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GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO

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Colégio Evangélico Vida Nova
GEOGRAFIA
Professor: Haroldo dos Santos Alves
Série: 2º ANO
A dinâmica da população mundial de acordo 
com as teorias populacionais
Aula 1
Capítulo 1 - Elementos da dinâmica populacional
A dinâmica demográfica mundial
A população mundial: a diversidade cultural e indicadores socioeconômicos 
A população economicamente ativa e o mundo do trabalho
Os fluxos migratórios internacionais
Conteúdo Programático
Discuta com os alunos sobre a definição de espaço geográfico e apresente a importância das transformações realizadas pelo ser humano para a construção do espaço geográfico.
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Um bebê recém-nascido do sexo feminino humano brilha de líquido amniótico, segundos após o nascimento.
Imagem: Ernest F/GNU Free Documentation License.
A fibra em hidratos de carbono complexos de grãos 
 Imagem: Keith Weller / public domain.
A multidão em Woodstock preenche um anfiteatro natural com o palco no fundo.
Imagem: Derek Redmond e Paul Campbell / GNU Free Documentation License.|
Imagem: OS2Warp / GNU Free Documentation License.
 
POPULAÇÃO MUNDIAL
 É o número total de humanos vivos no planeta Terra a um dado momento.
“O crescimento natural da população remete continuamente a problemas relativos à preservação do meio, e os povos devem adotar normas e medidas apropriadas para fazer frente a esses problemas [...]
De tudo quanto existe no mundo, o ser humano é o bem mais valioso, pois é ele que promove o progresso social, cria riquezas, desenvolve a ciência e a tecnologia e, com seu árduo trabalho, transforma continuamente o meio humano”. 
 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. Estocolmo, 1972. 
 
 O número total da população do planeta atingiu 7 bilhões de pessoas em 31 de outubro de 2011. 
GEOGRAFIA, 9º ano
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.
 
 
POPULAÇÃO: ALGUNS CONCEITOS
A população corresponde ao contingente de pessoas que ocupam um determinado espaço geográfico estando relacionado diretamente ao grupo de pessoas da região rural ou urbana. 
O número de todos os habitantes que vivem em um determinado espaço geográfico recebe o nome de população absoluta. 
O número de habitantes por quilômetro quadrado recebe o nome de população relativa ou densidade geográfica.
O crescimento populacional (crescimento vegetativo) ocorre em função de duas variáveis: natalidade menos mortalidade.
Fonte: http://www.slideshare.net/professormario/slides-aula-extra
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO.
Há cerca de 2000 anos.
População mundial de 250 milhões de habitantes. 
Não havia problemas de acesso a terra, mas as técnicas rudimentares não permitiam uma grande produção agrícola.
Há 500 anos.
População mundial de 450 milhões de habitantes.
Os avanços tecnológicos possibilitaram as conquistas de terras distantes, mas as doenças proliferaram, e a ciência não havia inventado a cura para diversas delas. 
 
 
Imagem: Painter of the burial chamber of Sennedjem / Agricultor arando, 1200 aC / domínio público.
Imagem: Oscar Pereira da Silva / Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500, 1902 / domínio público.
 Início do século XIX: população de 1 bilhão de habitantes.
A Revolução Industrial estava em curso em diversos países desenvolvidos. 
As máquinas aumentavam a produtividade e os meios de transporte mais modernos encurtavam o tempo da viagens. Surgiu pela primeira vez a preocupação com o crescimento populacional. 
Thomas Malthus alertou para o descompasso entre o crescimento populacional e a produção de alimentos. 
 
Imagem: Armand Kohl / Salão para tear lã, 1889 / domínio público.
 Década de 1970: população mundial de 4 bilhões de habitantes.
As inovações tecnológicas não estavam ao alcance de todos. 
O padrão de vida dos países subdesenvolvidos ficava visivelmente distante dos países desenvolvidos. 
Os gastos militares eram grandiosos devido à Guerra Fria.
Imagem: A Força Aérea dos EUA F-15 Strike Eagle com o Esquadrão de Caça 335 / Senior Airman Brett Clashman / public domain
	Final do século XX: população mundial de 6 bilhões.
Aumentou a preocupação com os recursos naturais do planeta. 
O campo contava com grandes avanços tecnológicos, mas a distribuição desigual da renda levava 23% da população mundial a viver em estado de extrema pobreza.
Imagem: Jo-Jo / public domain
 CENSO OU RECENSEAMENTO 
 É a coleta (contagem) de dados estatísticos dos habitantes de um lugar para se checar aos números de nascidos e mortos e se houve ou não crescimento dessa população.
TAXA DE NATALIDADE: nº de nascimentos x 1.000 = resultado 
 nº de habitantes 
Ex. 600 mil x 1.000/20 milhões=30‰
TAXA DE MORTALIDADE: nº de óbitos x 1000 = resultado 
 nº de habitantes
Ex. 300 mil x 1.000/20 milhões=15‰
CRESCIMENTO VEGETATIVO OU NATURAL: natalidade – mortalidade.
Ex. CV = taxa natalidade = 30‰ 
 - taxa mortalidade = 10‰ 
 20‰ ou 2,0%
 FASES DO CRESCIMENTO 
 Fase I: Baixo Crescimento.
Dos primórdios da humanidade até o final do século XVIII, o crescimento populacional mundial era lento devido às altas taxas de natalidade (%) e mortalidade (‰).
Apresentando uma baixa expectativa ou esperança de vida.
 
 
 FORMÚLA
 N⁺ (‰) - M⁺(‰) = CV (‰)
N= Taxa de Natalidade
 M= Taxa de Mortalidade CV= Crescimento 
 Vegetativo 
‰ = Por mil
 Fonte: http://www.slideshare.net/professormario/slides-aula-extra
 Fase II: elevado crescimento.   
 
Desenvolvimento científico e tecnológico relacionado diretamente à primeira revolução técnico-científica ou primeira revolução industrial.
 Melhoria das condições de vida, principalmente no continente europeu.
 Redução nas taxas de mortalidade (‰), primeiramente da população europeia, originando um maior crescimento populacional no continente.
Nos outros continentes, a população continuava crescendo lentamente, devido às altas taxas de mortalidade (‰), principalmente infantil. 
Ocorre a chamada “ Explosão Demográfica Mundial”.
 Fonte: http://www.slideshare.net/professormario/slides-aula-extra
Fase III: baixíssimo crescimento e estagnação. 
 
 Após a Segunda Guerra Mundial.
  Um maior crescimento demográfico, principalmente nos países subdesenvolvidos de industrialização tardia ou retardatária, que vão se beneficiar diretamente das novas tecnologias desenvolvidas pelos países centrais. 
O grande avanço médico-científico-sanitário do mundo pós-guerra, com redução das taxas de mortalidade (‰), principalmente a infantil nos países periféricos e, consequentemente, um aumento populacional na Europa.
 Difusão de novos medicamentos, a vacinação em massa, o controle crescente sobre as epidemias e endemias.
 
 O envelhecimento da população europeia ao entrar em um estágio de transição demográfica.
A Inglaterra desempenhou um papel pioneiro no processo produtivo de transformações técnicas, científicase econômicas, que ficou conhecido como Revolução Industrial.
Em 1750, a população do continente europeu era de aproximadamente 140 milhões de habitantes.
 Em 1840, a população europeia já alcançava 270 milhões de habitantes.
Esse rápido crescimento populacional europeu ajuda a entender a Teoria de Thomas Robert Malthus.
A produtividade da agricultura aumentava cada vez mais, ampliando a disponibilidade de alimentos e liberando mão de obra para as atividades urbanas.
A jornada de trabalho nas cidades tinha a duração média de 14 a 16 horas diárias, com baixos salários.
O desemprego levou à formação do chamado “exército industrial de reserva”.
Os novos hábitos de higiene individual e pública que passaram a fazer parte do cotidiano das cidades contribuíram decisivamente para a melhoria das condições sanitárias, limitando a proliferação de epidemias.
 Nos outros continentes, exceto o europeu, o crescimento populacional manteve-se lento
 TEORIAS DEMOGRÁFICAS
 Teoria Malthusiana 
 Conforme seu estudo, Ensaio sobre o princípio da população, afirmou que a população mundial cresceria em um ritmo rápido, comparado por ele a uma progressão geométrica (1,2,4,8,16,32,...) e a produção de alimentos cresceria em um ritmo lento, comparado a uma progressão aritmética (1,2,3,4,5...)
Concluiu que, sendo assim, faltariam alimentos para todos os habitantes da Terra. 
Imagem: Thomas Malthus / Muriel Gottrop / domínio público
Críticas a tese central de Malthus:
Não considerou os avanços técnicos, científicos-mecânicos aplicados à agricultura e, consequentemente, o aumento da produção de alimentos.
Não considerou as reservas de alimentos dos mares e oceanos.
Não levou em conta outras regiões do planeta, com áreas de solos férteis.
Imagem: Irrigação por pivô central em um campo de algodão / Saperaud / public domain.
Imagem: Colheitadeira de grãos no Brasil / João Felipe C.S / public domain
 NEOMALTHUSIANISMO 
O acelerado crescimento da população mundial após a Segunda Guerra Mundial é:
 menor nos países mais desenvolvidos economicamente.
 maior nos países menos desenvolvidos economicamente, com a redução da taxa de mortalidade (‰), uso de antibióticos e vacinas, saneamento básico e desenvolvimento de infraestrutura.
Um grande percentual de jovens nos países periféricos ou menos desenvolvidos trará sérios encargos econômicos com essa mão de obra.
 A formação nos países periféricos de áreas de grande concentração de miséria ou “bolsões” gerou situações de risco para o sistema capitalista internacional e favoreceu a expansão do socialismo sob influência soviética ou chinesa, nas áreas do chamado “Terceiro Mundo”.
 Fonte: http://www.slideshare.net/professormario/slides-aula-extra
IDEIA CENTRAL DA TEORIA NEOMALTHUSIANA
Preocupação Neomalthusiana 
 Excesso de gente
 Explosão demográfica
 Encargos econômicos
 Países capitalistas se preocupam com a miséria dos países periféricos, que poderiam atrair movimentos socialistas
 América Latina,
 Ásia,
 África.
Tese central: um rápido crescimento populacional seria um obstáculo ao 
desenvolvimento econômico de um país, acarretando sérios problemas de pobreza, fome e miséria, ligadas a elevadas taxas de natalidade (‰).
Solução imposta 
 pelos neomalthusianos 
 Controle da natalidade
 Não reprimir abortos ilegais 
 Esterilização em massa de mulheres 
 Laqueaduras e ligaduras de trompas
Fonte: http://www.slideshare.net/professormario/slides-aula-extra

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