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Slide Geopolítica, Regionalização e Integração 1

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Unidade I
GEOPOLÍTICA, REGIONALIZAÇÃO 
E INTEGRAÇÃOE INTEGRAÇÃO
Profa. Lérida Malagueta
Fundamentos das relações 
internacionais
 As relações internacionais 
contemporâneas, especialmente no 
século XX, podem ser entendidas pela 
transnacionalização das relações 
econômicas, sociais, políticas e culturais 
que ocorreram no mundoque ocorreram no mundo.
 Consequentemente, isso tornou 
indefinidas as fronteiras das políticas 
interna e externa dos Estados.
Conceito de relações internacionais
 Como pode ser observado nos veículos 
de comunicação e na sociedade em 
geral, a veiculação e o tratamento 
empreendidos à expressão relações 
internacionais nem sempre produzem o 
sentido claro que tal expressão desejasentido claro que tal expressão deseja 
conferir.
Conceito de relações internacionais
 A dificuldade em empregar um melhor 
significado à expressão é inerente, em 
parte, ao próprio termo “internacional”, 
que, na evolução do modo de 
organização social, perdeu seu 
significadosignificado.
 Atualmente, a expressão “relações 
internacionais” não significa interações 
entre nações, mas entre Estados, 
governos e outros atores internacionais.
Consolidação das relações 
internacionais
 A consolidação das relações 
internacionais como ciência social é 
recente. 
“Embora haja traços na história da 
humanidade que apontam para uma 
preocupação com o fundamento político de 
uma ordem social pacífica no mundo desde 
a Antiguidade, o estudo das relações 
internacionais é relativamente recente se 
comparado a outros campos das ciências 
sociais ”sociais.” 
(CASTRO, 2001)
Relações internacionais
como ciência
 Podemos admitir que o surgimento 
dessa ciência tem a preocupação de 
estabelecer os modos de interação das 
diferentes sociedades ao longo dos 
séculos.
 Isso significa dizer que tais interações 
geravam e geram situações conflituosas 
ou de cooperação. 
 Assim, será importante compreender 
como se organizavam as interações 
entre diferentes sociedades ao longo de 
alguns séculos.
Evolução histórica das 
relações internacionais
 Já nos séculos XVI e XVII, começa a 
tomar corpo uma nova configuração 
institucional, resultado de dinâmicas 
políticas e econômicas. 
 Essas dinâmicas foram estabelecidas 
entre grupos sociais na Europa a partir 
do renascimento do comércio no século 
XI e da competição política e econômica 
que se estabeleceu entre diversas 
trajetórias de desenvolvimento 
institucional tais como ligas urbanasinstitucional, tais como ligas urbanas, 
cidades-estado e estados soberanos.
A influência do mercado nas 
relações internacionais
A partir dessa competição política e 
econômica das tendências de 
desenvolvimento institucional, 
consolidou-se uma organização em torno 
de governos capazes de garantir a vida dos 
indivíduos de uma forma específica:indivíduos de uma forma específica: 
 a do Estado territorial soberano como 
responsável por organizar, regular e 
constituir a vida social entre o conjunto 
de instituições (sociedade) que 
habitasse determinado território sendohabitasse determinado território, sendo 
elas parte de uma mesma nação.
A manutenção da soberania 
nas relações internacionais
 A política passou, então, a ser 
determinada pelo território e 
institucionalizada de forma a ser 
possível distinguir entre o direito interno 
e o internacional.
 Isso significava unidades políticas nas 
quais os príncipes adquiriram autonomia 
política para adotar leis, princípios 
religiosos etc.
O aspecto mediador das 
relações internacionais
 O desastre da Primeira Guerra Mundial 
esboçou mudanças na condução da 
política internacional. 
 Um conjunto de propostas para a adoção 
de várias iniciativas e medidas 
cooperativas destinadas a prevenir a 
guerra e manter a paz foram 
apresentadas em 1918 pelo presidente 
estadunidense Woodrow Wilson.
O presidente W. Wilson faz a 
primeira proposta cooperativa 
pela paz
 Ao tentarem estabelecer novas bases 
para a política internacional em busca de 
um mundo ideal, as propostas de Wilson 
emergiram como uma solução para as 
conflituosas e obscuras relações dos 
países europeuspaíses europeus. 
 Assim, nascia o idealismo, que mais 
tarde viria a compor o primeiro grande 
debate das relações internacionais como 
campo científico.
 Cabe aqui, portanto, mencionar sua 
importância para a evolução das 
relações internacionais.
Direitos das nações 
 Até o século XVII, não havia um sistema 
de entidades políticas (Estados) que 
exerciam autoridade suprema sobre os 
territórios e eram detentoras do 
monopólio sobre assuntos de guerra, 
diplomacia e celebrações de tratadosdiplomacia e celebrações de tratados. 
 Nesse período, as dinâmicas políticas e 
econômicas estabelecidas entre as 
sociedades europeias se davam por 
meio do direito das gentes (direito das 
nações) que estabeleceu o direito quenações), que estabeleceu o direito que 
diversas cidades ou reinos observavam 
em si e em suas relações.
Interatividade
A dificuldade em empregar um melhor 
significado à expressão relações
internacionais é inerente, em parte, ao 
próprio termo “internacional”, que, na 
evolução do modo de organização social, 
perdeu seu significado Atualmente aperdeu seu significado. Atualmente, a 
expressão “relações internacionais” não 
significa interações entre nações, mas 
entre:
a) Estados e governos.
b) Estados e ministérios.
c) Governos e câmaras de deputados.
d) Governos e ministérios.
e) Ministérios das relações exteriores. 
O mundo do século XX e as teorias 
das relações internacionais
O século XX foi marcado:
 pelas duas maiores conflagrações 
mundiais;
 pelo conflito ideológico (capitalismo 
versus socialismo);versus socialismo);
 por revoluções e crises; 
 pela extraordinária expansão econômica;
 por profundas transformações sociais;
 por impérios e hegemonias;p p g ;
 pelo vultuoso desenvolvimento 
tecnológico percebido desde a Primeira 
Guerra Mundial. 
O mundo do século XX e as teorias 
das relações internacionais
 Somado ao encurtamento das distâncias, 
esse desenvolvimento tecnológico abriu 
as portas para uma crescente 
transnacionalização das relações 
econômicas, sociais, políticas e culturais 
que ocorreram no mundo e acabou porque ocorreram no mundo e acabou por 
tornar indefinidas as fronteiras das 
políticas interna e externa dos Estados.
O mundo do século XX e as teorias 
das relações internacionais
 O século XX também é marcado pela 
evolução da teoria das relações 
internacionais, que se ocupa em analisar 
com mais clareza o complicado conjunto 
de relações que se processam no mundo 
atualatual.
O mundo do século XX e as teorias 
das relações internacionais
 O conhecimento acumulado das relações 
internacionais até o início do século XX 
deu sustentação para que novas 
proposições, agora com um caráter 
científico, fossem elaboradas à medida 
que a política internacional dava rumosque a política internacional dava rumos 
ao mundo mediante velhos e novos 
acontecimentos.
 Isso exigia, portanto, explicações mais 
consistentes da realidade.
O mundo do século XX e as teorias 
das relações internacionais
 No entanto, somente o conjunto de 
agentes e as questões que compõem a 
estrutura do estudo de relações 
internacionais abordados até aqui não 
dão conta de explicar a evolução das 
teorias das relações internacionaisteorias das relações internacionais.
 É necessário considerar também que a 
análise do conjunto de agentes e de suas 
interações se processam por meio de 
teorias.
O mundo do século XX e as teorias 
das relações internacionais
 De acordo com Rocha (2002), as teorias 
resultam dos esforços intelectuais em 
produzirinterpretações científicas da 
realidade a partir da reflexão sistemática 
sobre agentes e processos no contexto 
das relações internacionaisdas relações internacionais.
O mundo do século XX e as teorias 
das relações internacionais
 Dito isso, podemos acrescentar que o 
campo de estudo das relações 
internacionais se caracteriza por um 
pluralismo teórico. 
 Isso significa que ele aceita a 
coexistência de vários discursos 
teóricos nem sempre antagônicos, mas, 
em sua grande maioria, complementares, 
permitindo conferir análises mais 
inteligíveis da realidade internacional.
A noção de cooperação para os 
teóricos idealistas e realistas
 Os resultados destruidores da Primeira 
Guerra Mundial, com o número de 
vítimas civis e militares, o nível de 
violência e a extensão do conflito, 
impulsionaram o desenvolvimento das 
relações internacionaisrelações internacionais.
 Isso ocorreu no campo de estudo 
científico a partir da percepção de um 
mundo ideal, da qual se pretendeu 
pautar as relações internacionais.
 Essa percepção ficou conhecida como 
“idealismo”.
A noção de cooperação para os 
teóricos idealistas e realistas
O idealismo é concebido como:
“[...] um conjunto de princípios universais 
que defende a necessidade de estruturar o 
mundo buscando o entendimento, através 
de condutas pacifistas, onde a confiança e 
a boa vontade sejam os motores que 
movimentam a história.”
(MIYAMOTO et al., 2004, p. 15)
A noção de cooperação para os 
teóricos idealistas e realistas
 Na visão idealista, a ordem internacional 
no período pós-Primeira Guerra deveria 
ser disciplinada por organizações 
internacionais capazes de fazer 
prevalecer os princípios éticos e os 
preceitos moraispreceitos morais.
 Isso refrearia os nacionalismos 
exacerbados e a desconfiança 
generalizada. 
 Por conseguinte, “assegurar-se-iam a 
ordem e a paz entre as nações com a 
utilização de instrumentos jurídicos para 
dirimir os conflitos de interesses.” 
(BELLI, 1994, p. 14).
A noção de cooperação para os 
teóricos idealistas e realistas
O objetivo dos idealistas era:
“[...] que a cooperação internacional, 
através do direito internacional repassado 
de um moralismo idealista, pudesse 
oferecer os meios para a manutenção de 
uma paz duradoura.”
(CASTRO, 2001, p. 14) 
A noção de cooperação para os 
teóricos idealistas e realistas
 Mesmo dominando os discursos 
políticos e acadêmicos nesse período, as 
propostas idealistas não se 
concretizaram, sendo a evidência disso 
um novo conflito mundial.
O fracasso do idealismo
 O fracasso iminente do idealismo na 
política internacional veio com a 
conflagração da Segunda Guerra 
Mundial, em 1939, de proporções ainda 
maiores do que as da Primeira Guerra 
MundialMundial. 
 O idealismo perdeu, então, sua 
capacidade de persuasão e ficou 
exposto às críticas de intelectuais 
realistas.
Crítica aos idealistas
 “Se é verdade que o idealismo enfatizou 
a possibilidade de cooperação e a 
convergência em detrimento da 
dimensão do conflito, não é menos 
verdade que os teóricos realistas 
clássicos desprezaram em suas análisesclássicos desprezaram em suas análises 
a questão da cooperação, deixando de 
lado uma dimensão igualmente 
importante das relações internacionais.”
(BELLI, 1994, p. 18)
Os interesses dos atores
 Além disso, as transformações no 
cenário internacional do século XX 
tornaram inegável a importância das 
grandes corporações transnacionais 
para as economias domésticas.
 Destaca-se também a influência na 
política internacional, tanto das 
organizações internacionais como das 
organizações não governamentais. 
 Os Estados deixaram a condição de 
únicos e mais importantes atores da 
cena internacional e passaram a dividir 
espaço com novos atores.
Interatividade
Por qual razão o idealismo perdeu sua 
capacidade de persuasão e ficou exposto 
às críticas de intelectuais realistas?
a) Pelas duas maiores conflagrações 
mundiais
b) Pelo conflito ideológico (capitalismo 
versus socialismo).
c) Pela extraordinária expansão econômica.
d) Pela Primeira Guerra Mundial.
e) Pela Segunda Guerra Mundial.
A noção de cooperação para os 
teóricos da interdependência
 A teoria da interdependência surgiu 
como uma tentativa de dar respostas 
mais satisfatórias a uma realidade 
internacional em acelerado processo de 
transformação.
 Sem descartar a contribuição realista, os 
precursores da teoria da 
interdependência, Robert O. Keohane e 
Joseph S. Nye, construíram um 
programa de pesquisa mais abrangente 
no início dos anos 1970no início dos anos 1970.
A noção de cooperação para os 
teóricos da interdependência
 Nesse programa, havia espaço para o 
desenvolvimento de análises que 
focalizavam agentes distintos do Estado 
nacional e processos complementares 
ao problema da segurança, o que 
estabelecia assim um contraste com aestabelecia, assim, um contraste com a 
abordagem realista.
A noção de cooperação para os 
teóricos da interdependência
 Mesmo antes do fim da Segunda Guerra 
Mundial, as potências vencedoras, 
imbuídas de esforços de 
institucionalização da política 
internacional, desenvolveram uma rede 
de organizações internacionais comde organizações internacionais com 
vistas a promover a cooperação 
multilateral em diferentes áreas.
A noção de cooperação para os 
teóricos da interdependência
 Entre as organizações mais importantes, 
figurava a Organizações das Nações 
Unidas (ONU) e outras a ela 
relacionadas, como a FAO, a OIT, a OMS 
e as agências do chamado “sistema 
Bretton Woods” ou seja: o FundoBretton Woods”, ou seja: o Fundo 
Monetário Internacional (FMI), o Banco 
Mundial (Bird) e, por fim, também em 
instância multilateral de cooperação 
comercial, o Acordo Geral sobre Tarifas 
e Comércio (General Agreement one Comércio (General Agreement on
Tariffs and Trade – GATT), substituído 
em 1995 pela Organização Mundial do 
Comércio (OMC).
A noção de cooperação para os 
teóricos da interdependência
 O efeito desse processo foi um intenso 
fluxo de conhecimentos e informações 
que passou, em grande parte, a balizar e 
distribuir autoridade e estruturar 
instâncias de negociação, de maneira a 
influenciar extensamente o jogo dainfluenciar extensamente o jogo da 
política e da economia internacionais.
A noção de cooperação para os 
teóricos da interdependência
 Da mesma maneira, também alterava a 
realidade internacional o gigantesco 
aumento das transações 
transfronteiriças (fluxo de capitais, bens, 
pessoas etc.)
 Há a presença de atores não estatais, 
como as transnacionais, as igrejas e as 
Organizações Não Governamentais 
(ONGs), que participavam dos processos 
políticos e econômicos internacionais.
A noção de cooperação para os 
teóricos da interdependência
 Dessa forma, as sociedades criaram 
canais múltiplos de contato, fazendo 
com que alguns importantes processos 
em curso nas relações internacionais 
contemporâneas nem sempre 
passassem pelo controle estatalpassassem pelo controle estatal.
A política externa e os interesses 
nacionais: instrumentos da
política estatal e da geopolítica
 Assim como o Brasil, outros países, ao 
estabelecerem suas formas de inserção 
internacional no mundo globalizado, 
levam em consideração a importância de 
definir necessidades e interesses 
próprios atuais baseando se napróprios atuais, baseando-se na 
consciência coletiva de se ter uma 
presença e uma imagem internacionais.
A política externa e os interesses 
nacionais: instrumentos da
política estatal e da geopolítica
 Antes de tentar demonstrar que as 
relações internacionais de comércio 
podem consubstanciar o 
desenvolvimento das nações, há que se 
entender o que é e quaissão os 
objetivos da política externa no contextoobjetivos da política externa no contexto 
das relações internacionais.
Introdução à política externa: 
conceitos e objetivos
 As relações entre Estados, organizações 
internacionais, partidos políticos, 
organizações não governamentais e 
outros atores situam-se dentro de uma 
ordem ou sistema internacional.
 Estes atores acabam por configurar as 
relações internacionais. 
Interatividade
A teoria da interdependência surgiu como 
uma tentativa de dar respostas mais 
satisfatórias a uma realidade internacional 
em:
a) Acelerado processo de transformação.
b) Acelerado processo de depressão.
c) Acelerado processo de expansão.
d) Acelerado processo de desorganização.
e) Acelerado processo de reorganização.
Introdução à política externa: 
conceitos e objetivos
Podemos considerar sistema internacional 
como um:
“[...] meio onde se processam as relações 
entre os diferentes atores que compõem e 
fazem parte do conjunto das interações 
sociais que se processam na esfera 
internacional, envolvendo seus atores, 
acontecimentos e fenômenos.”
(MERLE, 1981 apud PECEQUILO, 2004, p. 38)
Introdução à política externa: 
conceitos e objetivos
O sistema internacional moderno 
compreende uma sucessão de 
macroestruturas:
 o eurocentrismo;
 a transição entreguerras;a transição entreguerras;
 a Guerra Fria, que sucedeu à Segunda 
Guerra Mundial;
 multipolarismo. 
Dentre essas marcantes etapas da história 
contemporânea, houve ainda conflitos 
generalizados, revoluções, flutuações 
econômicas e outras crises.
Introdução à política externa: 
conceitos e objetivos
 A importância de conhecer essas 
macroestruturas é o fato de que cada 
uma delas corresponde a configurações 
específicas de poder. 
 Os sistemas internacionais podem ser 
examinados sob o ângulo de 
subsistemas, podendo ser divididos em 
ideologia, desenvolvimento, conflito e 
segurança.
Conceitos e objetivos 
da política externa
Ideologia: 
 Tem irrefutável influência na política 
internacional e está ligada ao modo de 
organização do país no que diz respeito 
à política externa.
Desenvolvimento: 
 O nível de desenvolvimento de um país 
afeta diretamente sua capacidade de 
ação internacional.
Introdução à política externa: 
conceitos e objetivos
Conflito: 
 Situações de tensão aguda ou conflito 
aberto constituem oportunidades 
extremamente ricas para análise da 
realidade internacional.
Segurança: 
 Os arranjos internacionais e os meios 
nacionais são instrumentos de 
segurança externa; porém, não se deve 
pensar apenas nos instrumentospensar apenas nos instrumentos 
militares, mas também nos políticos, 
econômicos e socioculturais.
O sistema internacional
 Para um bom entendimento e análise das 
relações internacionais e da geopolítica 
moderna, é importante não se prender 
apenas ao plano de ação e interação dos 
Estados, abordado anteriormente.
É É fundamental ir além, ou seja, examinar 
todo o sistema internacional.
O sistema internacional
Mas o que significa o termo “sistema” 
quando aplicado às relações internacionais? 
 “Sistema” é uma união de algum modo 
regular que se dá por meio do 
agrupamento de unidades, objetos ou 
partes. 
O sistema internacional
 Segundo Mingst (2009), a concepção de 
sistema está interligada ao pensamento 
das três escolas teóricas dominantes de 
relações internacionais: a liberal, a 
realista e a radical.
 A escola liberal não vê o sistema 
internacional como centro de estudo. 
O sistema internacional
 A escola realista acredita que a política é 
governada por leis objetivas enraizadas 
na natureza humana.
 O conceito de realismo é o do interesse 
definido como poder e não possui um 
significado inalterável. 
O sistema internacional
 A escola radical busca definir a estrutura 
em termos de estratificação.
 Assim, o sistema internacional seria 
estratificado conforme os recursos que 
cada Estado possui, como poder 
econômico ou petróleo. 
 A estratificação do poder e os recursos 
formam a divisão entre aqueles que têm 
(norte) e aqueles que não têm (sul). 
 Para se ter uma noção, as principaisPara se ter uma noção, as principais 
potências (EUA, Japão, Alemanha, França, 
Rússia e Inglaterra) foram responsáveis 
por aproximadamente metade 
do PIB mundial.
Resumo
 Nesta unidade, tivemos a oportunidade 
de perceber que a consolidação das 
relações internacionais como ciência 
social é recente, muito embora traços na 
história da humanidade apontem que, 
desde a Antiguidade já existia umadesde a Antiguidade, já existia uma 
preocupação com o fundamento político 
de uma ordem social pacífica no mundo.
Interatividade
Meio onde se processam as relações entre 
os diferentes atores que compõem e fazem 
parte do conjunto das interações sociais 
que se processam na esfera internacional, 
envolvendo seus atores, acontecimentos e 
fenômenosfenômenos. 
Estamos nos referindo ao:
a) Sistema pluralista.
b) Sistema nacionalista.
c) Sistema internacional.c) Sistema internacional.
d) Sistema de relações 
intergovernamentais.
e) Sistema de relações decisoriais.
ATÉ A PRÓXIMA!

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