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Tornos Mecanicos

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Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECÂNICA 
DISCIPLINA: PROCESSO DE USINAGEM 
TEMA: TORNOS 
PROFESSOR: JOILSON BORGHI 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Torneamento 
O torneamento é uma operação de usinagem que permite 
trabalhar peças cilíndricas movidas por um movimento uniforme de 
rotação em torno de um eixo fixo. 
O torneamento, como todos os demais trabalhos executados com 
máquinas-ferramenta, acontece mediante a retirada progressiva do 
cavaco da peça a ser trabalhada. O cavaco é cortado por uma 
ferramenta de um só gume cortante, que deve ter uma dureza superior 
à do material a ser cortado. 
No torneamento, a ferramenta penetra 
na peça, cujo movimento rotativo uniforme 
ao redor do eixo A permite o corte contínuo 
e regular do material. A força necessária 
para retirar o cavaco é feita sobre a peça, 
enquanto a ferramenta, firmemente presa 
o porta-ferramenta, contrabalança a reação 
desta força. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Torneamento 
Para executar o torneamento, são necessários três movimentos 
relativos entre a peça e a ferramenta. 
 
1. Movimento de corte: é o movimento 
principal que permite cortar o material. 
2. Movimento de avanço: é o movimento 
que desloca a ferramenta ao longo da 
superfície da peça. 
3. Movimento de penetração: é o movimento 
que determina a profundidade de corte ao 
empurrar a ferramenta em direção ao interior 
da peça e assim regular a profundidade do 
passe e a espessura do cavaco. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Operações fundamentais 
Variando os movimentos, a posição e o formato da ferramenta, é 
possível realizar uma grande variedade de operações: 
Tornear superfícies cilíndricas externas e internas. 
 
 
 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Operações fundamentais 
Tornear superfícies cônicas 
externas e internas. 
 
 Roscar superfícies externas e 
internas. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Operações fundamentais 
 Perfilar superfícies. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Operações fundamentais 
Sangrar (cortar) 
 
Facear 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Operações fundamentais 
Fazer furos e Broquear 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Operações fundamentais 
 Recartilhar 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Operações fundamentais 
 Mandrilar 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Operações fundamentais 
Tornear excêntricos 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Ferramentas usadas no torno 
• A figura ilustra o perfil de algumas ferramentas usadas no 
torneamento e suas respectivas aplicações. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Modelos de ferramentas 
• Ferramenta curva 
para facear lateralmente 
 
 
 
• Ferramenta reta 
para desbaste 
 
 
 
• Ferramenta curva 
para desbaste 
 
 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Modelos de ferramentas 
• Ferramenta para 
 rosquear externo 
 
 
 
• Ferramenta reta 
para cortar e sangrar 
 
 
 
• Ferramenta curva 
para facear desbaste 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Modelos de ferramentas 
• Ferramenta para 
 canal de polia 
 
 
 
 
 
 
• Ferramenta curva 
para cantos 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Modelos de ferramentas 
• Ferramenta para 
 rosquear interno 
 
 
 
• Ferramenta para 
tornear furo passante 
 
 
 
• Ferramenta para 
tornear furo não passante 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Modelos de ferramentas 
• Ferramenta reta 
para acabamento 
 
 
 
 
 
• Ferramenta curva 
para acabamento 
 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
A máquina de tornear 
A máquina que faz o torneamento é chamada de torno. É uma 
máquina-ferramenta muito versátil porque, além das operações de 
torneamento, pode executar operações que normalmente são feitas 
por outras máquinas como a furadeira, a fresadora e a retificadora, 
com adaptações relativamente simples. O torno mais simples que 
existe é o torno universal. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Torno mecânico universal 
Esse torno possui eixo e barramento horizontais e tem a 
capacidade de realizar todas as operações já citadas. É um tipo de 
torno que, embora possua grande versatilidade, não oferece grandes 
possibilidades de fabricação em série, devido à dificuldade que 
apresenta com as mudanças de ferramentas. 
 
Características 
 
• Uso em oficinas e ferramentarias 
• Grande dependência do operador 
• Baixas velocidades e avanços 
• Fabricação pequenos lotes 
• Baixo grau de automação 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Torno revolver 
Características 
 
• grau de automação médio - 
principalmente mecânica 
• fabricação pequenos e médios 
lotes 
• uso em produção 
• grande dependência do 
operador 
• baixas velocidades e avanços 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Tornos copiadores 
Características 
 
• alto grau de automação 
mecânica / eletrônica 
• fabricação pequenos e médios 
lotes 
• grande dependência do 
operador 
• baixas velocidades e 
avanços 
• uso em produção 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Tornos automáticos-CN 
Características 
 
• alto grau de 
automação eletrônica 
• fabricação de 
médios e grandes lotes 
• uso em produção 
• pouca dependência 
do operador 
• altas velocidades e 
 avanços 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Tornos -CNC 
Características 
 
• alto grau de automação 
eletrônica 
• fabricação pequenos 
 e médios lotes 
• uso em produção 
• baixa dependência 
 do operador 
• altas velocidades 
e avanços 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Tornos verticais 
Esse tipo de torno possui o eixo de rotação vertical, e é empregado 
no torneamento de peças de grande dimensão, como volantes, polias, 
rodas dentadas, etc., que, por seu peso, podem ser montadas mais 
facilmente sobre uma plataforma horizontal que sobre uma plataforma 
vertical. 
 
Características 
 
• alto grau de automação eletrônica (mecânica ou eletrônica) 
• fabricação pequenos e médios lotes 
• uso em produção 
• dependência do operador 
• baixas e médias velocidades e avanços 
• Peças de grande dimensões 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Tornos verticais 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Torno de placa ou platô 
O torno de placa ou platô é 
amplamente utilizado nas 
empresas que executam 
trabalhos de mecânica e 
caldeiraria pesada. 
Executa torneamento de peças 
de grande diâmetro, com polias, 
volantes, flanges, etc. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Partes da máquina de tornear 
1. Corpo da máquina: barramento, cabeçote fixo e móvel, caixas 
de mudança de velocidade. 
 
2. Sistema de transmissão de movimento do eixo: motor, 
polia, engrenagens, redutores. 
 
3. Sistemas de deslocamento da ferramenta e de movimentação 
da peça em diferentes velocidades: engrenagens, caixa de câmbio, 
inversores de marcha, fusos, varaetc. 
 
4. Sistemas de fixação da ferramenta: torre, carro portaferramenta, 
carro transversal, carro principal ou longitudinal e da peça: placas, 
cabeçote móvel. 
 
5. Comandos dos movimentos e das velocidades: manivelas 
e alavancas. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Constituintes 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Constituintes 
Essas partes componentes são comuns a todos os tornos. O que 
diferencia um dos outros é a capacidade de produção, se é automático 
ou não, o tipo de comando: manual, hidráulico, eletrônico, por 
computador etc. 
Nesse grupo se enquadram os tornos revólver, copiadores, 
automáticos, por comando numérico ou por comando numérico 
computadorizado. 
Antes de iniciar qualquer trabalho de torneamento, deve-se 
proceder à lubrificação das guias, barramentos e demais partes da 
máquina conforme as orientações do fabricantes. Com isso, a vida útil 
da máquina é prolongada, pois necessitará apenas de manutenções 
preventivas e não corretivas. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais constituintes 
Barramento 
De estrutura robusta, 
apresenta alta rigidez devido a 
sua construção de paredes 
duplas, internamente nervurado. 
Possui guias temperadas e 
retificadas com dureza 
aproximada de 450 Brinell. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais constituintes 
Cabeçote fixo 
 
Apresenta engrenagens 
e eixos temperados, 
retificados e balanceados 
dinamicamente, trabalhando 
em banho de óleo. Sua 
carcaça rígida, aliada ao 
excelente sistema de 
transmissão, proporcionam 
alta performance e longa 
durabilidade do conjunto. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais constituintes 
 Cabeçote móvel 
O cabeçote móvel é a parte do 
torno que se desloca sobre o 
barramento, oposta ao cabeçote fixo; 
a contra-ponta e o eixo principal 
estão situados na mesma altura e 
determinam o eixo de rotação da 
superfície torneada. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais constituintes 
Carro principal 
 
De estrutura rígida, o carro 
transversal cobre as guias da 
mesa em todo o comprimento. 
Possui sistema para 
eliminação de eventual folga no 
conjunto porca e fuso transversal. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais constituintes 
Avental 
 
Construído com engrenagens 
e eixos temperados trabalhando 
em banho de óleo. Apresenta 
suavidade para acionamento da 
alavanca dos avanços 
longitudinal e transversal. A porca 
utilizada nas operações de corte 
de roscas, quando acionada, 
recebe fluxo adicional de 
lubrificante. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais constituintes 
Carro transversal Carro superior (espera) 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais constituintes 
Porta ferramentas ou torre 
O porta-ferramentas com 
base giratória pode ser 
posicionado em qualquer ângulo 
para a execução de torneamentos 
cônicos. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais constituintes 
Caixa de roscas e avanços 
 
Oferece diversas 
combinações para avanços e 
passos de roscas. Suas 
engrenagens e eixos são 
temperados e trabalham em 
banho de óleo, também com 
lubrificação direcionada aos 
rolamentos. Apresenta excelente 
performance e longa durabilidade 
do conjunto. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais constituintes 
Recâmbio 
 
Com engrenagens de aço, 
não requer troca de engrenagens 
para passar de roscas métricas 
para polegadas, ou de Módulo 
para Diametral Pitch. Troca de 
engrenagens apenas na 
passagem de roscas Métrica e 
Polegada para roscas Módulo e 
Diametral Pitch. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais constituintes 
Sistema de frenagem 
 
O conjunto do freio é 
composto por disco e pinças de 
tipo automobilístico, acionado 
hidraulicamente através de um 
pedal horizontal, interrompendo 
automaticamente a corrente 
elétrica do motor. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais características 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Principais características 
A - Distância máxima entre pontas 
B - Altura das pontas em relação ao barramento 
C - Altura da ponta em relação ao fundo da cava 
D - Altura da ponta em relação à mesa do carro principal 
E - Diâmetro d furo do eixo principal 
F - Passo do fuso 
 
 
Características 
 
• Número de avanços automáticos do carro 
• Número de passos de roscas em milímetros 
• Número de roscas módulo e "diametral Pitch" 
• Número de velocidades do eixo principal 
• Potência do motor 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Especificações técnicas 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Especificações técnicas 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Especificações técnicas 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Especificações técnicas 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Especificações técnicas 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Prendendo a peça 
Para realizar o torneamento, é necessário que tanto a peça quanto 
a ferramenta estejam devidamente fixadas. Quando as peças a 
serem torneadas são de pequenas dimensões, de formato cilíndrico 
ou hexagonal regular, elas são presas por meio de um acessório 
chamado de placa universal de três castanhas. 
A peça é presa por meio de três castanhas, apertadas 
simultaneamente com o auxílio de uma chave. Cada castanha 
apresenta uma superfície raiada que melhora a capacidade de fixação 
da castanha em relação à peça. De acordo com os tipos peças a 
serem fixadas, as castanhas podem ser usadas de diferentes 
formas. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Placa universal 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Acessórios do torno 
As operações de tornear superfícies cilíndricas ou cônicas, embora 
simples e bastante comuns, às vezes apresentam algumas 
dificuldades. É o que acontece, por exemplo, com peças longas que 
se fossem presas somente pela placa universal se flexionariam por 
causa da pressão da ferramenta. 
 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Acessórios do torno 
As pontas e contrapontas 
são cones duplos retificados de 
aço temperado cujas 
extremidades se adaptam ao 
centro da peça a ser torneada 
para apoiá-la. 
A contraponta é montada no 
mangote do cabeçote móvel, 
padronizado pelo sistema morse, 
com um cone de 60º . 
Recebe esse nome porque 
está montada em uma posição 
oposta à uma placa arrastadora 
com ponta. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Acessórios do torno 
A placa arrastadora é um acessório que transmite o movimento 
de rotação do eixo principal às peças que devem ser torneadas entre 
pontas. Tem o formato de disco, possui um cone interior e uma rosca 
externa para fixação. As placas arrastadoras podem ser: 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Acessórios do torno 
Em todas as placas usa-se o arrastador que é firmemente preso à 
peça, transmitindo-lhe o movimento de rotação, funcionando como 
órgão intermediário. Os arrastadores podem ser de vários tipos: 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Acessórios do torno 
A luneta fixa é presa no barramentoe possui três castanhas 
reguláveis por parafusos e a parte da peça que nela se apoia deve 
estar previamente torneada. Se a peça não puder ser torneada antes, 
o apoio deve ser lubrificado. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Acessórios do torno 
A luneta móvel geralmente 
possui duas castanhas. Ela apoia 
a peça durante todo o avanço da 
ferramenta, pois está fixada no 
carro do torno. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Acessórios do torno 
placa de castanhas independentes. 
É um dispositivo formado por um 
corpo de ferro fundido cinzento, com 
quatro castanhas de aço temperado e 
endurecido que podem ser invertidas 
para a fixação de peças com diâmetros 
maiores. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Acessórios do torno 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Acessórios do torno 
Se a peça tiver formato tão 
irregular que não possa ser fixada 
com a placa de quatro castanhas 
independentes, como mancais 
e corpos de motores, usa-se uma 
cantoneira, fixada em 
uma placa com entalhes, 
chamada de placa lisa. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Acessórios do torno 
 Mandril 
São pequenas placas universais de três castanhas mais 
comumente conhecidas como mandris ou buchas universais que são 
utilizadas para fixar brocas, alargadores, machos e peças cilíndricas de 
pequeno diâmetro. 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Acessórios do torno 
As recartilhas, que dão nome ao conjunto da ferramenta, são 
roletes de aço temperado, extremamente duros e que possuem uma 
série de dentes e estrias que penetram, mediante grande pressão, no 
material da peça. A superfície estriada resultante recebe o nome de 
recartilhado. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Cálculo de rpm em função Vc 
Para calcular a rpm, seja da peça no torno, seja da fresa ou da 
broca, usamos um dado chamado velocidade de corte. 
Velocidade de corte é o espaço que a ferramenta percorre, 
cortando um material, dentro de um determinado tempo. A velocidade 
de corte depende de uma série de fatores, como: 
 
• tipo de material da ferramenta; 
• tipo do material a ser usado; 
• tipo de operação a ser realizada; 
• condições da refrigeração; 
• condições da máquina etc. 
 
Embora exista uma fórmula que expressa a velocidade de corte, 
ela é fornecida por tabelas que compatibilizam o tipo de operação com 
o tipo de material da ferramenta e o tipo de material a ser usinado. 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Cálculo de rpm em função Vc 
Para o cálculo da rpm em função da velocidade de corte, você 
também usa uma fórmula: 
N= vc x 1000 
 d x π 
 
Exemplo: 
Quantas rotações por minuto (rpm) deve-se empregar para 
desbastar no torno um tarugo de aço 1060 de 100 mm de diâmetro, 
usando uma ferramenta de aço rápido? 
 
Professor: Joilson Borghi 
joilsonborghi@gmail.com 
Referências 
• Informações técnicas, Telecurso 2000 ( processo de fabricação, 
aula 34 e 35- torneamento). 
• Informações técnicas, Telecurso 2000 ( processo de fabricação, 
aula 36- acessórios e 37- excêntricos). 
• Informações técnicas, Telecurso 2000 ( processo de fabricação, 
aula 38- recartilhar- perfil e 39- roscar). 
• Informações técnicas, Telecurso 2000( cálculo técnico, aula 11- 
Rpm e gpm a partir da velocidade de corte). 
• Informações técnicas, Telecurso 2000( cálculo técnico, tabelas). 
• www.romi.com.br, catálogo técnico tormax Es 40- tornos universais.

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