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UFPI- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS PROFª. CINOBELINA ELVAS ENGENHARIA AGRONÔMICA ADRIANNA BARREIRA AMARILDO GABRIEL BISSOLOTTI DOS SANTOS DHIONE GULART SARTORI EMANOEL FERREIRA CARDOSO JOÃO VITTOR AVELINO KAIO GABRIEL DA CONCEIÇÃO SANTOS MATEUS DA SILVA COSTA TIPOS DE MICROSCÓPIOS BOM JESUS, PI ABRIL DE 2015 UFPI- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS PROFª. CINOBELINA ELVAS ENGENHARIA AGRONÔMICA ADRIANNA BARREIRA AMARILDO GABRIEL BISSOLOTTI DOS SANTOS DHIONE GULART SARTORI EMANOEL FERREIRA CARDOSO JOÃO VITTOR AVELINO KAIO GABRIEL DA CONCEIÇÃO SANTOS MATEUS DA SILVA COSTA TIPOS DE MICROSCÓPIOS Seminário apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina BIOLOGIA CELULAR, no curso ENGENHARIA AGRONÔMICA, na UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS PROFª. CINOBELINA ELVAS. Prof. Msc. RENAN ARAÚJO. BOM JESUS, PI ABRIL DE 2015 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 4 2. TIPOS DE MICROSCÓPIOS ...................................................................................................... 5 2.1 MICROSCÓPIOS ÓPTICOS .............................................................................................. 5 2.1.1 MICROSCÓPIO DE CONTRASTE DE FASE ......................................................... 5 2.1.2 MICROSCÓPIO DE CONTRASTE INTERFERENCIAL ........................................ 6 2.1.3 MICROSCÓPIO DE POLARIZAÇÃO ........................................................................ 6 2.1.4 MICROSCÓPIO DE CAMPO ESCURO ................................................................... 6 2.1.5 MICROSCÓPIO DE FLUORESCÊNCIA .................................................................. 6 2.1.6 MICROSCÓPIO CONFOCAL A LASER ................................................................... 7 2.2 MICROSCÓPIO ELETRÔNICO ......................................................................................... 7 2.2.1 MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE TRANSMISSÃO ............................................ 7 2.2.2 MICROSCÓPIO DE ALTA VOLTAGEM ................................................................... 8 2.2.3 MICROSCÓPIO DE VARREDURA ........................................................................... 8 2.2.4 MICROSCÓPIO DE TUNELAÇÃO QUÂNTICA E DE FORÇA ATÔMICA ......... 9 3. CONCLUSÃO ..............................................................................................................................10 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................................11 4 1. INTRODUÇÃO Os aparelhos de microscópios têm como objetivo produzir figuras/imagens aumentadas de objetos que na maioria das vezes não podem ser analisados a olho nu, levando em considerações suas propriedades. A exemplo das células: menor unidade viva que compõem os seres, tendo assim uma difícil visualização de sua estrutura e composição, sendo então o microscópio o equipamento necessário para o estudo da mesma. O microscópio óptico foi criado por Zacharias Janssen, entre os anos de 1590 e 1595, em uma experiência com um tubo e duas lentes, que passou a ser chamado de microscópio. Acredita-se que foi o primeiro aparelho a analisar objetos que não eram visíveis a olho nu. Mas foi usado com êxito em 1663 por Robert Hooke, na primeira análise feita de uma célula. No sistema óptico, a geração das imagens é oriunda de um sistema de lentes combinadas, que tem como intuito ampliar a imagem do objeto analisado. É importante ressaltar que, para ocorrer a visualização é imprescindível dois requisitos a serem cumpridos: interação da luz com o espécime tem de gerar absorção ou refração dos raios de luz com o objeto e o meio que o envolve. O processo de formação de imagem obedece a uma sequência pela qual tende a ser ampliada pelas lentes, para que possa ser observada pela retina do usuário. Outrossim, é o surgimento dos microscópios eletrônicos devido a evolução dos estudos e comportamento ondulatório dos elétrons. Um dos pioneiros foi Bush, que em 1920 provou que era possível conduzir elétrons com o uso de lentes eletromagnéticas. Relacionado a esses estudos, o pesquisador Ernst August Ruska construiu o primeiro microscópio eletrônico em 1931, com cinco mil vezes a capacidade de visualizar em relação ao olho humano. As bases que regem a óptica da microscopia eletrônica são os mesmos descritos para a microscopia de luz, no entanto apresentam aparelhos com especificidades quanto ao funcionamento e a utilização. O trabalho tem como objetivo, descrever os tipos de microscópios, ópticos e eletrônicos, e como funcionam. Fonte de luz lente condensadora lentes objetivas lente ocular 5 2. TIPOS DE MICROSCÓPIOS Os microscópios são divididos em dois grandes grupos, ópticos e eletrônicos, cujo os quais se subdividem em outros tipos, como: Microscópios ópticos: Contraste de fase; Contraste interferencial; Polarização; Campo escuro; Fluorescente; Confocal a laser. Microscópios eletrônicos: Transmissão; Alta voltagem; Varredura; Tunelamento quântico; Força atômica. 2.1 MICROSCÓPIOS ÓPTICOS Esse tipo de aparelho apresenta sistema de filtros e lentes que selecionam um ou outro tipo de para diversificar as imagens formadas. Esses tipos de microscópios são denominados de especiais. Outrossim, é que para uma maior eficiência na geração das imagens é a centralização dos feixes da luz, essa focalização é conhecida como iluminação de Kohler. 2.1.1 MICROSCÓPIO DE CONTRASTE DE FASE Desenvolvido pelo holandês Zerniké, na década de 50, permitiu avanços nos estudos das células vivas, uma vez que a partir destes microscópios é possível visualizar objetos não corados, diferentes dos microscópios de luz convencional, que apresentam transparência ou pouco contraste. Baseia- se no processo de difração da luz, ou seja, o caminho do feixe luminoso sofre um retardo óptico, permitindo assim que seja possível observar materiais biológicos sem pigmentação. Esse processo de difração é oriundo de um sistema de anéis metálicos que são colocados no caminho da luz, sendo que um se localiza na lente condensadora e outro nas objetivas. A utilização desse meio se restringe a análise de material sem pigmentação, como: exames de culturas de células, sangue, bactérias, etc. 6 2.1.2 MICROSCÓPIO DE CONTRASTE INTERFERENCIAL O microscópio de contraste interferencial necessita de uma constituição exclusiva, diferindo-se do microscópio de contraste de fase, uma vez que contém prismas interferenciais alojados em ranhuras do revolver no intuito de gerar a pigmentação oriunda da interferência, promovendo uma melhor visualização do objeto em estudo. O êxito gerado na imagem é originado da defasagem dos comprimentos de onda, sendo os objetos responsáveis pela defasagem aqueles que apresentam o índice de refração menor que os das regiões vizinhas. Contudo, a deformação gerada pela defasagem, admite um aumento no relevo da superfície do objeto estudado. 2.1.3 MICROSCÓPIO DE POLARIZAÇÃO O microscópio de polarização é provido de dois prismas: polarizador e analisador. Sendo que o primeiro está localizado entre a fonte luminosa e o condensador; e o segundoentre as lentes objetivas e a ocular. Estes são responsáveis por selecionar apenas um plano de direção de vibração das ondas de luz, denominado por Plano de Luz Polarizada (PPL). De modo genérico, os elementos macromoleculares podem estar providos de coloração ou não. Essa coloração é essencial para distinguir os materiais corados dos desprovidos de pigmentação em relação ao um fundo escuro. Normalmente para a distinção de objetos não pigmentados, é utilizado um corante (azul, vermelho, etc.). 2.1.4 MICROSCÓPIO DE CAMPO ESCURO Esse tipo de microscópio apresenta um sistema especial de condensador, permitindo que a luz fique inclinada, diminuindo a intensidade dos feixes luminosos ao refratar o objeto. Esses feixes desviados, transcorrem o resto do percurso, ou seja, até alcançar as objetivas e oculares. Especialmente, é utilizado para estudo de pequenos materiais, como: bactérias, grãos de pólen, pequenos cristais e outros. 2.1.5 MICROSCÓPIO DE FLUORESCÊNCIA Nesse modelo se baseia na característica física das substâncias absorverem a luz, em demasiado comprimento de onda, e também de emitir comprimentos de onda elevados e níveis energéticos reduzidos. Em torno do estudo com o microscópio de 7 fluorescência, há indivíduos que apresentam auto luminescência, e quando estudados apresentam brilho contra o fundo escuro. Esse tipo de microscópio apresenta diferença dos demais, quando relaciona- se o sistema de filtros, que nesse por sua vez tem função de detectar o brilho do material contra o fundo escuro, sendo esses filtros denominados de filtros de excitação e barragem. O filtro de excitação situa-se após a saída de fonte luminosa e antes do condensador, a fim de selecionar o comprimento de onda desejado. Já o filtro de barragem situa-se entre as objetivas e as oculares, que por sua vez tem função primária de deixar passar somente a luz fluorescência, barrando a luz de excitação. 2.1.6 MICROSCÓPIO CONFOCAL A LASER O aparelho apresenta peculiaridades que o distingue dos demais, no que diz respeito a observação de materiais espessos, sem o uso de corantes em matérias vivos ou pré-fixados. Este obtém imagem de planos focais específicos ou cortes ópticos. Esses cortes, por sua vez, são estocados em um computador, a fim de serem utilizados na reconstrução tridimensional e visualização de toda a estrutura. O Confocal a laser trabalha na formação de imagens digitais, utilizando o laser como fonte luminosa para suprir o sistema. Através desse tipo de sistema, não ocorre iluminação em todo o campo, mas sim em pontos atingidos especificamente pelo laser. As imagens geradas pelo microscópio a laser se diferencia das geradas pelo microscópio fluorescentes, uma vez que sobre a objetiva há um orifício (íris), que permite capturar imagens de objetos fora do foco. 2.2 MICROSCÓPIO ELETRÔNICO Esse meio de estudo teve início por volta dos anos 20, com experimentos de Busch. No entanto foi em 1931 que Ruska, iniciou estudos para a construção do primeiro microscópio eletrônico. Foi através dos estudos de Ruska, que foi possível observar o comportamento ondulatório dos elétrons. Seus princípios se assemelham ao do microscópio óptico, no entanto, o microscópio eletrônico possui sua fonte luminosa na parte superior do aparelho, e os feixes são oriundos dos elétrons. 2.2.1 MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE TRANSMISSÃO Nesse tipo de microscópio, para a formação da imagem, é necessário que o objeto seja fino, a fim de que os elétrons perpassem o material. Possui lentes eletromagnéticas, para direcionar os elétrons ao espécime. Após essa passagem, os 8 elétrons são ampliados por lentes intermediária e projetora, que serão projetadas sobre um anteparo fluorescente (ex: monitor de TV). A imagem final pode ser rotulada como eletrodensa ou eletrolúcida, e quando utilizado metais traços no método, as imagens possuem um contraste melhor. 2.2.2 MICROSCÓPIO DE ALTA VOLTAGEM Esses aparelhos são denominados de alta voltagem ou de alta aceleração. Por possuírem uma grande extensão estrutural, chegam a ocupar 3 andares de um edifício. Esse microscópio revolucionou a biologia, no que diz respeito a análise de subcélulas, organização tridimensional dos citoesqueletos, isto porque, utiliza-se espécimes com espessura na casa dos micrômetros. 2.2.3 MICROSCÓPIO DE VARREDURA Os dados desse microscópio são gerados a partir de laminas ultrafinas de células e tecidos, sendo os dados gerados dependentes da interação dos elétrons com o material. Esse aparelho fornece imagens em plano tridimensional, sendo essas imagens oriundas não pelos elétrons transmitidos, mas sim pelos elétrons que foram refletidos. Na tabela a seguir, há uma comparação entre os microscópios de transmissão e varredura, no que diz respeito no preparo das amostras a serem analisadas. Fonte: Benchimol,1996. 9 2.2.4 MICROSCÓPIO DE TUNELAÇÃO QUÂNTICA E DE FORÇA ATÔMICA O microscópio de tunelamento foi desenvolvido nos anos 80, pelos suíços Benning e Rohrer. Esse aparelho tem a capacidade de multiplicar 100 vezes a capacidade dos microscópios eletrônicos. Essa capacidade se dá, devido a uma agulha que percorre a superfície da amostra gerando corrente energética em um milionésimo de milímetros. Essa corrente atrai os elétrons do material para a agulha, formando uma espécie de túnel. As imagens geradas, se assemelham a planos de vales e montanhas, essa oscilação é decorrente dos sinais de aumento e diminuição na transmissão da corrente para a agulha. Relativo ao microscópio de força atômica, nota-se uma semelhança ao microscópio de tunelamento quântico, no entanto o de força atômica se difere por apresentar micro espelho e um feixe de laser sobre a agulha. Essa diferença permite uma menor agressividade à amostra e detecção de detalhes na superfície sem que haja interferência na amostra. A sua capacidade de análise e relevante ao ponto de ser possível analisar estruturas atômicas de biomoléculas. 10 3. CONCLUSÃO Os microscópio, portanto, revolucionário o meio de pesquisa científico, uma vez que a utilização desse permite a análise até mesmo de estruturas atômicas de biomoléculas. Diante da revisão, aspectos como a evolução histórica dos microscópios, demonstra que há uma série de processo, nos quais o ramo biológico se destaca, uma vez que este pode vir a ser considerado o ramo da vida. 11 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Benchimol, M. (1996). Métodos de estudos em biologia celular. Rio de Janeiro. Carvalho, H. F., & Recco-Pimentel, S. (2007). A Célula. Em H. F. Carvalho, & S. Recco-Pimentel, A Célula (2ª ed., pp. 29-37). Tamboré, São Paulo, Brasil: Manole Ltda. FioCruz. (20 de Abril de 2015). Fundação Osvaldo Cruz. Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/celula/historia.htm (14hrs41).
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