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TCC PETROBRAS

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Prévia do material em texto

AUTARQUIA EDUCACIONAL DO BELO JARDIM – PE
FACULDADE DO BELO JARDIM – PE
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
AMANDA RAYANE DE LIMA SILVA
ANÁLISE DOS INDICADORES RELACIONADOS AO FLUXO DE CAIXA:
ESTUDO DE CASO NUMA EMPRESA BRASILEIRA DO SETOR PETROLÍFERO 
BELO JARDIM/PE
JANEIRO - 2019
AMANDA RAYANE DE LIMA SILVA
ANÁLISE DOS INDICADORES RELACIONADOS AO FLUXO DE CAIXA:
ESTUDO DE CASO NUMA EMPRESA BRASILEIRA DO SETOR PETROLÍFERO 
Trabalho de curso submetido à Autarquia Educacional do Belo Jardim, Faculdade do Belo Jardim como parte dos requisitos necessários para a obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Contábeis. Sob orientação do Professor Esp. Juliano Aciole.
.
BELO JARDIM/PE
JANEIRO - 2019
 AMANDA RAYANE DE LIMA SILVA
ANÁLISE DOS INDICADORES RELACIONADOS AO FLUXO DE CAIXA:
ESTUDO DE CASO NUMA EMPRESA BRASILEIRA DO SETOR PETROLÍFERO 
Trabalho de curso submetido à Autarquia Educacional do Belo Jardim, Faculdade do Belo Jardim como parte dos requisitos necessários para a obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Contábeis. Sob orientação do Professor Esp. Juliano Aciole.
.
Banca de Avaliação:
____________________________________________
Juliano Aciole Silva
Orientador
___________________________________________
José Gilberto de Souza
Membro
___________________________________________
Thaíris Ferreira de Arruda
Membro
BELO JARDIM/PE
JANEIRO - 2019
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da sabedoria, por ter me concedido saúde e força para superar as dificuldades e por permitir que chegasse até aqui e realizasse mais um sonho. Sou grata aos meus pais que me ensinaram os valores e que sempre me incentivaram a estudar e buscar meus sonhos e objetivos. Agradeço minha família, em especial a minha tia Elisa que sempre me deu apoio nos estudos, a meus amigos por todo o carinho, amor e força. 
Agradeço também ao meu amigo de curso Edmilson Junior, que nunca me negou apoio durante minha trajetória acadêmica, me incentivando a aprender sempre mais, e que se tornou um irmão. E aos demais colegas que sempre estiveram juntos nessa jornada.
Ao pessoal da “Van de Dinho”, que dividiram comigo as viagens de ida e volta à faculdade, que mesmo cansados, brincávamos e riamos para diminuir o caminho.
Agradeço ao meu namorado, por toda ajuda e apoio, e por sua paciência nos últimos dias antes da entrega desse trabalho.
Ao meu orientador Juliano Aciole, que não mediu esforços para que esse projeto ganhasse vida, e pelo apoio e carinho em toda jornada da graduação. E a todos que de uma forma direta ou indireta contribuíram para a realização desse projeto.
“Crescer significa mudar e mudar envolve riscos, uma passagem do conhecido para o desconhecido.” (George Shinn) 
RESUMO
O presente trabalho teve por objetivo analisar o desempenho financeiro da empresa estatal Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), a maior empresa petrolífera do país, através da Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC). A DFC divide-se em três atividades: operacional, financiamento e investimento, com essas informações foram calculados os índices de cobertura de dívidas, cobertura de juros, qualidade de vendas, retorno de caixa sobre passivo e patrimônio líquido, dentre outros. Com o intuito de ter uma visão mais analítica, foi feito uma análise comparativa da empresa supracitada, nos anos de 2015, 2016 e 2017. Como parâmetro para o estudo foi analisado as demonstrações financeiras: DFC, Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) dos exercícios já mencionados. Assim, com os resultados obtidos foi possível identificar em qual ano a empresa possui o melhor e o pior resultado, e mostrar em qual atividade a empresa aloca a maior parte de seu Caixa. Através das análises feitas foi destacado a importâncias dessas informações para a tomada de decisões.
Palavra-chave: DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa). Índices. Desempenho. Tomada de decisões.
ABSTRACT
The objective of this study was to analyze the financial performance of the state enterprise Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), the largest oil company in the country, through the Cash Flow Statement (CFS). The (CFS) divided into three activities: operating, financing and investment, with this information were calculated the indices of debt coverage, interest coverage, quality of sales, cash return on liabilities and shareholders' equity, among others. In order to have a more analytical view, a comparative analysis of the aforementioned company was carried out in the years 2015, 2016 and 2017. As a parameter for the study, the following financial statements were analyzed: CFS, Balance Sheet, Statement of Income for the Year (SIY) already mentioned. Thus, with the results obtained it was possible to identify in which year the company has the best and the worst result, and to show in which activity the company allocates most of its Cash. Through the analyzes made was highlighted the importance of this information for decision making.
Keyword: CFS (Cash Flow Statement). Indexes. Performance. Decision-making.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Classificação das transações que envolvem caixa por atividades............................20
Figura 2: Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto.........................................21
Figura 3: Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Indireto......................................22
Figura 04: Medidas de desempenho da DFC...........................................................................23
Figura 05: DFCs dos anos 2015, 2016 e 2017.........................................................................30
Figura 06: Resumo dos dados extraídos das DFCs dos anos de 2015, 2016 e 2017...............30
Figura 07: Cálculo dos Indicadores Financeiros.....................................................................32
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 01: Receitas X Despesas.............................................................................................13
Gráfico 02: Fluxo de Caixa das Atividades operacionais.......................................................31
Gráfico 03: Fluxo de Caixa das Atividades de investimento..................................................31
Gráfico 04: Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento...............................................32
Gráfico 05: Índice de Cobertura de Juros................................................................................33
Gráfico 06: Índice de Cobertura de dívidas............................................................................34
Gráfico 07: Índice de Qualidade de vendas............................................................................34
Gráfico 08: Índice Financiamento dos Investimentos.............................................................35
Gráfico 09: Índice Retorno do Caixa sobre os Ativos............................................................36
Gráfico 10: Índice de Retorno sobre Passivo e PL.................................................................36
Gráfico 11: Índice de Retorno sobre o PL..............................................................................37
LISTA DE SIGLAS
DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa
BP – Balanço Patrimonial
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício
DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
IR – Imposto de Renda
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
S/A – Sociedade Anônima
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
FCO – Fluxo de Caixa Operacional
FCI – Fluxo de Caixa de Investimento
FCF – Fluxo de Caixa de Financiamento
INTRODUÇÃO
Analisar a movimentação de caixa é uma preocupação bastante antiga. Segundo Lopes de Sá (1997), desde que o homem se preocupou com o amanhã, ele também teve a preocupação de fazer contas. Se voltarmos para a era primitiva conseguiremosencontrar os primeiros inventários de rebanhos, onde o homem se preocupava com a variação da sua riqueza (o rebanho). Os anos foram passando e a necessidade de mensurar o que o homem possuía e o que ele comercializava crescia cada vez mais. 
O Frei Luca Pacioli (1494) que se destacou no período do Mundo Moderno, foi considerado o pai da contabilidade, quando trouxe a obra “Súmula de Aritmetica, Geometria, Proportionatie e Proporcionalita” conhecido também como “Método das Partidas Dobradas” que se destinava a explicar aos comerciantes da época o mecanismo contábil, e que se tornou uma doutrina, espalhando-se pelo mundo. 
Este artigo aborda a importância da utilização da Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) como ferramenta de gestão e controle interno da organização, trazendo uma melhor evidenciação das transações ocorridas em um determinado tempo e que provocaram alterações no saldo de caixa e equivalentes de caixa. 
Para Ribeiro a DFC “trata-se de uma demonstração sintetizada dos fatos administrativos que evolvem os fluxos de dinheiro ocorridos durante um determinado período” (2018, p.199). Em outras palavras é uma demonstração que irá mostrar as entradas e as saídas do Caixa, e onde está sendo alocada sua maior parte. A associação entre gastos e ganhos que movimentam o caixa fica evidenciado na demonstração, Zdanowicz apud Araújo (2015, p.77), afirma que “fluxo de caixa é o instrumento que relaciona o futuro conjunto de ingressos e desembolsos de recursos financeiros pela empresa em determinado período.” 
Pelo art. 176 da Lei 6.404 (Brasil, 1976), essa Demonstração não fazia parte das demonstrações obrigatórias aqui no Brasil, entretanto algumas empresas a utilizavam, tendo em vista seus investimentos internacionais. Apenas quando surgiu a Lei 11.638/07 esta demonstração passou a fazer parte das demonstrações financeiras obrigatórias, substituindo a DOAR (Demonstrações de Origens e Aplicações de Recursos). Mesmo possuindo um volume menor de informações em relação a DOAR, a DFC possui uma facilidade no seu entendimento, além de uma visualização melhor do fluxo financeiro. 
A DFC nos fornece um resumo dos fluxos de caixa relativos a três importantes aspectos da empresa sendo: atividade operacional, atividade de investimentos e atividade de financiamentos. Ela permite ao usuário ver como o caixa alterou de um período a outro, quais contas foram responsáveis por esta alteração e qual foi o resultado obtido com cada atividade deste fluxo. “Outras vantagens são a de fornecer informações sobre a situação financeira e a possibilidade de utilização da demonstração de fluxos de caixa por um número muito mais ampliado de usuários”. (AFONSO, 1999, p. 22). A DFC abre um leque de informações, podendo ser extraído dele informações cruciais, que poderão auxiliar seus usuários quanto as decisões pertinentes.
Para Jolo (2012, p 14) o Fluxo de Caixa:
É uma ferramenta que tem a função de auxiliar o empresário ou responsável pelo planejamento financeiro de uma empresa. Neles estão contidos todos os acontecimentos que modificam e regem o patrimônio da empresa, bem como informações sobre sua atual condição no mercado onde está inserida.
Com as informações que podemos identificar na DFC a tomada de decisões torna-se mais clara, visualizando a distribuição do caixa e seus equivalentes, e como eles se movimentaram ao decorrer dos anos.
A ideia central do trabalho surge em fazer uma análise financeira, econômica e patrimonial da empresa Petrobrás S/A, e entender como o seu caixa se comportou nos últimos 3 anos. Tendo em vista o porte da empresa, a mesma tem uma grande influência no resultado econômico do país. A utilização dessa ferramenta nos permite analisar a saúde financeira da entidade, sendo possível, através dessa análise, verificar se os gastos são superiores aos ganhos. De antemão podemos verificar no gráfico a seguir o crescimento que a empresa teve em relação a receitas versus despesas:
Gráfico 01: Receitas X Despesas 
Fonte: EconoInfo - Demonstrações Financeiras da Petrobras (2017)
Nota-se a partir do gráfico que a houve uma queda considerável nas despesas, o que tornou possível cobrir os gastos com os ganhos. As receitas por sua vez mantiveram certo equilíbrio. Apenas com uma análise detalhada das demonstrações é possível entender em quais setores houve alterações, que em consequência trouxe melhorias para a entidade. 
Antes de tomar qualquer decisão os investidores, empresários, acionistas precisam saber como a empresa se comportou até o momento, para então definir quais atitudes devem ser tomadas para reverter o quadro (caso a situação não seja favorável), ou aumentar a resultado da empresa. 
Jolo (2012, p.14): 
É necessário que toda empresa disponha de um suporte de informações que lhe são úteis para a realização dos planejamentos necessários. Informações relevantes são de suma importância neste contexto. É através delas que os gestores conseguem identificar tanto as oportunidades quanto as ameaças que o ambiente oferece à empresa.
A análise do fluxo de caixa, nesse caso específico, torna-se a mais adequada para avaliarmos a situação, pois ela divide-se em três atividades: Operacional, Financiamento e Investimento, desta forma saberemos onde está alocado o caixa da empresa e onde ele mais se movimenta. Utilizando os indicadores de fluxo de caixa, fica mais perceptível a alocação do caixa, e se o mesmo está sendo suficiente para suprir com os gastos da organização.
Para Araújo (2015), o fluxo de caixa viabiliza aos gestores uma visão ampla dos aspectos financeiros da empresa, ofertando um maior respaldo para efetuar seus investimentos, pois essa demonstração deixa claro a origem e o destino dos valores. Fica a critério dos gestores avaliar e ponderar sobre os passos da empresa no período analisado.
Destacada a importância do uso dessa demonstração e de seus indicadores, para análise e tomada de decisão pelos investidores, a pergunta a ser respondida é: como se comportam os indicadores relacionados ao fluxo de caixa na Petrobras S.A? E como esses indicadores poderão auxiliar na tomada de decisões?
O Objetivo geral desse trabalho define-se em demonstrar a importância da utilização da DFC no momento de tomada de decisões, através dos indicadores de fluxo de caixa.
E os objetivos específicos são elencados da seguinte forma:
Explicar como a DFC ajuda a entender a situação da empresa;
Identificar onde a empresa está alocando a maior parte do seu Caixa;
Analisar os indicadores da empresa petrolífera, ao longo dos 3 anos (de jan/2015 a dez/2017);
Propor medidas para melhorar a utilização do caixa da empresa estudada.
JUSIFICATIVA
O uso das Demonstrações Contábeis é de suma importância para qualquer organização. A DFC, que é tema desse trabalho, é uma demonstração que tem uma finalidade única: demonstrar as movimentações de caixa e equivalentes de caixa. É através dessa demonstração que conseguimos ver fidedignamente onde a empresa está distribuindo seu caixa e se suas operações estão suprindo com as necessidades da mesma. A escolha desse tema foi pautada na dimensão da Petrobras, tendo em vista que é uma estatal, conhecida mundialmente, foi então que surgiu o interesse em descobrir como o caixa e seus equivalentes se comportaram nos últimos anos.
ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA
O trabalho em tela está dividido em 5 capítulos. O primeiro aborda o tema e problema da pesquisa. Na segunda parte tem-se a fundamentação teórica que serve de base para a construção da metodologia da pesquisa, que compõe a terceira parte desse trabalho. A análise dos dados encontra-se no quarto capítulo, onde será analisada a situação da empresa. Por fim, tem-se as conclusões e as referências utilizadas para sustentar a presente pesquisa. Vale ressaltar que a empresa que serviu de base para esse estudo é uma empresa estatal de economia mista, e de capital aberto, os dados coletados relatam a realidade da empresa.
3.1. LIMITAÇÕES DA PESQUISA
O período de análise está limitado aos anos de 2015,2016 e 2017, e por tratar-se de um estudo de caso, os resultados obtidos neste trabalho estão limitados à empresa estudada, entretanto as ferramentas aqui usadas podem ser utilizadas para analisar qualquer organização, adaptando-as a realidade de tal.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1. IMPORTÂNCIA DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS
Ambientes econômicos competitivos exigem rapidez na tomada de decisões, principalmente nas decisões financeiras. No momento em que esse trabalho é feito, o país se encontra em um cenário de recuperação, após um momento turbulento de crises, muitos investidores e empresários ainda sofrem as consequências do declínio financeiro.
Possuir conhecimento sobre as informações contábeis e financeiras, e saber utilizá-las, torna-se um diferencial para quem deseja manter-se no mercado. É fundamental também, unir os resultados das demonstrações para alcançar um reflexo fidedigno da empresa. A análise contábil e financeira, pode se tornar a mais importante ferramenta de avaliação, contribuindo assim para o diagnóstico da situação atual da empresa e suas possíveis evoluções ou deficiências a serem sanadas pela gestão. (COSTA e NOGUEIRA, 2010).
A demonstração de fluxo de caixa precisa ser bem interpretada, pois os seus resultados, negativos ou positivos podem ser apenas reflexo do estágio em que a empresa se encontra. Comiskey e Multford apud Neto (2018, p.17), explicam isso da seguinte forma:
A demonstração dos fluxos de caixa pode dar uma ideia geral do estágio em que se encontra uma empresa no ciclo de vida do negócio, mediante o exame das proporções relativas de cada seção do fluxo de caixa. As empresas em fase inicial de operações usualmente têm fluxo de caixa operacional negativo, em virtude das inversões na aquisição de estoques, maquinas e equipamentos, bem como na construção de sua planta fabril. A principal fonte de recursos são as atividades de financiamentos, que apresentam elevadas entradas de caixa. As empresas em fase de expansão frequentemente mostram fluxo de caixa operacional positivo, mas não o suficiente para atender seus investimentos contínuos, que ainda aparecem como negativos. Destarte, o seu fluxo de caixa de atividades de financiamentos revela moderadas captações de recursos. Já as empresas em fase de maturidade, apresentam grandes entradas no fluxo de caixa operacional, a par de saídas de caixa moderadas e estáveis na seção de atividades de investimentos, resultado da manutenção da capacidade instalada. As atividades de financiamento, pela primeira vez, denotam fluxos negativos, frutos dos pagamentos dos empréstimos e financiamentos e da distribuição de maiores dividendos aos acionistas.
Fica evidente que, embora os resultados dos fluxos de caixas sejam positivos, a organização pode estar caminhando para a insolvência. Vale ressaltar que não é necessariamente obrigatório fazer apenas análises das demonstrações que são publicadas oficialmente pela empresa, é possível unir com as demonstrações projetadas das empresas. 
Costa e Nogueira (2010, p.14) exemplificam isso: 
Por exemplo, uma determinada empresa faz um orçamento de receitas e despesas estimadas para o próximo ano, portanto é possível que, ao final desse orçamento, seja evidenciado um Balanço Patrimonial e uma Demonstração do Resultado do Exercício projetada, portanto, pode-se aplicar a análise de demonstrativos projetados, parasse fazer uma análise de como possivelmente estão os índices no ano seguinte, caso aquele orçamento se cumpra sem drásticas alterações em relação ao planeado.
O conjunto das demonstrações contábeis fornece aos usuários da informação contábil a posição patrimonial e financeira da entidade, assim como ela é afetada pelos recursos econômicos que controla, sua liquidez e solvência, além de sua capacidade de adaptação às mudanças no ambiente em que opera. As informações sobre os recursos econômicos controlados pela entidade e a sua capacidade de modificar esses recursos são uteis para prever a capacidade que a entidade tem de gerar caixa e equivalentes de caixa no futuro. (NETO, 2018).
 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Silva (2012) considera o início do trabalho do profissional contábil na interpretação e registro dos fatos econômicos (escrituração), em sequência a apresentação da situação econômica, financeira e patrimonial da empresa através da elaboração das demonstrações. O conceito que o CPC 26 (tópico 9) traz sobre as demonstrações contábeis, não deixa dúvidas quanto à importância das mesmas:
As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados.
Através das demonstrações fica evidente a saúde da empresa, é possível identificar se algo está mal ou se tudo está caminhando conforme o planejamento dos administradores, acionistas e/ou gestores. Uma demonstração bem elaborada e bem interpretada define os trajetos da empresa. De acordo com a Deliberação da CVM Nº 488, 03 de janeiro de 2006 “As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados.” E para que esse objetivo seja alcançado, relata ainda que as demonstrações devem fornecer informações sobre os seguintes aspectos da empresa:
a. ativos;
b. passivos;
c. patrimônio líquido;
d. receitas, despesas, ganhos e perdas; e
e. fluxo financeiro (fluxos de caixa ou das origens e aplicações de recursos).
Essas informações, juntamente com outras constantes das notas explicativas às demonstrações contábeis, auxiliam os usuários a estimar os resultados futuros e os fluxos financeiros futuros da entidade.
 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
A DFC é um dos principais relatórios para fins gerenciais, mas ela só se tornou obrigatória para as companhias abertas e grandes sociedades com a Lei 11.638/07 que alterou a Lei 6.404/76, substituindo a Demonstrações das Origens e Aplicações (DOAR). A DFC evidencia as modificações ocorridas no saldo de disponibilidades (caixa e equivalentes de caixa) da companhia em determinado período, por meio de fluxos de recebimento e pagamentos.
Marion (2012, p 55) explica em seu livro que:
 A Demonstração dos Fluxos de Caixa indica, no mínimo, as alterações ocorridas no exercício no saldo e equivalentes de caixa, segregados em fluxos das operações, dos financiamentos e dos investimentos. Essa demonstração será obtida de forma direta (a partir da movimentação do caixa e equivalente de caixa) ou de forma indireta (com base no Lucro/Prejuízo do Exercício).
É uma peça importante para a gestão, pois com ela é possível alocar cada investimento e necessidade da empresa em determinado período. Por meio da DFC é possível avaliar as alternativas de investimento e as razões que provocaram mudanças na situação financeira da empresa, também as formas de aplicação do lucro gerado pelas operações e até mesmo os eventuais motivos de queda no capital de giro (SILVA, 2003). Além disso, funciona como uma ferramenta essencial para a tomada de decisão, pois dela resulta muitas informações que impactam na sobrevivência das empresas. Os índices por sua vez trazem informações mais precisas, separadas e analisando as demonstrações em vários aspectos diferentes, e em situações distintas. 
 O momento de tomar decisões na organização deve ser embasado nas informações fidedignas das demonstrações. Após entender como o caixa e os equivalentes de caixa se comportaram nos exercícios anteriores é possível traçar a melhor estratégia, visando sempre o crescimento da organização. É nesse ponto que muitosadministradores, acionistas e empresários pecam, pois julgam a empresa analisando apenas uma demonstração, que pode, muitas vezes, não retratar a realidade. 
A DFC por si só, já pode mostrar a saúde da organização e fornecer informações importantes para os acionistas e diretores. O auxílio dos indicadores só enfatiza ainda mais essas informações, mostrando em mais detalhes, especificando algumas situações.
Estrutura da DFC
Para elaborar a DFC é necessário compreender como ela é composta. Para a formação dessa demonstração serão tratados Caixa e equivalentes de Caixa. Segundo o item 6 da NBC TG 03, aprovada pela Resolução CFC n.1.296/2010, caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis, e equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Ribeiro (2018, p.199) detalha que para fins de DFC: 
O conceito de caixa engloba todas as disponibilidades da empresa existentes nas contas Caixa (dinheiro em poder da própria empresa); Bancos conta Movimento (dinheiro da empresa em poder de estabelecimentos bancários, depositado em contas-correntes) e Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata (dinheiro da empresa investido em aplicações de altíssima liquidez, com vencimento de no máximo três meses a contar da data em que a empresa efetuou a aplicação).
Está dividida em três atividades, Atividade Operacional, Atividade de Investimento e Atividade de Financiamento.
- Atividade Operacional:
Atividades Operacionais são as principais atividades geradoras de receita da empresa, e outras atividades que não são de investimento sequer financiamento. Os fluxos de caixas decorrentes dessa atividade são derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade, desta maneira, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. O item 14 da NBC TG 03, apresenta os seguintes exemplos de atividade operacional: 
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.
- Atividade de Investimento:
A aquisição ou venda de ativos de longo prazo e outros investimentos que não se incluem como equivalentes de caixa são classificados como Atividades de Investimento. É importante apresentá-los separados, pois tais fluxos de caixa representam a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. 
De acordo com a NBC TG 03, item 16, são considerados Atividade de Investimento:
(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);
(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.
Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida.
-Atividade de Financiamento:
Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. 
Vejamos o item 17 da NBC TG 03, que mostra exemplos de Atividade de Financiamento:
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.
Para visualizar melhor este formato de apresentação da DFC por atividades, a Figura 1 abaixo, elaborada por Braga e Marques (2001), facilita a compreensão da relação entre os fluxos de caixa que compõe a DFC com o BP.
Figura 1: Classificação das transações que envolvem caixa por atividades
Fonte: Braga e Marques (2001, p.09)
Existem dois métodos que podem ser utilizados para a demonstração da DFC: Direto e Indireto. O que difere entre eles é somente em relação a forma de apresentação dos fluxos de caixa da atividade operacional, uma vez que as formas de apresentação dos fluxos de caixa das atividades de Investimento e Financiamento permanecem as mesmas nos dois métodos.
-Método Direto:
O Método direto está embasado no regime de caixa, ou seja, procura registrar todos os recebimentos e todos os pagamentos, como mostrado no quadro de Ribeiro (2018) a seguir:
	
Contas
	Exercício Atual $
	Exercício Anterior $
	FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERCIONAIS
Valores recebidos de clientes...................................................
Valores pagos a fornecedores e empregados............................
Imposto de renda e contribuição social pagos..........................
Pagamentos de contingências...................................................
Recebimento por reembolso de seguros...................................
Recebimento de lucros e dividendos de subsidiarias...............
Outros recebimentos (pagamentos) líquidos............................
(=) Disponibilidades líquidas geradas pela (aplicadas nas) atividades operacionais ...........................................................
	
	
	LUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
(-) Compras de Investimento....................................................(-) Compras do Imobilizado.....................................................
(-) Compras de Intangível.........................................................
(+) Recebimentos por vendas de Investimento........................
(+) Recebimentos por vendas de Imobilizado..........................
(+) Recebimentos por vendas do Intangível.............................
(+) Recebimento de dividendos................................................
(=) Disponibilidades líquidas geradas pela (aplicadas nas) atividades de investimento..................................................
	
	
	FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
(+) Integralização de capital.....................................................
(+) Empréstimos tomados........................................................
(-) Pagamento de dividendos....................................................
(-) Pagamento de Empréstimos................................................
(=) Disponibilidades líquidas geradas pela (aplicadas nas) atividades de financiamento................................................
	
	
	AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (1+/-2+/-3)
	
	
	DISPONIBILIDADES NO INICIO DO PERÍODO
	
	
	DISPONIBILIDADES NO FINAL DO PERÍODO (4+/-5)
	
	
Figura 2: Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto
Fonte: Ribeiro (2018, p.206)
-Método Indireto:
No Método Indireto, é realizada uma reconciliação do rendimento líquido para o caixa liquido, e as mudanças, aumento ou redução são medidas nas contas de Capital de Giro como Contas a Receber, Estoques, etc., que serão ajustados para rendimentos líquidos e mensuração de caixa, conforme ilustrado na figura 03:
	
	
Contas
	Exercício Atual $
	Exercício Anterior $
	FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERCIONAIS
Resultado do Exercício antes do IR e da CSLL
Ajustes por:
(+) Depreciação, amortização etc. ................................................
(+/-) Resultado na venda Ativos Não Circulantes.........................
(+/-) Equivalência patrimonial......................................................
Variações nos Ativos e Passivos
(Aumento) Redução em contas a receber......................................
(Aumento) Redução dos estoques.................................................
Aumento (Redução) em Fornecedores..........................................
Aumento (Redução) em contas a pagar.........................................
Aumento (Redução) no IR e na CSLL..........................................
(=) Disponibilidades líquidas geradas pela (aplicadas nas) atividades operacionais.............................................................
	
	
	FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
(-) Compras de Investimento.........................................................
(-) Compras do Imobilizado..........................................................
(-) Compras de Intangível..............................................................
(+) Recebimentos por vendas de Investimento..............................
(+) Recebimentos por vendas de Imobilizado...............................
(+) Recebimentos por vendas do Intangível..................................
(+) Recebimento de dividendos.....................................................
(=) Disponibilidades líquidas geradas pela (aplicadas nas) atividades de investimento.......................................................
	
	
	FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
(+) Integralização de capital..........................................................
(+) Empréstimos tomados........................................................
(-) Pagamento de dividendos...................................................
(-) Pagamento de Empréstimos...............................................
(=) Disponibilidades líquidas geradas pela (aplicadas nas) atividades de financiamento..............................................
	
	
	 AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (1+/-2+/-3)
	
	
	DISPONIBILIDADES NO INICIO DO PERÍODO
	
	
	DISPONIBILIDADES NO FINAL DO PERÍODO (4+/-5)
	
	
Figura 3: Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Indireto
Fonte: Ribeiro (2018, p.204)
 INDICADORES PARA ANALISE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Como fora supracitado, para uma análise ser completa é necessário utilizar outras ferramentas, a fim de obter resultados mais eficientes, analisar apenas uma demonstração, pode representar pouco no âmbito gigantesco de uma entidade. Empresários e analistas costumam utilizar indicadores econômico/financeiro para balizar suas decisões, tais como: rentabilidade operacional, liquidez corrente, imediata, geral e seca, estrutura de capital, grau de endividamento, margem bruta, margem operacional, etc.(NETO, 2018).
Segundo o CPC 03:
A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demais demonstrações contábeis, proporciona informações que permitem que os usuários avaliem as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para mudar os montantes e a época de ocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades. As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes entidades.
Para auxiliar na análise e interpretação dos resultados dos fluxos de caixa, utilizaremos alguns indicadores de fluxo de caixa. De acordo com Braga e Marques (2001), as medidas de desempenho mais importantes estão dispostas em quatro categorias distintas, conforme é demonstrado na figura 4.
	1ª Categoria
	Quocientes de cobertura de caixa
	Cobertura de juros com caixa: FCO* antes de juros e impostos / juros
	
	
	Cobertura de dívidas com caixa: (FCO - Dividendo total) / exigível
	
	
	Cobertura de dividendos com caixa: FCO / dividendos totais
	2ª Categoria
	Quocientes de qualidade do resultado
	Qualidade das vendas: caixa das vendas / vendas
	
	
	Qualidade do resultado: FCO / resultado operacional
	3ª Categoria
	Quocientes de dispêndio de capital
	Aquisição de capital: (FCO - dividendo total) / caixa pago por investimentos de capital
	
	
	Investimento/financiamento: fluxo de caixa líquido para investimento/fluxo de caixa líquido de financiamentos
	4ª Categoria
	Retornos do fluxo de caixa
	Fluxo de caixa por ação: (FCO - dividendos preferênciais) / quantidade de ações ordinárias
	
	
	Retorno do caixa sobre os ativos: FCO antes de juros e impostos / ativos totais
	
	
	Retorno sobre passivo e patrimônio líquido: FCO / (patrimônio líquido + exigível a longo prazo)
	
	
	Retorno sobre o patrimônio líquido: FCO / patrimônio líquido
*FCO – Fluxo de Caixa Operacional
Figura 04: Medidas de desempenho da DFC
Fonte: Adaptado de Braga e Marques (2001)
Embora esses indicadores não sejam os convencionais, eles possuem um papel de suma importância na análise das demonstrações financeiras de qualquer entidade, que tem um enfoque maior na DFC. As quatros categorias dos indicadores apresentados por Braga e Marques (2001), são:
Índice de Cobertura de Caixa, índices de cobertura possibilitam a avaliação da liquidez do empreendimento. O índice de cobertura de juros deveria complementar o indicador de cobertura de juros tradicional.
Índice de Qualidade do Resultado, essa categoria de índices mede a qualidade das vendas, que mede a proporção das receitas de vendas convertidas em dinheiro no exercício pelos recebimentos e cobranças de clientes e compara o FCO ao resultado operacional.
Índice de Quocientes de Dispêndio de Capital, essa categoria abrange as medidas de dispêndio de capital e sinaliza sobre a habilidade do negócio em atender suas necessidades de dispêndios líquidos de capital (aquisições menos alienações), sendocalculados como fluxos de caixa operacionais retidos divididos pelas aquisições liquidas de ativos produtivos (imobilizado). Utiliza-se o montante dos fluxos de caixa retidos após o pagamento de dividendos como um parâmetro da disponibilidade efetiva de caixa para financiamento daqueles investimentos. 
Índices de Retorno do fluxo de caixa, a quarta categoria abrange os indicadores de fluxo de caixa por ação e retorno sobre o investimento. Calcula-se o fluxo de caixa por ação como o caixa disponível aos acionistas ordinários, dividido pelo número médio ponderado de ações ordinárias em circulação. O fluxo de caixa por ação sinaliza o fluxo de caixa operacional atribuível a cada ação ordinária. Os investidores podem determinar o quociente payout de caixa pelo confronto do índice de cobertura de dividendos com caixa ao fluxo de caixa por ação. Além disso, o quociente permite a comparação do caixa total disponível por ação ao caixa distribuído em dividendos - uma medida do potencial de distribuição do negócio.
Braga e Marques (2001, p 16) ainda acrescentam:
Em suma, os conjuntos de indicadores expostos auxiliam analistas, credores e outros usuários na previsão de fluxos futuros e medição de desempenho dos fluxos correntes de caixa. [...] representam um dos instrumentos disponíveis para acompanhamento da situação financeira das empresas. Ainda assim, a avaliação de tendências, bem como suas comparações às médias setoriais, forneceriam a evidência de suas relevâncias.
Dos indicadores apresentados acima, utiliza-se apenas os que se encaixam nas características da empresa objeto de estudo, e são eles:
Cobertura de juros com caixa:
	FCO (antes de juros e impostos)
	 juros
Esse índice indica a capacidade da empresa em atender seus compromissos financeiros, informando o número de anos necessários para que os fluxos de caixa cubram os juros pagos.
Para efeito de cálculo, o FCO deve ser ajustado, excluindo-se desses pagamentos de juros e encargos de dívidas, o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro. 
Braga e Marques (2001, p12) traz um exemplo, para esclarecer mais:
Um resultado de 1,30 significa que para cada R$ 1,00 pago de juros a atividade operacional da empresa gerou R$ 1,30 de caixa, havendo então um excedente de R$ 0,30. Para encontrar o tempo necessário para a cobertura de juros com o caixa, usamos a seguinte fórmula: (1,00/1,30 = 0,77), ou seja, serão necessários 0,77 anos para que o pagamento de juros seja coberto. 
Cobertura de dívidas com caixa:
	(FCO - Dividendo total) 
	Exigível total
Esse índice mede a capacidade da empresa em pagar suas dívidas de curto e longo prazo, representando o quanto do caixa gerado pelas suas atividades operacionais está comprometido com o pagamento de dívidas. Esse cálculo revela a quantidade de anos que são necessários para quitar toda a dívida da empresa. Para o cálculo, utiliza se o fluxo de caixa operacional excluídos os pagamentos de dividendos, pois entende que esse valor é a disponibilidade de caixa efetiva para reinvestimento.
Qualidade de vendas:
	Caixa das vendas 
	Vendas
O índice de qualidade de vendas mede a proporção das receitas de vendas convertidas em dinheiro no exercício pelos recebimentos e cobranças de clientes. Uma dificuldade encontrada no cálculo desse indicador é o fato de a informação de que o caixa gerado pelas vendas (valor total recebido de clientes no período) somente é claramente identificado caso a empresa elabore a DFC pelo método direto, caso contrário o valor dos recebimentos será determinado com base nos demais dados divulgados pela empresa, resultando assim em um resultado aproximado do real.
Investimento/financiamento:
	Fluxo de caixa líquido para investimento 
	Fluxo de caixa líquido de financiamentos
Esse índice compara os fluxos líquidos necessários para finalidades de investimento, com aqueles gerados de financiamento. Braga e Marques (2001, p 15) usam como o exemplo a seguinte situação: 
Supondo que uma empresa tenha apurado uma saída líquida de caixa das atividades de investimento de R$ 120.000,00 e uma entrada líquida de financiamento de R$ 20.000,00, a relação entre os fluxos de caixa apurados corresponde a um índice de 0,60 (120.000,00/20.000,00), o que significa que as atividades de financiamento foram insuficientes para financiar aquisições de investimento, o que levaria a empresa a financiar o restante por meio do caixa operacional excedente. Os autores ainda salientam que “só há sentido em sua interpretação quando entradas de financiamento financiam saídas de investimento.
Retorno do caixa sobre os ativos:
	FCO antes de juros e impostos 
	Ativos totais
Esse índice indica o retorno sobre o investimento total, em termos de disponibilidade de caixa. Um índice de 0,50 indica que no período analisado obteve-se um retorno de 50% do total realizado na empresa.
Retorno sobre passivo e PL:
	FCO
	 (Patrimônio líquido + Exigível LP)
Esse índice demonstra o potencial de recuperação de caixa para os investidores, ou seja, demonstra o quanto foi gerado de fluxo de caixa operacional para cada R$ 1,00 de capital de terceiros investido na empresa.
Retorno sobre PL:
	FCO
	Patrimônio líquido
Semelhante ao índice anterior, esse índice calcula o valor gerado de caixa para cada R$ 1,00 que os acionistas investiram na empresa.
Braga e Marques (2001, p 16) enfatizam que: “Todas essas medidas de retorno de caixa, obtida numa série histórica e comparada às médias do setor, fornecem um mínimo de orientação sobre a capacidade do empreendimento em gerar fluxos de caixa futuros.”
METODOLOGIA
ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO
O presente trabalho é classificado como um estudo de caso, pois tem como objetivo entender o comportamento dos números de determinada empresa através da análise dos demonstrativos contábeis e financeiros, com o objetivo de se aprofundar e entender seu funcionamento. Segundo Prodanov e Freitas (2013, p.60):
O estudo consiste em coletar e analisar informações sobre determinado indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade, a fim de estudar aspectos variados de sua vida, de acordo com o assunto da pesquisa.
Diante da necessidade de atingir os objetivos, buscou-se através de literatura divulgada em meio eletrônico e impresso, esclarecer pontos importantes quanto à conclusão do trabalho, fez-se uma coleta de livros, materiais e principalmente as demonstrações contábeis da Petróleo Brasileiro S/A, para o desenvolvimento do trabalho. Ao se referir em pesquisa exploratória Martins (2002, p.69) ressalta algumas finalidades primordiais, tais como: “Proporcionar maiores informações sobre o que se vai investigar; facilitar a delimitação do tema da pesquisa; orientar a fixação dos objetivos e a formação das hipóteses; ou descobrir um novo tipo de enfoque sobre o assunto.”
Quanto à abordagem a pesquisa é classificada como quantitativa, pois as informações obtidas se traduzirão em números, e também como qualitativa por que a partir dos resultados obtidos serão feitas análises e interpretações sobre a saúde financeira da entidade estudada no período de 3 anos (janeiro/201 a dezembro/2017).
Prodanov e Freitas (2013, p.69) falam sobre esses dois tipos de abordagem:
a) Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classifica-las e analisa-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, médias, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).[...]
b) Pesquisa qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Esta não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte diretapara coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. Tal pesquisa é descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados individualmente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.
Os dados obtidos, tanto nos relatórios gerenciais, quanto nas demonstrações financeiras foram tratados e consolida-los através de planilhas eletrônicas para que fosse possível analisa-las.
Os indicadores utilizados nas análises foram sugeridos por Braga e Marques (2001), são divididos em quatro categorias: Quocientes de cobertura de caixa, Quocientes de quantidade do resultado, Quocientes de dispêndio de capital, e Retorno do fluxo de caixa. 
	
PROCEDIMENTOS PARA COLETA E ANÁLISE DE DADOS
A coleta dos dados é feita através do site EconoInfo, que disponibiliza as Demonstração Financeira de empresas de capital aberto. Foram coletados os BPs, DREs e DFC’s já consolidados dos anos de 2014, 2015 e 2016. 
Os dados não sofreram qualquer manipulação a fim de assegurar a realidade dos fatos ocorridos na entidade analisada. A partir da obtenção dos dados, foram definidos os indicadores que melhor se adaptaram ao universo da entidade.
Após a definição dos indicadores, iniciou-se o processo de consolidação dos números a fim de facilitar a construção das análises, sendo criada, a partir de então, uma planilha com os principais números utilizados no cálculo dos indicadores e que deram origem aos resultados obtidos.
DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
 O SETOR PETROLÍFERO EM NUMEROS
Em 1864 o Decreto nº 3.352-A, de 30 de junho do mesmo ano, concedia a Thomas Denny Sargent a permissão de extrair trufa, petróleo e outros minerais nas comarcas de Camamu e Ilhéus, na província da Bahia. Essa concessão, que tinha um prazo de 90 anos, permitia que Sargent explorasse por conta própria ou por meio de uma companhia. Foi a partir de então que a busca por minas se iniciou. Apenas em 1871, Aviso Ministerial iria definir como se moveriam no futuro os interessados na exploração de Petróleo. (DIAS, QUAGLINO, 1993).
Ao decorrer dos anos, houveram diversas concessões, porém como elas só podiam acontecer decorrente de Decretos, demoravam bastante tempo. Ano após ano, pessoas ganhavam concessões que as permitiam explorar minerais, inclusive o petróleo, para fins pessoais.
Até o ano de 1930, a propriedade do solo e do subsolo era inseparável e os Estados possuíam a propriedade das terras devolutas e a regulamentação da mineração. Em 1931 o Governo Federal anulou a Constituição de 1891 e deu-se o direito de autorizar a pesquisa e a lavra dos recursos minerais em todo o território nacional; em 1934, separou-se a propriedade do solo e do subsolo. A carta de 1937, que possuía um caráter nacionalista mais visível, exigiu que as sociedades organizadas para a exploração das minas fossem constituídas por acionistas brasileiros. (CAMPOS, 2005).
O ano de 1938 foi marcante para o petróleo, devido à nacionalização da indústria de refino (petróleo importado e produção nacional) e a criação do Conselho Nacional do Petróleo (CNP). E 10 anos depois é criado o Centro de Estudos do Petróleo, com objetivo primordial de organizar a campanha “O Petróleo é Nosso”. O projeto admitia a participação de capital estrangeiro até o limite de 40% do capital. Contudo, a proposta desagradou a alguns, as multinacionais queriam uma situação análoga à da Venezuela, onde podiam controlar o capital das empresas e onde o prazo das concessões era de 40 anos, renováveis por mais vinte. Do outro lado, as forças nacionalistas não admitiam outra solução que não a do monopólio estatal do petróleo. 
 DESCRIÇÃO DA EMPRESA OBJETO DE ESTUDO E ANÁLISE DE DADOS
Fundada no dia 03 de outubro de 1953, Getúlio Vargas, Presidente da República no ano, sancionou a lei nº2004/53. O nome da conhecida Petrobras é, na verdade, Petróleo Brasileiro S.A.. Com sede no Rio de Janeiro e, atualmente, presente em diversos países, é uma empresa de capital aberto, cuja União - o Governo Federal do Brasil desempenha o papel de seu maior acionista. A Petrobras trabalha, essencialmente, na exploração, na produção e na comercialização de petróleo, bem como na distribuição de derivados, entre outros. 
Vejamos um pouco da trajetória da Petrobrás S/A, a sua primeira refinaria foi fundada em 1961, a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, que atualmente é uma das maiores e mais importantes refinarias do Brasil. Em 1963 foi criado o Centro de Pesquisa e Desenvolvimentos (Cenpes), no Rio de Janeiro um dos mais importantes centros de pesquisa aplicada do Mundo. Em 1968 foi construída a primeira plataforma auto-elevatória - a P-I, responsável pela primeira descoberta de petróleo no mar do Brasil, mais precisamente em Sergipe. Em 1971 é fundada a Petrobras Distribuidora, no Rio de Janeiro, maior empresa do Brasil na área de distribuição de petróleo e seus derivados. Está, também, presente na Argentina, no Chile, na Colômbia, no Paraguai e no Uruguai. Com cerca de 100 mil quilômetros quadrados, a Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, foi descoberta em 1974. Nessa região operam várias plataformas, sendo as principais pertencentes à cidade de Macaé, que é a principal produtora de petróleo no Brasil, por isso recebe, nacional e internacionalmente, o título de Capital Nacional do Petróleo. 
Lopes (2012, p.93) relata outro fato importante para a Petrobas S/A, a criação da Traspetro:
A Petrobrás Transportadora, conhecida como Transpetro, responsável pela operação de dutos, terminais e navios é criada em 12 de junho de 1998, quase um ano após o fim do monopólio do petróleo, e absorve, entre maio de 1999 e janeiro de 2000, a antiga Frota Nacional de Petroleiros, Fronape, criada em 1949, para gerir os petroleiros da empresa. Um mês antes é criada a Gaspetro subsidiária responsável pela participação em empreendimentos na área de gás natural. É ela a responsável pelos interesses da companhia mãe, por exemplo, na Transportadora Brasileira Gasoduto Brasil-Bolívia (TBG) controlada pela Gaspetro, em associação com capitais internacionais.
Em 2007 foi descoberto o Pré-Sal, na Bacia de Santos, no litoral do estado de São Paulo, uma reserva de petróleo localizada por baixo de uma crosta de sal, em águas profundas. 
Em 2009, o Brasil ocupou a décima quarta posição de maior produtor de petróleo do mundo, o décimo o décimo primeiro maior consumidor de derivados de petróleo e o décimo na capacidade de refino, segundo o Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referente ao ano de 2009 (ANP,2008). (LOPES, 2012).
Desde 2014 a Policia Federal está investigando a empresa, a respeito de desvio e lavagem de dinheiro, o maior esquema de corrupção da história do país. O caso envolve políticos e grandes empreiteiras. Já levou à prisão várias pessoas, incluindo executivos e ex-executivos da Petrobras, bem como à apreensão de uma quantia avultada de dinheiro, bens e armas. A própria sede da empresa foi objeto de busca e foi quebrado o seu sigilo bancário em algumas operações. Com os escândalos o valor nominal da empresa caiu, junto com suas ações, entretanto mesmo com tantos impasses a Petrobrás S/A não perdeu seu porte de maior empresa petrolífera e está aos poucos se recuperando e reerguendo seu patrimônio.
 EVOLUÇÃO DOS FLUXOS DE ATIVIDADES
Como fora supracitado é possível obter-se uma noção da situação da empresa olhando apenas para a DFC, entretanto, é necessário avaliar mais detalhadamente para entender de fato o que acarretou essa diferença entre os exercícios. Vejamos a figura 5 com os dados da DFC de 2015, 2016 e 2017, em sequência analisaremos cada fluxo de caixa:
	CONTAS
	2017
	2016
	2015
	1.       FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERCIONAIS
	 
	 
	 
	Resultado do Exercício antes do IR e da CSLL.....................
	-446.000,00
	- 14.824.000,00
	- 34.836.000,00
	Ajustes por:................................................................................69.146.000,00
	85.860.000,00
	97.262.000,00
	(+) Depreciação, amortização etc. .............................................
	32.159.000,00
	4.576.000,00
	4.294.000,00
	(+) Despesa atuária com Plano de Pensão e Saúde.....................
	7.991.000,00
	-
	-
	(+/-) Resultado de Participações em Investimentos....................
	-6.714.000,00
	7.409.000,00
	5.872.000,00
	(+) Perda na recuperação de ativos.............................................
	3.220.000,00
	37.150.000,00
	28.039.000,00
	(+) Baixa de Poços Secos............................................................
	561.000,00
	11.119.000,00
	33.468.000,00
	(+/-) Resultado com alienação e baixa de ativos.........................
	-4.564.000,00
	3.940.000,00
	3.784.000,00
	(+/-) Var. Cambial Monetária r Enc. sobre Financiamento........
	20.943.000,00
	-1.399.000,00
	3.075.000,00
	(+/-) Perdas em créditos de liquidação duvidosa........................
	1.306.000,00
	-1.010.000,00
	-8.047.000,00
	(+) Perdas em créditos de liquidação duvidosa...........................
	-
	1.072.000,00
	669.000,00
	(+/-) Revisão e atualização financeira de abandono...................
	1.272.000,00
	-2.601.000,00
	14.000,00
	(-) Ganhos e perdas na remensuração - Participações societárias....................................................................................
	-698.000,00
	-
	-
	(+/-) Imposto de Renda e Contrib. Soc. Diferido Liq. ...............
	4.071.000,00
9.599.000,00
	25.604.000,00
	26.094.000,00
	(+) Provisão para acordo da ação coletiva consolidada..............
	
	-
	-
	Variações nos Ativos e Passivos.................................................
	-35.398.000,00
	-33.775.000,00
	-12.386.000,00
	(Aumento) Redução em contas a receber...................................
	-26.711.000,00
	-22.470.000,00
	1.485.000,00
	(Aumento) Redução dos estoques...............................................
	-82.000,00
	515.000,00
	546.000,00
	(Aumento) Redução Depósitos judiciais.....................................
	-5.351.000,00
	-3.145.000,00
	-2.640.000,00
	(Aumento) Redução em Outros Ativos.......................................
	-990.000,00
	-2.961.000,00
	-3.191.000,00
	Aumento (Redução) em Fornecedores........................................
	-2.695.000,00
	-3.302.000,00
	-11.896.000,00
	Aumento (Redução) em Impostos, Taxas e Contribuições.........
	7.715.000,00
	539.000,00
	3.740.000,00
	Aumento (Redução) em Plano de Pensão e Saúde.....................
	-2.793.000,00
	-2.465.000,00
	-2.232.000,00
	Aumento (Redução) Imposto de Renda e Contrib. Soc. Pagos..
	-1.429.000,00
	-
	1.802.000,00
	Aumento (Redução) em Outros Passivos....................................
	- 3.062.000,00
	-486.000,00
	-
	(=) Disponibilidades líquidas geradas pela (aplicadas nas) atividades operacionais...............................................................
	
33.302.000,00
	
37.261.000,00
	
50.040.000,00
	2.       FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
	
	
	
	(-) Compras de Investimento......................................................
	-26.783.000,00
	-26.782.000,00
	-29.604.000,00
	(-) Compras do Imobilizado e Intangível....................................
	-29.977.000,00
	-33.512.000,00
	-50.589.000,00
	(-) Compras de Investimento em Títulos e Valores Mobiliários
	-2.475.000,00
	-1.652.000,00
	6.054.000,00
	(+) Recebimentos por vendas de Investimento...........................
	8.303.000,00
	4.304.000,00
	2.157.000,00
	(+) Recebimentos de Empresas Incorporadas.............................
	-
	-
	375.000,00
	(+) Recebimento de dividendos..................................................
	6.040.000,00
	3.859.000,00
	4.699.000,00
	(=) Disponibilidades líquidas geradas pela (aplicadas nas) atividades de investimento..........................................................
	-44.892.000,00
	-53.783.000,00
	- 66.908.000,00
	3.       FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
	
	
	
	(+) Captações..............................................................................
	114.008.000,00
	105.886.000,00
	117.844.000,00
	(+) Venda de participção acionária.............................................
	4.906.000,00
	-
	-
	(-) Amortizações de Principal.....................................................
	-98.907.000,00
	-91.877.000,00
	- 82.544.000,00
	(-) Amortizações de juros............................................................
	-13.379.000,00
	-7.773.000,00
	-6.973.000,00
	(=) Disponibilidades líquidas geradas pela (aplicadas nas) atividades de financiamento........................................................
	6.628.000,00
	6.236.000,00
	28.327.000,00
	4. AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (1+/-2+/-3)
	- 4.962.000,00
	- 10.286.000,00
	11.459.000,00
	5. DISPONIBILIDADES NO INICIO DO PERÍODO
	6.267.000,00
	16.553.000,00
	5.094.000,00
	6. DISPONIBILIDADES NO FINAL DO PERÍODO (4+/-5)
	1.305.000,00
	6.267.000,00
	16.553.000,00
Figura 5 : DFCs dos anos de 2015, 2016 e 2017
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
	FLUXOS DE CAIXA
	2017
	2016
	2015
	1.       FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERCIONAIS
	 33.302.000,00 
	 37.261.000,00 
	 50.040.000,00 
	2.       FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
	
- 44.892.000,00 
	
- 53.783.000,00 
	- 66.908.000,00 
	3.       FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
	 
6.628.000,00 
	 
 6.236.000,00 
	28.327.000,00 
Figura 6 : Resumo dos dados extraídos das DFCs dos anos de 2015, 2016 e 2017
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
Nota-se que o melhor resultado do período estudado para a Atividade Operacional foi o de 2015, e também foi onde o FCI mostra-se mais negativo. Chama a atenção também a diferença alarmante entre os anos 2015 e 2016 no FCF. A seguir é possível observar cada Fluxo de Caixa detalhado.
 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Ao analisarmos o Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais, vemos que houve uma queda de 25,54% do ano de 2015 para o ano de 2016, e em 2017 o FCO cai mais 10,62% em relação a 2016. Podemos entender que essa queda é fruto da baixa capacidade de extração de petróleo na época, o que levou a redução de receita operacional. Vale elencar também como motivo de queda os pagamentos de dividas financeiras, que ocorreram em 2017, afetando diretamente o caixa e seus equivalentes. Vejamos o gráfico 2:
Gráfico 2: Fluxo de caixa das atividades operacionais
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
O FCI encontra-se negativo, embora tenha se recuperado 32,90% de 2015 para 2017, o valor negativo ainda é bastante alto. Essa melhoria no valor está relacionada com a venda de Poços de Exploração de Petróleo e com o recebimento de dividendos de empresas coligadas. Essa variação fica mais evidente no gráfico a seguir:
2017 2016 2015
Gráfico 3: Fluxo de caixa das atividades de investimento
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
O gráfico 4 nos trás o FCF, mostrando uma queda brusca nos valores entre 2015 e 2016, equivalente a 77,99%, podemos entender como motivo a redução de entradas financeiras que prejudica diretamente o FCF. Em 2017 o fluxo de caixa financeiro aumentou 6,29% em relação a 2017, embora seja uma porcentagem baixa, a mesma é bastante significativa. A Emissão de novas debentures no mercado financeiro trouxe essa melhora no resultado do FCF.
Gráfico 4: Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
 CÁLCULO DOS INDICADORES FINANCEIROS
Com os dados dos Fluxos de caixa, chegamos ao resultado dos índices,como vemos na figura 7, temos os valores de cada índice, a seguir explicaremos cada um:
	
	Índices
	2017
	2016
	2015
	Quocientes de cobertura de caixa
	Cobertura de juros com caixa
	 3,60 
	 5,79 
	 8,43 
	
	Cobertura de dívidas com caixa
	 0,046 
	 0,055 
	 0,07 
	Quocientes de qualidade do resultado
	Qualidade das vendas
	 0,15 
	 0,17 
	 0,20 
	Quocientes de dispêndio de capital
	Investimento / financiamento
	 6,77 
	 8,62 
	 2,36 
	Retornos do fluxo de caixa
	Retorno do caixa sobre os ativos
	 0,046 
	 0,055 
	 0,072 
	
	Retorno sobre passivo e patrimônio líquido
	 0,056 
	 0,066 
	 0,084 
	
	Retorno sobre o patrimônio líquido
	 0,126 
	 0,149 
	 0,196 
Figura 7: Cálculo dos Indicadores financeiros 
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
Índice de Cobertura de Juros
O índice que indica a capacidade da empresa em atender seus compromissos financeiros, apresenta uma queda de 31,32% do ano de 2015 para 2016. E em 2017 o índice cai mais 37,82%. Podemos relacionar essa queda com a baixa que houve no disponível (caixa e equivalentes de caixa) decorrente da baixa receita operacional. A seguir, a figura 5 com os dados:
Gráfico 5: Índice de Cobertura de Juros
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
Índice de Cobertura de Dívidas
O índice de cobertura de dívidas apresenta um valor extremamente baixo, como nos mostra o gráfico 6. Um dos motivos para esse valor baixo é o aumento do capital de terceiros (Passivo), o que impede a empresa de ter uma boa capacidade de liquidação de dívidas. Em 2015 o valor já era baixo, e em 2017 ele caiu mais 36,11%. 
O que esse índice nos mostra é que para cada R$ 1,00 em dívida a empresa possui 0,04 em Caixa (em 2017) para quitar essa dívida. Ou seja, praticamente impossível quitar os débitos com o valor que há em Caixa.
Gráfico 6: Índice de Cobertura de Dívidas
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
Índice de Qualidade das vendas
Há visivelmente um baixo retorno das vendas em forma liquida no caixa, é o que nos mostra o gráfico 7. Em 2015 podemos observar que para cada R$ 1,00 em vendas apenas R$ 0,20 tornava-se disponível. O que á era baixo cai mais ainda em 2017, para 0,15. Entendemos que, apenas 15% das vendas de 2017 converteu-se em capital disponível para utilização.
Gráfico 7: Índice de Qualidade das Vendas
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
Índice de Financiamento dos Investimentos
Diferente dos gráficos anteriores, o índice cresceu em relação a 2015 e 2016, o valor do aumento foi referente a 365,25%. Os financiamentos são maiores que os investimentos, tendo em vista que o FCI está negativo, ou seja, não gera fluxo de caixa, contudo o financiamento adquirido está ajudando na melhora gradual dessa falta de capacidade de geração de caixa no FCI. 
Há uma leve queda em 2017, equivalente a 21,46% do valor de 2016, contudo, a situação encontra-se estável. Vejamos os dados no gráfico 8:
Gráfico 8: Índice de Financiamento dos Investimentos 
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
Índice de Retorno do caixa sobre ativos
O índice de retorno de caixa sobre ativos, nos mostra um valor negativo para a empresa. O que vemos é que em 2015, para cada R$ 1,00 de do Ativo só R$ 0,07 é representado pelo FCO. Em 2017 esse valor cai para R$ 0,04. Em porcentagem é o equivalente, em 2017, a 4,6%. A queda que ocorreu de 2015 para 2017 foi equivalente a 36,11%, uma baixa bastante significante, considerando que os valores são extremamente baixos. O gráfico 9 nos mostra esses valores:
Gráfico 9: Índice de Retorno do caixa sobre Ativos
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
Índice de Retorno sobre Passivo e PL
Para que esse índice apresentasse um resultado positivo, o valor do seu FCO deveria cobrir o capital de terceiro, mas não é o que acontece na empresa desse estudo. Em 2015, ela apresentava um retorno de 8,40%. Porém caiu para 6,60% em 2016 e para 5,60% em 2017. A queda foi de 33,33% entre 2015 e 2017. Podemos entender que o para cada R$ 1,00 de capital de terceiros investido na empresa foi gerado R$ 0,05 de fluxo de caixa, em 2017. O gráfico 10 nos mostra esses valores:
Gráfico 10: Índice de Retorno sobre Passivo e PL 
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
Índice de Retorno sobre PL
Embora seja muito parecido com o índice anterior, esse índice traz apenas o retorno sore o PL. O valor baixo em 2015 nos diz que de todo FCO no exercício19,60% é destinado a Patrimônio Liquido (Reservas, Lucro/Prejuízo, Ajustes, Dividendos). Em 2016 o índice caiu 23,98%. E em 2017 cai mais 15,44%. No ultimo ano, entende-se que para cada R$ 1,00 em FCO, R$ 0,12 é destinado à PL.
Gráfico 11: Índice de Retorno sobre PL 
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados coletados (2019)
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Conclui-se a partir da presente pesquisa que a DFC, em conjunto com os demais demonstrativos contábeis/financeiros, traz consigo informações fundamentais para uma boa gestão financeira. Com a devida utilização dessas informações, o gestor tem em mãos uma ferramenta que fornecerá subsídios suficientes para tomada de decisão. 
Embora seja um desafio, manter o lucro e a disponibilidade financeira (caixa) nivelados, uma empresa alinhada e organizada em suas finanças, faz com que os gestores concentrem as informações geradas em decisões confiáveis e importantes de acordo com o momento vivido pela empresa.
Outro aspecto importante que a DFC pode garantir as empresas é, conseguir fazer projeções de eventos futuros e previsões do aumento da receita e caixa para lidar com situações inesperadas.
E para finalizar, as respostas a seguir equivalem ao problema da pesquisa levantados na introdução do trabalho, neste intuito, é possível destacar uma importância e necessidade do uso do fluxo de caixa, pois com essa ferramenta é possível conhecer seu caixa e alocar melhor seus recursos, promovendo o crescimento da empresa.
Quanto à limitação da pesquisa, os dados ficam limitados aos anos de 2015, 2016 e 2017. Dado o período em que a empresa existe, quanto maior for o horizonte de análise, mais ricas seriam as informações extraídas.
Quanto aos índices, eles foram identificados, e selecionados os que mais se enquadravam na realidade da empresa, e foram coletadas informações para análise e interpretação dos mesmos.
Com relação aos resultados auferidos, essa pesquisa limita-se a recomendar a utilização desses e outros demonstrativos contábeis/financeiros para tomada de decisões. Tendo em vista que o mercado está em constantes mudanças, possuir uma análise como essa, poderá remodelar decisões de cunho extremamente importante para o futuro da empresa.
Quanto aos resultados presentes nessa pesquisa, observa-se um valor de liquidez baixíssimo, o que leva a um cenário desconfortável. Levando a empresa a ter que buscar meios financeiros para liquidar suas dívidas. Com base nos dados, fica visível a necessidade de aumentar o fluxo de caixa de atividades operacionais, de onde deve sair os recursos para liquidação de débitos e estabilidade da empresa. Só após a estabilidade, poderá ser almejado resultados positivos.
A partir da reflexão acima, é possível afirmar que a pesquisa cumpriu com seu objetivo geral e específico, que era de explicar a importância da DFC, colocando em evidência a necessidade de utilizar e saber interpretar os demonstrativos contábeis, identificar onde a empresa está alocando a maior parte do seu caixa, e analisar os indicadores de DFC.
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