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2ª P.D 2016 (1ª ADA 2ª etapa Ciclo I) PORT. 9º Ano Blog do Prof. Warles

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2ª Prova diagnóstica – 2016 – 9º Ano 
 SEDUCE-GO – PORTUGUÊS
ESCOLA: ________________________
Prof.:____________________________
Nome: ___________________________
D20 Questão 1 ––––––––––––––––––––––––––|
Leia os textos I e II e responda. 
Texto I 
As sem razões do amor
Carlos Drummond de Andrade 
Eu te amo porque te amo. 
Não precisas ser amante, 
E nem sempre sabes sê-lo. 
Eu te amo porque te amo. 
Amor é estado de graça 
E com amor não se paga. 
Amor é dado de graça 
É semeado no vento, 
Na cachoeira, no eclipse. 
Amor foge a dicionários 
E a regulamentos vários. 
Eu te amo porque não amo 
Bastante ou demais a mim. 
Porque amor não se troca, 
Não se conjuga nem se ama. 
Porque amor é amor a nada, 
Feliz e forte em si mesmo. 
Amor é primo da morte, 
E da morte vencedor, 
Por mais que o matem (e matam) 
A cada instante de amor. 
Disponível em: <http://www.citador.pt/poemas/as-sem-razoes-do-amor-carlos-drummond-de-andrade>. Acesso em: 25 jan. 2016. 
Texto II 
Monte Castelo
Legião Urbana 
Ainda que eu falasse a língua dos 
homens e falasse a língua dos anjos, 
sem amor eu nada seria. 
É só o amor, é só o amor; 
Que conhece o que é verdade; 
O amor é bom, não quer o mal; 
Não sente inveja ou se envaidece. 
O amor é o fogo que arde sem se ver; 
É ferida que dói e não se sente; 
É um contentamento descontente; 
É dor que desatina sem doer. 
Ainda que eu falasse a língua dos homens
 e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. 
É um não querer mais que bem querer; 
É solitário andar por entre a gente; 
É um não contentar-se de contente; 
É cuidar que se ganha em se perder; 
É um estar-se preso por vontade; 
É servir a quem vence, o vencedor; 
É um ter com quem nos mata a lealdade; 
Tão contrário a si é o mesmo amor. 
Estou acordado e todos dormem todos 
dormem, todos dormem; 
Agora vejo em parte, 
mas então veremos face a face. 
É só o amor, é só o amor; 
Que conhece o que é verdade. 
Ainda que eu falasse a língua dos homens
 e falasse a língua dos anjos, 
sem amor eu nada seria. 
Disponível em: <http://www.vagalume.com.br/legiao-urba 
na/monte-castelo.html>. Acesso em: 25 jan. 2016. 
No que se refere à temática, o texto II em comparação ao texto I é 
(A) divergente. 
(B) semelhante. 
(C) contraditório. 
(D) complementar. 
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 2, 3 e 4. 
As mulheres e a violência
O Mapa da Violência 2015 divulgado ontem revelou um dado assustador: o assassinato de mulheres em Goiás cresceu 89% na última década (2003 a 2013), quatro vezes mais que o aumento da média nacional de feminicídios, que foi de 21%, e o dobro da média do Centro-Oeste (43,2%). 
Com esses índices, a taxa de mulheres mortas por 100 mil habitantes em Goiás é de 8,6, o que deu ao Estado a terceira colocação neste triste ranking nacional, atrás apenas do Espírito Santo (9,3 por 100 mil) e de Roraima (15,3). Alarmante também a revelação que em alguns Estados a média de homicídios diminuiu a partir de 2006, quando foi sancionada a Lei Maria da Penha, mas que em Goiás ela não recuou. Outro dado desanimador é que Goiânia é a quinta capital com mais assassinatos. 
O Centro de Valorização da Mulher (Cevam), a única casa em Goiás que acolhe mulheres vítimas de violência, não se assustou com as informações do Mapa da Violência. A casa recebia anteriormente uma média de 3 a 5 mulheres por dia. Atualmente, está recebendo entre 18 e 20 mulheres. 
Os números do Mapa da Violência são relevantes para mobilizar autoridades e a sociedade organizada a investigar as origens dessa violência e, principalmente, a promover discussão de políticas públicas voltadas à mulher. O crescimento de 89% em uma década fala por si só, ou seja, que as políticas atuais foram insuficientes para acabar com essa atroz violência. 
O popular -10/11/2015. 
Disponível em: <http://www.opopular.com.br/editoriais/opi 
Niao/editorial-1.145048/as-mulheres-e-aviolC3AAncia-1.985 
178>. Acesso em: 29 jan. 2016. 
D1 Questão 2 ––––––––––––––––––––––––––|
De acordo com o texto, outro dado desanimador em relação à violência contra a mulher é o fato de o/a 
(A) assassinato de mulheres no estado de Goiás ter crescido 89% na última década. 
(B) taxa de mulheres mortas por 100 mil habitantes no estado de Goiás ser de 8,6. 
(C) capital de Goiás, Goiânia, ser a quinta com maior número de assassinatos no país. 
(D) média de homicídios ter diminuído em alguns estados com a lei Maria da Penha, mas em Goiás ela não recuou. 
D7 Questão 3 ––––––––––––––––––––––––––|
Qual trecho apresenta a tese defendida pelo autor do texto?
(A) “Com esses índices, a taxa de mulheres mortas por 100 mil habitantes em Goiás é de 8,6,...”. 
(B) “Alarmante também a revelação que em alguns Estados a média de homicídios diminuiu a partir de 2006, quando foi sancionada a Lei Maria da Penha...”. 
(C) “Outro dado desanimador é que Goiânia é a quinta capital com mais assassinatos.”. 
(D) “Os números do Mapa da Violência são relevantes para mobilizar autoridades e a sociedade organizada a investigar as origens dessa violência e, principalmente, a promover discussão de políticas públicas voltadas à mulher.”. 
D8 Questão 4 ––––––––––––––––––––––––––|
Qual o argumento que melhor justifica a tese defendida pelo autor do texto?
(A) “(...) o assassinato de mulheres em Goiás cresceu 89% na última década, quatro vezes mais que o aumento da média nacional de feminicídios (...)”. 
(B) “(...) em alguns Estados a média de homicídios diminuiu a partir de 2006, quando foi sancionada a Lei Maria da Penha(...)”. 
(C) “Outro dado desanimador é que Goiânia é a quinta capital com mais assassinatos.”. 
(D) “O Centro de Valorização da Mulher (Cevam) (...) não se assustou com as informações do Mapa da Violência.”. 
D3 Questão 5 ––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto e, a seguir, responda. 
Computador vence humano em Go, jogo mais complexo que xadrez
O jogo era um dos poucos que permanecia dominado por humanos
Felipe Germano 
Um computador, enfim, bateu um humano em Go, jogo chinês conhecido por ser um dos mais complexos do mundo. A ideia é simples: peças são colocadas sobre os pontos formados no tabuleiro, se você cerca uma ou mais pedras adversárias, elas se tornam suas. Nenhuma peça se mexe, apenas novas são adicionadas. O ponto é que a grande quantidade de casas no tabuleiro aumenta muito as possibilidades de estratégias do jogo - uma partida pode ter mais resultados do que a quantidade de átomos estimados no universo -, o que torna quase impossível um computador calcular as melhores jogadas. Ou melhor, tornava. O Google acredita que esse desafio vai ficar no passado. A empresa afirma ter inventado uma máquina que é praticamente imbatível no jogo. 
[...] 
Revista Super Interessante. 
Disponível em: <http://super.abril.com.br/tecnologia/compu 
tador-vence-Humano-em GO-jogo-mais-complexo-que-xa 
drez>. Acesso em: 29 jan. 2015. 
No trecho “Um computador, enfim, bateu um humano em Go, jogo chinês conhecido por ser um dos mais complexos do mundo”. O termo “bateu” significa 
(A) atingir. 
(B) vencer. 
(C) golpear. 
(D) machucar. 
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 6 e 7. 
Os cientistas agora sabem como o cérebro nos desperta
Carolyn Gregoire, de HUFFPOST BRASIL 
Pesquisas recentes estão fazendo avanços enormes para desvendar o sono - por que precisamos dormir, como podemos dormir mais e o que acontece quando não dormimos o suficiente. Mas muita coisa ainda é em grande medida desconhecida, incluindo o modo como circuitos cerebrais controlam o ciclo do sono e do despertar. Ou melhor, muita coisa era desconhecida até agora. 
Em um estudo crucial, neurocientistas da Universidade de Berna, na Suíça, descobriram um padrão de atividade cerebral que é responsável por nos despertar do sono leve ou quando estamos anestesiados. 
"Essas descobertas identificamuma nova rede e redefinem nosso entendimento da rede cerebral que regula o ciclo do sono e do estado desperto", disse ao HuffPost em e-mail o Dr. Antoine Adamantidis, neurocientista da Universidade de Berna e autor principal do estudo. 
Publicado em 21 de dezembro na revista científica Nature Neuroscience, o estudo mostrou que a ativação do circuito associado aos ritmos de atividade elétrica que ocorrem durante o sono (localizados entre as regiões cerebrais do hipotálamo e do tálamo) levam ao despertar rápido. Enquanto isso, a inibição do circuito aprofunda o sono. 
Os pesquisadores trabalharam com camundongos, utilizando uma técnica nova chamada optogenética. Eles inseriram genes reativos à luz em determinados neurônios do circuito dos roedores e então ativaram esses neurônios com pulsos de luz. 
Quando os pesquisadores ativaram os neurônios no circuito, puderam induzir o despertar rápido. Quando estimularam esses neurônios por um período extenso, os camundongos continuaram despertos. Mas, quando inibiram os neurônios no circuito, os camundongos dormiram por mais tempo, mais profundamente e com menos interrupções. 
E tem mais: o poder de despertar desse circuito cerebral mostrou ser tão forte que chegou a levar os camundongos a voltar à consciência depois de serem anestesiados. 
Adamantidis considerou a descoberta instigante, porque pode levar à criação de novos métodos terapêuticos para despertar pessoas que se encontram em estado vegetativo ou de consciência mínima. Até agora esses métodos são limitados. 
Os cientistas dizem que, quando eles puderem determinar a relação entre problemas no funcionamento do circuito cerebral e problemas do sono, a nova descoberta também poderá resultar em tratamentos mais seletivos para a insônia ou as perturbações do sono. 
"Essa é uma questão importante no campo dos distúrbios do sono", disse Adamantidis. "Esses circuitos talvez se tornem hipersensíveis a determinados estímulos, e a hiperatividade pode atrasar a chegada do sono e também levar ao sono fragmentado, duas características da insônia." 
Revista Super Interessante. 
Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/os-cientistas-agora-sabem-como-o-cerebro-nos-desperta>. Acesso em: 21 jan. 2016. 
D13 Questão 6 ––––––––––––––––––––––––––|
A linguagem que predomina neste texto é 
(A) formal. 
(B) poética. 
(C) regional. 
(D) coloquial. 
D6 Questão 7 ––––––––––––––––––––––––––|
Qual o tema deste texto? 
(A) A descoberta por cientistas de um padrão de atividade cerebral responsável por nos despertar do sono leve ou quando estamos anestesiados. 
(B) A utilização de uma nova técnica chamada de optogenética realizada por cientistas em camundongos para despertá-los do sono. 
(C) A constatação do poder do circuito cerebral que chegou a levar os camundongos a voltar à consciência depois de serem anestesiados. 
(D) A possibilidade do uso de novos métodos terapêuticos para despertar pessoas que se encontram em estado vegetativo ou de consciência mínima. 
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 8, 9 e 10. 
A primeira só
Marina Colasanti
 
Era linda, era filha, era única. Filha de rei. Mas de que adiantava ser princesa se não tinha com quem brincar? 
Sozinha, no palácio, chorava e chorava. Não queria saber de bonecas, não queria saber de brinquedos. Queria uma amiga para gostar.
De noite o rei ouvia os soluços da filha. De que adiantava a coroa se a filha da gente chora à noite? Decidiu acabar com tanta tristeza. Chamou o vidraceiro, chamou o moldureiro. E em segredo mandou fazer o maior espelho do reino. E em silêncio mandou colocar o espelho ao pé da cama da filha que dormia. 
Quando a princesa acordou, já não estava sozinha. Uma menina linda e única olhava para ela, os cabelos ainda desfeitos do sono. Rápido saltaram as duas da cama. Rápido chegaram perto e ficaram se encontrando. Uma sorriu e deu bom dia. A outra deu bom dia sorrindo. 
– Engraçado – pensou uma –, a outra é canhota. 
E riram as duas. 
Riram muito depois. Felizes juntas, felizes iguais. A brincadeira de uma era a graça da outra. O salto de uma era o pulo da outra. E quando uma estava cansada, a outra dormia. 
O rei, encantado com tanta alegria, mandou fazer brinquedos novos, que entregou à filha numa cesta. Bichos, bonecas, casinhas e uma bola de ouro. A bola no fundo da cesta. Porém tão brilhante, que foi o primeiro presente que escolheram. 
Rolaram com ela no tapete, lançaram na cama atiraram para o alto. Mas quando a princesa resolveu jogá-la nas mãos da amiga, a bola estilhaçou jogo e amizade. 
Uma moldura vazia, cacos de espelho no chão. 
A tristeza pesou nos olhos da única filha do rei. Abaixou a cabeça para chorar. A lágrima inchou, já ia cair, quando a princesa viu o rosto que tanto amava. Não um só rosto de amiga, mas tantos rostos de tantas amigas. Não na lágrima que logo caiu mas nos cacos que cobriam o chão. 
– Engraçado são canhotas – pensou. 
E riram. 
Riram por algum tempo depois. Era diferente brincar com tantas amigas. Agora podia escolher. Um dia escolheu uma e logo se cansou. O dia seguinte preferiu outra, e esqueceu-se dela logo em seguida. Depois outra e outra, até achar que todas eram poucas. Então pegou uma, jogou contra a parede e fez duas. Cansou das duas, pisou com o sapato e fez quatro. Não achou mais graça nas quatro, quebrou com o martelo e fez oito. Irritou-se com as oito partiu com uma pedra e fez doze. 
Mas duas eram menores do que uma, quatro menores do que duas, oito menores do que quatro, doze menores do que oito. 
Menores cada vez menores.
Tão menores que não cabiam em si, pedaços de amigas com as quais não se podia brincar. Um olho, um sorriso, um pedaço de si. Depois, nem isso, pó brilhante de amigas espalhado pelo chão. 
Sozinha outra vez a filha do rei. 
Chorava Nem sei. 
Não queria saber das bonecas, não queria saber dos brinquedos. 
Saiu do palácio e foi correr no jardim para cansar a tristeza. 
Correu, correu, e a tristeza continuava com ela. Correu pelo bosque, correu pelo prado. Parou à beira do lago. 
No reflexo da água a amiga esperava por ela. 
Mas a princesa não queria mais uma única amiga, queria tantas, queria todas, aquelas que tinha tido e as novas que encontraria. Soprou na água. A amiga encrespou-se, mas continuou sendo uma. 
Então a linda filha do rei atirou-se na água de braços abertos, estilhaçando o espelho em tantos cacos, tantas amigas que foram afundando com ela, sumindo nas pequenas ondas com que o lago arrumava sua superfície. 
Disponível em: <http://contosdetodomundo.bl/blogspot. 
com.br/2005/06/primeira-s.html>. Acesso em: 22 jan. 2016. 
D12 Questão 8 –––––––––––––––––––––––––|
Este texto tem a finalidade de 
(A) entreter o leitor. 
(B) informar sobre um fato. 
(C) divulgar um acontecimento. 
(D) comentar sobre um assunto. 
D10 Questão 9 ––––––––––––––––––––––––––|
O desfecho desse conto encontra-se no trecho: 
(A) “Um olho, um sorriso, um pedaço de si. Depois, nem isso, pó brilhante de amigas espalhado pelo chão.(...).”. 
(B) “Correu, correu, e a tristeza continuava com ela. Correu pelo bosque, correu pelo prado. Parou à beira do lago.”. 
(C) “Mas a princesa não queria mais uma única amiga, queria tantas, queria todas, aquelas que tinha tido e as novas que encontraria.”. 
(D) “Então a linda filha do rei atirou-se na água de braços abertos, estilhaçando o espelho em tantos cacos, tantas amigas que foram afundando com ela(...)”. 
D17 Questão 10 –––––––––––––––––––––––––|
No trecho “De que adiantava a coroa se a filha da gente chora à noite?”, o ponto de interrogação indica 
(A) arrependimento. 
(B) curiosidade. 
(C) reflexão. 
(D) irritação. 
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