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Livro Texto – Unidade III

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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Unidade III
5 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
5.1 Conceito e aplicação
Esse método de análise permite avaliações mais precisas e interpretações mais adequadas sobre 
a estrutura e a tendência dos números de uma empresa. Quanto à análise vertical, por exemplo, o 
propósito inicial é indicar a participação relativa de cada item de uma demonstração financeira em 
relação a determinado referencial. Ao passo que, com a análise horizontal, é feito um exame detalhado 
da evolução histórica de uma série de valores (SILVA, 2008).
5.2 Análise vertical
Para Assaf Neto (2007), essa análise se constitui em um processo puramente comparativo, 
desenvolvido dessa forma por meio de comparações relativas entre rubricas (valores) relacionáveis 
dentro de uma mesma demonstração contábil. São trabalhados nessa análise valores relativos, ou 
seja, esses valores são considerados percentualmente para as proporções existentes entre as diversas 
contas.
Silva (2008) exemplifica que, no balanço patrimonial, é usual a determinação de quanto por 
cento representa cada conta (rubrica) ou grupo de contas em relação ao ativo total. Dessa forma, 
em cada ano, para que se calculem os percentuais da coluna da análise vertical, divide-se o valor 
da rubrica que se pretende analisar pelo valor-base e se multiplica por 100. Geralmente, o valor 
base no balanço patrimonial é o ativo total, e na demonstração de resultado do exercício é a receita 
líquida de vendas.
Análise vertical: fornece os resultados em percentuais e assim fixa em 100% um valor que se 
quer tomar como referência; desta forma, o percentual de conta mostra sua real importância no 
conjunto.
Para o balanço patrimonial, o total do ativo e do passivo será fixado em 100%, e daí se fará a 
relação de cada conta em relação a esse conjunto.
Fórmula do cálculo na análise vertical para o caso do balanço patrimonial:
 Valor da conta--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- *100 = Análise vertical % Total do ativo ou passivo
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Unidade III
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Exemplo:
 Disponível 2008 969,30-------------------------------------------------------------------------------------- *100 ---------------------------------------- *100 = 26,82% Total do ativo 2008 3.613,70
Comentário da análise relativa à conta disponível:
A conta disponibilidade representa 26% do total do ativo, enquanto em 2007 representava 19%. 
Em outras palavras, a cada R$ 100,00 investidos no ativo em 2008, R$ 26,00 estavam em disponível, 
enquanto em 2007 o valor do disponível representava R$ 19,00 dos R$ 100,00 investidos no ativo.
Souza Cruz S/A
CNPJ 33.009.911/0001-39
Balanço Patrimonial - 31 de dezembro - em milhões de reais
Tabela 11
Ativo 2007 AV% 2008 AV% AH%
Ativo circulante
Disponibilidades 619,40 19,19% 969,30 26,82% 56,49%
Contas a receber 486,80 15,08% 478,20 13,23% -1,17%
Estoques 874,90 27,11% 833,90 23,08% -4,69%
Tributos a recuperar 18,50 0,57% 23,10 0,64% 24,86%
Despesas antecipadas 64,40 2,00% 71,50 1,98% 11,02%
Outros 29,80 0,92% 32,60 0,90% 9,40%
Total do ativo circulante 2.093,80 64,88% 2.408,60 66,65% 15,03%
Ativo não circulante
Contas a receber 13,80 0,43% 13,80 0,38% 0,00%
Estoques 16,40 0,51% 3,30 0,09% -79,88%
Tributos a recuperar 12,80 0,40% 16,20 0,45% 26,56%
Imp. de renda e cont. social diferidos 184,00 5,70% 177,70 4,92% -3,42%
Empréstimos a receber 20,10 0,62% 27,70 0,77% 37,81%
Depósitos judiciais 70,00 2,17% 81,30 2,25% 16,14%
Despesas antecipadas 49,20 1,52% 45,00 1,25% -8,54%
Invest. soc. cont. coligadas 3,60 0,11% 4,20 0,12% 16,67%
Imobilizado 676,10 20,95% 745,80 20,64% 10,31%
Intangível 76,10 2,36% 83,50 2,31% 9,72%
Outros 11,30 0,35% 6,60 0,18% -41,59%
Total do ativo não circulante 1.133,40 35,12% 1.205,10 33,35% 6,33%
Total do ativo 3.227,20 100% 3.613,70 100% 11,98%
1 Disponível em: <http://www.souzacruz.com.br/group/sites/sou_7uvf24.nsf/vwPagesWebLive/DO7X7MUC/$FILE/
medMD82LRZJ.pdf?openelement>. Acesso em 30/04/2009.
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Tabela 22
Passivo 2007 AV% 2008 AV% AH%
Passivo circulante
Empréstimos e financiamento 205,60 6,37% 51,70 1,43% -74,85%
Fornecedores 91,70 2,84% 81,50 2,26% -11,12%
Imp. de renda e cont. social 71,90 2,23% 58,90 1,63% -18,08%
Tributos a recolher sobre vendas 298,70 9,26% 376,60 10,42% 26,08%
Remuneração dos acionistas 32,60 1,01% 36,10 1,00% 10,74%
Salários e encargos sociais 137,20 4,25% 173,60 4,80% 26,53%
Adiantamentos de clientes 86,10 2,67% 60,30 1,67% -29,97%
Provisões para contingências 8,20 0,25% 0,30 0,01% -96,34%
Provisões operacionais 73,10 2,27% 66,80 1,85% -8,62%
Outras contas a pagar 96,30 2,98% 81,70 2,26% -15,16%
Total do passivo circulante 1.101,40 34,13% 987,50 27,33% -10,34%
Passivo não circulante
Sociedade ligada
Provisões para contingências 107,90 3,34% 140,90 3,90% 30,58%
Provisões operacionais 47,00 1,46% 48,10 1,33% 2,34%
Tributos a recolher e outras contas 25,00 0,77% 12,20 0,34% -51,20%
Imp. de renda e cont. social diferidos 0,10 0,00% 0,10 0,00% 0,00%
Incentivos fiscais 281,90 8,74% 296,60 8,21% 5,21%
Total do passivo não circulante 461,90 14,31% 497,90 13,78% 7,79%
Patrimônio líquido
Capital social realizado 625,30 19,38% 625,30 17,30% 0,00%
Reservas de capital 1,90 0,06% 1,90 0,05% 0,00%
Reservas de lucros 341,70 10,59% 342,30 9,47% 0,18%
Ajustes de avaliação patrimonial (82,90) -2,57% 56,30 1,56% -167,91%
Lucros acumulados 777,90 24,10% 1.102,50 30,51% 41,73%
Total do patrimônio líquido 1.663,90 51,56% 2.128,30 58,90% 27,91%
Total do passivo e patrimônio líquido 3.227,20 100% 3.613,70 100% 11,98%
Para a demonstração de resultado do exercício, a base de referência será a receita líquida de venda, 
que terá seu valor fixado em 100%, e assim cada conta será a ela relacionada.
Fórmula para a demonstração de resultado do exercício:
 Valor da conta------------------------------------------------------------------------- *100 = Análise vertical % Receita líquida
2 Disponível em: <http://www.souzacruz.com.br/group/sites/sou_7uvf24.nsf/vwPagesWebLive/DO7X7MUC/$FILE/
medMD82LRZJ.pdf?openelement>. Acesso em 30/04/2009.
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Exemplo:
 Despesas gerais e administrativas em 2007------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- *100 = Análise vertical % Receita líquida
 826,40 -------------------------------------- *100 = 17,05 % 4.846,70
Comentário da análise vertical relativa a despesas gerais e administrativas:
A conta despesas gerais e administrativas da Souza Cruz, em 2007, representou 17% e diminuiu para 
14% em 2008, em relação à receita líquida. Em outras palavras, a cada R$ 100,00 de vendas líquidas, em 
2007, R$ 17,00 foram gastos com despesas gerais e administrativas; já em 2008, o gasto foi de R$ 14,00.
Importante: o uso da análise vertical na demonstração de resultado é um grande aliado para a 
análise de orçamentos, por evidenciar a relação das despesas com a receita líquida obtida.
Souza Cruz S/A
CNPJ 33.009.911/0001-39
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Tabela 33
Demonstração de resultado do exercício2007 AV% 2008 AV% AH%
Receita líquida das vendas 4.846,70 100% 5.300,60 100% 9,37%
Custo dos produtos vendidos 2.166,60 44,70% 2.287,10 43,15% 5,56%
Lucro bruto 2.680,10 55,30% 3.013,50 56,85% 12,44%
Despesas (receitas) operacionais
Com vendas 641,20 13,23% 722,10 13,62% 12,62%
Gerais e administrativas 826,40 17,05% 770,10 14,53% -6,81%
Outras receitas operacionais líquidas (96,60) -1,99% (82,20) -1,55% -14,91%
Lucro operacional 1.309,10 27,01% 1.603,50 30,25% 22,49%
Resultado financeiro
Receitas financeiras 111,70 2,30% 84,40 1,59% -24,44%
Despesas financeiras (51,70) -1,07% (40,80) -0,77% -21,08%
Receitas com variações cambiais líq. 21,10 0,44% 40,50 0,76 91,94%
Resultado de equivalência patrimonial 3,50 0,07% 8,60 0,16 145,71%
Lucro antes do imp. de renda e da cont. social 1.393,70 28,76% 1.696,20 32,00% 21,70%
Imposto de renda e cont. social
Corrente 390,00 8,05% 442,50 8,35% 13,46%
Diferido (29,90) -0,62% 4,10 0,08% -113,71%
3 Disponível em: <http://www.souzacruz.com.br/group/sites/sou_7uvf24.nsf/vwPagesWebLive/DO7X7MUC/$FILE/
medMD82LRZJ.pdf?openelement>. Acesso em 30/04/2009.
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Lucro líquido do exercício 1.033,60 21,33% 1.249,60 23,57% 20,90%
Silva (2008) destaca que essa simples identificação da representatividade percentual de um item do 
ativo ou do passivo, ou ainda da demonstração de resultado do exercício em relação a um determinado 
referencial, muitas vezes não é suficiente para possibilitar ao analista tirar alguma conclusão sobre a 
situação da empresa.
 Lembrete
A análise vertical contribui para uma verificação mais apurada do 
desempenho econômico-financeiro de uma empresa.
Assim, observar a tendência da representatividade de um determinado item ao longo de dois ou mais 
exercícios é um processo que auxilia o analista a perceber possíveis mudanças realizadas na estrutura do 
balanço patrimonial ou da demonstração de resultado do exercício.
Neste sentido, a análise horizontal é a ferramenta que complementa as possíveis conclusões auferidas 
na análise vertical.
5.3 Análise horizontal
Tradicionalmente, na análise horizontal, por se tratar de uma comparação entre períodos 
distintos de tempo, o primeiro exercício (ano) da série é tomado como base 100, o que permite 
observar, dessa forma, a evolução dos demais exercícios comparando-os a essa base inicial 
(SILVA, 2008).
Essa análise permite que se avalie a evolução dos vários itens de 
cada demonstração financeira em intervalos sequenciais de tempo. 
Por exemplo, as evoluções de vendas e dos lucros brutos de uma 
empresa, verificadas nos últimos três anos, são facilmente avaliadas 
e interpretadas mediante o estudo da análise horizontal aplicada às 
demonstrações de resultados referentes aos períodos considerados 
(ASSAF NETO, 2007, p. 111).
Análise horizontal ou de evolução também é conhecida como análise de tendência. Esse tipo de 
análise mostra a variação (crescimento ou decréscimo) dos itens dos demonstrativos contábeis de um 
período para outro, objetivando caracterizar tendências.
Sua sistematização de cálculo é bastante simples, tanto para o balanço patrimonial quanto para a 
demonstração de resultado: consiste em fixar o período contábil mais antigo em 100% e dividir os itens 
do período subsequente por ele, utilizando-se as informações a seguir para encontrar a evolução de 
cada conta.
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O índice do ano-base é 100, e os anos subsequentes são expressos em relação ao ano-base.
Exemplo:
Quadro 8
X0 X1 X2
Duplicatas a receber R$ 120 R$ 130 R$ 140
Por meio da regra de três simples, encontramos a evolução, com base em 100, para X1 e X2:
Quadro 9
X1
120 – 100
130 – xxx
X2
120 – 100
140 – xxx
X1 = (130 x 100) / 120 = 108,33
X2 = (140 x 100) / 120 = 116,66
Então, teremos:
Quadro 10
X0 X1 X2
Duplicatas a receber R$ 120 R$ 130 R$ 140
Evolução 100 108 116
A evolução da conta disponibilidades:
Quadro 11
Ativo 2007 AV% 2008 AV% AH%
Disponibilidades 619,40 19,19% 969,30 26,82% 56,49%
No exemplo da Souza Cruz, temos:
Quadro 12
2007 2008
619,19 – 969,30
100 – x
X = 56,49%
Esse mesmo cálculo vale para a demonstração do resultado do exercício.
Cada um dos índices obtidos com a análise horizontal fornece a ideia de sua própria evolução em 
determinado espaço de tempo, o que pode indicar a sua medida de crescimento.
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Porém, Silva (2008) alerta para a necessidade de se compreender o cenário econômico em que se encontra 
a empresa analisada; uma vez que a análise horizontal demonstra uma evolução histórica, tais conclusões a seu 
respeito somente seriam válidas em um ambiente econômico de estabilidade no decorrer do período avaliado.
 Lembrete
O tempo é um indicador importante para a construção da análise 
horizontal. Baseando-se em períodos de tempo comparados, é possível 
verificar a evolução ou não de uma empresa, sob a ótica financeira.
6 INDICADORES FINANCEIROS
6.1 Conceito e aplicação
A técnica mais usual utilizada na análise financeira é aquela concentrada na apuração de índices 
financeiros (ou índices econômico-financeiros). Esses índices são extraídos, por sua vez, basicamente, 
das duas principais demonstrações: balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício.
Com o intuito de facilitar a compreensão dos significados dos indicadores e para estabelecer uma 
metodologia adequada de avaliação dos diversos aspectos de desempenho que uma empresa pode 
apresentar, os índices são, geralmente, divididos em grupos homogêneos de análise. Nesta seção, serão 
tratados os índices de lucratividade, estrutura e liquidez.
 Observação
Os índices financeiros enriquecem a análise dos demonstrativos contábeis, 
ao permitir uma observação específica a determinadas dimensões da empresa.
Índices, ou quocientes, como alguns autores preferem denominar, indicam relações entre contas, ou 
grupos de contas com outras contas ou grupo de contas.
Índice é, pois, o resultado da operação de divisão entre contas ou grupos de contas, resultado este 
que pode ser informado na forma de índice ou de percentual.
Após a obtenção de um índice, não podemos afirmar de imediato se ele é ruim, regular ou bom. O 
índice obtido não é a análise em si. Esta se dará a partir da obtenção de um conjunto de índices suficientes 
para se fazer juízo da demonstração analisada. É necessário, portanto, quando tratarmos com índice:
• compará-lo com índices do setor de atividade da empresa (padrão);
• verificar se ele foi apurado de forma consistente;
• examinar uma série histórica (vários exercícios).
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Em análise de balanço, os índices podem ser divididos em dois grandes grupos:
Índices financeiros, compreendendo os seguintes grupos:
• índices de liquidez;
• índices de endividamento;
• índices de atividades.
Índices econômicos, compreendendo o seguinte grupo:
• índice de rentabilidade.
Para que possamos ter uma visão adequada da sistemática de cálculo dos índices e da informação 
que eles contêm, calcularemos os índices aqui demonstrados com base nos balanços patrimoniais e nas 
demonstrações dos resultados dos exercícios dos anos de 2007 e 2008 da empresa Souza Cruz S/A.
6.2 Índices de liquidez
Idealmente, uma empresa deve possuir uma boa capacidade de pagamento de suas obrigações, 
em outras palavras,deve possuir habilidade em cumprir corretamente seus compromissos assumidos. 
Dessa forma, quando a empresa possui tal habilidade ou capacidade, o termo usado frequentemente na 
literatura é de que a empresa possui liquidez. Assim, os indicadores de liquidez procuram demonstrar se 
a empresa avaliada possui essa habilidade.
Os índices de liquidez têm como objetivo demonstrar a capacidade da empresa de saldar suas 
obrigações com terceiros em geral, ou seja, pagar seus passivos.
Trabalharemos para a obtenção desses índices com os ativos circulantes e não circulantes (contas 
do realizável em longo prazo) e passivos circulantes e não circulantes (contas do exigível em longo 
prazo).
Para o grupo de índices de liquidez, são necessárias as seguintes contas do ativo:
Souza Cruz S.A
CNPJ 33.009.911/0001-39
Balanço patrimonial - 31 de dezembro - em milhões de reais
Quadro 13
Ativo 2007 2008
Ativo circulante 2.093,80 2.408,60
Ativo não circulante 366,30 365,00
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Quadro 14
Passivo 2007 2008
Passivo circulante 1.101,40 987,50
Passivo não circulante 461,90 497,90
6.2.1 Liquidez geral
Quadro 15
Índice de liquidez geral 2007 2008
 At. circ. + RLP
---------------------------------------------------------------------- = ILG
 Pas. circ. + ELP
 2.460,10
---------------------------------------------- = 1,57
 1.563,30
 2.773,60
----------------------------------------------- = 1,87
 1.485,40
Indica quanto a empresa possui de ativo circulante mais o realizável em longo prazo para cada 
unidade monetária de dívida geral (passivo circulante mais o exigível em longo prazo). Interpretação: 
quanto maior, melhor.
6.2.2 Liquidez corrente
Quadro 16
Índice de liquidez corrente 2007 2008
 Ativo circulante
--------------------------------------------------------------------------------- = ILC
 Passivo circulante
 2.093,80
--------------------------------------------- = 1,90
 1.101,40
 2.408,60
--------------------------------------------- = 2,44
 987,50
Indica quanto a empresa possui de ativo circulante para cada unidade monetária de passivo 
circulante.
No exemplo, temos para o ano 2007: para cada R$ 1,00 de passivo circulante, a empresa tem R$ 1,90 
de ativo circulante; em 2008, para cada R$ 1,00 do passivo circulante, tem-se R$ 2,44 de ativo circulante.
Interpretação: quanto maior a capacidade de pagamento, melhor para a empresa, ou seja, quanto 
maior o índice, melhor.
6.2.3 Liquidez imediata
Quadro 17
Índice de liquidez imediata 2007 2008
 Disponibilidade
--------------------------------------------------------------------------------- = ILI
 Passivo circulante
 619,40
------------------------------------------- = 0,56
 1.101,40
 969,30
-------------------------------------- = 0,98
 987,50
Indica o quanto a empresa possui de disponibilidade imediata para cada unidade monetária de 
passivo circulante.
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Interpretação: depende, pois, apesar de ser um índice financeiro, a liquidez imediata não se enquadra 
na regra quanto maior, melhor, por ser um índice sem muita expressão, pois compara dinheiro com 
valores que vencerão em datas variadas, embora em curto prazo.
Índices de liquidez imediata altos em época de inflação significam, certamente, que a empresa 
estará perdendo dinheiro.
No caso da Souza Cruz, temos que, em 2007, para cada R$ 1,00 de dívida, havia R$ 0,56 de disponível, 
enquanto em 2008 houve melhora para R$ 0,98.
6.2.4 Liquidez seca
Quadro 18
Índice de liquidez seca 2007 2008
 Ativo circ. - estoques
--------------------------------------------------------------------------------------------------- = ILS
 Passivo circulante
 1.218,90
------------------------------------------- = 1,11
 1.101,40
 1.574,70
-------------------------------------- = 0,98
 987,50
Indica o quanto a empresa possui de ativo circulante líquido para cada unidade monetária de passivo 
circulante. A exclusão da conta estoque da fórmula é necessária, uma vez que há incerteza sobre quando 
os estoques serão vendidos – pode levar dias, meses ou anos.
Demonstra que a Souza Cruz, no ano de 2007, tinha, para R$ 1,00 de dívida, R$ 1,11; em 2008, sua 
capacidade de pagamento aumentou para R$ 1,59.
Quadro 19 – Resumo: índices de liquidez da Souza Cruz dos anos de 2007 e 2008
Índices de liquidez - resumo 2007 2008
Liquidez geral 1,57 1,87
Liquidez corrente 1,90 2,44
Liquidez imediata 1,11 1,59
Liquidez seca 0,56 0,98
 Saiba mais
Sobre o assunto, recomendamos a leitura do livro Contabilidade 
empresarial, de José Carlos Marion (Atlas, São Paulo, 2001). Nesse livro, 
além das demais informações ali contidas, é possível encontrar as demais 
denominações e serventia para o Doar.
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6.3 Índices de endividamento
Segundo Silva (2008), são considerados como índices de estrutura aqueles que relacionam a 
composição de capitais (próprios e de terceiros), que mensuram os níveis de imobilização de recursos 
e evidenciam as relações na estrutura da dívida da empresa. Nessa análise, são verificadas as decisões 
financeiras de financiamento e investimento.
Índices de endividamento ou índices de estrutura de capital mostram a composição e a aplicação 
dos recursos da empresa.
Já aprendemos que o ativo (aplicação de recursos) é financiado por capitais de terceiros (passivo 
circulante e não circulante) e por capitais próprios (patrimônio líquido), sendo, portanto, os capitais de 
terceiros e os capitais próprios as origens de recursos.
As contas necessárias à determinação dos índices de endividamento são as seguintes:
Quadro 20
Contas 2007 2008
Total do passivo circulante 1.101,40 987,50
Total do passivo não circulante 461,90 497,90
Total do patrimônio líquido 1.663,90 2.128,30
6.3.1 Participação de capitais de terceiros
Quadro 21
Participação de capital de terceiros 2007 2008
 Pas. circ. + Pas. ELP
------------------------------------------------------------------------------------------------------- = PCT
 Patrimônio líquido
 1.563,30
------------------------------------------- = 0,94
 1.663,90
 1.485,40
------------------------------------------ = 0,70
 2.128,30
Indica quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada unidade monetária de capital 
próprio.
Interpretação: quanto menor, melhor. Em 2007, a Souza Cruz teve, de capital de terceiros, R$ 0,94 
para cada R$ 1,00 de capital próprio, diminuindo para R$ 0,70 em 2008.
A relação indica quanto a empresa possui, percentualmente, de recursos de terceiros (de curto e 
longo prazos) para cada unidade monetária investida com capital próprio.
De modo geral, resultados superiores a 100% indicam maior dependência da empresa avaliada por 
capitais de terceiros (ASSAF NETO, 2007).
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6.3.2 Composição do endividamento
Quadro 22
Composição do endividamento 2007 2008
 Passivo circulante
------------------------------------------------------------------------------------------------------- = CE
 Patrimônio líquido
 1.101,40
------------------------------------------- = 0,70
 1.563,30
 987,50
------------------------------------------ = 0,66
 1.485,40
Indica quanto as dívidas de curto prazo representam para cadaunidade monetária do total da dívida 
com terceiros.
Interpretação: quanto menor, melhor. Para cada R$ 1,00 de divida total no ano de 2008, tem-se R$ 
0,66 de dívida de curto prazo, e, no ano de 2007, R$ 0,70 na Souza Cruz.
6.3.3 Garantia do capital próprio
Quadro 23
Garantia de capital próprio 2007 2008
 Patrimônio líquido
-------------------------------------------------------------------------------------- = GCT
 Pas. circ. + ELP
 1.663,90
------------------------------------------- = 1,06
 1.563,30
 2.128,30
------------------------------------------ = 1,43
 1.485,40
Indica quanto a empresa tem de capital próprio para cada unidade monetária de capitais de terceiros.
Interpretação: quanto maior, melhor. Na Souza Cruz, em 2008, para cada R$ 1,00 de capital de 
terceiros, a empresa tem R$ 1,43; em 2007, R$ 1,06.
Quadro 24 – Resumo: índices de endividamento da Souza Cruz dos anos de 2007 e 2008
Índices de endividamento - resumo 2007 2008
Participação de capital de terceiros 0,94 0,70
Composição do endividamento 0,70 0,66
Garantia de capital próprio 1,06 1,43
6.4 Índices de atividade
Nesse grupo, estudaremos quantos dias a empresa demora, em média, para receber suas vendas, 
pagar suas compras e renovar seus estoques.
Para Assaf Neto (2007), os indicadores de atividade mensuram as diversas durações das possíveis 
etapas presentes no ciclo operacional da empresa.
Esse ciclo envolve todas as fases operacionais típicas de uma empresa, podendo apresentar variações 
consequentes à natureza específica da empresa (industrial, comercial e prestadora de serviços). Essas 
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fases, por sua vez, vão desde a aquisição de insumos básicos ou compra de mercadorias até o efetivo 
recebimento das vendas realizadas.
 Observação
Nas fórmulas dos índices de atividades, serão sempre usados valores 
médios (duplicatas a receber, estoques, fornecedores).
Co
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pr
a 
(P
ed
id
o)
Ar
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(R
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en
to
Espera PME (15 dias) PMC (25 dias)
Ciclo operacional total (40 dias)
PMP
(20 dias)
Ciclo de caixa ou financeiro
(20 dias)
Figura 3 – O ciclo operacional
Prazo Médio de Recebimento (PMR)
Prazo Médio de Estoque (PME)
Prazo Médio de Pagamento (PMP)
Ciclo financeiro = PMR + PME – PMP
Souza Cruz S/A
CNPJ 33.009.911/0001 -39
Tabela 4
Contas 2007 2008
Duplicatas a receber 486,80 478,20
Estoques 874,90 833,90
Fornecedores 91,70 81,50
Receitas 4.846,70 5.300,60
Custos das vendas 2.166,60 2.287,10
Compras 1.078,60 1.027,10
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Nota: não será possível calcular os prazos médios de 2007, por não termos os dados de 2006.
 Saiba mais
Para maior aprofundamento nas técnicas e na análise financeira de 
empresas, recomendamos a consulta ao livro de Rodney Wernke, Gestão 
financeira: ênfase em aplicações e casos nacionais (ed. Saraiva, São Paulo, 
2008), e à obra Análise financeira de balanços (6. ed., ed. Atlas, São Paulo, 
2008), de Dante C. Matarazzo.
6.4.1 Prazo Médio de Recebimento (PMR)
Indica quantos dias, em média, a empresa leva para receber suas vendas. Assim, o volume de 
duplicatas a receber é consequente de dois fatores essenciais: (i) montante de vendas a prazo e (ii) prazo 
concedido aos clientes para pagamento (SILVA, 2008).
As vendas a prazo seguem uma política de crédito adotada pela empresa, 
que seja adequada ao seu tipo de atividade. Há diferenças fundamentais nos 
padrões para concessão de utilizados por empresas diferentes, especialmente 
quando atuantes em ramos de atividades diferentes. Para empresas de 
atividades semelhantes, os padrões de crédito tendem a ser parecidos [...] 
(SILVA, 2008, p. 202).
Quadro 25
Prazo médio de recebimento 2008
 Duplicatas a receber média
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- * 360 = PMR Vendas brutas
 482,50
------------------------------------------- = 32,77
 5.300,60
Duplicatas a receber médias = (486,80 + 478,20) / 2 = 482,50
Indica quantos dias, em média, a empresa espera para receber suas vendas. Interpretação: 
quanto menor, melhor. Em 2008, a Souza Cruz aguardava, em média, 32 dias para receber suas 
vendas.
A análise de risco, neste caso, indica que, quanto maior for o prazo de recebimento das vendas, pior 
será a sua avaliação. Silva (2008) ressalta que as mesmas considerações sobre sazonalidades aplicadas 
ao PMRE devem ser aplicadas ao PMRV. Assaf Neto (2007) também destaca que a empresa deve abreviar 
sempre que possível o prazo médio de cobrança.
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6.4.2 Prazo Médio de Pagamento (PMP)
Quadro 26
Prazo médio de pagamento 2008
 Fornecedores médios
------------------------------------------------------------------------------------------------- * 360 = PMP Compras
 86,60
------------------------------------------- = 32,77
 1.027,10
Fornecedores médios = (91,70 + 87,50) / 2 = 86,60
Indica quantos dias, em média, a empresa espera para pagar suas compras. Interpretação: quanto 
maior, melhor. No ano de 2008, a Souza Cruz levou, em média, 30 dias para efetuar seus pagamentos.
6.4.3 Prazo Médio de Estoques (PME)
Segundo Assaf Neto (2007), indica o tempo médio necessário para a completa renovação dos 
estoques da empresa. Silva (2008) argumenta que, do ponto de vista da análise de risco, esse é um 
índice do tipo quanto maior, pior, porém uma análise conjunta envolvendo os prazos de recebimentos 
das vendas e pagamento das compras é bastante conveniente nesse caso.
Quadro 27
Prazo médio de estoques 2008
 Estoques médios
------------------------------------------------------------------------------------- * 360 = PME Custos das vendas
 854,40
------------------------------------------- = 134,49
 2.287,10
Estoques médios = (874,90 + 833,90) / 2 = 854,40
Indica quantos dias, em média, a empresa leva para vender seus estoques. Interpretação: quanto 
menor, melhor. O giro dos estoques da Souza Cruz leva 134 dias, demonstrando ser inadequado no ano 
de 2008.
Cabe lembrar que, em razão de trabalharmos na fórmula de cálculo 
do PMRE com os estoques das datas encerramento dos balanços, caso 
a empresa tenha algum tipo de sazonalidade em suas atividades, o 
resultado obtido poderá carregar alguma distorção. O ideal seria que 
tivéssemos o valor dos estoques mensais para cálculo da média (SILVA, 
2008, p. 201).
Assaf Neto (2007) explica que, ao se fazer a divisão de 360 pelo prazo de estocagem, tem-se o 
giro (rotação) dos estoques, o que sugere o número de vezes que os estoques se renovam no período 
avaliado.
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6.4.4 Resumo dos índices de atividade
Quadro 28
Índice de endividamento - resumo 2008
Prazo médio de recebimento (PMR) 32
Prazo médio de pagamento (PMP) 30
Prazo médio de estoque (PME) 134
Ciclo financeiro (PMR + PME – PMP) 136
Verificamos que a Souza Cruz tem um ciclo financeiro de 136 dias, ou seja, o número de dias que leva 
entre comprar (pagar) seus estoques, renová-los por vendas e receber esse montante.
 Lembrete
Alguns dos índices, como os de atividade, medem a capacidade 
operacional daempresa e seu tempo de resposta em relação às demandas 
de mercado.
 Resumo
Ampliando a análise feita pelos gestores financeiros, trouxemos aqui a 
discussão sobre análise horizontal e vertical. A primeira avalia a evolução 
de uma conta no tempo, enquanto a segunda mensura o peso de uma 
conta em relação a um total. É importante que se observem os detalhes de 
realização das análises no DRE, pois a base de referência é o faturamento 
ou as vendas. Discute-se ainda a utilização de indicadores de liquidez, 
de atividades e endividamento, que, quando bem utilizados, têm papel 
importantíssimo nas tomadas de decisões empresariais.
 Exercícios
Questão 1. (Adaptada CRC-Exame de Suficiência, 2011 – Questão 9). Em relação às notas explicativas 
e às demonstrações contábeis, assinale a opção incorreta.
A) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das estimativas 
à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores 
contábeis de ativos e passivos durante o próximo.
B) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de 
mensuração utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas 
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contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações 
contábeis.
C) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja 
relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.
D) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das políticas 
contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.
E) Informação relevante que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas 
considerada necessária, deve ser apresentada nas notas explicativas.
Resposta incorreta: alternativa D.
A) Alternativa correta.
Justificativa: as alternativas A e B estão corretas, pois demonstram que as políticas contábeis devem 
ser mencionadas quando relevantes para a tomada de decisão.
B) Alternativa correta.
Justificativa: as alternativas A e B estão corretas, pois demonstram que as políticas contábeis devem 
ser mencionadas quando relevantes para a tomada de decisão.
C) Alternativa correta.
Justificativa: as alternativas C e E enfatizam que não podemos subestimar informações não 
mencionadas, e as notas explicativas completam a nossa análise.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: as políticas contábeis não são retificadas pelas notas explicativas, mas sim pelas normas; 
por esse motivo, não podemos aceitar a alternativa D.
E) Alternativa correta.
Justificativa: as alternativas C e E enfatizam que não podemos subestimar informações não 
mencionadas, e as notas explicativas completam a nossa análise.
Questão 2. (Enade Ano 2009, Ciências Contábeis – Questão 32). Nos trabalhos realizados por um 
auditor independente, identificaram-se vários procedimentos adotados pela Cia. Calada. No decorrer 
dos trabalhos, os seguintes fatos foram encontrados:
I. A provisão para crédito de liquidação duvidosa foi constituída tendo como base o índice de 
inadimplência apresentado nos últimos cinco anos.
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II. O registro das receitas foi realizado pelo regime de caixa.
III. As taxas de depreciação foram calculadas pelo método da soma dos dígitos, diferentemente do 
último exercício, em que foi adotado o método das cotas constantes, sem evidenciar em notas 
explicativas.
IV. Os estoques estavam avaliados acima do valor de mercado, sem a provisão correspondente.
V. As despesas pagas antecipadamente foram registradas como ativo circulante.
Diante dos fatos encontrados na Cia. Calada, sob o ponto de vista da condução do trabalho de 
auditoria, a conduta correta do auditor independente responsável será:
A) Considerar como não relevantes todos os fatos encontrados.
B) Oferecer serviço de consultoria para corrigir os fatos encontrados.
C) Solicitar da empresa correções para os fatos I, II e V.
D) Solicitar da empresa correções para os fatos II, III e IV.
E) Solicitar da empresa correções para todos os fatos encontrados.
Resolução desta questão na Plataforma.

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