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20161116 135859 6+Anomalias+Cromossomicas PARA PROVA

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1
Anomalias Cromossômicas
MUTAÇÕES 
• São alterações ou modificações súbitas em genes ou
cromossomos, podendo acarretar variação hereditária.
• As mutações podem ser:
gênicas quando alteram a estrutura do DNA ou
cromossômicas quando alteram a estrutura ou o
número de cromossomos.
MUTAÇÕES 
• As mutações são espontâneas e podem ser:
silenciosas: não alterar a proteína ou sua ação., ou
letais: quando provocam a morte, ou ainda acarretam
doenças ou anomalias.
• As mutações promovem a evolução já que determinam
aumento na variabilidade genética.
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS
• Também chamadas de aberrações cromossômicas, são
alterações na estrutura ou no número de cromossomos
normal da espécie.
• Podem provocar anomalias e mal formações no organismo
ou até a inviabilidade dele.
2
TIPOS DE ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS
- NUMÉRICAS
Euploidias
Cada espécie tem um número característico de cromossomos em suas
células somáticas
- Monoploidia
- Triploidia
- Poliploidia
TIPOS DE ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS
- NUMÉRICAS
Aneuploidias (somias)
São as alterações que abrangem apenas uma parte do genoma.
Envolvem diminuição ou acréscimo de um ou mais cromossomos no
cariótipo normal.
- Nulissomia
- Monossomia
- Trissomia
TIPOS DE ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS
- ESTRUTURAIS
• São alterações que não modificam a quantidade de cromossomos de
uma célula, mas determinam o aparecimento de cromossomos
anormais.
• Relacionam-se com alterações no arranjo dos genes no cromossomo.
Pode ocorrer :
Rearranjos balanceados: não há perda nem ganho de material genético
Rearranjos não balanceados: o complemento cromossômico contém uma
quantidade incorreta de material genético (como no caso das deleções)
DELEÇÃO ou DEFICIÊNCIA
• Um pedaço de cromossomo é perdido neste tipo de anomalia , que
implica a perda de muitos genes.
• Deficiências são percebidas durante o pareamento de cromossomos na
meiose .
• As Deleções podem ser de 2 tipos:
a) Terminais
- com uma única fratura
- com duas fraturas (Cromossomo em anel)
b) Intercalares ou intersticial
perda de segmento interno do cromossomo
3
Caracterização de um cromossomo 22 em anel por citogenética molecular —
Relato de Caso
RESUMO
Objetivos: Caracterização de um cromossomo 22 em anel por citogenética
molecular em uma menina com retardo do desenvolvimento
neuropsicomotor e sinais dismórficos. Estudo pela técnica de hibridização in
situ fluorescente (FISH) com sondas comerciais. O cromossomo 22 em anel foi
identificado como sendo r(22) (p11q13.3), não apresentando perda
significativa de material genético. Os resultados encontrados confirmam a
importância do estudo citogenético molecular no esclarecimento diagnóstico
em casos de retardo do desenvolvimento com sinais dismórficos
inespecíficos.
einstein 2003; 1:113-6
http://www.einstein.br/biblioteca/artigos/Caracterizacao%20de%20um%20cromoss
omo%20traduzidos.pdf
DELEÇÃO ou DEFICIÊNCIA
• Um exemplo humano é a síndrome de cri du chat (síndrome do miado
do gato), em que falta um fragmento do braço curto do cromossomo
5 - (cariótipo 46, XX, 5p- e/ou 46, XY, 5p-)
• Caracterizada por retardo mental, microcefalia, aspecto arredondado
da face, presença de dobras epicânticas nos olhos (excesso de pele na
região dos olhos) e de choro semelhante a um miado de gato (devido a
fragilidade da laringe, por diminuição dadureza da cartilagem).
• Um pedaço de cromossomo é perdido neste tipo de anomalia , que
implica a perda de muitos genes.
Exemplos de Síndromes de Microdeleções
• Síndrome de Wolf-Hirschhorn (4p16.3)
• Síndrome de Cri du Chat (5p15.2)
• Síndrome de Williams Beuren (7q11.23)
• Síndrome de Saethre Chotzen (7p21.1)
• Síndrome de DiGeorge II (10p13)
• Síndrome de Angelman (15q11.2)
• Síndrome de Prader-Willi (15q11.2)
• Autismo (15q11)
• Síndrome de Miller-Dieker (17p13.3)
• Síndrome de Smith-Magenis (17p11.2)
• Síndrome de DiGeorge I/VCFS (22q11.2)
• Síndrome de Phelan-McDermid (22q13.3)
• Síndrome de Cat Eye (22q11)
• Microdeleção da região Yp11.2 (SRY)
• Microdeleção do gene SHOX (Xp22/Yp11.3)
4
PESQUISA DE Alterações Cromossômicas
• A análise tem início através de um rastreamento do genoma utilizando a
técnica de hibridização in situ por fluorescência (FISH) para identificação
de anormalidades cromossômicas submicroscópicas, sem que tenha sido
definida previamente uma região-alvo especificada pelo médico
solicitante do exame.
• São utilizadas mais de 135.000 sondas cobrindo todas as regiões do
genoma envolvidas em anormalidades.
• A análise detecta microdeleções, translocações desequilibradas,
aneuploidias, microduplicações e marcadores cromossômicos
extranumerários.
Técnica de FISH
• A técnica de FISH envolve a marcação de nucleotídeos, fragmentos, ou
sequências, de DNA específico, que é denominado de sonda.
• Posteriormente, este DNA-sonda liga-se à sua cadeia de DNA
complementar (o DNA denominado alvo) em um cromossomo intacto;
• a localização deste DNA particular é feita com anticorpo marcado com
um corante fluorescente, sendo observável ao microscópio de
fluorescência como um sinal fluorescente.
• Ou seja, a técnica de hibridação in situ fluorescente permite a localização
física precisa de genes ou seqüências de DNA diretamente nos
cromossomos presentes nas preparações citológicas.
5
Visualização em microscópio 
Epifluorescente
TRANSLOCAÇÃO
• Ocorrem quando um segmento de um cromossomo é destacado e
religado em um cromossomo diferente (que não é seu homólogo).
• O significado genético é que os genes de um cromossomo são
transferidos para outro e suas relações de ligação são alteradas.
• As translocações podem ser induzidas por raios X, que podem quebrar
dois cromossomos simultaneamente.
• Ocasionalmente, os segmentos quebrados são religados de um modo
novo, e os segmentos de cromossomos diferentes se fundem.
TRANSLOCAÇÃO
• As Translocações podem ser de 3 tipos:
a) Simples
- Quando um só cromossomo perde uma parte para outro cromossomo
não homólogo
b) Recíproca
- Quando trechos de dois cromossomos não-homólogos são
intercambiados sem nenhuma perda de material genético.
- Ocorre em cerca de 1:600 nascidos vivos
- Os portadores são fenotipicamente normais.
- Porém a prole tem risco de apresentar alterações fenotípicas.
6
TRANSLOCAÇÃO Recíproca
Síndrome de Alagille (Translocação recíproca entre
cromossomos 2 e 20)
• Os portadores costumam ter a pele amarelada, manchas nos olhos,
ossos da coluna em forma de borboleta, problemas cardíacos, atraso no
desenvolvimento, muita coceira pelo corpo e depósito de colesterol na
pele.
• Em geral a doença estabiliza entre 4 e 10 anos de idade, mas na presença
de insuficiência do fígado ou nas lesões cardíacas o risco da mortalidade
é maior.
TRANSLOCAÇÃO
• As Translocações podem ser de 3 tipos:
c) Robertsoniana
• Quando os cromossomos não-homólogos se fundem em seus
centrômeros.
• Exemplo, se dois cromossomos acrocêntricos se fundem, eles irão
produzir um cromossomo metacêntrico. Os pequenos braços curtos
dos cromossomos participantes são simplesmente perdidos neste
processo.
• Ou seja, a translocação robertsoniana envolve dois cromossomos
acrocêntricos que se fundem próximos à região do centrômero com
perda dos braços curtos.
TRANSLOCAÇÃO
c) Robertsoniana
TRANSLOCAÇÃO
• Indivíduo Normal com translocação equilibrada
45,XY,-14, -21,+t(14q21q) - GENITOR
7
TRANSLOCAÇÃO Robertsoniana – Sindrome de Down DUPLICAÇÃO
• É a repetição de um segmento cromossômico, causando um aumento
no número de genes.
• As Duplicações podem ser de 4 tipos:
a) Tandem ou fila
b) Tandem reverso
c) Transporte para um braço diferente
d) Deslocamento para um outro
cromossomo
INVERSÃO
8
São cromossomos que apresentam deficiência totalde um dos 
braços e duplicação completa do outro
9
Quimerismo e Gêmeos Siameses
Teoria
• No quimerismo, a fusão das células precisa ocorrer antes da gestação
completar 4 dias.
• Se a fusão entre os óvulos ocorrer após 4 dias produzirão gêmeos siameses.
HERMAFRODITA
HERMAFRODITA VERDADEIRO
É o indivíduo que nasce com os dois órgãos 
genitais, bem formados.
Embora somente um se desenvolva 
normalmente, deixando o outro atrofiado.
PSEUDO-HERMAFRODITA
- Feminino: 
Nasce com ovários
Genitália externa masculina
- Masculino:
Testículos alojados na cavidade pélvica
Genitália feminina
10
MUTAÇÕES GÊNICAS
• As mutações gênicas são responsáveis por alterações nos genes e
consequentemente nas proteínas, determinando, muitas vezes, a
formação de novas proteínas ou alterando a ação de enzimas
importantes no metabolismo.
• Alteram uma ou mais bases do DNA, o que afetará a leitura durante a
replicação ou durante a transcrição.
• Podem ser transmitidas hereditariamente quando ocorrem nas
células germinativas.
• Quando ocorrem em células somáticas podem provocar a formação
de tumores.
TIPOS DE MUTAÇÕES GÊNICAS
• Substituição➔ ocorre a troca de um ou mais pares de bases. 
TIPOS DE MUTAÇÕES GÊNICAS
• Adição ➔ acontece quando uma ou mais bases são adicionadas ao
DNA, modificando a ordem de leitura da molécula durante a replicação
ou a transcrição.
• Deleção➔ acontece quando uma ou mais bases são retiradas do DNA,
modificando a ordem da leitura, durante a replicação ou a transcrição.
EXERCÍCIOS
1) Um menino fenotipicamente normal tem 45 cromossomos, mas sua
irmã, que tem síndrome de Down, tem 46. Sugira uma explicação para esse
paradoxo.
2) Defina aneuplóide e cite o mecanismo responsável pelo seu
aparecimento.
11
EXERCÍCIOS
1) resposta Um menino fenotipicamente normal tem 45 cromossomos, mas
sua irmã, que tem síndrome de Down, tem 46. Sugira uma explicação para
esse paradoxo.
O menino porta uma translocação entre os cromossomos 21 e outro
cromossomo, digamos o 14. Ele também possui um cromossomo 21
normal e um 14 normal. A irmã do menino tem a translocação, um
cromossomo 14 normal, e duas cópias normais do cromossomo 21.
EXERCÍCIOS
2) resposta Defina aneuplóide e cite o mecanismo responsável pelo seu
aparecimento.
É um aumento ou diminuição de um ou mais pares de cromossomos,
mas não de todos. O mecanismo cromossômico mais comum da
aneuploidia é a não-disjunção meiótica, uma falha da separação de
um par de cromossomos durante uma das duas divisões meióticas.
IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS CROMOSSOMOS
• TÉCNICAS DE ANÁLISE
Colheita de 5 ml de sangue e sedimentação
Montagem da cultura:
meio de cultura (antibióticos) e soro fetal bovino
estímulo da divisão celular: fito-hemaglutinina (feijão Phaseolus vulgaris)
cultivo em estufa a 37°C, por 72 horas 
Bloqueio da divisão celular com colquicina: impede a formação do fuso 
mitótico ⇒⇒⇒⇒ acúmulo de metáfases
Colheita da cultura:
hipotonização: KCl 0,075M ⇒⇒⇒⇒ intumescimento das células e separação das 
cromátides 
Fixação: metanol: ácido acético (3:1) ⇒⇒⇒⇒preserva a estrutura dos cromossomos
12
CULTURA DE LINFÓCITOS Bandeamento Cromossômico
• Bandeamento Q
• Bandeamento G
• Bandeamento R
• Bandeamento C
• Coloração Ag-NOR
Bandeamento cromossômico
• Tratamentos cromossômicos envolvendo desidratação, envelhecimento,
desnaturação, ou digestão enzimática seguida de incorporação de corante
DNA-específico.
Formação de Bandas claras, escuras ou coloridas.
Importância do Bandeamento
Pareamento cromossômico (cada par cromossômico apresenta um padrão
distinto e bem característico de bandas).
Identificar alterações cromossômicas, permitindo detectar pequenas
variações estruturais como deleções, inversões, translocações, etc.
Localizar a região do cromossomo diretamente afetada.
Compreensão da evolução cariotípica entre as espécies.
13
Coloração Usual
A coloração uniforme dos cromossomos utilizada para:
identificação morfológica dos pares cromossômicos: 1, 2, 3, 16, 17, 18 e Y.
Classificação dos 
cromossomos em 
grupos: A - G
Banda G
Banda G
• Os cromossomos são desproteinizados por ação da tripsina e,
posteriormente são corados com Giemsa (de onde deriva o nome bandas
G).
• Os cromossomos mostram um padrão de bandas claras e escuras, no qual
as faixas escuras correspondem ao DNA rico em bases AT e poucos genes
ativos; as bandas G claras têm DNA rico em bases GC e apresentam
muitos genes ativos.
• Importância: detecção de deleções,
inversões e
duplicações em humanos
Bandas Q
• Os cromossomos são submetidos a um tratamento com quinacrina
mustarda, uma substância fluorescente e passam a apresentar faixas
com diferentes intensidades de fluorescência, com um padrão de bandas
brilhantes e opacas característico para cada par.
• Tais bandas foram designadas de bandas Q (de quinacrina).
• O material deve ser analisado em microscópio de fluorescência e as
regiões brilhantes são ricas em AT.
• Tem como importância a detecção de deleções, inversões e duplicações
em humanos.
14
Bandas R
• Os cromossomos são tratados com solução salina e calor para uma
desnaturação controlada e depois são corados com Giemsa.
• O resultado de bandas claras e escuras é típico de cada cromossomo e
representa o inverso daquele produzido pelos bandeamentos Q e G (de
onde deriva sua designação de bandas reversas).
Bandas C
• Os cromossomos são tratados com solução ode hidróxido de bário e
corados com Giemsa.
• Com este método, são coradas regiões específicas em que o cromossomo
apresenta DNA altamente repetitivo, como nas regiões dos centrômeros
e em outras regiões cromossômicas (ex: braço longo do Y e telômeros),
correspondendo à heterocromatina constitutiva, motivo de sua
denominação.
Bandas T
• Marcam as regiões teloméricas dos cromossomos (o que dá origem a
esta denominação).
• Telômero é a ponta ou a extremidade terminal de cada cromossomo.
Tem a função de manter a estabilidade e a integridade cromossômicas
15
Bandas NOR
• Os cromossomos são corados em suas regiões satélites, ou seja, na
região organizadora do nucléolo (constrição secundária).
• A prata (Ag) é um dos corantes
mais usados.
Nomenclatura em citogenética - Acrónimos utilizados
Cromossomopatias
• Fenótipos patológicos devidos alterações cromossômicas
Numéricas
Estruturais
• Geralmente associadas a:
malformações congênitas
Atraso mental
• Abortos espontâneos
Ocorrem naturalmente em 20% das gravidezes
São causados em 50% dos casos por cromossomopatias
Aconselhamento Genético
• Risco de recorrência a ser analisado caso a caso
• Amniocentese p/ cariótipo de células fetais : 15 semanas (12-15)
• Risco em função da idade:
16
Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD)
Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD)
Consiste em um exame genético realizado antes da
implantação dos embriões.
• Objetivo: diagnosticar nos embriões a existência de alguma doença
genética ou cromossômica antes da implantação no útero da mãe.
Tranquilidade para os casais que, por diversos motivos, precisam
certificar-se da qualidade dos embriões que serão implantados no útero
materno.
Para quem o PGD é indicado?
• Mulheres com idade avançada (superior a 37 anos);
• Homens com sêmen de baixa qualidade;
• Casais que já tenham filho(s) com alguma anomalia cromossômica;
• Casais portadores de alguma alteração cromossômica;
• Casais com história familiar de doenças genéticas;
• Casais que já tiveram gravidez diagnosticada como alterada durante os
exames de pré-natal;
• Casais com falhas recorrentes de FIV (fertilização in vitro);
• Casais com histórico de abortos recorrentes;
• Casais com infertilidade idiopática
(sem causa aparente).17
Como o PGD é feito?
• Essa técnica utilizada consiste na retirada de uma ou mais células do
embrião (biópsia embrionária), em laboratório, e encaminhamento para
análise, antes mesmo de ele ser colocado no útero.
• Este procedimento não afeta o futuro bebê, e o resultado pode ser
obtido em poucas horas.
• Os embriões com problemas não devem ser transferidos.
• O procedimento pode ser utilizado em mulheres com mais de 40 anos
• As células retiradas podem ser analisadas por FISH (Hibridação in situ
fluorescente), CGH-array (Hibridação Genômica Comparativa) e PCR .
• As técnicas de FISH e CGH-array são indicadas para a verificação da
integridade cromossômica do embrião, preferencialmente no estágio de
blastocisto ou quinto dia de desenvolvimento embrionário. Já a técnica
do PCR é indicada para a análise de doenças monogênicas.
DETECÇÃO DE GENES ESPECÍFICOS
• Quando um casal tem história familiar de alguma doença relacionada a
algum gene específico, deve-se criar uma “sonda” específica para aquela
família, a partir de amostra do sangue dos pais. São inúmeras as doenças
possíveis de serem diagnosticadas .
• Pode-se ainda pesquisar compatibilidade HLA no embrião. Hoje, o
Conselho Federal de Medicina permite que esta técnica seja utilizada
para selecionar embriões compatíveis com outro filho do casal que tenha
alguma doença que necessite de transplante como tratamento.
Determinação do sexo do feto
18
Referências Bibliograficas
BORGES-OSÓRIO MR, ROBINSON WM. Genética Humana. Porto Alegre. Editora Artmed, 
2ª edição, 2002.
THOMPSON & THOMPSON – Os cromossomos humanos

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