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APANHADÃO DE PSCICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E TEORIAS DA APRENDIZAGEM 1- Leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta : I. De acordo com Piaget, a assimilação e a acomodação ocorrem separadamente. II. De acordo com Piaget, a assimilação e a acomodação o correm simultaneamente. III. De acordo com Piaget, a assimilação e a acomodação só ocorrem nas crianças. IV. De acordo com Piaget, a assimilação e a acomodação só ocorrem nos adultos d. Somente a alternativa II está correta 2- Pia get p roc uro u es t uda r o p rocesso de for mação do co nhec ime nto, obser va ndo e estud a ndo a evo lução de cr ia nças. P reoc upo u- se, porta nto, co m a gê nese do co nhec ime nto, e m saber q ua is os processos me nta is e nvo lvidos e m uma s it uação- prob le ma e q ua is os proce ssos q ue pos s ib ilit a m a cr ia nça a t uar na reso lução. As s im, no meo u s ua teor ia : a. Ep iste mo lo gia ge nét ica. 3 - Wallo n a fir ma q ue o de se nvo lvime nto eq uilib rado dos (_______ ) é o q ue pode per mit ir uma vid a ma is p le na por par te do ind ivíd uo e m s ua inse rção no co nte xto e m q ue vive. A a lte r nat iva q ue pree nc he adeq uada me nte o e spaço a nt er io r é : b. Conj untos func io na is co gnitivo, a fetivo, moto r e da pesso a. 4 - As zo na s de dese nvo lvime nto, se gundo a teor ia de V ygotsk y: e. São os pata ma res de dese nvo lvi me nto a lca nçados o u a se re m co nq ui stado s por par te do s uje ito. 5 - Ass ina la r a a lter na t iva corre ta : d. A capac idade de co nhec er, para P ia get, ad vé m das t rocas e nt re o or ga nis mo e o me io a mb ie nte, respo nsá ve is pe la co nst r ução das es tr ut uras me nta is. 6 - Ass ina la r e m q ua l e stá gio a cr ia nça de se nvo lve a capac idad e de usar a ló gica, o u seja, adq uire a hab ilid ade de rea liza r operaçõ es me nta is. b. Está gio das ope rações co ncret as. 7 - Ep iste mo lo gia ge nét ica s igni fica : b. Teor ia do conhec ime nto ded icada ao est udo da or ige m e da e vo lução do co n hec ime nto huma no. Seu e xpoe nte é Jea n P ia get. 8 - Le ia co m a te nção a s a fir ma t iva s e ass ina le a a lt er nat iva cor reta : d. A preoc upação d e P ia ge t fo i a ver igua r a adap tação da cr ia nça co m a d ive rs id ade do me io a mb ie nte. 9 - O conhec ime nto, se gundo a teor ia d e Vygo tsk y: d. O conhec ime nto te m gê nese nas re laçõe s soc ia is, s e ndo prod uzido na inters ub jet ividade e marcado por co nd ições c ult ura is, soc ia is e histó r ica s. 10 - Para exe mp li fica r o q ue Wa llo n se re fer e à re lação e xiste nte e nt re os co nj untos co gnit ivo, afet ivo e moto r, pode mo s d ize r q ue : a. Le va mos um s usto ( a fet ivo), o co rpo t re me e e mpa lidece ( moto r), te nta mos fa lar o u e nte nder o que es tá e fetiva me nte aco nte ce ndo (co gnit ivo ). 11 - O professor, se gundo a teo r ia de P ia ge t, cost uma e xp licar aos a luno s te nta ndo fa zê- los : a. Ass imi lar o co nte údo. 12 - A exp licação do p ro fes sor, se guindo a teo r ia de P ia get, ped iu a ut ilização de ob jetos vis íve is, pois os a luno s es ta va m no e stá gio : d. O peratór io C o ncr eto 13 - O que é a fet ividade, pa ra Wa llo n? c. É a pred ispos ição de a feta r e ser a fetado po r fa tores inte r nos e e xter nos. 14 - O que é o pens a me nto cate go r ia l, se gundo Wa ll o n? e. É a sepa ração das co isa s q ue pe nsa mos, a d ifere nc iação do pe ns a me nto e m ca te gor ias. 15 - A inte ligê nc ia mus ica l, se gundo Ho ward Gard ne r, ma nifes ta - se at ra vés : I - Do est ímulo ao a luno da pr át ica de espor tes co mpetit ivos. II - Da par t ic ipação do a luno e m o limp íadas de mate mática. III - Da hab ilid ade para ap rec ia r, co mpo r o u reprod uzir uma peça mus ic a l e pe rceber te ma s mus ica is. IV - Da se ns ib ilidade p ara r it mos, te xt ura s e t imbr e. A a lter na t iva co rret a é : d. III e I V so me nte. 16 - A teor ia da s inte ligê nc ia s múlt ip las, de Howard Gard ner (1985), é uma a lter na t iva pa ra o conce ito de inte ligê nc ia co mo uma capa c idade inata, ge ra l e única, q ue pe r mite aos ind ivíd uos uma per fo r ma nce, ma io r o u me no r, e m q ua lq uer á rea de a t uação. Co m re lação à teor ia das inte ligê nc ias múlt ip las, são fe itas trê s a fir ma t iva s. I - Psicó lo go co ns tr ut ivis ta muito inf lue nc iado po r P ia ge t, Ga rd ner d ist i ngue - se de se u co le ga de Ge nebra na med ida e m q ue P ia get ac red ita va q ue todo s os aspec tos da s imbo liza ção par te m de uma mes ma função se miót ica, e nq ua nto q ue e le ac red ita q ue proc essos p s ico ló gicos ind epe nde nte s são e mp re gados q ua ndo o ind ivíd uo lida co m s ímbo los linguís t icos, numér ico s, ges t ua is o u o utro s. II - Gard ner s ugere q ue a s hab ilidade s huma nas não são or ga nizadas de for ma hor izo nta l; e le propõe que se pe nse ne ssas hab il idades co mo or ga nizadas ve rtica lme nte e q ue, ao invés d e ha ver uma fac uldade me nta l ge ra l, co mo a me mór ia, ta lve z e xista m for mas indepe nde ntes de percepção, me mór ia e apre nd izado, e m cad a área o u do mínio, co m po ss íve is se me lha nças e nt re as área s, mas não nece ssar ia me nte uma re lação d ireta. III - Gard ne r desc re ve o dese nvo lvime nto co gnit ivo co mo uma capac idade cada ve z ma io r de ente nder e e xp ressa r s igni ficado e m vár ios s is te ma s s imbó lico s utilizados e m um co nte xto c ult ura l e suge re q ue não há uma ligaç ão necessá r ia e ntre a capa c idade o u es tá gio d e dese nvo lvime nto e m uma área de de se mpe nho e capac idad es o u es tá gios e m o ut ras ár eas o u do mínio s. As s ina le : e. Se I, II e III fore m corre tas. 17 - N a sua pesq uisa, Gard ner es t udo u ta mbé m: I- A d istâ nc ia e ntre o níve l de de se nvo lvime nto pote nc ia l e níve l d e dese nvo lvime nto rea l. II- O desenvo lvime nto de d ifere ntes hab il idades e m cr ia nças nor ma is e cr ia nças s up erdotad as. III- Ad ultos co m lesõe s cereb ra is e co mo es tes não pe rde m a inte ns idade d e s ua prod ução inte lect ua l, mas uma o u a lgumas hab il idades, se m q ue o utras hab il idades s eja m seq ue r a t ingidas. IV- Os id iot- sa va nts e a ut is tas, e co mo os pr ime iros pode m d ispo r de ape nas uma co mpetê nc ia, sendo ba sta nte incap a zes nas de ma is funções cerebr a is, e nq ua nto as c r ia nça s a ut ista s apres e nta m ausê nc ias na s s uas hab il idades inte lect ua is. V- C omo se de u o d ese nvo lvime nto co gnit ivo a tra vé s dos milê nios Das a fir mações a nter iores, e stá( ão) cor reta (s) : d. Q uatro so me nte. 18 - A hab ilidad e para r eso lve r prob le mas o u c r ia r prod uto s at ra vés do uso de p arte o u d e todo o corpo, para usa r a coorde na ção gross a o u fina e m espo rtes, arte s cê nic as o u p lá sticas no co ntro le dos mo vime ntos do co rpo e na ma nip ulação de obje tos co m destre za, são c arac ter ísticas, se gundo Gard ner, d a int e ligê nc ia : b. Corpora l- c ines tés ic a 19 - A inte ligê nc ia int erpesso a l s ignifica, pa ra Ga rd ner : e. A capac idade de ente nder e respo nder adeq uada me nt e a humo res, te mp erame ntos, mo t ivaçõe s e desejos de o utras pe ssoas. 20 - Inte ligê nc ia intrape ssoa l pa ra Gard ner s ignifica : e. Reco nhece r hab ilidade s, necess idades, de sejos e inte ligê nc ias p rópr io s, a capac idade para fo r mular uma ima ge m pr ec isa d e s i p rópr io. 21 - O comporta me nta lis mo de Sk inner e nte nde apre nd iza ge m co mo : c. O processo pe lo q ua l o co mpo rta me nto é mod ificado co mo re s ult ado da e xper iê nc ia, d ada e m funç ão dos es t ímulos q ue re forç ara m po s it iva o u ne ga t iva me nt e se us co mport a me ntos. 22 - O que s ignifica o ter mo s ubs unçor ? b. É uma e str ut ura e spec ífica e m q ue uma no va inf o r maç ão pode se inte gra r ao cér ebro huma no, que é a lta me nte o r ga nizado e dete ntor de uma hie rarq uia co nce it ua l q ue ar ma ze na e xper iê nc ias prévias do ap re nd iz. 23 - O que é apre nd iza ge m s ignif icat iva se gundo Da vid A us ub e l? a. A apre nd iza ge m é s ignific ativa à med ida q ue o no vo co nte údo é inco rporado à s est r ut ur as de conhec ime nto de um a luno e adq uire s ignif icado pa ra e le a pa rt ir da re lação co m se u co nhec ime nto prévio. 24 - Q uais são os e le me ntos impor ta nt es na teo r ia de B. F. Sk inne r? d. Estímu lo, respo sta e co nseq uê nc ia. 25 - Howard Gard ner de fine inte ligê nc ia co mo : e. A hab ilid ade para reso lver prob le mas o u cr iar prod utos que seja m s igni fica t ivos e m um o u ma is a mb ie ntes c ultura is 26 - O comporta me nta lis mo de Sk inner e nte nde apre nd iza ge m co mo : d. O processo pe lo q ua l o co mpo rta me nto é mod ificado co mo res ultado d a e xper iê nc ia, dad a e m funç ão dos es t ímulos q ue re forç ara m po s it iva o u ne ga t iva me nt e se us co mport a me ntos. 27 - O que é Apre nd iza ge m S ignif ica t iva, se gundo Da vid A us ub e l? c. A apre nd iza ge m é s ignific ativa à med ida q ue o no vo co nte údo é inco rporado à s est r ut ur as de conhec ime nto de um a luno e adq uire s ignif icado pa ra e le a pa rt ir da re lação co m se u co nhec ime nto prévio. 28 - Q uais são e le me ntos impor ta nte s na teo r ia de B.F. Sk inne r? e. Es t ímulo, re sposta e co nseq uê nc ia. 29 - (Enade 2008) A pro fe ssora a fir mo u q ue a ba le ia é um ma mífero. I nco nfor m ado, Pedro argume nto u: “Ma mífero é vac a, gato, cac ho rro, c ujos filho tes ma ma m. A ba le ia vive de nt ro d’á gua, te m nadade iras, é um pe ixe ”. A ma io r ia dos co le gas co ncordo u co m Pedro, mas todos co meça ra m a mud ar de id e ia ao a ss is t ir a um fil me e m q ue aparec ia m b a le ias peq ue nas se ndo a ma me ntadas. Pedro co meço u ape rceber q ue mora r fora d ’á gua não é a lgo q ue de fina os ma mífero s, e q ue te r rabo de pe ixe, nadad e ira s e mo rar na á gua não são cara cter ís t icas ape nas dos pe ixes. A apre nd iza ge m de Ped ro fo i gerada, s e gu ndo a teo r ia p ia get ia na, pe lo p rocesso d e : d. desequil íbr io, por co nflit o co gnit ivo, e a co modação do no vo co nhec ime nto ao a nter ior. 30 - (Enade 2005) N a figura aba ixo, de Fra nces co To nuc c i, a pro fesso ra rea ge ao “erro ” do a luno de fo r ma co nt unde nt e, des va lo r iza ndo o se u rac ioc ínio a na ló gico. O erro e s ua cor reção t ivera m, ao lo ngo do te mpo, d ife re ntes abo rda ge ns re lac io nada s a concep ções e re fle xões sobre a a va liação da apre nd iza ge m. c. ana lis ar as vá r ias ma nifes tações dos a lunos e m s ituações de apre nd iz a ge m, co ns ide ra ndo s uas hipó tese s, para e xe rcer uma ação ed uca t iva. 31 - (Enade 2010) U m pro fesso r corr ige a ta re fa e sco la r fe ita por se us a lunos. Eles e stão s e ntados ind ivid ua lme nte e m car te ir as e nfile iradas e são c ha mados um a u m para le var o cader no a té a mesa do p ro fessor. Es te a ge ba te ndo um c ar imbo q ue as soc ia uma figura co m uma e xp ressão e lo giosa co mo “muito be m”, “ó t imo ” o u “e xce le nte ”. E não usa figur a a lguma, caso não te nha fe ito a tare fa. E m se guida, re gis tra q ue m fe z e q ue m não fe z a tar e fa, d ize ndo q ue o a luno q ue cumpr ir todas a s tare fas se m erro receb erá um po nto na méd ia fina l b imes tra l. Depo is, fa la à c lasse que q ue m não rea lizo u a tare fa de ver á fa ze r d ura nt e o horár io do rec re io. A co nd uta d esse pro fesso r é corr eta me nte inte rpret ada pe la abo rda ge m: a. co mport a me nta l, q ue p reco niza a mode la ge m do co mpor ta me nto da cr ia nça pe lo re fo rço pos it ivo dos co mpo rta me nto s adeq uados pe la e xt inção dos inadeq uados. 32 - (Enade 2005) Após d isc ussão pe la d isp uta de um br inq uedo, uma das cr ia nças fica q u ie ta, senta- se pró ximo à cas inha de bo neca s e c hora. A pro fessora a obser va se m inter vir. Após a lguns insta ntes, co nver sa co m e la e depo is a aco mpa nha para q ue to me um copo d’á gua e la ve o rosto, a fim de reto mare m as a t ivid ades, inc e nt iva ndo - a a partic ipar. A pro fesso ra de Ed ucação I nfa nt il, que co ns idera o se nt ime nto co mo uma co ns tr ução so c ia l e se preo c upa e m obs er var, e sc uta r e apre nder co m a cr ia nça e nt e nde o c horo co mo ma nifes tação de medo, ins e gura nça, ra iva o u tr is te za, s e nsações q ue : e. nece ss ita m s er vive nc iadas p e la c r ia nça da mes ma for ma q ue as re lac io nadas à a le gr ia, à c ur ios idad e e ao pra ze r. 33 - Pia get tra ta do te ma do dese nvo lvi me nto da mora lidade infa nt il, bast a nte pe rt ine nte ao universo es co lar. Ass ina le a a lter na t iva incorr eta : c. Na hete ro no mia, as r e laçõe s são s imé tr ic as e nt re a cr ia nça, se us pares e os ad ultos. 34 - As abordage ns Trad ic io na l e Compo rta me nta l te m aspecto s impo rta ntes e m co mum, ma s tê m ta mbé m a lgu mas d ive r gê nc ias. A ss ina le co m ate nção a s a lter na t ivas e ass ina le a co rre ta : c. Ambas po ss ue m o foco no pro fesso r , q ue te m o co nt ro le do pro gra ma a ser e ns inado, mas a Compor ta me nta l de fe nde um e ns ino me nos ve rba list a e ma is baseado na e xper iê nc ia. 35 - C ons idera ndo o t ipo de ap re nd iza ge m pre co nizada pe lo huma nis mo, o u seja , uma apre nd iza ge m s ignif icat iva, ass ina le a a lter na t iva incorr eta , isto é , q ue não corre spo nde a ess e t ipo de a va liação : D ) s upe r fic ia l 36 - A abordage m C o mpor ta me nta l te m e m B ur r hus Frede r ic Sk inner o se u ma is impo rta nte teór ico. Sob re is so, a na lise as trê s a fir maçõ es a se guir : II – O cond ic io na me nto op era nt e co ns iste no a ume nto o u d iminuição da p robab ilidade d e ocorrê nc ia de um co mport a me nto e m função do e fe ito ob t ido a pa rt ir de le. III – A c iê nc ia te m o pape l não ape nas de de scre ve r fe nô me nos, ma s de descob r ir s uas ca usa s, de modo a pre ver e co m isso a lter ar o fut uro. C ) II e II I cor retas 37 - C om re la çao a teo r ia co nstr ut ivista d e P ia ge t, a na lise a ce na a se guir : "Joaq uim te m do is a nos e apre se nta uma hab ilidad e mo tora fina cada ve z ma is dese nvo lvida , conse guindo se gurar d iversos ob jeto s Dias des ses, e nt reta nto, s ua mãe s ua mãe o obse r vo u te nta ndo se gurar um o vo cr u e Jo aq uim o apert o u de ma is, fa ze ndo co m q ue s e q uebras se.Te nto u no va me nte, mas e le o seguro u de modo muito so lto, d e ixa ndo- o ca ir no c hão. " Ass ina le a a lte r nat iva q ue e xp lica teor ica me nte e de fo r ma co rre ta essa c e na : D - Joaquim es tá t e nta ndo aco modar s e us esq ue mas de p ree nsão ao o vo c r u. 38 - O bserve a se guinte c itação d e Macedo, a utor de r e fe nc ia de nosso c urso : “ in te ligê nc ia é um todo, co mpos to por um co nj unto de est r ut uras o u esq ue mas q ue pos s ib il ita m nossos modos de co mpree nsão o u rea lização co nfor me as ca racte r is t ica s dete r minadas por se u níve l o u esta gio. Q ua nto ao todo, o tr aba lho da inte ligê nc ia é ma nter s ua o r ga nização , e m co ns ta nte muda nça no conte xto de s uas t ra ns fo r maçõe s. Q ua nto as par tes, co ns ide ra ndo a nat ure za co mp le me nta r da re lações, o traba lho da inte ligê nc ia é ass imila r, o u seja , co mpre e nder o u interp reta r o q ue passa a fa zer par te do s uje ito e ao me s mo te mpo aco modar s uas es tr ut uras o u esq ue mas á s carac ter íst icas das co isas ass imi ladas “ B ) co ns tr ut ivis mo 39 - Ima gine mo s a seguinte d ia lo go entre d uas a luna s de ens ino méd io : “ Mara : sabe, par a est udar para o vest ib ula r e u cos t umo cr iar mús icas q ue me aj uda m a e nte nder a guard ar a matér ia! Enq ua nto vo u c a nta ndo, faço r imas e pa rece q ue e nte ndo me lhor a s co isa s, q ue minha me nte func io na me lhor ! Jaq ue line : Para mim p rec iso est ud ar co m láp is e pape l e m bra nco do lado. Eu fa ço esq ue mas, faço lis tas da maté r ia e isso me aj ud a muito! Uso co res d ifere ntes par a os conte údos e fica be m ma is fác il e go stoso p ra mim! “ Co m base na teor ia das inte ligê nc ias múlt ip la s, ass ina le a a lte r nat iva q ue ind ica q ua is as inte ligê nc ias respec t iva me nte de scr itas pe las duas a lunas : E ) inte ligê nc ia mus ica l / inte ligê nc ia espac ia l 40 - A abordage m co ns tr ut ivis ta de jea n P ia ge t te m insp irado re fle xõ es e pra t ica s ed ucac io na is há var ias décad as. Por ser muit o d ivulgada, ine vita ve lme nte ocor re m eq uívocos sobre se us co nce itos e propos içõe s. Le ia as três a fir maçõe s a se guir : II- o ter mo co nstr ut ivis mo ind ica q ue as nos sas es tr ut uras me nta is não nasc e m pro ntas III – O int erac io nis mo de P ia ge t des taca q ue t a nto o s uje ito co mo o ob jeto numa re lação de conhec ime nto, mod ific a m - se e influe nc ia m- se mutua lme nte. C) II e II I cor retas. 41 - A epis te mo lo gia I ntera c io na lis ta te m co mo um dos s e us pr inc ipa is repre se nta ntes Jea n P ia get . A na lise as a fir mações a se guir e ass ina le aq ue la q ue não corre spo nde a essa co ncepção sob re o conhec ime nto huma no : C) sua co mpree nsão ge nét ica do des e nvo lvime nt o huma no r e fere –se á d ime nsão b io ló gica e her ed it ár ia. 42 - C om re la ção á aborda ge m t rad ic io na l, a ss ina le a a lte r nat iva inco rret a : D) va lo r iza a hete ro ge ne idade do s a lunos. 43 - Pia get co nd e na a esco la t rad ic io na l q ue se base ia na me mor ização e no tre ino inte lec t ua l. Te ndo e m me nt e as idé ias de sse a uto r sobre a Ed uc ação, a na lise a s q uatro a fir maçõe s a se guir : I – E le de fe nde a ed ucação co mo espaço de co nstr uç ão de a uto no mia inte lect ua l e mo ra l. II – E le des taca a impor tâ nc ia do tr aba lho e m gr upo na es co la. III – E le e nte nde os erro s co mo s it uações q ue fa vo rece m a to mada de co nsc iê nc ia dos a lunos e co m isso, se u p ro gresso co gnit ivo. IV – E le de fe nde mé todos a t ivos de apre nd iza ge m. Q ue inte gre m t raba lho s ind ivid ua is e t raba lho e m gr upo. A) Todas as a fir ma t ivas. 43 - A epis te mo lo gia I ntera c io na lis ta te m co mo um dos s e us pr inc ipa is repre se nta ntes Jea n P ia get . A na lise as a fir mações a se guir e ass ina le aq ue la q ue não corre spo nde a essa co ncepção sob re o conhec ime nto huma no : C) sua co mpree nsão ge nét ica do des e nvo lvime nt o huma no r e fere –se á d ime nsão b io ló gica e her ed it ár ia. 44 - Tendo po r base d dese nvo lvi me nto d a mora lidad e. Se gundo P ia ge t, obser ve a s it uação a seguir : “ C atar ina te m d uas filha s : M ar ina , de 4 a nos e me io e J ulia d e 8 a nos. N um d ia , e la obser va Mar ina pe ga ndo uma bo neca da ir mã ma is ve lha e esco nde ndo no s e u ar már io. Q ua ndo a ir mã pe r gunta pe la bo neca, Mar ina d iz q ue não sabe de nada, q ue não viu a bo ne ca. N a me s ma hora , Ca tar ina inter vé m e d iz b ra va : M ar ina vo cê est a me nt indo, q ue co isa ma is fe ia ! Você não gos ta de s ua ir mã? Você va i ficar de cast igo se m ver t e le visão por uma se ma na, para ap re nder a não d izer me nt iras. A filha va i corr e ndo pra o se u q ua rto c ho ra ndo. C ar lo s, pa i da s me ninas , d iz que e la fo i muito se ve ra, ma s Catar ina d is corda : Ela te m q ue apre nd er as re gras : oq ue é ce rto e oque não é, de sde cedo! Se e u não for r ígid a e la não va i perc eber a gr a vidade da s it uação e va i cont inuar me nt indo “. Ana lisa n do a a t it ude e a fa la da mã e das me ninas, a ss ina le a a lte r nat iva correta, se gundo a teo r ia P ia get ia na : E ) As e xpec tat ivas da mãe são inadeq uadas , po is a cr ia nça a inda vive uma co nd ição de he tero no mia e não te m co nd ições de d ife re nc ia r co mp leta me nte o s ignific ado da me nt ir a. 45 - A teor ia da s inte ligê nc ia s múlt ip las , de Gar ne r, tra z re le va nte s co ntr ib uições para a prát ica pedagó gica. Le ia a s a lter na t ivas a se guir e ass ina le aq ue la q ue não corre spo nde as id e ias de sse autor : A ) Desde cedo, a e sco la de ve co nst r uir o e spect ro das inte ligê nc ia dos a lunos, de fo r ma a pode r ver if icar e m q ua is int e ligê nc ias o s a lunos po ss ue m ma is fac ilidade e d irec io nar s uas ações pr inc ipa lme nte par a o aper fe içoa me nto de stas. 46 - Um do s e ixos da d isc ip lina Ps ico lo gia do Dese nvo lvi me nto e Teo r ias d e Apr e nd iza ge m cons ist e e m a na lis ar d ifere ntes fo r mas d e se co ncebe r a inte ligê nc ia huma na e, po r co nta d isso , difere nte ma ne ira s de se co mpree nde r o proces so de e ns ino e apre nd iza ge m. A se guir você enco ntrar a um d iá lo go e ntre d uas p ro fes soras sob re es se ass unto. A na lis e as d uas pos ições : Mar gare te : “ Sabe S ilva na , po r q ue e u não gos to da te or ia de P ia ge t? Ele d iz q ue a inte ligê nc ia ser ve pra no ssa adaptaç ão pra nos sa adaptação de mundo! E le é muito co nfor mis ta, e le ac ha q ue a ge nte de ve se adap tar e se aco mod ar ao mundo... Eu não co ncordo co m isso não ! ” S ilva na : “ po is eu gos to da teo r ia de le s im. Ele d e fe nde q ue a ge nte de ve de ixa a cr ia nça e xp lora r so zinha o mundo, de ixar q ue inte ligê nc ia de cada um a fore, de sabroc he de fo r ma espo ntâ nea, se m inte r fe r ir. “ A gora as s ina le a cor reta : E ) A mbas es tão errada s , po is o se nt ido de adaptação dado por P ia ge t é at ivo e não co nfo r mista, e e le não de fe nde o d esabroc ha r espo ntâ neo da inte ligê nc ia. 47 - Le ia a s it uação a se guir e respo nda à q uestão : Luc ia na apa lpa s e u cac hor r inho d e bor rac ha. Em s e gu ida , morde- o, de ixa - o ca ir, pe ga - o eapa lpa - o no va me nte. Ela repe te es te mo vime nto, vár ias ve zes, e nq ua nto... A) Está gio : imp uls ivo e moco na l ; idade : 0 – 1 48 - Raque l te m 2 a nos e 6 me ses e, ne ssa fase , se gundo Wa llo n, a cr ia nça apres e nta um a sér ie de ind icador es q ue re ve la m as cara cter ís t icas d esse pe r íodo. Ass ina le a s e guir q ua l a a lter nat iva não aprese nta esses ind icado res : B)S imulac ro. 49 - Le ia ate nta me nte a s it ua ção a se guir e re spo nda a q ues tão : Luc ia na , pro fessora do 4 º a no, divide os a lun os e m gr upos he tero gê neo s, e m de ter minada s s ituações e m sa la de a ula , uma ve z E)So me nte I, II e I V são verdade iras . 50 - Segundo V ygot sk y, para co mp ree nder as r e laçõe s e nt re pe nsa me nto e lingua ge m, é necess ár io que se e nte nda o p rocesso de : d. Expres são da inserção da c r ia nç a no gr upo c ult ura l e soc ia l no q ua l es tá ins er ida . 51 - Le ia co m ate nção a s it uação a se guir e respond a à ques tão : Penso que é mara vilho so t udo que me acontece - não só o que apar ece e m me u corpo, mas o que se rea liza po r dentro... Cada ve z q ue te nho me n... D)P uberdade Ado lescê nc ia . 52- Le ia o t rec ho a se guir : Luca s é um me nino de o ito a no s de idade q ue aprese nta d ific uldad e para reso lver so zinho a lguns p rob le mas a r it mé t ico s propos tos e m sa la de a ula. B) Ape na s I I est á corre ta 53- C ons idere o trec ho a se guir e ass ina le a a lte r nat iva cor reta : O está gio é to ta lme nte mo nopo liza do pe la a lte r nâ nc ia d a necess idade a lime ntar e do so no. (…) É o a to d a nut r ição q ue reúne e or ie nta os p r i... C)I mp uls ivo - e moc io na l , por ap rese ntar nece ss idade s c uja 54- Wallo n aprese nta a s ca racte r íst icas de cada es tá gio , por é m no s o r ie nta q ue s e de ve m obs er var qua is inter es ses e a t ividades predo E) A utod isc ip li na me nta l , ges tos ma is p rec iso s e loca 55- C ons idera ndo os est udo s rea lizados sobre a teor ia de Vygo tsk y, le ia co m ate nç ão as afir mações e respo nda à q ue stão : I . Med iação é o proces so de inter ve nção de um e le me nto int er med iár io numa re laç ão . C)São verd ade ir as as frases I e I I. 56- Par a Vygo t sk y as t ra ns for ma çõe s o co rr id as ao lo n go do d e se nvo lvime nt o t ê m co mo funda me nt o a int er ação so c ia l. A na t ure za sóc io - his tór ic- B) É usada inic ia lme nte co mo me io de co municação, 57- L e ia o e xcer to a se guir e re spo nda a q ues t ão : Se o apre n d izado imp uls io n a o dese n v o lvime n to , e n tão a esco la te m u m pape l esse n c ia l n a co ns tr u çã o d o se r ps ico ló gi co ad ulto dos ind ivíd uo s D)As a fir ma t i v a s I e I I es tã o c o rr et a s . 58 - A “zo na de de se nvo lvime nt o pr o xima l” ( t a m bé m de no m inada “zo n a de de se nvo lv ime nt o im ine nt e ” ), co nce ito fund a m e nt a l na t e or ia de Vygo t sk y, fo i de f ine d - A) So zi nha e o q ue p oderá r ea li zar 59- L e ia a s it uação a se guir e re spo nd a à q uestão : Pa u linh a es tá fa ze ndo a niversá r io e se u a vô lhe tro uxe d e p rese n te u ma bo neca be m g ra nde. N o d ia se gu in t e, no p arq ue e m f re n- E) S en s ór i o - moto r e p ro j eti vo , porqu e s e u pe ns a me n to a i nda é i n c ip i en te e nec es s i ta do aux íli o d e ges to s 60- Wallo n ap re s e nta as car act er íst ica s de c a da está gio , poré m nos or ie nta q ue se de ve m ob se r va r q u a is int e re ss e s e at ivid ad e s predo min a - E) A utod i s c i p li na me n ta l , ges to s ma is p rec iso s e loca liza d os e p l a n e ja me n to me n ta l : 61- Tant as e in t e nsas t r a ns for m a ções fa ze m s ur gi r no jo ve m à ne ces s ida de de se apropr iar no va m e nte de um corpo q ue se - B)S i gn o do es pe lho : nec e ss ida d e de a utoe x a me, po r c o nta de uma de sor i e n ta ç ã o e m r e l aç ã o a s i me s mo e a o me i o a mb i e n t e. 62- L e ia a t ent a me nt e a s it uaçã o a se guir e r e spo nd a a q ues t ão : Dino rá d ir ig e se u ca rro e m di reçã o a ca sa d e u ma a miga , es tá co m o e n de r eço e sc r ito e m um p a pe l, mas não te m ce rte za do tra j e to q ue - A) Fa l a E gocê n tr ica 1 - Ale xa nder N e ill é um no m e impor ta nte q ua ndo pe nsa m os e m uma ed ucação d e base hum anista. U ma frase s ua fo i ba sta nte d ifund ida e s inte t iza se u pe nsa m e nto : “ go sta r ia a ntes de ver a esco la prod uzir um var redor de r ua s fe liz do q ue um er ud ito ne uró t ico ”. Co m e la o A uto r q uis dizer q ue : d. A er ud ição não é gara nt ia d e f e lic id ade. 2 - Q uando as s is t imos a um a ce na t r is te num f ilme, é co mum nos co mo ver mos im e d iata me nte, che ga ndo a f ica r co m o s o lhos mare jados. Essa reaçã o de aco rdo co m a Te r ia da inte ligê nc ia e m oc io na l, ind ica q ue : d. Rea gimos de aco rd o co m no ssa m e nte e moc io na l. 3 - Pia get co nd e n a a esco la t rad ic io na l q ue se base ia na m e mor ização e no tre in o inte lec t ua l. T endo e m m e nte as ide ias d esse a utor sob re a Ed uc ação, a na lise as q uat ro a fir m a ções a se guir : I – E le de fe nde a ed ucaç ão co m o espaço de co nstr uç ã o de a uto no m ia inte lectua l e m o ra l. II – E le des taca a impor tâ nc ia do tr ab a lho e m gr upo n a es co la. III – E le e nte nde os e rros co m o s it uaçõe s q ue f a vor ece m a to mada d e co nsc iê nc ia dos a lunos e co m isso, se u pro gr esso co gnit ivo. IV – E le de fe nde m é todos a t ivos de apr e nd iza ge m . Q ue inte gre m traba lho s ind ivid ua is e traba lho e m gr upo. a. Todas a s a fir m a t iva s 4 - A ps ica na lise é uma vas ta teo r ia sob re o dese n vo lvi m e nto ps íq uico hum a no. U m de se us conce itos p r inc ipa is é o d e inco ns c ie nte, que f o i a mp la m e nte d ifund ido e incorpo r ado e m nosso dia a d ia, o q ue ne m se mpre ga ra nte u ma co m p ree nsão c lara sobre e le, ass ina l e a a lt er nat iva i ncor r eta : e. O inco ns c ie nte é um f e nô me no q ue se ma nifes ta so m e nte num a ses são de a ná lise. 5 - A abo rda ge m hum a nista desta ca a lgumas impor ta ntes car acte r ís t icas p essoa is q ue o pro fessor de ve c ultivar e m s i mes m o para fa vorece r q ue o m es mo ocor ra c o m se us a lunos. A ss ina le a a lter na t iva c uja ca rac te r ís t ic a não corr espo nde a es sa aborda ge m: b. r igide z 6 - Freud a fir m o u q ue ed uca r , a ss im co mo ps ica na lisar e go ve r nar, é um a ação i mposs íve l. O q ue e le q uis d izer co m isso? A ss ina le a a lte r nat i va corr eta : e. Que são açõe s nunca são inte gra lm e nte a lca nçad a s e é im poss íve l co ntro lar e do m inar se us efe ito s . 7 - C om re la ção à aborda ge m t rad ic io na l, a ss ina le a a lte r nat iva inco rret a : d. va lor iza a hete ro ge ne idad e dos a luno s. 8 - Dent re os f e nô me nos q ue f ora m c o nce it uados pe la ps ica na l ise, há um e m e spec ia l q ue inter essa ao ca m po p eda gó gico. Fr e ud percebe u q ue, na s it uaçãoa na lítica e q ue t a m b é m ocor r e na re lação peda gó gica) o p ac ie nte vive s e nt ime ntos q ue der ivara m de re laç ões q ue ha via m s ido vive nc iada s e m r e laçõe s fa m il iare s ma is a nt igas e p r im it ivas. O no m e ut ilizado po r Fre ud par a trata r dess e fato fo i: b. tra ns ferê nc ia 9 - Hoje e m d ia é co mum e nco nt ra mos so f twa res de ed ucação c ujas a t ividades o u tare f as propostas s ão or ga nizadas po r gra u de d ific uldade cr esce nt e, fo r nec e ndo ince nt ivos p ara o us uá r io a ca d a acer to e q ua ndo e le co nse gue pas sar pa ra um níve l de ma io r co m p le xidade. Co m re lação a s aborda ge ns est u dada s nest a d isc ip lina, a na lise a s trê s a fir m a ções a se guir : II- Essa o r ga niza ção d os co nt e údos e m gra u cre sce nt e de d if ic uldade é uma ca racte r ís t ic a dos progra m a s de e ns ino d e bas e t rad ic io na l III- Seguir o r it m o ind ivid ua l do us uá r io e f or nece r um feedba ck dos s eus acerto s é um pr inc íp io adotado pe l a abo rda ge m huma nista. b. apena s II e III. 10 - A abordag e m co ns tr ut ivista de Jea n P ia ge t te m insp irado re fle xões e p ráticas ed ucac i o na is há vá r ias d é cadas. Por s er muito d ivulgada, ine vita ve lm e nte ocorr e m eq uívocos s obr e se us conce itos e pro pos ições. Le ia as t rês a fir mações a s e guir : II- o ter mo co nstr ut i vis mo ind ica q ue as nos s as es tr ut uras m e nta is não nasc e m pro ntas III – O int erac io nis m o de P ia ge t des taca q ue t a nto o s uje ito co mo o o b jeto num a re lação de conhec ime nto, m od ific a m - se e influe nc ia m - se mut ua lm e nte. c. II e I II cor reta s 11- Maria na é pro f essora há 33 a n os e se o r gulha de m a nte r se us a lunos d isc ip linado s e m s ua s aulas, po is , s e gundo e la, “ o medo dos a luno s é o m e lho r te m pero para um a c la sse d isc ip linada. A na lise e as s ina le a cor reta : c. Mar ia na ba se ia- se na visão trad ic io na l de ed ucação, q ue de fe nde a s u b m issão do s a lunos, q ue de ve m te m er a a utor idad e do pro fessor. 12- N um livro d e ext re m a import â nc ia para os ed uc adore s, int it ulado Para onde v a i a ed ucação? E co m e ntado e m nosso livro te xto, P ia get des taca q u atro a specto s esse nc ia is pa ra um a ed ucação de m ocrá t ic a. A ss ina le q ua l a lter na t iva nã o co rrespo nde a essa co ncepção so br e o co nhec ime nto hum a no : b. disc ip lina r ígid a 13 - A episte m o lo gia intera c io nis ta te m co mo um do s se us pr inc ipa is rep rese nta nte s Jea n P ia get. A na lise as a fir m açõe s a seguir e ass ina le aq ue l a que não cor r espo nd e a essa co ncepção sob re o c onhec i me nto huma no : c. sua co mpre e nsão ge né t ica do de se n vo lvime nto hum a no re fere –s e a d ime nsão b io l ó gica e her ed it ár ia. 14 - Duas m ães co nversa m no p or tão da esco la e nq ua nto a gua r da m se us f ilho s. Ara c y d iz: “ a h, Car me m , não s e i o q ue fa zer co m o J unio r...e le n ão para q uieto um m inuto! Desde bebe e le já era a gitado, ac ho q ue isso nas ce u co m e le ”. C ar me m re spo nde “S e i não Arac y, a Ja na ina era i gua lzinha e e u d e i um j e ito ne la ! Você t e m q ue ser ma is fir m e, te m q ue pôr d e ca st igo. É você q ue te m q ue sab er m o ldar s e us filhos ! As op iniõe s de Arac y e Car me m sob re se us fi lhos correspo nde m, respe ct iva me nte, a uma visão : b. inat ista e e m p ir is ta 15 - Um te ma tratado por P ia g et e q ue tr a z co ntr ib u içõe s im por ta nt es para a ed uc ação é o dese n vo lvime nto da m o ra lidade. A esse respe ito, as s ina l e a inco rre ta : c. A mor a l he terô no m a é depe nde nt e de um a a utor idade e xte r na (c o mo pa is o u pro fe s sore s) 16- Tendo e m me nte os d ifere ntes modos q ue o inat is m o, o e mp ir is m o e o interac io nis m o co mpree nde m o co nhec im e nto e a inte ligê nc ia hum a na, as s ina le a a lter n a t iva incor reta : c. as ide ia s próp r ia s ao ina t is m o funda m e nt ara m o de se nv o lvi me nto de tes tes de inte ligê nc ia (tes tes de QI) 17- Ima gine q ue você es tá fa ze ndo um es tá gio num a esco la e e nco ntra o utra es ta giár ia d e pedago gia. Voc ês co m eça m a conversa r sobre o curs o e as teor i as de dese nvo l vime nto e e la lhe diz o se guinte : “ A ter ia de dese n vo lvi me nto co gnit ivo de P ia ge t é muito ind ivid ua lis ta e rac io na lis ta. Para es se a uto r, a inte ligê nc i a se res um e ao r ac ioc ínio ló gico e e le não dá ne nhum a impor tâ nc ia á s re lações s oc ia is “. C o m b ase nos es t udos s obre e ssa t eor ia, a ss i na le a a lter na t iva que ind iq ue a resp os ta corr eta d ia nte do c o me ntá r i o de s ua co le ga : d.D isco rdo to ta lm e nte ; e le fa la da im po rt â nc ia das inte rações, dá influê nc ia do o ut ro no desenvo lvi m e nto do pe nsa m e nto e d a mo ra l, e a inte ligê nc i a é ma is do q ue o pe nsa m e nto ló gico, e la e xis te desde o b e bê. 18 - Dem er va l Sa via ni, im po rta nte es t ud ioso da ed ucação bra s ile ir a, fa la de um ce rto t ipo de m étodo de ens ino que é bas ica me nt e verb a l e expos it ivo e f unda me ntado no p e nsa m e nto ind ut ivo, o qua l s e base ia e m trê s etapa s funda m e nta is : ob ser vação, ge ne ra l ização e c o nfir m ação. Ta l método cor r espo nde a q ua l cor re nt e ep is te m o ló gica? a. Emp ir ista 19 - Tendo po r b ase de de s e nvo lvime nto d a mor a lid ade. Se g undo P ia ge t, obser ve a s it uação a segu ir : “ Catar ina te m d uas filhas : Ma r ina, de 4 anos e m e io e J ulia de 8 anos. N um d ia, e la obser va Mar ina pe ga nd o uma bone ca da ir mã ma is ve lha e escond e ndo no se u ar m á r io. Q ua ndo a ir mã pergunta pe la bo neca, Ma r ina d i z q ue não sa be de nada, q ue não viu a bo neca. N a mes m a hora, Catar ina int er vé m e d iz b ra va : Mar ina vo cê e stá m e nt indo, q ue co is a m a is fe ia! Voc ê não gosta de sua ir m ã? Vo cê va i fica r de cas t igo se m ver te le visão por um a se ma na , par a apre nde r a não dizer m e nt ira s. A filha va i cor re ndo par a o se u q uar to c hor a ndo. C ar los, pa i das m e ninas, d i z q ue e la fo i m uito se ver a, m as C ata r ina d isc o rda : E la te m q ue apre nde r as re gras : o q ue é ce rto e o q ue não é, desde ce do ! Se e u não fo r r ígida e la não va i per ceber a gra vidade da s it uação e va i co nt inuar m e nt indo “. A na l isa ndo a ati t ude e a fa la d a m ãe das m e ninas, ass ina le a a lter na t iv a co rret a, segundo a teor ia P ia ge t ia na : e. As e xpec tat ivas da m ãe s ão inadeq uadas , po is a cr ia nça a inda vive um a co nd ição de he tero no m ia e não te m co nd ições de d ife re nc ia r co m p leta me nte o s ignif ic ado da me nt ir a. 20 - Paulo Fre ire, re no m ado ed ucado r nac io na l, c unho u a co nhe c ida e xp ress ão “ ed ucação ba nca r ia ”. Por m e io d e la b usc a va cr it icar uma ed ucação q ue visa va a m era tra ns m is são de conte údos pe lo pro f e ssor, ass um ido co m o aq ue le q ue s upos ta m e nte poss uir ia o sabe r pera nte os a lunos q ue de ver ia m m a nter – se pa ss ivo s e recep t ivos. Ass im , de ve ndo pree nc her a igno râ nc ia dos a lunos co m os co nte údos neces sár io s, depos ita ndo e m s uascabe ças va zias ta is co nte údos co m o a lgué m q ue depos ita d inh e iro num ba nco. Pode m os a fir mar q ue es sa cr ítica t i nha co mo a lvo a e d ucação : a. Trad ic io na l 21- O bserve a se guinte s it uaç ão. “ Pedro, pro fesso r d e língua por t ugu esa, é iro nizado p or se us co le gas, po i s passa vá r ia s horas e labora ndo s uas pro va s e a va liações. Ele b usca tra tar os te ma s dados e m a ula de d ifere nt es m a ne ira s, prop ic ia ndo q ue todos os se us a lunos, co m s ua s d ife re nç as, possa m e xp ressa r o q ue apre nd era m. A lé m d isso, e le não abre m ão do m o me nto de co rreção co let iva d as pro va s e m s a la d isc ut indo as q ue stões c o m s e us a lunos ”. Q ua l o t ipo de a va li ação rea lizada po r Pedro e e m q ua l corr e nte ep iste m o ló gica e la se base i a? c. Ava liação fo r ma t iva – inte rac io nis m o. 22 - As segu inte s e xpres sões : “ v a lo r ização da a uto d isc ip lina ” ; apre nd i za ge m a uto inic iada; te ndê nc ia a t ua liza nte ” s ão r e la t ivas a q ua l das se guintes teo r ia s ps ico ló gica s : b. huma nis m o 23 - As três ep ist e mo lo gia s e st udada s no c urso imp lic a m d ifere nt es for m as de a va liação da i nt e ligê nc ia. Ass ina le, p o rta nto, a a lter na t iva incor reta : b. ava liação cert if icadora – inte rac io nis m o 24 - Alguns co nce itos de ps ica na lise f ora m me nc io nados co m o base pa ra a co mp ree ns ão da s contr ib uições de ssa teo r ia pa ra o ca mpo ed ucac io na l. Ass ina le a a lte r nat iva inco rr e ta : c. Pré – consc ie nte : são fe nô m e nos q ue não são co nsc ie ntes e so me nte co m um traba lho espec ia l pode m tor na r – se (q ue se re ve la m no s so nhos e d ura nte um a a ná lise ) 25 - A aborda ge m trad ic io na l e c o mpo rta m e nta l t e m aspec tos im por ta nt es e m co mum , ma s te m ta mbé m a lgumas d ive r gê nc ias. A na l ise co m a te nção as a lt er nat ivas e a s s ina le a co rret a : c. Ambas po ss ue m o foco no pro fess o r, q ue te m o co nt ro le do pro gra m a a ser e ns ina do, mas a Com por ta m e nta l de fe nde um e ns ino me nos ve rb a list a e m a is baseado na e xper iê nc ia. 26 - Ana lise a s q ua tro a fir ma t ivas a se guir : A gora resp o nda : q ua is de las co rrespo nde m a um ens ino ce nt rado na pes s oa, de insp iraç ão hum a nista? I - O profess o r acred ita na capac id ade de os a lunos a pre nde re m po r s i m es mos. II – O professo r te m co mo foco o fa vorec im e nto do proc esso co nt ínuo de apre nd iza ge m inte gra l a. so me nte I e I I corr e tas 27 - De acordo co m a teor ia de inte ligê nc ia e m oc io na l, o pro fesso r não de ve re str ing ir se ao ens ino de co nt e údos acadê m ico s. I ma gine a s ituaçã o : “ C ata r ina p e rcebe um a br iga e ntr e do is de seus a lun os, de 6 a nos. Jo ão pe ga co m ra iva e q ueb ra o láp is de Antô nio, q ue im ed iata me nte co meça a c hor ar. Ela s e apro xim a e pe r gunta o q ue ho uve, ao q ue João re s po nde : ‘ o A ntô nio perde u minha borrac h a q u e e u t inha e m p restado para e le! Era m inha p re fe r ida, por iss o e u quebr e i o láp is d e le. ’ A ntô nio co nt inua c hora ndo e r epe te vár ias ve zes q ue fo i se m q ue rer “ A na lise as co nd utas a s e guir : II – C atar ina de ve b usc ar re fle t ir j unto c o m os a lunos sob re os se nt im e ntos e nvo lvido s (co mo a ra iva e a fr usta ção de João por não ter s ua bo rrac ha e a tr i ste za d e Antô n io por ter pr e j ud icado o co le ga). III – Cata r ina de ve co nversa r sobre o utras for m as co m q ue pode m os e xpres s ar nosso s s ent ime ntos (co m o pe lo uso das pa la vra s) e re so lve r o da no q ue ca usa m os a a lgué m (co mo co m prar o ut ra borra c ha para o c o le ga) e. II e I II são co nd utas c o mpatí ve is a teor ia c itada 28 - A teor ia da s inte ligê nc ia s m últ ip las, de Gar ne r, t ra z re le va nte s co ntr i b uições para a prática pedagó g ica. Le ia a s a lter na t ivas a se guir e ass ina le aq ue la q ue não corr e spo nde as id e ias de sse auto r : a. Desde cedo, a esco la d e ve co nst r uir o espec tro da inte ligê nc ia dos a luno s, de f o r m a a pode r ver if icar e m q ua is int e ligê nc ias o s a lunos p oss ue m ma is fac ilidade e d irec io nar s uas a ções pr inc ipa lm e nte par a o aper f e içoa me nto de stas . 29 - As ide ias d e Fre ud inf lue nc iara m o pe nsa m e nto sobre o dese nv o lvime nto hu m a no e de ma ne ir a espec ia l na f or m a co mo co mp ree nde m o s a sexua lidad e. Ele d efiniu 5 per íodos o u fases re lat i vas ao de se n vo lvime nto ps ico sse x ua l, q ue se gue m um a c ro no lo gia, c ulm ina ndo co m a conq uista da se xua lida de ad ulta. Le ia as a lter na t iva s a se guir e as s ina le a inco rre ta : d. N o período d a la tê nc ia não há um a zo na e ró ge na c orpo ra l e spec íf ica. 30 - Um do s e ixos da d isc ip lina Ps ico lo gia do Dese n vo lvime nto e Teo r i as d e Apr e nd iza ge m cons ist e e m a na lisa r d if e re ntes for ma s de se c o nceber a inte ligê nc ia hu m a na e, por c o nt a d isso, difere ntes m a ne iras de se co m pree nd er o proc e sso de e ns ino e apre nd iza ge m . A s e guir v o cê enco ntrar a um d iá lo go e n tre d uas p ro f es soras s obre es se ass unto. A na lis e as d uas pos ições : Mar gare te : “ Sabe S ilva na, po r q u e e u não gos to d a t eor ia de P ia ge t ? Ele d iz q ue a inte lig ê nc ia ser ve para no ssa adap tação de mundo ! E le é m uito co nfor m ista, e le ac ha q ue a ge n te de ve se ad aptar e se aco m oda r ao m undo ...e u não co ncordo co m isso não! ” S ilva na : “ p o is e u go sto da te or ia de le s im . Ele de fe nde q ue a g e nte de ve de ixa a c r ia nça e xp lo rar so zinha o m undo, de ixar q ue inte ligê nc ia de cada um a fore, d esabroc he d e for m a espo ntâ nea, se m inter fe r ir. “ A gora as s ina le a cor reta : e. Ambas estão erradas, po is o se nt ido de adaptaç ão dado por Pia ge t é a tivo e não co nfor m is ta, e e le não d e fe nde o d esabroc ha r espo ntâ n eo da inte lig ê nc ia . 31 - Em sa la s de a ula trad ic io na is é co m um e nc o ntra m os as carte ira s e nfile iradas ind ivid ua lme nte e d irec io nadas para a lo usa, d ia nte da q ua l e xis t e um tab lado p ara ser usa do pe lo pro f esso r, a lé m de po ucos m ate r ia is e xpos tos nas pa redes. Essa s carac ter íst icas s ignif ica m q ue : d.o pro fesso r de ve fica num lugar de de staq u e, de modo a rea lçar a a utor idade de s e u saber 32 - C ons idera nd o o t ipo de ap re nd iza ge m pr ec o nizada pe lo hum a nis mo, o u sej a, uma ap re nd i za ge m s ignif icat iva, ass ina le a a lter na t iva incorr eta, isto é, q ue não corr e spo nde a es s e tip o de ava liaçã o : e. Dir ec io nada pa ra os inter es ses do a luno 33 - C om r e lação a e xpres são ed ucação b a ncár ia (c u nhada por Pa ulo fre ir e) e aos s ignificado s a e la ass oc iados, é incorr et o a fir mar q ue : e. Ela d e fe nde q u e os co nh ec ime ntos d e ve m se r depos itados no s a lunos. 34 - A aborda ge m C o m por ta me nta l te m e m B ur r hus Fr ede r ic Sk inner o se u ma is impo rta nte teór ico. Sob re is so, a na lise as trê s a fir maçõ es a se guir : II – O co nd ic io na m e nto ope ra nte co ns iste n o a um e nto o u d iminuiçãoda p robab ilidade de o corrê nc ia de um co m por ta me nto e m função do e fe ito ob t ido a pa rt ir de le. III – A c iê nc ia te m o pape l não ape nas de de scre ve r f e nô me no s, m as de descob r ir s ua s ca usas, de m odo a pre v er e co m iss o a lter ar o fut uro c. II e I II cor reta s 35 - O bserve a se guinte c e na aprese nt ada no t e xto de Fer na ndo Beck er (2001 ) : J ulia 7 a no s, entra corre ndo e m s ua sa la de aula e mos tra, a nimada, pa ra a pro fesso ra um livro sob re ga t os que ga nho u d e a nivers ár io de se us pa is. E l a d iz pro fe ss ora a ge nte pod ia es t udar a vida dos gat o s? Eu adoro ga tos e qu er ia saber m a is sobr e e les. A pro f esso ra re spo nde : J ulia, aq ui não te mos te m po para ver os livros qu e os a lunos t ra ze m d e casa; vocês estão aqu i para apre nde r l er e escre ver,conf o r me o s e xerc íc ios q ue e u tr a go prepar ado a n tes d as a ula s. G ua rde se u li vro e se q u iser, pode le var no r ecre io e mos tra r para se us co le ga s. A a t it ude d a pro fess or a corre spo nde a um a pedago g ia de t ipo : a. Dir et iva 36 - O bserve a se guinte s it uaç ão fic t íc ia num inte r va lo de a ulas do e ns in o funda me nta l. “ G uilher me es tá na fi la para co m pra r se u la nc he, q ua ndo Jo nas a e m p ur ra e to ma se u lugar. Ele xinga o co le ga e a m bos co me ça m um a br iga. A ins petora de a luno s vê a cena e se ap ro x ima dos dois. “ C o m base na teor ia de Go le m a n (1995_ e no pape l dos ed ucado res c o mo prepa rado res e moc io na is, ass ina le a a lter na t iv a co rre ta : e.A inspe tora de ve co nversa r c o m o s do is pa ra q ue perc eba m a pe rs pec t iva a lhe ia e q ue e nc ont re m o utras for m as de lidar co m co nflit os, se m a gre ssões fís icas 37 - O bserve a se guinte c itação d e Macedo , a utor de r e fec ia de nos so c urso : “ inte ligê nc ia é um todo, co m pos to por um co nj unto de est r ut uras o u esq ue m as q ue pos s ib il ita m nossos m odos de co m pree nsão o u rea lizaçã o co nfor m e as ca racte r ís t ica s dete r m inadas por se u níve l o u est a g io. Q ua nto ao todo, o tr aba lho da inte ligê nc ia é m a nter s ua or ga nização, e m co ns ta nte m uda nça no conte xto d e suas tra ns for m ações. Q ua nto as parte s , cons i d era ndo a nat ure za co mp le m e ntar das re lações, o tr aba lho d a inte ligê nc ia é as s imilar, o u seja, co mpree nde r ou interpr etar o q ue p assa a fa zer p arte do s uje ito e a o mes mo te mpo a co m oda r s ua s es tr ut uras o u esq ue mas ás carac ter íst icas das co i sas ass imi ladas “ b. cons tr ut ivis mo 38 - Ao propor s ua teo r ia da s inte ligê nc ia s múlt ip las, Gad ner ( 1995) par te de a lgum as cr ít ica s à educaç ão e à soc ie dade co nt e mporâ nea. As s ina le a a lter na t iva q ue n ão ind ica um a c r ít ica de sse autor : a. cr ít ica à va lor i zação e xce ss iva da inte ligê nc ia lo gic o – mate m át ica, q ue cor res po nde a um a visão p lura list a da me nt e. 39 - O bserve a se guinte co nve rsa e nt re d uas m ãe s na porta da es co la : M ir ia m: J ose fa, não s e i m a is o q ue fa zer co m o J ulinho, êta m e nino da nad o! Jose fa : O h, co m adre, você te m q ue ser d ura co m e le... s ão co mo d iz o d itado : é de pe que nino q ue se torc e o pep ino! A exp ressão usada por J ose fa te m co mo ba se ide ias sob re o dese nvo lvi m e nto hum a no de or ige m : a. e mp ir is ta 40 - Ar istó te les é cons ider ado o cr iador da ló gic a, po is e le de fe nd ia que o co nhe c ime nto pro vé m da dedução b aseada na e xpe r iê nc ia se ns íve l. Des ta fo r ma, ao b uscar um a e xp licaç ão r ac io na l sobre os f e nô me nos, s uas id e ias im p uls io nara m o dese nvo lvim e nto da c iê nc ia e da m etodo lo gia c ie nt ific a c o mo a f o nte co rret a e co nf iá ve l pa ra a obte nção do co nhec im e nto. S ua s ide ias vinc ula m –se a q ua l das se guintes ep is te m o lo gia s : d.e mp ir is m o 41 - N um a s a la de a ula de 3o a no do e ns ino fund a me nt a l, no p e r íodo após as p ro vas, o p ro fes s or Mart ins c o loc a no mura l os no mes dos a lunos e m orde m d ecresc e nte, e m funç ã o da s notas obt idas. Os que es tão ac im a da m éd ia ga nha m um c ho co la te, te m uma es tre la dour ada ao lado de seus no m es e recebe m um a s a lva de pa lma s da c la sse, e m função do se u bo m dese mpe nho. Per g unt ado sobreo porq uê de rea lizar e sse proced ime nto, Mar t ins d iz que ac ha f unda me nta l pre mia r e va lor izar os bo ns a lunos e a s boas n ot as, uma ve z q ue is so ser ve co m o re forço pa ra e le s e e xe mplo para os de ma is. C o m bas e no q ue es t uda m o s, as s ina le a a lte r nat iva q ue d e fine e j us t ifica corr eta m e nte e m q ue aborda ge m a atit ude do p ro fesso r s e insp ira : resp : C o mpo rta m e nta l, q ue va lo r i za o s is te m a d e re fo rça m e nto dos bo ns a lunos. 42 - C om o vimo s e m nos so c urso, Gard ne r( 1995) d e fe nde q ue s e um a luno, por e x e mp lo, aprese nta r d if ic uldade de reso lver u m prob le m a lo gico- ma te m át ico dentro de um s iste ma for m a l desse mes mo t ipo, o p ro f es sor de ve rá b uscar o utra f or m a (por me io da lingua ge m o u de m ode los espac ia is, por e xe m p lo), q ue seja ma is be m de se nvo lvida no a luno e q ue, po rta nto , fa vo recer á se u e nt e nd ime nto. Essa ide ia se base ia, es pec if ica m e nte, e m q ua l co n ce ito do a utor : c. rotas a lte r nat ivas 43 - Ao def e nd er uma ed ucaç ão co ns tr ut ivista, Leão (1 999), me nc io nada ao no sso c ur so, a fir m a : ” é vita l q ue a esco la reco nheça ness a cons tr uçã o do conhec ime nto infa nt il q ue as c o ncepções das cr ia nç as (o u h ipótese s) co m b ina m – se ás infor mações p ro ve nie ntes do m e io. Ass im, o conhec im e nto não é co nceb ido ap e nas co m o espo nta nea me nte des coberto p e la c r ia nça, ne m co mo meca nica m e nte tra ns m it ido pe lo m e io e xter io r o u pe lo ad u lto, mas co mo res ultado des sa intera ção na q ua l o ind ivíd uo é s e mpre a t i vo “. Ela cr it ica o co nhec im e nto co nc eb ido co m o ” esponta nea m e nte descober t o pe la c r ia nça “e “ meca nica m e nte t ra ns mit ido pe lo e xte r ior ”. Ess as expr es sões co rrespo nd e m re spect iva me nte, se gun do Becke r (2001) as peda go gias : e. Dir et iva/ nã o d iret iva 44 - Gole m a n (1995 ) base i a s ua t eor ia d a int e ligê nc ia e moc io na l no va lor das e moções pa ra a sobre vivê nc i a de noss a espéc i e e para o t ipo de soc iedade q ue desej a m os co nstr uir. N ess e sent ido, a ss ina le a a lter nat iva q ue n ão cor respo n de ao q ue e st uda mos acer c a desse te m a : c. A a migda la co rt ica l p roc essa as e m oçõ es ma is so f is t icada s co mo pe nsar sob re s e nt ime ntos e ter se nt ime ntos sobre se nt ime nto s, f ic a ndo a car go do neoco rte x, a mass a c inze nta q ue re cobre noss o cérebro, as d im e nsões m a is bás icas das e moções . 45 - O projeto esp ect ro se base ia e m q uatro p r inc íp ios q ue visa m f a vo recer a ide nt if icação das d ifere ntes int e ligê nc ias nas c r ia nça s ( Gard ner ) ass ina le a se g uir q ue não corr e spo nde ao q ue é pr oposto pe lo a ut or : e. Busca r obser v a r a cr ia nça e m a mb ie ntes no s q ua is e las seja m est imu ladasa e xp lora r os m ater ia is so zinhas. 47 - C om re la ção aos pr inc íp ios n or teadore s da ab orda ge m t rad ic io na l e da co mpo rta me nta l, ass ina le a a l ter na t iva co rre ta : e. A mba s pr ivi le gia m um e n s ino ind ivid ua list a e for m a lis ta, co m po uca inte ração e troc a e nt re os a lu nos. 48 - I m a gine mo s a se guinte d iá lo go e ntre d uas a lun as de e ns ino méd io : “ Mar a : sabe, pa ra es t udar para o vest ib ula r e u cos t um o cr iar mús icas q ue me aj uda m a e nte nder a guard ar a matér ia! Enq ua nto vo u c a nta ndo , faç o r imas e pa rece q u e e nte ndo m e lhor a s co isa s, q ue minha m e nte func io na me lhor ! Jaq ue line : para m im p rec iso est udar co m láp is e pape l e m br a nco do lado. E u fa ço esq ue m as, faço lis tas da maté r ia e isso m e aj ud a muito! Uso co res d ifere ntes par a os c ont e údos e f ica be m m a is fác il e gos toso pa ra m im! “ C o m base na teor ia das inte ligê nc i as múlt ip la s, ass ina le a a lt er nat i va q ue i nd ica q ua is as inte ligê nc ias respec t iva m e nte des cr itas p e las duas a lunas : e. inte ligê nc ia m us ica l / inte ligê nc ia es pac ia l 49 - O bserve a se guinte s it uação do 1 a no do e ns ino f unda me nta l: “ Ja ir acaba d e se m udar para São Paulo, po is mora va no N ordes te. Qua ndo a pro f es sora es tá e xp lica ndo a s le tras do a lfabeto, e la m ost ra o F e p er gunta co m o se c ha m a. J a ir, todo a nim ado, d iz q ue e le apr e nde u na e sc o la e m que e st ud a va q ue o no me da let ra é f ê . A pro fess ora fica b ra va e d iz è fe e q ue e le prec isa a p re nder o no m e cer to da le tra, e q u e e m S ão Pa ulo é ass im q ue as p ess oas fa la m . “ Ja ir fica t r is te e não part ic ipa m a is da a ula. A reação da p ro f es sora pode s er q ua lif icada : d. N ão e m pát ica, po is e la se ap e go u ao m odo re gio na l de ve r a s it uação, o no m e da s let ras, e des cons idero u a s d iver s idad e s e a e xper iê nc ia de Ja ir 50 – Pensa ndo n a s co nt r ib uições das ide ia s ps ic a na lí t icas para a ed ucação es t ud adas na d isc ip lina P s ico lo gia do Dese nvo lvi m e nto e Teor ias da Apre n d iza ge m , a na lise as a lte r nat ivas e ass ina le a inco rre ta : d. Elas pro põe f erra me nt as co nce it ua is que ga ra nte m obte nção de um de se m pe nho adeq uado dos a l unos. 51 – O bserve a se g uinte s it uação e m sa la de a ula : “Er mínia é pro fe ss ora de ed ucação ar t íst ica e, num a de s uas a ulas, é inte r pe lada po r a luno q ue lhe per gunt a : ‘Pro fe ssora, f ui co m minha m ãe na loja de q uad r os o nte m e vi um muito bo nito, de um ta l de Ka nd insk y, q ue m é e le? ’. A pr ofe ssora não co nhece o p in tor e f ica s e m sabe r co m o a gir ”. c. Ass um ir pe ra nte o a luno q ue não co nhe ce o ar t is ta, m o stra ndo - se co ngr u e nte e ve rdade ira. 52 – Com r e lação a s co nt r ib uiçõ es das teor ias Fre ud ia nas à ed ucação, ass ina le a a lte r na t iva correta : e. Freud co ns ide ra va a ed ucaç ão impo ss íve l, po is os e d ucado res da época e ra m pe ssoas muit o repr im idas, o q ue imp ed ia q u e s uste ntasse m as tra ns ferê nc ias de s e us a luno s. 53 – De ntr e as car ac te r ís t ica s de um a ed uc ação b aseado no s pr i nc íp io s c o m po rta m e nta lis ta, ass ina le a a lte r na t iva IN AD EQ U AD A a es s a aborda ge m : d. Foco no cr esc im e nto pe ssoa l, int erpes so a l e inter gr upa l 54.Freud a fir m a q ue a ed ucação era um a a t ivid ade imposs íve l. C o m isso e le q uer ia d ize r q ue : d. o pro fesso r vivia um a função parado xa l de ace ita r e de fr usta r os a luno s . 55. I ma gine mos o se guinte d iá lo go e ntre d uas a lunas do e ns ino m éd io : Ma ra : Sabe, par a est udar para o vest ib ula r e u cos t um o cr iar m ús icas q ue me aj uda m a e nte nder a guar dar a m até r ia. ... Jaque line : Para m im é prec iso es t udar co m láp is e pap e l e m b ra nco ... e. Inte ligê nc ia m us ica l/ inte ligê nc ia espac ia l 56. O bser ve a se guint e s ituação d o 1a no do e ns ino f und a me nta l: Ja ir acaba de se m ud ar pa ra Sã o Paulo, po is m ora va no no rdeste. Q ua ndo a p ro fess o ra es tá e xp lica ndo as letras do a lfabe to, e la mo str a o F e per gu nt a co m o se c ha ma. Ja ir, todo a nimado, d iz q ue e le a p re nde u na es co l a e m que e le es t uda va e q ue o no me da le tra é fê. a pro f fica b ra va e d iz q ue o no me é é fe... d. não e mpát ica, po is e la s e ape go u ao m odo de ver a s it uação, o no m e das let ras , e descons ide ro u as d ive rs id ades e a e xpe r iê nc ia de Ja ir. 1 - Ana lise a se guinte c itação de Mac edo (2002), a uto r de re fe rê nc ia de no sso c urso : “I nte ligê nc ia é um todo, co mposto po r um co nj unto de e str ut uras o u esq ue ma s q ue poss ib ilita m nos sos modos de co mpree ns ão o u rea lização co nfor me as ca racte r ís t ic as dete r minadas por se u níve l o u es tád io. Q ua nto ao todo, o tr aba lho da inte ligê nc ia é ma nter s ua or ga nização, e m co ns ta nte muda nça, no conte xto de s uas t ra ns fo r maçõe s. Q ua nto às par tes, co ns ide ra ndo a nat ure za co mp le me nta r das re lações, o traba lho da inte ligê nc ia é ass imila r, o u seja, co mpre e nder o u interp reta r o q ue passa a fa zer par te do s uje it o e ao mes mo te mpo aco modar s ua s estr ut ura s ou e sq ue ma s às carac teríst icas das co isas ass imi ladas. ” (MAC EDO , 2002, p. 7). Es ta de finiç ão corre spo nde à q ua l d as se guintes aborda ge ns? b.Interac io nis mo. 2- Ana lise a se guinte s it uação e m uma s a la de a lfabe t iza ção : “Job so n adora e scre ve r e mos tra, orgulhoso, par a a pro fe ssora o no m e de se u pa i, q ue e le acabo u de es cre ver : EI E ( He nr iq ue). Ela rea ge pro nt a me nte : ‘N ão é a ss im q ue se es cre ve o no me do se u pa i, Jobso n! Es tá er rado. V eja co mo é!’ Ela esc re ve o no me cor reta me nte do lado do no me que e le ha via es cr ito e pede ao a luno : ‘A gora, cop ie 10 ve zes q ue ass im vo cê va i ap re nder a e scre ve r o no me d e le do je ito ce rto.’ Jobso n fica bra vo, jo ga a fo lha de pape l lo nge e exc la ma : ‘ Eu so u burro mes mo, ne m se i e s cre ver o no me do me u pa i! ’ ”. A na lisa ndo a ação da p ro fes sora, per cebe mos q ue e la s e baseo u numa peda go gia : d. D ire t iva, po is e la se a te ve a cor r igir o a luno pro nta me nt e. 3 - As a lte r nat ivas a se guir r e lac io na m a lguns a utores e st udados e as ep iste mo lo gia s correspo nde ntes. A na lise- as e ass ina le a incor reta : d. K ant – I nat is mo. 4- De acordo co m q ua l t ipo de ep iste mo lo gia nos sa inte ligê nc ia é co mp ree nd ida co mo o so ma tór io das apre nd iza ge ns q ue t ive mo s oport unidade de adq uir ir, daq uilo q ue inter na liza mos a p art ir da ação do me io sobre nós? b. Emp ir is mo. 5 - Ima gine a se guinte ce na : “A n a c ha ma a mãe de um de se us a lunos, o Fe lipe, p ara co nve rsar sobre as gra nd es d ific uldades de ap re nd iza ge m q ue obse r va no me nino. I nic ia a co nve rsa as s im: ‘ Sabe , D. J oa na , e u te nho 30 a n os de e xp er iê nc ia da ndo a ul as e já perceb i q ue o Fe lipe t e m um atraso e m re lação aos co le guinha s. A se nho ra já o le vo u a o méd icopara ve r ificar ? Ele de ve te r a l gum d é fic it, a lgum p rob le ma q ue prec isa s er tratado lo go, se não e le não va i co nse guir apre nde r!’. A m ãe respo nde : ‘Sabe, pro fesso r a An a, ac ho q ue e le p uxo u ao p a i de le. Ele se mpre fo i le nto e difíc il de ap re nder a s c o is as, igua lzinho ao p a i de le!’ ”. Pode mos d izer q ue a s op iniões da pro fesso ra e da mã e de Fe lipe corr espo nde m a uma visão : c. Inat ista (a mbas ) 6 - Ima gine um p ro fesso r q ue gos ta de e labo rar p ro vas d ifíce is e be m lo nga s; q ue e xige a me mor ização e xa ta dos co nc e ito s apre nd idos e cr ia um gra nde s usp e nse para o d ia e m q ue lê a s not as para o s a lunos. Es tes tê m muit o med o do pro fesso r e ne m o usa m q ues t io na r a nota q ua ndo acha m q ue e la fo i inde vida. Ass ina le a a lter na t iva q ue ind ica esse t ipo de a va liaç ão e e m q ue ep iste mo lo gia e la se base ia : e. Ava liação c umula t iva – E mp ir is mo. 7 - Ima gine um p ro fesso r q ue va lo r iza muit o o mo me nto de correç ão co me ntada das a va lia ções junto co m se us a lunos, b usca ndo p rob le matizar co m e le s os er ros q ue co mete ra m: o q ue ha via m ente nd ido, q ua l fo i o rac io c ínio q ue os le vo u àq ue le e rro. Ass ina le a a lter nat iva q ue ind ica esse t ipo de ava liaç ão e e m q ue ep is te mo lo gia e la se bas e ia b. A va liação fo r ma t iva – I ntera c io nis mo. 8 - Le ia co m a te nção as três a fir mações a se guir : A abo rda ge m t rad ic io na l t inha um gra nde mér ito : produziu ind ivíd uos cap a zes de pe nsa r, de re flet ir e fa zer cr íticas ao co nhec ime nto e ao mundo. A aborda ge m co mport a me nta l r eprese nto u um a va nço e m r e lação à trad ic io na l, po is passo u a le var e m co nta o r it mo de apr e nd iz a ge m d ifere nc iado e nt re os a lunos. A abo rda ge m trad ic io na l e a co mporta me nt a l t ê m um impo rta nte po nto e m co mum: a cred ita m na p unição co mo me io e fica z para pro mo ve r a apre nd iza ge m. Está co rre to o q ue se a fir ma e m: c. II, ape nas 9 - O s testes de inte ligê nc ia (o u de Q I) tor nara m- s e muito pop ulares ao lo ngo do séc ulo X X, inc lus ive nos a mb ie ntes esco lare s. Ana lis e as a lter na t iva s a se guir e as s ina le a cor reta : c.Sus te nta m- se numa visão depe nde nte da inte ligê nc ia , po is o s uje ito “depe nde ”, numa pos ição pass iva, d o s se us ta le nt os, dete r minados ge ne t ica me nte. 10 - C om re la ção aos pr inc íp ios nor teadore s da aborda ge m t rad ic io na l e da co mpo rta me nta l, ass ina le a a lter na t iva incor reta : b. A mb as se apo ia m e m co nhec ime ntos va lidados c ie nt ifica me nte e r es ulta nte s de p esq uis as fe itas por espec ia lis tas. 1 - Ana lise a se gu inte s it uação, q ue e nvo lve um a co nversa na sa la d e pro fe ssores : Jés s ica é pro fess ora recé m- fo r mada e pede aj ud a a d ua s co le gas s obre co m o lidar co m a ind isc ip lina de se us a lunos. Rober ta d iz q ue é nec essá r io d isc ip liná - los co m r igor, de m o nst ra ndo s ua a utor id a de pera nte os a lunos, pa r a que e les a pre nda m a obedece r às re gras da ins t it uição. C la r is se d iscord a e diz q ue e la de ve proc ura r co nhece r ind i vid ua lm e nt e cada a luno, va lor izá - los e p ro c urar co m pree nder e mpat ica m e nte s uas at it udes. Co m ba se no q ue es t uda mo s, as op iniões das d uas pr ofe ssora s base ia m - se, respe ct iva m e nte, nas co ncepçõ es : d. Trad ic io na l e hum a nis ta. 2 - Ass ina le a a lter na t iva q ue ap rese nt a as ca racte r ís t ica s de um a ed ucação basead a e m pr inc íp ios huma nis tas : d. Foco no cr esc im e nto pe ssoa l, int erpess o a l e inter gr upa l. 3 - C om pree nder o ser hum a no num co nsta nte cres c im e nto ( vir a s er), co mo um s er livre e inte gra l, fo r m a a ba se das id e ias da aborda ge m hum a nista. A es se respe ito, a ss ina le a a lte r nat iva inco rre ta : a. O aluno de ve ser a n a lisado e m pr ime iro lugar a part i r dos co nte údos, das i nfor m ações que e le ass im ilo u, e po ste r ior me nte q ua n to ao de se nvo lvim e nto da s ua vid a s ubje t iva . 4 - Em re la ção ao f e nô me no da e vasão e sco la r (aba ndo no da es co la), a na lise as a lte r nat ivas a se g uir e ass ina le a inco rret a : b.De acordo co m a aborda ge m tr ad ic io na l, a e va são de ve ser e v itad a, po is a inc lus ão d e todos os a lunos na esco la é uma impo rta nte m e ta a se r pers e guida. 5 - I m a gine a se guinte ce na : Lea nd ro é um ót imo a luno, m as fic a fur ioso q ua ndo t ira no tas aba ixo da m éd ia. Num cer to d ia, q ua ndo t iro u 6,0 na pro va de Língua Port ug uesa, co m eço u a ins ulta r o pro f es sor, a d ize r q ue e le e s t a va er rado e q ue e le er a m uito r uim co mo p ro fesso r. O pro f es sor não ente nde u o q ue es ta va ocor re ndo, po is te m um ót imo re lac io na me nto co m todos os a lunos : conve rsa m m uito, inc lus ive co m o p rópr io Lea nd ro. Q ua l d as a lter na t ivas a s e guir co m pree nde a s it uação co m base na aborda ge m ps ic a na lít ica? b.Lea ndro pode est a r tr a ns f e r indo se nt ime nto s de o utr as re lações e m q ue te nha s ido e xc ess i va me nte cob rado. 6 - N a unid ade 2, fora m es t udadas as aborda ge ns hum a nista e p s ica na lít ica. A na lise a s a lter nativas e apo nt e a inco rret a : e. Ambas co m pro va m a e xistê nc ia de uma inte ligê nc ia inata, p ré - for m ad a 7 - O bserve a se g uinte s it uaç ão e m sa la de a ula : Er mín ia é pro fess or a de A rtes e, num a de s uas aul a s, é inte rpe la da por um a luno : “P ro fesso ra, e u fui co m minha m ã e na loja de CDs o nte m e vi um m uito bo nito de um ta l de Bac h: era um a mús ica be m ca lm a, t ão bo nit a!... Que m é e le? ” A pro fesso ra não co nhece m uita co is a so bre e ste co m pos itor de mús ica c lá ss i ca e fic a co m ver go nha de a ss um ir isso pera nte o a luno. Ass ina le a a lter na t i va q ue ap rese nta q ua l se r ia a at it ude co m pat íve l co m uma pos t ura hum a nista : b. Ass umir q ue não co nhece o ar t is ta, m ost ra ndo - se congr u e nte e verdade ira. 8 - Paulo Fre ire, re no m ado ed ucado r nac io na l, c unh o u a co nhec ida e xpr es são “ed uc ação bancá r ia ” co m o cr ít ica à ed ucaç ão q ue e le p rese nc ia va co m o do mina nte nas e sco la s. A na lise as a lt er nativas a se gu ir a as s ina le a cor reta e m re lação a e sta e xp ress ão : d.Crít ic a à aborda ge m t rad ic io na l, q ue a cred ita poder r es ga tar e depo s it ar os co nte údos nas c abeças va zia s dos a luno s. 9 - Sabendo que A le xa nder Ne ill e C ar l Ro gers fora m impo rta ntes teór icos da a borda ge m hum anista, a ss ina le a a lte r nat iva q ue n ão cor respo nde a s uas ide ias : c. A fa vor do s livros d idát icos nas a ulas. 10 - A abordage m ps ica na lítica o f e rece im por ta nte s c o nt r ib uições para a re fle xão do pro fess o r qua nto à sua re lação co m os a luno s. Ana lise as t rês a fir m ações a se guir : A educ ação não de ve ser represso ra, m a s per mit ir livre m e nt e q ue as cr ia nças e x press e m se us dese jos e e xp lo re m s ua cur ios idade infa nt il, inc lus ive sobre te m as se xua is. O pro fe ssor nunca ob terá co ntrole sobre o processo e d uca t ivo, po is e le lid a não so me nte co m co mpe tê nc ias co nsc ie nte s dos a luno s, mas ta mbé m co m se nt ime nto s inco ns c ie ntes. A ed ucação é um a ação impos s íve l, po is se a s se nt a na re lação tra ns f ere nc ia l e ntre a luno e pro f esso r e nos dese jos inco nsc ie ntes, não so m e nte dos a lunos, m a s ta mbé m do pr o fesso r. Está co rre to o q ue se a fir ma e m : C) II e II I, ape nas. 1 - C om base na noção de inte rdepe n dê nc ia e no dese nvo lvi me nto da mora lidade, P ia get no s fa z re fle t ir sobre a s poss íve is co nseq uê nc ia s q ue d ifere ntes tipos de re gimes po lít icos (e o s t ipos de educaç ão assoc iados a e les) pode m tra zer pa ra as so c iedade s. A es se res p e ito, ass ina le a a lte r na t iva incorre ta : B) Em um re gime de m ocrá t ico, o q ue se b usc a são re laçõe s de indepe ndê nc ia entre os ind ivíd uos , na med ida e m q ue cada um se re s po nsab ilize por se us de v eres e não inter f ira na vida a lhe ia. 2- Dia nte de um a luno co m d ific uld ade de a pre nd iza ge m , q ua is ser ia m as ações do pro fesso r co mpat íve is co m uma co mpre e nsão co ns tr u t ivista da inte ligê nc ia? B) Propo r at ividades var iad as para co nhecer m e lhor o a l uno e m o nta r gr upos he tero gê neo s e m sa la d e a ula, para q ue a lunos co m d ifere nt es dese m pe nhos pos sa m se aj ud ar m ut ua me nt e. 3 - Ent re as co nt r ib uições do co ns tr ut ivis m o à ed ucação, e nco ntra m o s te mas im po rta ntes p ara a vid a e m soc iedade. A na lise as a fir m açõe s a se guir, a re spe ito do co ns tr ut ivis mo : I- De fe nde um a ed ucação q ue pro m o va a a uto no mia e a coop er ação, co m ba se no resp e ito unilat era l. II- C ritic a a ce nt ra lização d o pode r de for m a het erô no ma no p ro fes s or, q ue ma nté m a depe nd ênc ia dos a lunos. III- C r it ica o iso la me nto dos a lunos , po is a troca (co nflit os, deseq uilíbr ios) pro mo ve um a va nço na in te lig ê nc ia e na co nsc iê nc ia mora l. IV- De fe nde o traba lho e m eq uipes co m o ess e nc ia l ao dese nvo l vime nto do pe nsa m e nto he terô no m o e da re fle xão c r í t ica. Está corre to o q ue se a fir ma e m : E) I I e I II, ape nas 4 - Gardne r f a z um a d ura c r ít ica à soc ie dad e atua l e ao mode lo co m um de esco las, q ue não fa vo rece um a boa ins erção soc ia l ne m a co nq u ista do se nt ime nto de a u to rrea lizaç ão para um a gra nd e part e da s pesso as. O autor c r it ica : I- Uma esc o la p lura lista, e d e fe nde um a esco la unifo r m e. II- A e xis tê nc ia de um c urr íc ulo ess e nc ia l, padrão, ú nico. III- A s upr e mac ia das co m petê nc ias e m oc io na is e rac io na is nas e sco l a s. Está incor reto o q ue se a fir m a e m: D) I e III, ap e nas . 5 - Gole m a n (1995 ) base i a s ua t eor ia d a int e ligê nc ia e m oc io na l no va lor d as e m oções pa ra a sobre vivê nc ia de noss a espéc ie e p ara o t ipo de soc iedade q ue desej a m os co nstr uir. N es te sent ido, ass ina le a a lter na t iva incor reta, q ue não co rrespo nde ao q ue est uda m os acerca deste te ma : A) A a m ígd a la co rt ica l pro cessa a s e m oçõe s ma is so fis t icada s, co m o pe ns ar s obr e os s ent ime ntos e ter s e nt ime nto s sobre se nt ime ntos, fica ndo a ca r go do neocor te x, a ma ss a c inze nta que r ecobre nos so céreb ro, as d ime nsões ma is bás icas das e moções. 6 - Im a gine a se guinte s itua ção : A ndré gos ta muito de d ese nhar e d e m o ns tra gr a n de hab ilidade para fa zer car icat uras e his tór ias e m q uadr inhos. S eus pa is ac ha m is so perda d e te m po e ins is te m que e le de ve s e ded icar ma is à mate mát ica p a r a se tor nar um pro fiss io na l be m- s uced ido. O s pa is procura m voc ê, or ie ntador (a) de A ndré, pa ra trata r da s it uação. C o m ba se na teo r ia da s inte ligê nc ias m últ ip las, o q ue você fa r ia ? I- Apo iar ia os pa is e co nve nce r ia A ndré de q ue o rac ioc ínio m ate mát ico é a int e ligê nc ia m a is impor ta nte a é a pr inc ipa l fer ra me nta para o s uc esso. II- Exp licar ia a And ré q ue, co m o hobb y, o dese nho é ó t im o, m as q ue e le de ve b uscar ro tas a lter nativas para se tor nar um p ro fiss io na l be m - s uced ido. III- C onver sar ia co m os p a is sob re a im por tâ nc ia d e va lor izar as múltip las i nte ligê nc ias , po is s eguir a lgo ligado à ma te má t ica não gara nt e o s ucess o e a a uto rrea lização. Está incor reto o q ue se a fir ma e m: E) I e II, ape nas. 7 - I m a gine a se guinte s ituação : Uma pro fe ssora de uma e sco la de base c o ns tr ut i vis ta pr ec isa escrever um b ilhet e aos pa is de se us a lunos de 5 a nos e xp lica ndo po r que e la pre t e nde le vá - los par a um pas se io e xte r no à esco la : irão a um m use u de c iê nc ias. Ela te m e não ser co mpree nd ida e pede aj uda à coorde n ado ra para a na lisar os ar gum e ntos q ue co locará no b ilhe te. Co loq ue - se no lug ar da coorde nadora e a na lise os trê s a r gume ntos propos tos : I- Para que as cria nças não se ca ns e m das a ulas na esco la, fare mos esse pas se io visa ndo d is tra í - las e, depo is, podere mos r eto mar os c o nte údos do p ro gra m a co m m a is e ne r gia. II- Desde cedo, de ve m os es t imula r as cr ia nças a in t era gir e cr iar hipótes es s obre o mundo, o q ue fa vo recer á o dese nvo lvim e nto da s ua inte ligê nc ia. III- C onhece r o muse u, co nversa r sobre o pa sse io, troca r infor m a ções e impr e ss ões co m os co le gas é imp or ta nte p ara to r ná - los fut ura m e nte ma is cr ítico s. Está corre to o q ue se a fir ma e m : C) II e II I, ape nas. 8 - I m a gine a s e guint e s ituação : Vo cê t e m um a a luna q ue adora a nima is e vive f a ze ndo per guntas sobre as ár vo res e flore s do ja rd im d a esco la. Alé m d isso, e la pro m o ve u uma ca mpa nha pa ra c onsc ie nt izaç ão dos a lunos sob re a im por tâ nc ia d e não jo ga r lixo no c hã o o u nos ca nte iros de f lo res e co nve nce u a d iretor a a “ adota r ” um ga to aba ndo nado q ue ap arece u na e sco la, f ica ndo respo nsá ve l por ver if icar d iar ia m e nte a á gua e a co m ida na s ua t ige la. Co m b ase na t eor ia d as inte ligê nc ias m últ ip las, essa a luna de m o nstr a q ue t ipo de int e ligê nc ia ma is dese nvo lvida? D) Nat ura lis ta. 9 - O conce ito de “r otas a lt er nat iva s o u s ec u ndár ias ” de Howa rd Ga rd ner s igni fica q u e : E) U ma inte ligê nc ia m a is des e nvo lvid a pod e ser vir de rota a lte r nat iva para de se nvo lve r o utr a ma is f raca. 10 - O constr ut ivis m o de fe nde um t ipo de a va lia ção na ed ucação q ue seja “for mat iva ”. Is so s ignifica q ue e la d e ve : D) Fa vorec er a “f o r maç ão ” dos a lun o s e a par t ic ipaçã o no pro cesso a va lia t i vo. Q uestão 1 : Ale xa nde r Ne ill é um no me import a nte q ua ndo pe nsa mos e m uma ed ucação de bas e huma nis ta. U ma fra se s ua fo i bast a nte d ifund ida e s inte t iza se u pe nsa me nto : “ gosta r ia a ntes ver a esco la p rod uzir um va rredo r de r uas fe liz do q ue um er ud ito ne urótico ”. Co m e la o A utor q uis d izer que : D) A er ud iç ão não é gara nt ia de fe lic idad e Q uestão
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