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Anatomia da Arquitetura Cardíaca Interna

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Jéssica Nascimento Monte – Turma 106 
 
 
Arquitetura Cardíaca 
Interna 
domingo, 11 de março de 2018 
18:13 
 
 Átrio direito: 
 Óstio da veia cava superior (sem válvula) 
 Óstio da veia cava inferior (com válvula) 
 Óstio do seio coronário (com válvula) 
 OBS: válvulas porque só têm uma membrana, se fossem duas 
seria valva. 
 Veia cava superior e veia cava inferior se abrem no seio da 
veia cava. 
 Saliência que separa a parte lisa da parede da parte rugosa: 
crista terminal. É externamente vista através do sulco 
terminal. 
 A crista terminal permite limitar o que é cavidade atrial e o que 
é cavidade auricular. Para anterior da crista, aurícula. Para 
posterior da crista, átrio. 
 O musculo cardíaco na região das aurículas direita e esquerda 
possui a parede toda irregular. Essas projeções são chamadas 
de músculos pectíneos. Esses músculos aumentam a força 
de contração da região das aurículas, permitindo que o fluxo 
sanguíneo do átrio ao ventrículo seja facilitado. 
 Na região mais anterior, existe uma outra abertura que 
comunica o átrio com o ventrículo, chamada de óstio 
atrioventricular. 
 O óstio atrioventricular é um ponto de transição entre a base do 
coração, onde está o átrio, e o ápice do coração, onde está o 
ventrículo. Existe à esquerda e à direita. 
 No septo interatrial, existe uma pequena depressão chamada 
de fossa oval, e a borda da fossa oval é chamada de limbo da 
fossa oval. 
 A fossa oval é resquício do forame oval que existia na vida 
intrauterina, e que foi obliterado depois do nascimento. 
 É possível observar pequenas perfurações na parede atrial, os 
forames venosos, que fazem a drenagem venosa do coração 
direto ao átrio direito, como se fossem pequenas veias que 
desembocam nessa cavidade cardíaca para que esse sangue 
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que já oxigenou o coração e tem que voltar ao sistema venoso 
corte caminho sem ter que passar pelas veias cardíacas e sem 
ter que passar pelo seio coronário. 
 Na região de transição entre o átrio direito e o ventrículo direito, 
junto ao óstio atrioventricular, nós vamos ter a valva 
atrioventricular direita. 
 A valva atrioventricular direita possui três membranas, três 
cúspides: a válvula septal (medial), a válvula anterior e a 
válvula posterior. 
 
 Ventrículo direito: 
 As bordas livres das três valvas da valva atrioventricular estão 
fixadas diretamente aos músculos papilares, que são 
projeções do músculo cardíaco para o interior da cavidade do 
ventrículo direito, através de pequenos tendões chamados de 
cordas tendíneas. 
 São as cordas tendíneas que evitam que essas valvas 
atrioventriculares no momento da sístole ventricular se 
projetem para o interior do átrio. As valvas têm a função de 
obstruir a passagem de sangue do ventrículo de volta ao átrio 
no momento da sístole ventricular. Esse sangue terá que 
obrigatoriamente ser ejetado ao tronco pulmonar através do 
cone arterial do ventrículo direito. 
 As outras bordas das cúspides da valva atrioventricular direita 
estão presas no óstio atrioventricular direito, junto ao esqueleto 
fibroso do coração, onde se insere toda a musculatura 
cardíaca. 
 Os músculos papilares são divididos em dois grupos, os 
músculos papilares anteriores e músculos papilares 
posteriores. 
 A musculatura cardíaca no interior do ventrículo direito se 
dispõe de maneira irregular, trabeculada. Esses músculos 
dispostos dessa forma são chamados de trabéculas cárneas. 
 Existe uma trabécula que se projeta da parede mediana entre o 
ventrículo direito e o ventrículo esquerdo, no septo 
interventricular, chamada de trabécula septo-marginal. 
Consiste em um ponto de feixes de fibras musculares estriadas 
cardíacas que vai do septo interventricular até a parede lateral. 
Quando ocorre a contração da musculatura como um todo, 
essa "cordinha" ajuda a tracionar a parede para ejetar melhor o 
sangue aos pulmões. 
 O sangue venoso passa do átrio direito ao ventrículo direito 
através do óstio atrioventricular direito, onde está a valva 
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atrioventricular direita, que evita o refluxo sanguíneo quando o 
ventrículo está em sístole. O sangue então é ejetado ao tronco 
pulmonar passando pelo cone arterial. O ponto de transição 
entre a câmera ventricular e o cone arterial é a crista 
supraventricular, que só existe do lado direito. Esse sangue é 
ejetado ao tronco pulmonar através do óstio do tronco 
pulmonar, onde encontra-se a valva semilunar do tronco 
pulmonar, com suas três válvulas semilunares. 
 
 Átrio esquerdo: 
 Toda as paredes do átrio esquerdo são esbranquiçadas, não 
avermelhadas como a parede do ventrículo se apresenta. 
 Existem quatro orifícios de entrada de sangue ao ventrículo 
esquerdo, os quatro óstios das quatro veias pulmonares, a 
inferior direita, superior direita, inferior esquerda e superior 
esquerda. 
 As veias pulmonares não possuem valvas nem válvulas, 
permanecendo abertos. 
 O orifício de saída de sangue do átrio esquerdo ao ventrículo 
esquerdo é o óstio atrioventricular esquerdo, onde existe a 
valva atrioventricular esquerda. 
 A valva atrioventricular esquerda apresenta duas cúspides: 
uma válvula anterior e outra válvula posterior. A válvula 
anterior está mais voltada ao óstio da aorta, podendo ser 
chamada também de cúspide aórtica. 
 
 Ventrículo esquerdo: 
 Porção mais forte e musculosa do coração. 
 As bordas livres das duas cúspides estão fixadas em 
músculos papilares, anteriores e posteriores, pela presença 
das cordas tendíneas. 
 As trabéculas cárneas também estão presentes nas paredes 
do ventrículo esquerdo, tanto no septo quanto nas paredes 
laterais. 
 O septo interventricular é extremamente musculoso e 
espesso, porém na região de transição entre o que seria septo 
interventricular e o septo interatrial, existe uma pequena 
membrana fina chamada de septo membranoso. O ponto de 
referência para observar o septo membranoso é a posição 
mediana em relação ao óstio da aorta. 
 
 
 
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 Valva do tronco pulmonar: 
 Possui uma válvula semilunar direita, uma esquerda e uma 
anterior. 
 
 Valva da aorta: 
 Possui uma válvula semilunar direita, uma esquerda e uma 
posterior. 
 
 Esqueleto fibroso do coração: 
 O conjunto de valvas está inserido no esqueleto fibroso do 
coração. 
 O esqueleto fibroso é um ponto onde as estruturas cardíacas 
estão ancoradas, então existe um tecido conjuntivo 
extremamente fibroso onde essas membranas ficam fixas. 
 Esse esqueleto fibroso também é um ponto de fixação de toda 
a musculatura do coração. 
 No entorno da valva semilunar, do tronco pulmonar e da aorta 
nós encontraremos, circundando esse óstio, um tecido 
conjuntivo mais fibroso, e a mesma coisa circundando a região 
do óstio atrioventricular direito e esquerdo. 
 Assim, nós encontraremos dois trígonos fibrosos do 
esqueleto fibroso do coração: um a esquerda (trígono fibroso 
esquerdo), entre a parte esquerda da aorta e o óstio 
atrioventricular esquerda, e outro a direita (trígono fibroso 
direito), localizado entre os dois óstios atrioventriculares e o 
óstio da aorta. 
 
 Complexo Estimulante do Coração: 
 Não são fibras nervosas, mas sim fibras musculares. 
 Os estímulos surgem na região de junção entre a veia cava 
superior e a parede do átrio direito onde há uma região 
chamada de nó sinoatrial. A partir daí o estímulo elétrico é 
projetado primeiro à região atrial e depois à região ventricular, 
seguindo uma ordem para que as contrações aconteçam de 
maneira compassada. Assim, quando os átrios estão se 
contraindo, os ventrículos estão relaxados, e quando os 
ventrículos se contraem, os átrios ficam relaxados. Com um impulso elétrico, isso aconteceria em frações de 
milisegundos. Então existe um mecanismo que retarda o 
estímulo elétrico passar a partir dos átrios para os ventrículos. 
 O nó sinoatrial estimula, lança seu fluxo elétrico, e a região 
atrial se contrai. Esse impulso elétrico chega, e uma outra área, 
chamada de nó atrioventricular, que fica localizado próximo à 
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parede septal, na transição entre átrio e ventrículo direito. No 
nó atrioventricular, o impulso elétrico fica retido por uma fração 
de segundos, para depois ser transmitido à região ventricular, 
dando tempo então dos átrios se contraírem antes dos 
ventrículos, a partir do mesmo estímulo. 
 Do nó sinoatrial ao nó atrioventricular existem três fascículos 
de feixes internodais: anterior, posterior e médio. 
 Para que esse impulso elétrico chegue do nó sinoatrial no nó 
atrioventricular, até a musculatura dos ventrículos, existem os 
fascículos atrioventriculares. 
 O fascículo atrioventricular comum se divide em dois ramos, 
um a esquerda e um a direita. 
 
 O controle extrínseco do coração vai ocorrer pelo sistema 
nervoso autônoma, simpático e parassimpático, por meio do 
nervo vago e dos gânglios simpáticos da cadeia simpática 
paravertebral.

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