UC4 - ATIVIDADE PRESENCIAL - SENAC EAD - NOTA A

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SENAC EAD
KARLA MONIQUE SILVA DE LIMA ROCHA
ATIVIDADE PRESENCIAL
Prática de “Equipamento de monitoramento”
São José dos Campos - SP
2019
Atividade Presencial – EQUIPAMENTO DE MONITORAMENTO
1 - LEVANTAMENTO DE ILUMINÂNCIA
 INTRODUÇÃO
O presente levantamento tem por objetivo avaliar quantitativamente os níveis de iluminância da empresa ALM PROMOÇÕES E EVENTOS LTDA, conforme Portaria Nº. 3214, de 08.06.78 do Ministério do Trabalho e Emprego.
IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ILUMINÂNCIA
A iluminação adequada pode significar para a Empresa:
Maior produtividade;
Redução dos custos de produção;
Maior lucro;
Além disso, uma boa iluminação permite:
Melhor capacidade de percepção;
Maior precisão;
Melhor higiene e limpeza;
Melhor ambiente de trabalho pela influência psicológica;
Maior segurança;
Para obtermos uma boa iluminação devemos considerar:
Nível mínimo de iluminância para cada atividade laboral;
A cor do ambiente de trabalho: piso, paredes e teto;
O espaço como fator nem sempre modificável, dada a necessidade de compensar essa dificuldade pela escolha adequada da cor e do nível de iluminância do ambiente.
 
 A iluminação natural poderá se constituir em uma destas alternativas, oferecendo vantagens:
Corresponde a uma fonte praticamente inesgotável e totalmente gratuita;
Possui uma ótima qualidade cromática;
Proporciona níveis de iluminação elevados;
Baixo custo de manutenção;
Em muitos casos, constitui-se em baixo custo de instalação;
Em contrapartida:
Não está disponível a todo o momento: dia/noite/tempo nublado/chuvoso;
Produz variações de intensidade e orientação.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação do nível de iluminância será feita no posto de trabalho, ponto por ponto. Quando não puder ser definido um “posto de trabalho”, este será um plano horizontal a 0,75m do piso.
	
LEGISLAÇÃO COMPETENTE
A legislação brasileira determina que os níveis mínimos de iluminância a serem observados nos locais de trabalho são aqueles estabelecidos na NBR – 5413 - Norma Brasileira Registrada no Inmetro.
EQUIPAMENTO UTILIZADO
Utiliza-se para avaliação, o Luxímetro, que mede a iluminância em Lux, ou seja, em unidade da mesma. O instrumento utilizado nesta medição foi de marca Instrutherm, modelo LD - 240, digital.
LOCAL AVALIADO
 EMPRESA: ALM PROMOÇÕES E EVENTOS
ADMINISTRATIVO
COZINHA
COMERCIAL
BILHETERIA
MARKETING
SERVIÇOS GERAIS 
SOLDA 
LEVANTAMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS 
ILUMINAÇÃO - LAZULLI PROMOÇÕES E EVENTOS
	
EMPRESA: ALM PROMOÇÕES E EVENTOS
	
ILUMINAÇÃO EM LUX
HORA: 09:00 ÁS 10:00
	
VENT. NAT= JAN.
VENT.ARTF=ARC/VENT.
	
JANELA
	
PAREDES
	
PISO
	ITEM
	SETOR
	ENCONTRADO
	RECOMENDADO
	NATURAL
	ARTFICIAL
	SIM/NÃO
	CLARAS
	ESCURAS
	CLARO
	ESCURO
	
	ADMINISTRATIVO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	01
	Mesa/Micro (Josy)
	245
	300-500-750
	NÃO
	SIM
	NÃO
	X
	-
	X
	-
	
	COZINHA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	02
	Balcão de Apoio 
	420
	100-150-200
	SIM
	NÃO
	SIM
	X
	-
	X
	-
	03
	Pia
	247
	100-150-200
	SIM
	NÃO
	SIM
	X
	-
	X
	-
	
	COMERCIAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	04
	Mesa/Micro (Wila)
	180
	300-500-750
	NÃO
	SIM
	NÃO
	X
	-
	X
	-
	05
	Mesa de trabalho (Janete)
	210
	300-500-750
	NÃO
	SIM
	NÃO
	X
	-
	X
	-
	
	SERVIÇOS GERIAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	06
	Copa (Maria)
	375
	300-500-750
	SIM
	NÃO
	SIM
	X
	-
	X
	-
	07
	Copa (ANA)
	375
	300-500-750
	SIM
	NÃO
	SIM
	X
	-
	X
	-
	
	MARKETING
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	08
	Mesa/Notebook (Manoel)
	28
	300-500-750
	NÃO
	SIM
	NÃO
	X
	-
	X
	-
	09
	Mesa/Notebook (Raquel)
	55
	300-500-750
	NÃO
	SIM
	NÃO
	X
	-
	X
	-
	10
	Mesa/Micro (Edson)
	92
	300-500-750
	NÃO
	SIM
	NÃO
	X
	-
	X
	-
	
	BILHETERIA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	11
	Balcão 1
	215
	300-500-750
	NÃO
	SIM
	NÃO
	X
	-
	X
	-
	12
	Balcão 2
	270
	300-500-750
	NÃO
	SIM
	NÃO
	X
	-
	X
	-
	13
	Balcão 3
	199
	300-500-750
	NÃO
	SIM
	NÃO
	X
	-
	X
	-
	
	SOLDA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	14
	Ambiente 1
	113
	300-500-750
	NÃO
	SIM
	NÃO
	X
	-
	X
	-
CONCLUSÃO
Tendo avaliado 14 pontos de iluminação, verificamos que 10 pontos de iluminação não atendem à Norma específica, ou seja, à NBR -5413. E, 04 pontos de iluminação encontram-se com os níveis mínimos exigidos pela referida Norma.
RECOMENDAÇÕES
Limpeza periódica das luminárias e lâmpadas, uma vez que o acúmulo de poeira diminui a quantidade de lux emitida pelas mesmas, assim como a reposição das que estiverem queimadas;
Manter a pintura de paredes e tetos nas cores claras, a fim de contribuir com a reflexão do fluxo luminoso das lâmpadas;
Instalar luminárias de modo uniforme para que todos os pontos de tarefas estejam devidamente iluminados;
Disposição adequada do mobiliário (birôs, mesas, bancadas, etc) em relação à iluminação seja natural e/ou artificial, evitando a projeção de sombras na área de trabalho visual e/ou escrita;
2- AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO
INTRODUÇÃO
A exposição auditiva a ruídos intensos apresenta riscos à saúde do trabalhador, comprometendo o desempenho de suas atividades e a qualidade da produção.
As consequências sobre o organismo no que diz respeito ao aparelho auditivo vão desde a perda total da audição, dores de cabeça, náuseas, mal-estar geral, sensação de opressão sobre o tórax até perturbações de ordem nervosa.
LEGISLAÇÃO
A Portaria nº. 3.214 de 08.06.78 do Ministério do Trabalho determina na Norma Regulamentadora - nº. 15, anexo 1, os limites de tolerância para o ruído contínuo ou intermitente, conforme o tempo de exposição do funcionário ao risco.
INSTRUMENTAL UTILIZADO:
Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (db) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (slow).
METODOLOGIA
A medição deve ser realizada nos postos de trabalho, com instrumento posicionado na altura do ouvido do trabalhador.
LOCAL/SETOR AVALIADO:
Durante o presente levantamento não foram detectadas fontes de ruído significativas, porem foi realizada medições no setor de cozinha, marketing e bilheteria, junto ao ouvido dos trabalhadores.
Segue abaixo a tabela de limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, de acordo com o Anexo I da Norma Regulamentadora nº 15 (NR 15), Portaria 3.214 de 08/06/1978 (Ministério do Trabalho), que dispõe sobre o programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
 
	Nível de ruído
dB (A)
	Máxima exposição diária
permissível
	85
	8 horas
	86
	7 horas
	87
	6 horas
	88
	5 horas
	89
	4 horas e 30 minutos
	90
	4 horas
	91
	3 horas e trinta minutos
	92
	3 horas
	93
	2 horas e 40 minutos
	94
	2 horas e 15 minutos
	95
	2 horas
	96
	1 hora e 45 minutos
	98
	1 hora e 15 minutos
	100
	1 hora
	102
	45 minutos
	104
	35 minutos
	105
	30 minutos
	106
	25 minutos
	108
	20 minutos
	110
	15 minutos
	112
	10 minutos
	114
	8 minutos
	115
	7 minutos
	EVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
EMPRESA: ALM PROMOÇÕES E EVENTOS LTDA
	DATA: NOVEMBRO/2018
	Ponto
	Nível de ruído
	Jornada de trabalho
	Tempo efetivo 
Exposição diária
	Observação
	BILHETERIA
	75db (A)
	
8hs/dia
	
	
Os funcionários utilizam EPI’ recomendado para esta atividade: protetor auricular tipo concha;
E a exposição é de forma eventual
	MARKETING
	75db (A)
	
8hs/dia
	
	
Os funcionários utilizam EPI’ recomendado para esta atividade: protetor auricular tipo concha;
E a exposição é de forma eventual
	COZINHA
	79db (A)
	8hs/dia
	
	
Os funcionários utilizam EPI’ recomendado para esta atividade: protetor auricular tipo concha;
- E a exposição é de forma eventual
CONCLUSÃO
Comparando-seo quadro de medição de ruído da área avaliada com o quadro dos limites fixados pela NR-15, Anexo nº 1, na relação: Nível de ruído X Máxima exposição diária permissível, verificamos que:
Os níveis de ruído encontrados nos locais avaliados estão de abaixo de 85 db (A), o tempo de exposição não foi ultrapassado conforme recomendado pelo Anexo n° 1 da NR-15.
Como medida de prevenção, os funcionários já utilizam o protetor auricular durante toda jornada de trabalho e também realizam controle médico periódico através da audiometria dos funcionários expostos conforme o PCMSO.
RECOMENDAÇÃO:
Como medidas preventivas, recomendamos:
Manutenção periódica das máquinas: limpeza, lubrificação, reposição de peças danificadas e/ou defeituosas.
Controle médico periódico.
3- AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CALOR
INTRODUÇÃO
	A exposição ao calor excessivo traz como conseqüências câimbras, insolação ou intermação, prostração térmica, dores de cabeça, baixo rendimento do trabalho aumentando a probabilidade de acidentes.
LEGISLAÇÃO
	A Portaria nº. 3.214 de 08/06/78 do Ministério do Trabalho determina na Norma Regumentadora nº. 15, Anexo nº3, os limites de tolerância para exposição ao calor.
INSTRUMENTAL PARA MEDIÇÃO
As fontes de calor devem ser medidas com instrumentos “termômetro de globo”
LOCAIS AVALIADOS
Durante o presente levantamento foram detectadas fontes de calor significativas para que fossem realizadas medições.
LOCAIS AVALIADOS
Setor Cozinha
PLANILHA DE CÁLCULOS
De acordo com a NR-15 – Anexo nº 3 utilizamos para os locais avaliados:
Fórmula para ambientes internos ou externos sem cargas solar:
IBUTG = 0,7 tbn+0,3tg, onde:
Tbn= Temperatura de bulbo úmido natural
Tg= Temperatura de Globo
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com
períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço.
QUADRO Nº 1 (115.006-5/ I4)
	
Regime de Trabalho Intermitente com Descanso no Próprio Local de Trabalho (por hora)
	TIPO DE ATIVIDADE
	
	
LEVE
	
MODERADA
	
PESADA
	Trabalho contínuo
	Até 30,0
	Até 26,7
	Até 25,0
	45 minutos trabalho
15 minutos descanso
	
30,1 a 30,6
	
26,8 a 28,0
	
25,1 a 25,9
	30 minutos trabalho
30 minutos descanso
	
30,7 a 31,4
	
28,1 a 29,4
	
26,0 a 27,9
	15 minutos trabalho
45 minutos descanso
	31,5 a 32,2
	29,5 a 31,1
	28,0 a 30,0
	Não é permitido o trabalho sem a adoção de medidas adequadas de controle
	Acima de 32,2
	Acima de 31,1
	Acima de 30,0
PONTO Nº 1: À frente do fogão em funcionamento.
O fogão industrial com seis bocas e forno, fica na área externa. Não existem ventiladores nem exaustores no local. O preparo dos alimentos é realizado na área da cozinha com ar refrigerado e os colaboradores só fica na área do fogão na hora de colocar os alimentos no fogo, verificar se estão cozidos. 
De acordo com o Quadro nº 3, o tipo de trabalho que o funcionário exerce é MODERADO.
Após a medição encontramos o IBUTG para recinto sem carga solar:
IBUTG = 27,56° C
Regime de trabalho: 15 minutos trabalho
45 minutos descanso
CONCLUSÃO:
Conclui-se que o ciclo de trabalho 15 minutos de trabalho e 45 desenvolvido é adequado para o IBUTG de 27.56°C, sendo compatível com as condições térmicas do ambiente analisado e, portanto, ultrapassa o limite de tolerância. De acordo com o Quadro nº 1 para o tipo de atividade MODERADO, com temperatura de até 28ºc para 15 minutos trabalho e 45 minutos descanso
Portanto, o local é considerado salubre. 
PONTO Nº 2: À frente do fogão em funcionamento na cozinha.
De acordo com o Quadro nº 3, o tipo de trabalho que o funcionário exerce é MODERADO.
Após a medição encontramos o IBUTG para recinto sem carga solar:
IBUTG = 25,0° C
Regime de trabalho: contínuo
CONCLUSÃO:
Conclui-se que o ciclo de trabalho contínuo desenvolvido é adequado para o IBUTG de 25.0°C, sendo compatível com as condições térmicas do ambiente analisado e, portanto, não ultrapassa o limite de tolerância. De acordo com o Quadro nº 1 para o tipo de atividade MODERADO, com temperatura de até 26,7ºc para trabalho continuo.
 Portanto, o local é considerado salubre. 
RECOMENDAÇÕES:
Instalar coifa acima do fogão com dimensões adequadas ao tamanho do fogão na área externa;
Manter limpeza periódica dos filtros da coifa;
4- AVALIAÇÃO À EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
INTRODUÇÃO
	As substâncias químicas podem penetrar no organismo humano através de 3 vias básicas: respiratória, cutânea e digestiva. Destas, a respiratória e a cutânea representam maior cuidado, enquanto que a ingestão de produtos químicos no ambiente de trabalho é remota.
	O sistema respiratório é a via de contaminação mais importante, pois permite que as substâncias passem para a corrente sanguínea, com mais rapidez, atingindo todo o sistema celular de outros órgãos vitais.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 
	Para que uma determinada substância química seja capaz de produzir dano ao organismo humano é necessário que se considere:
O nível de concentração do contaminante;
O tempo de exposição à substância química para provocar danos ao organismo humano.
Para as substâncias listadas no Anexo 11, 12 e 13-A a avaliação é quantitativa, a qual deverá abranger pelo menos 10 amostragens para cada ponto ao nível respiratório do trabalhador.
Para as substâncias e atividades listadas no Anexo 13 a avaliação é qualitativa.
LEGISLAÇÃO COMPETENTE
	Anexos 11, 12, 13 e 13-A constantes na NR-15, da Portaria nº 3.214, de 08/06/78, do MTE.
AGENTES QUÍMICOS ENCONTRADOS NA EMPRESA	
No que diz respeito a produtos químicos utilizados na empresa, seguem abaixo relacionados:
	
SETOR
	
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS
	
LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DOS AMBIENTES
	
SABÃO EM PÓ
ÁLCOOL
ÁGUA SANITÁRIA
DETERGENTE
DESINFETANTE
SABONETE LÍQUIDO
	SOLDA
	FUMOS E GASES METÁLICOS ORIUNDOS DO METAL SOLDADO.
RECOMENDAÇÕES
1) Necessário se faz o pleno conhecimento dos aspectos toxicológicos por parte dos que manipulam tais produtos, através de treinamentos específicos sobre os riscos inerentes aos produtos e a montagem de um banco de dados que contenha fichas toxicológicas com procedimentos seguros. Estas fichas (FISPQ) devem originar POP (Procedimentos Operacionais) que serão afixados nos locais onde os produtos serão manuseados e/ou utilizados pelos funcionários.
2) Adotar o uso sistemático de Epi adequados ao risco inerente às atividades/função, até que outras medidas de controle sejam adotadas, bem como, estabelecer um rigoroso monitoramento biológico.