissão e absorção de energia:Emissão e absorção de energia: Modelo de Bohr para o átomo de Hidrogénio 4. Modelos do Átomo Núcleo Externo Nível interno Absorção de Absorção de energiaenergia Emissão de Eletrão Menor energia Maior energia Eletrão 28 energia Marília Peres 17-11-2011 15 Linhas de emissão Linhas de emissão no átomo de Hidrogéniono átomo de Hidrogénio Contínuo n =4 n=5 n= 6n= 6 n=n= L L L H H H n=2 n=3 L L Balmer H H P Paschen P P P Brackett 29 Núcleo Nível limite externo n=1 Estado fundamental Lyman PfundPfund 1º estado excitado 2º estado excitado Marília Peres Bohr determinou matematicamente a relação existente entre a energia, EE,, que o eletrão poderia assumir e o Modelo de Bohr para o átomo de HidrogénioModelo de Bohr para o átomo de Hidrogénio nível, nn, em que se encontrava: 18 2 12 18 10nE , ( )n n 30 Equação de Equação de BohrBohr Marília Peres 17-11-2011 16 Falar em orbita implica conhecer SIMULTANEAMENTE e EXATIDÃO POSIÇÃO ENERGIA DO Mas o modelo atómico de Mas o modelo atómico de BohrBohr tem limitações…tem limitações… com EXATIDÃO, a POSIÇÃO e a ENERGIA DO ELETRÃO num dado momento. No entanto HeisenbergHeisenberg demonstrou que é impossível determinar simultaneamente, com exacidão a posição e a energia de um eletrão (PrincipioPrincipio dada incertezaincerteza dede HeisenbergHeisenberg) 31Marília Peres MODELO ATUAL DO ÁTOMOMODELO ATUAL DO ÁTOMO Schrödinger e outros 1913 Modelo Quântico Os eletrões movem‐se em torno dos respectivos núcleos sem trajectórias definidassem trajectórias definidas. Apenas se conhece a PROBABILIDADE de um eletrão com uma determinada energia se localizar num dado ponto do espaço. 32Marília Peres 17-11-2011 17 No Modelo Atómico de No Modelo Atómico de BohrBohr No Modelo Atómico ActualNo Modelo Atómico Actual 4. Modelos do Átomo4. Modelos do Átomo O electrão descreve órbitas ÓRBITAÓRBITA:: Linha onde existe a certeza de encontrar o eletrão com uma dada energia O electrão ocupa uma orbital ORBITALORBITAL:: Região do espaço onde há probabilidade de encontrar um eletrão com uma dada energia. 33Marília Peres Se fosse possível fotografar em instantes sucessivos o movimento do electrão em volta do núcleo, 4. Modelos do Átomo obteríamos uma imagens semelhante a esta. O eletrão com uma dada energia, pode estar mais perto do núcleo ou mais afastado, ocupando mais vezes, determinadas posições no espaço à volta do núcleo do que outras. 34Marília Peres 17-11-2011 18 Uma orbital não se consegue visualizar, embora existam várias maneiras de a representar, uma delas é o MODELOMODELO DADA NUVEMNUVEM ELETRÓNICAELETRÓNICA 4. Modelos do Átomo Maior Menor probabilidade de se encontrar o eletrão Maior probabilidade de se encontrar o eletrão 35Marília Peres O que são as orbitais? São zonas em torno do núcleo onde é elevada a 4. Modelos do Átomo probabilidade de encontrar um eletrão com determinada energia. O eletrão do átomo H, no estado de menor energia, tem uma probabilidade de 95% R tem uma probabilidade de 95% de ser encontrado dentro de uma esfera centrada no núcleo, com raio (R) igual a 10-8 cm. Orbital do eletrão do átomo de H (estado fundamental)Marília Peres 36 17-11-2011 19 4. Modelos do Átomo EXPERIMENTA:EXPERIMENTA: http://phet.colorado.edu/simulations/sims.php?sim=Models_of_the_Hydrogen_Atom 37Marília Peres Bohr deduziu uma expressão para cálculo da energia de cada um dos níveis de energia do átomo de hidrogénio: En = (- 2,179 x 10-18 / n2 ) J ; n = 1, 2, 3 ... Número quântico (principal) 3. 3. EspetroEspetro do Átomo de Hidrogéniodo Átomo de Hidrogénio A partir destes valores, calculou os comprimentos de onda e as energias das riscas do espectro do átomo de H. Quando os electrões dos átomos de hidrogénio são excitados, por regresso ao estado fundamental, emitem radiações (espetro de riscas) cujas energias e riscas) cujas energias e comprimentos de onda podem ser previstos a partir desta expressão estabelecida por Bohr. Marília Peres 17-11-2011 20 ne rg ia Eletrão livre Fora do átomo, a energia do eletrão pode ser qualquer Teremos então: Eletrão livre 3. 3. EspetroEspetro do Átomo de Hidrogéniodo Átomo de Hidrogénio E n Estados excitados 0 io ni za çã o H+(g) Energia quantificada Estado fundamental E ne rg ia d e H(g) quantificada Eletrão no átomo Marília Peres Recapitulando:Recapitulando: Estamos Estamos agora em condições de perceber o que sucede noagora em condições de perceber o que sucede no efeito fotoelétrico. Irradiação Os átomos também podem ser excitados por absorção de radiações (fotões) 3. 3. EspetroEspetro do Átomo de Hidrogéniodo Átomo de Hidrogénio Irradiação E ne rg ia E O átomo não 70 0 nm6 20 n m 42 5 nm por absorção de radiações (fotões). Para que haja absorção de radiação, a energia do fotão deve ser igual à diferença de energia entre dois níveis. Luz verde Outras radiações Demasiada Marília Peres 40 O átomo não absorve o fotão O átomo não absorve o fotão O átomo absorve o fotão (o eletrão é promovido) Não há níveis apropriadosEnergia insuficiente Demasiada energia No efeito fotoelétrico os átomos não se encontram no estado gasoso. 17-11-2011 21 5. Modelo Quântico Orbitais atómicas de um átomo de sódioOrbitais atómicas de um átomo de sódio Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/atomos8.htm Marília Peres 41 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico As orbitais caracterizam-se por números quânticos: n→ Número quântico principal (relacionado com a energia e com o tamanho da orbital) 42 n = 1, 2, 3 … (números inteiros) A energia e o tamanho da orbital aumentam à medida que aumenta o nn. Marília Peres 17-11-2011 22 l→ Número quântico de momento angular, secundário, ou azimutal 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico g (relacionado com a forma da orbital) l = 0, 1, 2,…, n-1 (os valores de l dependem do número quântico principal,n) 43 l = 0 Orbital do tipo s l = 1 Orbital do tipo p l = 2 Orbital do tipo d l = 3 → Orbital do tipo f l = 4 → Orbital do tipo g Marília Peres Número quântico secundário (ou azimutal): l = 2 l 0 1E Como varia?Níveis Subníveis 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico l n = 2 n = 3 l = 0 l = 1 l = 0 l = 1 l = 2 l = 0, … , n-1 l = 0 Subcamada s l = 1 Subcamada p l = 2 Subcamada d l = 3 subcamada f En n = 1 l = 0 Em cada camada, a energia cresce com l Camadas Subcamadas 44Marília Peres 17-11-2011 23 Forma das orbitais s e p Iguais densidades da nuvem Densidades diferentes 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico Iguais distâncias ao núcleo Iguais distâncias ao núcleo Diferentes Diferentes orientaçõesorientações r = 0,1 nm r r Sim etria esférica Nas orbitais ss, a probabilidade de encontrar um eletrão numa dada zona só depende da distância ao núcleo e não da orientação, como nas orbitais pp. 45Marília Peres ml → Número quântico magnético (relacionado com a orientação da orbital) 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico (relacionado com a orientação da orbital) ml = - l, …, 0, …, + l (os valores de ml dependem do número quântico secundário, l) 46 Fonte: http://www.cq.ufam.edu.br/historia_orbitais/Orbitais.html m = - l , … , + lComo varia? Marília Peres 17-11-2011 24 Para caracterizar uma orbital precisamos de três números quânticos – n, l e ml 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico Para caracterizar um eletrão precisamos de quatro números quânticos – n, l, ml ems Número quântico de spin, ms (relacionado com a rotação do eletrão) 47 ( ) Marília Peres Número quântico de spin: +1/2 +1/2 e --1/21/2 A Mecânica Clássica interpreta os dois estados de spin do eletrão como correspondendo a movimentos de 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico p rotação do eletrão em torno de si mesmo, como um pião, em dois sentidos possíveis. Estes dois modos de rodopiar caracterizam-se pelos diferentes valores de ms: +1/2 e -1/2 48Marília Peres 17-11-2011 25 A existência de spinsspins l ó d f f 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico eletrónicos diferentes foi observada com átomos de lítio no estado gasoso. A separação do feixe em dois resulta dos dois spinsspins possíveis do eletrão de valência em diferentes átomos de lítio. E E 49 Uma orbital é caracterizada pelo conjunto dos números n, l e m. Ex.: A orbital 2p 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico Ex.: A orbital 2px n = 2 l = 1 m = - 1 Segundo Pauli, num átomo não podem existir eletrões com igual conjunto de números quânticoseletrões com igual conjunto de números quânticos. 2 é número máximo de electrões que uma orbital pode conter (diferente spin). 50 17-11-2011 26 m = 0 m = +1 l = 0 n = 2 n = 1 l = 0 Orbitais da camada 1: Orbitais da camada 2: m = 0 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico l = 1 En er gi a n = 2 n = 2 l = 1 m = 0 l = 0 n = 1 51Marília Peres ORBITAIS p: As orbitais p apresentam dois lóbulos simétricos, tendo o núcleo como centro. Estes lóbulos estão orientados segundo cada um dos eixos 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico l = 1 => orbital p cartesianos Neste caso, ml pode assumir três valores (‐1, 0,+1). Há, portanto, 3 orbitais equivalentes, que por terem a mesma energia, dizem‐se degeneradas. Marília Peres 17-11-2011 27 l = 2=> orbitais d 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico l = 3 => orbitais f 53Marília Peres Os eletrões são distribuídos por orbitais, de acordo com os seguintes princípios: Princípio da energia mínima: os eletrões no estado fundamental 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico distribuem-se de forma a que o átomo fique com o menor valor de energia. Princípio da exclusão de Pauli: dois eletrões não podem ter a mesma série de 4 números quânticos. Portanto, dois eletrões na mesma orbital têm de ter spins opostos. Logo, cada orbital de um mesmo átomo, poderá ter no máximo dois eletrões. 17-11-2011 28 Regra de Hund: Para as orbitais com a mesma energia (orbitais degeneradas), ou seja, os mesmos valores de n e l, procede-se à distribuição de um electrão por cada uma das orbitais e só depois se 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico distribuição de um electrão por cada uma das orbitais e só depois se passa ao seu preenchimento. Ex. 7N Distribuição electrónica: 1s2 2s2 2px1 2py1 2pz1 e não: 1s2 2s2 2px2 2py1 2pz0 55Marília Peres A ordem de preenchimento das orbitais pode ser feita de acordo com o diagrama de Aufbau. Diagrama de Aufbau – O preenchimento das orbitais é feito por ordem crescente de energia 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico 1s 2s 2p 3s 3p 3d 4s 4p 4d 4f 5s 5p 5d 5f crescente de energia. 5s 5p 5d 5f 6s 6p 6d 7s 7p 8s 56Marília Peres 17-11-2011 29 A configuração eletrónica de um átomo é a forma como os eletrões se dispõem nele, e é dada por ordem de energias crescentes dos subníveis energéticos 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico 11 22 22 22 22 22 Z = 1 1s1s22 2s2s22 2p2p22 Átomo de carbonoÁtomo de carbono Z = 6 57 Num átomo, podemos considerar o cerne, que é constituído pelo núcleo e pelos eletrões mais internos, e os eletrões de valência, que são aqueles que se localizam no último nível de energia 5. 5. ModeloModelo quânticoquântico 1111Na Na -- 1s1s22 2s2s22 2p2p66 3s3s11 aqueles que se localizam no último nível de energia. tem apenas 1 eletrão de valência, o cerne do átomo é constituído pelo Exemplo: 58 núcleo e pelos 10 eletrões mais internos, podendo a sua configuração electrónica ser: 11Na - [Ne] 3s1 Marília Peres
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