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5ª P.D 2017 (5ª ADA 1ª etapa Ciclo III) PORT. 3ª Série (E. M) BPW

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�� 5ª Prova diagnóstica – 2017 – 3º Série 
 SEDUCE-GO – PORTUGUÊS - Ens. Médio
�
ESCOLA: ________________________
Prof.:____________________________
Nome: ___________________________
D8 Questão 01 ––––––––––––––––––––––––––◊
Leia o texto e, a seguir, responda. 
Nós, brasileiros, estamos acostumados a ver juras de amor, feitas diante de Deus, serem quebradas por traição, interesses financeiros e sexuais. Casais se separam como inimigos, quando poderiam ser bons amigos, sem traumas. Bastante interessante a reportagem sobre separação. Mas acho que os advogados consultados, por sua competência, estão acostumados a tratar de grandes separações. Será que a maioria dos leitores da revista tem obras de arte que precisam ser fotografadas antes da separação? Não seria mais útil dar conselhos mais básicos? Não seria interessante mostrar que a separação amigável não interfere no modo de partilha dos bens? Que, seja qual for o tipo de separação, ela não vai prejudicar o direito à pensão dos filhos? Que acordo amigável deve ser assinado com atenção, pois é bastante complicado mudar suas cláusulas? Acho que essas são dicas que podem interessar ao leitor médio. 
Disponível em: <http://www.vestibulandoweb.com.br/enem/prova-enem-amarela-2012-2dia.pdf>. Acesso em: 15 maio 2017. 
Nesse texto, publicado na seção de carta de leitor de uma grande revista, um dos leitores manifesta-se sobre uma reportagem publicada na edição anterior com uma forte argumentação na qual 
(A) sugere dicas para orientar os casais a serem bons amigos. 
(B) aponta a relevância dos advogados em processos de separação. 
(C) faz um resumo das ideias que foram apresentadas ao longo do texto. 
(D) reflete sobre os inúmeros problemas conjugais que levam à separação. 
(E) rebate o ponto de vista dado ao tema pela reportagem lançando novas ideias. 
D12 Questão 02 ––––––––––––––––––––––––––◊
Leia o texto e, a seguir, responda. 
Carta aos senhores deputados (...)
A comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados está para votar o Projeto de Lei 6424/05 que propõe mudanças, para pior, no Código Florestal brasileiro. A proposta, apelidada de “Floresta Zero”, diminuiu de 80% para 50% a área com vegetação original que deve ser conservada e usada apenas para a atividade de manejo florestal das propriedades privadas na Amazônia, a chamada Reserva Legal. 
A Amazônia não é apenas a maior floresta tropical do planeta; é uma das regiões de maior biodiversidade do mundo. Seu destino está intrinsicamente ligado ao futuro do clima global: a proteção da floresta pode significar um planeta menos quente, enquanto sua destruição representa o agravamento do aquecimento global. A chuva produzida na Amazônia, por exemplo, é essencial para a geração de energia, produção de alimentos e abastecimento de água nas regiões Centro, Sul e Sudeste do Brasil. 
[...] 
Cereja, William Roberto 
Texto e interação: William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 
3. ed. Ver. E ampl. _ São Paulo: Atual,2009. 
Esta carta tem a finalidade de 
(A) apontar a diminuição da área de vegetação original de 80% para 50%. 
(B) descrever a Floresta Amazônica, bem como sua vegetação, clima e biodiversidade. 
(C) explicar sobre a importância da chuva produzida na Amazônia que gera energia e alimentos. 
(D) instruir a comissão do Meio Ambiente da Câmara dos deputados a respeito da proposta apelidada por “Floresta Zero.” 
(E) alertar sobre a possibilidade de se aprovar o Projeto de Lei 6.424/05, que propõe mudanças para pior, no Código Florestal, conforme os autores da carta. 
D13 Questão 03 ––––––––––––––––––––––––––◊
Leia o texto e, a seguir, responda. 
Quanta pressa!
Como vc é apressada! Não lembra que eu disse antes de vc viajar que eu ia pra fazenda do meu avô? Quem mandou não dar notícias antes d’eu ir pra lá?!?!?!:-O 
Vc sabia. Eu avisei. Vc não presta atenção no que eu falo? 
Quando ficar mais calma eu tc mais, tá legal? 
Mônica 
PINA, Sandra. Entre e-mails e acontecimentos. São Paulo: Salesiana, 2006. Fragmento. 
Nesse texto, a linguagem predominante é característica do meio 
(A) virtual. 
(B) político. 
(C) jurídico. 
(D) esportivo. 
(E) acadêmico. 
D20 Questão 04 ––––––––––––––––––––––––––◊
Leia o texto e, a seguir, responda. 
TEXTO I 
É evidente que a vitamina D é importante — mas como obtê-la? Realmente, a vitamina D pode ser produzida naturalmente pela exposição à luz do sol, mas ela também existe em alguns alimentos comuns. Entretanto, como fonte dessa vitamina, certos alimentos são melhores do que outros. Alguns possuem uma quantidade significativa de vitamina D, naturalmente, e são alimentos que talvez você não queira exagerar: manteiga, nata, gema de ovo e fígado. 
Disponível em: <http://www.vestibulandoweb.com.br/enem/prova-enem-amarela-2013-2dia.pdf>. Acesso em: 15 maio 2017. 
TEXTO II 
Todos nós sabemos que a vitamina D (colecalciferol) é crucial para sua saúde. Mas a vitamina D é realmente uma vitamina? Está presente nas comidas que os humanos normalmente consomem? Embora exista em algum percentual na gordura do peixe, a vitamina D não está em nossas dietas, a não ser que os humanos artificialmente incrementem um produto alimentar, como o leite enriquecido com vitamina D. A natureza planejou que você a produzisse em sua pele, e não a colocasse direto em sua boca.
Então, seria a vitamina D realmente uma vitamina? 
Disponível em: <http://www.vestibulandoweb.com.br/enem/prova-enem-amarela-2013-2dia.pdf>. Acesso em: 15 maio 2017. 
Comparando os dois textos, constata-se que o Texto II contrapõe-se ao I por 
(A) reforçar que a vitamina D é mais comumente produzida pelo corpo que absorvida por meio de alimentos. 
(B) insistir em afirmar que a vitamina D existe na gordura dos peixes e no leite, não em seus derivados. 
(C) criar hipótese de que o corpo humano pode produzir de forma artificial a vitamina D. 
(D) mostrar a verdadeira relevância da vitamina D para a saúde humana. 
(E) comprovar por meio da Ciência que a vitamina D não é vitamina. 
D5 Questão 05 ––––––––––––––––––––––––––◊
Leia o texto e, a seguir, responda. 
Disponível em: <http://educacao.globo.com/provas/enem-2013/ 
questoes/120.html>. Acesso em: 15 maio 2017. 
Considerando a linguagem verbal e a não verbal, pode-se compreender que o texto 
(A) critica de forma irônica a dificuldade de locomoção no trânsito das grandes cidades por causa do abundante fluxo de veículos. 
(B) alerta sobre o transporte rodoviário do Brasil, por causa da grande quantidade de caminhões nas estradas. 
(C) sugere uma profunda reflexão sobre a problemática da atualidade nos grandes centros urbanos de todo o país. 
(D) apresenta a problemática do movimento urbano como uma questão existente desde a antiguidade, conforme está escrito na frase. 
(E) restringe os inúmeros problemas de congestionamentos de tráfego aos carros particulares, apontando como solução o transporte público. 
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 6 e 7.
Nhola dos Anjos e a cheia do Corumbá
Bernardo Élis 
– Fio, fais um zóio de boi lá fora pra nóis. 
O menino saiu do rancho com um baixeiro na cabeça, e no terreiro, debaixo da chuva miúda e continuada, enfincou o calcanhar na lama, rodou sobre ele o pé, riscando com o dedão uma circunferência no chão mole – outra e mais outra. Três círculos entrelaçados, cujos centros formavam um triângulo equilátero. 
Isto era simpatia para fazer estiar. E o menino voltou: 
– Pronto, vó. 
– O rio já encheu mais? – perguntou ela. 
– Chi, tá um mar d’água! Qué vê, espia, – e apontou com o dedo para fora do rancho. A velha foi até a porta e lançou a vista. Para todo lado havia água. Somente para o sul, para a várzea, é que estava mais enxuto, pois o braço do rio aí era pequeno. A velha voltou para dentro, arrastando-se pelo chão, feito um cachorro, cadela, aliás: era entrevada.Havia vinte anos apanhara um “ar de estupor” e desde então nunca mais se valera das pernas, que murcharam e se estorceram. 
Começou a escurecer nevroticamente. Uma noite que vinha vagarosamente, irremediavelmente, como o progresso de uma doença fatal. 
O Quelemente, filho da velha, entrou. Estava ensopadinho da silva. Dependurou numa forquilha a caroça, – que é a maneira mais analfabeta de se esconder da chuva, – tirou a camisa molhada do corpo e se agachou na beira da fornalha. 
– Mãe, o vau tá que tá sumino a gente. Este ano mesmo, se Deus ajudá, nóis se muda. 
Onde ele se agachou, estava agora uma lagoa, da água escorrida da calça de algodão grosso. 
A velha trouxe-lhe um prato de folha e ele começou a tirar, com a colher de pau, o feijão quente da panela de barro. Era um feijão brancacento, cascudo, cozido sem gordura. Derrubou farinha de mandioca em cima, mexeu e pôs-se a fazer grandes capitães com a mão, com que entrouxava a bocarra. 
Agora a gente só ouvia o ronco do rio lá embaixo – ronco confuso, rouco, ora mais forte, ora mais fraco, como se fosse um zunzum subterrâneo. 
A calça de algodão cru do roceiro fumegava ante o calor da fornalha, como se pegasse fogo. 
Já tinha pra mais de oitenta anos que os dos Anjos moravam ali na foz do Capivari no Corumbá. O rancho se erguia num morrote a cavaleiro de terrenos baixos e paludosos. A casa ficava num triângulo, de que dois lados eram formados por rios, e o terceiro, por uma vargem de buritis. Nos tempos de cheias os habitantes ficavam ilhados, mas a passagem da várzea era rasa e podia-se vadear perfeitamente. 
[...] 
Disponível em: <http://contobrasileiro.com.br/nhola-dos-anjos-e-a-cheia-do-corumba-conto-de-bernardo-elis/>. Acesso em: 15 maio 2017.
D10 Questão 06 ––––––––––––––––––––––––––◊
Em qual trecho pode-se identificar um aspecto do tempo cronológico? 
(A) “Três círculos entrelaçados, cujos centros formavam um triângulo equilátero.” 
(B) “A velha voltou para dentro, arrastando-se pelo chão, feito um cachorro, cadela...” 
(C) “Havia vinte anos apanhara um ‘ar de estupor’ e desde então nunca mais se valera das pernas...” 
(D) “Onde ele se agachou, estava agora uma lagoa, da água escorrida da calça de algodão grosso.” 
(E) “A calça de algodão cru do roceiro fumegava ante o calor da fornalha, como se pegasse fogo.” 
D3 Questão 07 ––––––––––––––––––––––––––◊
No trecho: “ Qué vê, espia, – e apontou com o dedo para fora do rancho. A velha foi até a porta e lançou a vista. Para todo lado havia água.” A palavra “lançou” significa 
(A) atirar. 
(B) soltar. 
(C) puxar. 
(D) acertar. 
(E) direcionar. 
D15 Questão 08 ––––––––––––––––––––––––––◊
Leia o texto e, a seguir, responda. 
Amor é fogo que arde sem se ver
Luis Vaz de Camões 
Amor é fogo que arde sem se ver, 
é ferida que dói, e não se sente; 
é um contentamento descontente, 
é dor que desatina sem doer. 
É um não querer mais que bem querer; 
é um andar solitário entre a gente; 
é nunca contentar-se de contente; 
é um cuidar que ganha em se perder. 
É querer estar preso por vontade; 
é servir a quem vence, o vencedor; 
é ter com quem nos mata, lealdade. 
Mas como causar pode seu favor 
nos corações humanos amizade, 
se tão contrário a si é o mesmo Amor? 
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica 
Aula.html?aula=8202>. Acesso em: 15 maio 2017. 
Nos versos: “Mas como causar pode seu favor/ nos corações humanos amizade,/ se tão contrário a si é o mesmo Amor?”, a palavra “Mas” estabelece uma relação de 
(A) causa. 
(B) condição. 
(C) explicação. 
(D) contradição. 
(E) consequência. 
D15 Questão 09 ––––––––––––––––––––––––––◊
Leia o texto e, a seguir, responda. 
O Que É, o Que É?
Gonzaguinha 
Eu fico com a pureza 
Da resposta das crianças 
É a vida, é bonita
E é bonita 
Viver 
E não ter a vergonha 
De ser feliz 
Cantar e cantar e cantar 
A beleza de ser 
Um eterno aprendiz 
Ah meu Deus! 
Eu sei, eu sei 
Que a vida devia ser 
Bem melhor e será 
Mas isso não impede 
Que eu repita 
É bonita, é bonita 
E é bonita 
(...) 
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/gonzaguinha/ 463845/>. Acesso em: 15 maio 2017. 
Na última estrofe: “Ah meu Deus! / Eu sei, eu sei/ Que a vida devia ser/ Bem melhor e será/ Mas isso não impede/Que eu repita/É bonita, é bonita/ E é bonita.” apalavra “Mas” estabelece uma relação de 
(A) alternância, uma vez que liga os termos de função idênticas. 
(B) oposição, porque liga à ideia anterior imprimindo a ela contraste. 
(C) causa, uma vez que inicia uma oração subordinada denotadora de causa. 
(D) proporção, porque inicia uma oração subordinada em que se menciona um fato da oração anterior. 
(E) consecutiva, pois inicia uma ideia na qual se indica a consequência do que foi declarado antes. 
D15 Questão 10 ––––––––––––––––––––––––––◊
Leia o texto e, a seguir, responda. 
Tarefa
Geir Campos 
Morder o fruto amargo e não cuspir 
Mas avisar aos outros quanto é amargo 
Cumprir o trato injusto e não falhar 
Mas avisar aos outros quanto é injusto 
Sofrer o esquema falso e não ceder 
Mas avisar aos outros quanto é falso 
Dizer também que são coisas mutáveis... 
E quando em muitos a não pulsar 
– do amargo e injusto e falso por mudar – 
então confiar à gente exausta o plano 
de um mundo novo e muito mais humano. 
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981. 
Na construção do poema, os empregos do elemento articulador “mas” estão para além de sua função sintática na 
(A) ligação entre verbos semanticamente parecidos. 
(B) explicação da causa apresentada no início do texto. 
(C) intensidade dos problemas sociais existentes no mundo. 
(D) proporção entre as ações que são aparentemente inconciliáveis. 
(E) introdução do argumento mais forte que estabelece a continuidade. 
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