Buscar

RESUMO - Antropologia Jurídica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Antropologia Jurídica 
1º S 
 
A antropologia se inicia junto com o imperialismo, podendo ser considerada filha da historia do Direito. 
Durante o domínio imperialista ocorreram varias formas de dominação dos povos então considerados 
''primitivo''. Os ingleses por exemplo não impunham seus costumes, e sim utilizavam da hierarquia do 
povo dominado, associando-se aos seus lideres. Os franceses consideravam os colonos franceses, sendo 
subordinados ao Direito Frances. 
 O ditado ''melhor conhecer e melhor dominar'', pode ser aplicado no contexto do surgimento da 
Antropologia. Ela funcionou como um discurso teórico de dominação colonial. Havia neste período, a 
''bulimia territorial'', ou seja, a tentativa das potencias ocidentais de anexarem novas zonas de influencia. 
 O objeto de estudo da antropologia do Sec.XIX eram os povos primitivos.Com um enfoque 
etnocêntrico, para conhecer o povo de melhor administra-lo. 
 O evolucionismo foi o primeiro método de estudo da antropologia. Ele possui 5 principais 
características: 
1-Caráter diacrônico, ou seja uma abordagem historia do povo estudado. 
2-O critério de evolução tecnológica era um elemento fundamental na analise da evolução social. 
3-A ideia de que as sociedades humanas formam um conjunto coerente e unitário subordinado a leis 
gerais de transformação. 
4-A ideia de que as sociedade humanas passar por estágios idênticos e sucessíveis ao longo da evolução 
de suas instituições políticas, econômicas e jurídicas. 
5-Uma concepção linear do tempo que remete para uma teleologia histórica(analise dos fins do processo 
da evolução de uma sociedade ruma a civilização) 
Acabamos agora de examinar todas as partes da antiga Lei das Pessoas,que estão inseridas no conteúdo 
deste artigo,e o resultado desse inquérito e, acredito eu,serve para dar uma definição precisa sobre a nossa 
maneira de ver a infância da jurisprudência. As primeiras leis civis que os Estados criam,tem sua primeira 
aparição como o Themistes no poder patriarcal soberano, e podemos ver que estes Themistes são a forma 
desenvolvida de ordens irresponsáveis, as quais, numa condição ainda primaria da raça,que o líder de 
cada grupo familiar podia destinar para suas mulheres, seus filhos e seus escravos. Porem,mesmo depois 
das leis terem sido elaboradas, as leis ainda tinham sua aplicação extremamente limitada. A antiga 
jurisprudência, se e que este termo pode ser empregado, pode ser ligada com as Leis Internacionais, não 
cumprindo nada, a não ser as separações entre os grandes grupos que são os átomos da sociedade. Nessa 
comunidade as Assembleias Legislativas e as Cortes de Tribunais alcançam somente os lideres familiares, 
e para qualquer outro individuo, sua norma de conduta devera ser a norma de sua casa, na qual seu 
parente e o legislador. Mas a esfera do direito civil, pequena a princípio, tende continuamente a ampliar-
se. Os agentes da mudança legal, Ficções, Eqüidade e Legislação, são trazidos por sua vez, para servir 
como base para as instituições primitivas, e em cada parte do progresso, um maior número de direitos 
pessoais e uma quantidade maior de propriedade são removidos do fórum domestico e levado ao 
conhecimento dos tribunais públicos. Os decretos do governo obtém gradualmente a mesma eficácia em 
interesses privados como em interesses do estado, e não são mais susceptíveis de serem substituídos pelas 
ordens de um déspota entronizado em sua lareira. Temos nos anais do direito romano uma história quase 
completa da dissolucao de um sistema arcaico, e da formação de novas instituições a partir dos materiais 
recombinados, instituições, algumas das quais permanecem intactas no mundo moderno, enquanto outras, 
destruídas ou danificadas pelo contato com a barbárie na idade das trevas, teve novamente que ser 
recuperado pela humanidade. Quando deixamos de lado esta jurisprudência na época de sua reconstrução 
final por Justiniano, poucos traços de arcaísmo podem ser descobertos em qualquer parte, exceto no único 
artigo do amplos poderes ainda reservado ao pai vivo. Em qualquer outro lugar, principios de 
conveniência, ou de simetria, ou de simplificação, ou seja, novos princípios de qualquer âmbito, 
usurparam a autoridade das considerações insípidas que satisfaziam a consciência nos tempos antigos. 
O movimento das sociedades progressistas tem sido uniforme em um aspecto. Em todo seu curso tem 
sido distinguido pela dissolução gradual da dependência familiar e do crescimento da obrigação 
individual em seu lugar.O Individual e um constante substituto da família em relação as leis civis. O 
avanço tem sido realizado a taxas variáveis de velocidade, e existem sociedades não totalmente 
estacionadas em que o colapso da antiga organização só pode ser percebida pelo estudo cuidadoso dos 
fenômenos que elas apresentam. Mas, seja qual for seu ritmo, a mudança não tem sido objeto de reação 
ou de recuo, o aparente retardamento e devido pela gerada pela absorção de ideias arcaicas e costumes de 
uma fonte inteiramente estranha. Também não é difícil ver o laço entre o homem e seu semelhante que 
substitui gradativamente as formas de reciprocidade em direitos e deveres que têm a sua origem na 
família. É o contrato. Começando, a partir de uma história, em que a condição de sociedade onde todas as 
relações de Pessoas são resumidas nas relações de família, parece que temos constantemente evoluído 
para um fase de ordem social na qual todas essas relações surgem a partir do livre acordo entre os 
indivíduos. Na Europa Ocidental, os progressos alcançados nessa direção tem sido consideráveis. Assim, 
o status do escravo desapareceu, ele foi substituído pela relação contratual do servo ao seu mestre. O 
status legal da Mulher sob a tutela, se a tutela vem a ser entendida por pessoas além do seu marido, 
também deixou de existir, a partir de sua chegada a idade para seu casamento todas as relações que ela 
pode formar são relações contratuais. Assim também o status do Filho sob o poder do pais não tem um 
verdadeiro lugar no ordenamento das sociedades modernas europeias. Se qualquer obrigação civil une o 
Pai e o filho maior de idade, esta obrigação é um contrato que somente possui validade legal. As exceções 
aparentes servem para ilustrar a regra. A criança antes da maioridade, o órfão sob tutela, o lunático 
julgado, têm todas as suas capacidades e incapacidades regulado pela Lei das Pessoas. Mas por quê? A 
razão é diferencialmente expressa na linguagem convencional de vários sistemas jurídicos diferentes, mas 
no fundo, é indicado para o mesmo efeito por todos. A grande maioria dos juristas são consistentes ao 
princípio de que as classes de pessoas que acabamos de mencionar estão sujeitas ao controle extrínseco ja 
que elas não possuem a faculdade de formar um juízo sobre os seus próprios interesses, em outras 
palavras elas estão necessitadas do essencial para a formação de um contrato. 
A Palavra Status pode ser muito útil para construir uma fórmula expressando a lei do progresso aqui 
indicada, a qual, qualquer que seja sua importância, parece-me ter sido suficientemente apurada. Todas as 
formas de status que estão adaptadas nas Leis das Pessoas foram derivadas, e até certo ponto ainda são 
coloridas pelos poderes e privilégios antigamente residente na Família. Se, então, utilizamos Status, 
concordando com o uso dos melhores escritores, para significar tais condições pessoais, e evitar a 
aplicação do termo a condições como o resultado imediato ou remoto do acordo, podemos dizer que o 
movimento das sociedades progressistas até agora tem sido um movimento do status para o contrato. 
A discussão dessas várias categorias de fatos será facilitada pelo estabelecimento de um certo número de 
períodos étnicos. Cadaum representando uma condição distinta da sociedade, e distinguível por um modo 
de vida peculiar a si mesmo. Os termos ''idade da pedra'', ''idade do bronze'' e ''idade do 
ferro'',introduzidas pelo arqueólogo dinamarquês, tem sido de extrema utilidade para estes fins, e 
permanecerá assim para a classificação de objetos da arte antiga, mas o progresso do conhecimento 
tornou outras e diferentes sub-divisões necessárias. Instrumentos de pedra não foram inteiramente 
inutilizados com o surgimento de ferramentas de ferro, nem as de bronze. A invenção do processo de 
fundição do minério de ferro criou uma nova época étnica ainda que dificilmente seja possivel datar uma 
epoca para a produção de bronze. Além disso, o período da pedra complementa as idades de bronze e de 
ferro, e a de bronze também complementa a de ferro, eles não são capazes de uma divisão em que cada 
uma seria independente e distinta. 
É provável que as sucessivas artes de subsistência, que surgiram em longos intervalos servirão 
finalmente, para uma grande influência no estudo sobre a condição da humanidade, dando bases mais 
satisfatórias para essas divisões. Mas a investigação não foi levada suficientemente afundo nesta direção 
para render as informações necessárias. Com nosso conhecimento atual o principal resultado, pode ser 
atingido ao selecionar essas outras invenções ou descobertas, para trazer provas suficientes do progresso 
para caracterizar o início de sucessivos períodos étnicos. Mesmo tomados como provisórios, esses 
períodos sao convenientes e úteis. Cada um desses prestes a ser proposto será utilizado como base para 
uma cultura distinta, e para representar um modo particular de vida. 
O período de selvageria, dos quais muito pouco se sabe, pode ser dividido, provisoriamente, em três sub-
períodos. Estes podem ser nomeados, respectivamente, o baixo, o médio e o alto estado de selvageria. A 
condição da sociedade em cada um, respectivamente, podem ser distinguido como o Baixo, Médio e 
Superior Estado de selvageria. 
Da mesma maneira, o período de barbárie se divide naturalmente em três sub-períodos, os quais serão 
chamados, respectivamente, os mais velhos, o Médio, e mais tardio período de barbárie .As condições da 
sociedade em cada um, respectivamente, serão distinguidos como do Baixo, Médio e mais alto estado de 
barbárie. 
É difícil, senão impossível, encontrar tais provas do progresso para marcar o início destes diversos 
períodos como serão encontrados na sua aplicação , e sem exceções a todos os continentes. 
I.Estado inferior da selvageria selvageria. 
Este período começou com a infância da raça humana, e pode-se dizer que terminou com a aquisição de 
uma subsistência de peixes e de um conhecimento do uso do fogo. 
Humanidade estava então vivendo em seu habitat original restrito sobrevivendo de frutas e nozes. O 
início da fala articulada pertence a este período. Nenhuma exemplificação das tribos da humanidade 
nessas condições permaneceu até o período histórico. 
II.Status medio da selvageria. 
Começou com a aquisição de uma subsistência a base de peixe e um conhecimento do uso do fogo, e 
terminou com a invenção do arco e flecha. A humanidade, enquanto nessa condição, se espalhou a partir 
de seu habitat original sobre a maior parte da superfície da Terra. Entre as tribos ainda existentes, elas 
estarao no meio do estado de selvageria, por exemplo, os australianos e a maior parte dos polinésios 
quando descobertos. E suficiente dar um ou mais exemplificações de cada estado. 
III. Estado superior da selvageria. 
Ele começou com a invenção do arco e flecha, e terminou com a invenção da arte da cerâmica. Se 
encontram no estado superior de selvageria as tribos Atha-Pascan do Território da Baía de Hudson, as 
tribos do vale do Columbia, e a tribos da costa certos do Norte e América do Sul, todas essas sao 
relacionadas com o tempo de sua descoberta. Isso fecha o período de selvageria. 
IV.Status inferior da barbárie. 
A invenção ou a prática da arte da cerâmica, e considerada, provavelmente a prova mais eficaz e 
conclusiva de que, pode se fixar uma linha de limite, necessariamente arbitrária, entre selvageria e 
barbárie. Todas as tribos que nunca atingiram a arte da cerâmica serão classificadas como selvagens, e os 
que possuem esta arte, mas que nunca alcançaram um alfabeto fonético e o uso da escrita serão 
classificados como bárbaros. O primeiro subperíodo da barbárie começou com a fabricação de cerâmica, 
seja pela invenção original ou adopção. Para achar o seu termino, e o início do Estado Médio, uma 
dificuldade é encontrada nos dotes desiguais dos dois hemisférios, que começou a influenciar nos 
assuntos humanos após o período da selvageria ter acabado. Podem ser entendidas, no entanto, pela 
adoção de equivalentes. No hemisfério oriental ocorreu a domestica os dos animais, e os ocidentais, 
iniciaram o cultivo de milho e de plantas por meio da irrigação, juntamente com o uso do tijolo a base de 
terra e da pedra na construção de casas. Esses critérios foram selecionados como provas suficientes do 
progresso para se falar em uma transição para fora da Baixa e rumo ao Médio estado de barbárie. Deixa, 
por exemplo, no Baixo Status, as tribos indígenas dos Estados Unidos a leste do rio Missouri, e tribos, da 
Europa e Ásia como praticavam a arte da cerâmica, mas, não possuíam animais domésticos. 
V.Estado Medio da Barbárie. Ele começou com a domesticação de animais no hemisfério oriental, e no 
Ocidente com o cultivo pela irrigação e com o uso do tijolo e a utilização da pedra na arquitetura, como 
mostrado. Sua rescisão pode ser fixado com a invenção do processo de fundição de minério de ferro. Isto 
classifica no Oriente, por exemplo, os índios da Aldeia de Novo México, México, América Central e 
Peru. No hemisfério oriental as tribos, que possuíam animais domésticos, mas nao possuiam o 
conhecimento do ferro. Os antigos britânicos, embora familiarizado com o uso de ferro, pertencem a este 
contexto. A proximidade de tribos continentais avançadas acabou avançando as artes da vida entre eles 
muito além do estado de desenvolvimento das suas instituições domesticas. 
VI. Estado superior da barbárie. 
Ele começou com a fabricação de ferro, e terminou com a invenção de um alfabeto fonético, e o uso da 
escrita na composição literária. Aqui começa a civilização. Isso classifica no Estado Superior, por 
exemplo, as tribos gregas da época homérica, as tribos italianas pouco antes da fundação de Roma, e as 
tribos germânicas do tempo de Cesar. 
VII. Estatuto da Civilização. 
Começou, como afirmou, com o uso de um alfabeto fonético e a produção de registros literários, e se 
divide em Antigo e Moderno. O equivalente, como escrever em hieroglíficos sobre pedra pode ser 
considerados. 
 
Periodo Condicoes 
Baixo Estado de Selvageria Da infancia da raca humana ate o comeco do 
proximo periodo 
Medio Estado de Selvageria Da aquisicao do peixe como fonte de 
subsistencia e o conhecimento do uso do 
fogo 
Alto Estado de Selvageria Da invencao do arco e flecha e etc. 
Baixo Estado de Barbarie Da invencao da arte da ceramica e etc. 
Medio Estado de Barbarie Da domesticacao de animais no hemisferio 
oriental e no hemisferio oriental com a 
cultivo por meio da irrigacao,o uso de tijolo 
a base de terra,pedra e etc 
Alto Estado de Barbarie Da invencao do processo de derretimeto de 
ferro,a utilizacao do ferro nas ferramentas e 
etc 
Civilizacao Da invencao do alfabeto fonetico com o uso 
da escrita ate os tempos atuais. 
 
 
 
 
Cada um desses períodos tem uma cultura distinta e apresenta um modo de vida mais ou menos especial e 
peculiar a si mesmo. Esta especialização dos períodos étnicos torna possíveltratar uma determinada 
sociedade de acordo com sua condição de progresso relativo, e para torna lo um assunto de estudo 
independente com a sua própria discussão. Ela não afeta o resultado principal, ou seja que diferentes 
tribos e nações no mesmo continente, e até mesmo da mesma família linguística, estão em condições 
diferentes, no mesmo tempo, uma vez que para o nosso propósito a condição de cada um é o fato 
material, enquanto imaterial. 
O culturalismo critica as sínteses macro-historicas do evolucionismo, afirmado que estas seriam 
arbitrarias, lacunarias e etnocentricas. O culturalismo procura compreender a cultura individual, 
substituindo assim as grandes siteses por estudos mais restritos e rigorosos. Franz Boas e Gilberto Freire 
são autores culturalistas. 
 Franz Boas afirma que as sociedades são diversas e não partem de um único conjunto coerente e 
unitários subordinado a leis gerais de transformação como afirma o evolucionismo, sendo assim mais 
importante esclarecer os processos que ocorrem em cada sociedade do que propor leis gerais de 
desenvolvimento da civilizacao.Ele acreditava que o homem herda somente potencialidades cujo 
desenvolvimento depende de um determinado ambiente fisico e social, não havendo então uma 
''superioridade racial''. Ele defende o relativismo cultural. 
 O pensamento de Franz Boas possui diversos reflexos na Antropologia Juridica,entre eles: 
1)A rejeição de leis universais da historia, aplicadas ao desenvolvimento do Direito 
2)Um maior enfoque na diversidade dos sistemas jurídicos e não mais em sua unidade 
3)No plano metodologico, haverá a tendência de substituir as grandes sínteses por estudos mais rigorosos. 
 
O funcionalismo possui um enfoque sincrônico ao invés de um enfoque diacrônico. Sendo considerada a 
questão historico-cultural secundaria, não sendo a partir de uma evolução que analisamos a sociedade e 
sim pelas suas funções. Mlainowski cria o método da observação-participante. 
 O culturalismo e o funcionalismo criticam o método de estudo evolucionista. O funcionalismo possui 
um enfoque nas funcoes que compoe a cultura de um determinado povo. Ao invés de fazer uma síntese 
ele se foca nos detalhes. 
 Radcliffe-Brown em sua obra fala em uma estrutura social, um processo social e uma função social. A 
estrutura e o ajuste ordenado com bases em comum. O processo seria a permanência da estrutura ao longo 
do tempo. E a função liga a estrutura e o processo. Podemos sintetizar o seu raciocínio da seguinte 
maneira, a função possui um papel para que o processo da estrutura social continue existindo. 
 De acordo com Radcliffe-Brown, a sanção e uma reação do grupo social ou de uma parte significativa 
dele a uma conduta. Sendo essa conduta adequada ou não aos costumes. E sendo a reação 
institucionalizada ou não. 
 O que caracteriza a sanção jurídica de acordo com Radcliffe-Browne o fato de ela ser organizada e 
institucionalizada, podendo utilizar a força. 
 O estruturalismo e um pensamento filosófico que não se restringe a antropologia, ele abrange também 
a psicanalise, a historia e a linguística. 
 O estruturalismo afirma que a estrutura familiar e a fundação da estrutura social. Toda essa estrutura e 
baseada na proibição do incesto (não sendo essa uma proibição moral nem psicológica).De acordo com a 
visão estruturalista o incesto e proibido pois o individuo precisa procurar o núcleo sexual fora de sua 
família. 
 
O pluralismo jurídico, vai contra o etnocentrismo e o racismo. O etnocentrismo e a interpretação das 
ideias ou das praticas de uma outra cultura nos termos da minha própria cultura, de modo que as posições 
etnocêntricas não reconhecem as qualidades de outras culturas. Não lidando bem com a diversidade uma 
visa etnocêntrica tende a gerar estereótipos. O etnocentrismo pode se expressar na antropofagia (''engolir 
uma outra cultura'', assimilando-a) e na antropemia(segregar outra cultura).A perspectiva racista, por 
afirmar a superioridade uma uma raça em função das outras reforça o etnocentrismo, pois se uma raça e 
superior isso significa que sua cultura também e superior. 
 Porem o pluralismo jurídico e a favor da auteridade, sendo essa o reconhecimento e a compreensão de 
culturas diferentes. 
 O pluralismo jurídico e contra a concepção de Direito-Lei,pois o Direito e muito mais amplo e 
multifacetado do que meramente o Direito positivado pelo Estado. 
 No plano institucional o pluralismo critica o monismo(somente o Estado e fonte de Direito).No plano 
sociologico ele critica a legalizacao estatal (nao levando em conta os grupos minoritários) ,na visão pos-
moderna ele critica a centralidade(sendo os nossos valores mutaveis na medida em que passa o tempo) e 
na visao antropologica ele critica o imperialismo.Porem todas as teorias do pluralismo juridico tem em 
comum a relativizacao do papel do Estado em relacao a sociedade,afirmando que existem direitos nao 
estatais,produzidos pelos diversos grupos socias que compoe a nossa sociedade. 
 O pluralismo juridico insiste que como ha uma pluralidade de grupos socias,tambem ha uma 
pluralidade de sistemas juridicos multiplos.Articulados a partir de relacoes de 
colaboracao,coexistencia,competicao ou negacao. 
 O pluralismo juridico se relaciona com o multiculturalismo, com o fundamento da minoria(nao sendo 
essa minoria em numero,e sim em relacao a sua subordinacao) e com as povos autoctones(povos que 
definem sua identidade cultural remetendo a um determinado territorio).

Outros materiais