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ADRIANAX OI TELEMAR 11 DE JANEIRO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO XX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA REGIONAL ILHA DO GOVERNADOR – RJ 
 ADRIANA REGINA DE JESUS, brasileira, solteira, Agente de saúde, portadora da carteira de identidade número 12392354-2 expedida pelo detran-RJ, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas sob o número 092025487-06, residente e domiciliada na Rua Municipal, nº 19, casa 1, Dênde, Rio de Janeiro-RJ, CEP 21921810, vem, perante Vossa Excelência, propor: 
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
 C/C INDENIZATÓRIA POR 
DANOS MORAIS 
em face de OI/TELEMAR NORTE LESTE S/A inscrita no CNPJ sob nº 33.000.118/0001-79 – INSC. Estadual:81.680.469 estabelecida na Rua do Lavradio, n° 71, Rio de Janeiro/RJ, CEP: 20230-070, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
 
DOS FATOS E FUNDAMENTOS
 Inicialmente, o autor vem perante Vossa Excelência informar que não é cliente da empresa, ora ré. 
	Ocorre que no mês de outubro de 2017, o autor, paradoxalmente, passou a receber em sua residência, faturas de um vínculo que não existe pois como já mencionado a cima a autora não contratou nenhum serviço com a empresa Ré.
	Vale informar que na casa da autora nunca houve nenhum tipo de instalação de serviços da empresa ré e muito menos do serviço ao qual está sendo cobrado, ou seja, a Oi S/A nunca instalou nenhum equipamento na residência da autora e mesmo assim está a cobrar valores por, supostos, serviços prestados de supostos plano e pacotes que nunca foram utilizados.
	 Imediatamente após receber o boleto para pagamento a autora ligou para a empresa ré, a fim de saber o porque da cobrança, tendo em vista que nunca assinou nenhum contrato de prestação de serviço com a mesma e estava preocupado com a negativação do seu nome, porquanto não pagaria o que não devia pois nunca fez uso dos ate então determinados serviços.
	Os dias se passaram e a autora continuou a ligar para tentar resolver a incongruência, pois não reconhece a cobrança vinda da empresa, ora ré. Ligou para a empresa, a falar novamente com a empresa Ré não logrando êxito pois os atendentes só mencionava que mandariam um funcionário da parte técnica para analisar se realmente essa linha não estava sendo utilizada na residência da autora. Segue os números de protocolos referentes as ligações feitas pela autora: 20174163292302 31/10/2017 – 20175163821458 31/10/2017 – 20179163822221 – 20179164099773 01/11/2017 – 20170164419259 01/11/2017 – 20176164437998 01/11/2017 – 20175164641343 01/11/2017 – 20176164105886 01/11/2017 – 20174168914281 07/11/2017 – 201837976405 11/01/2018.
	Já sem esperança, a autora tornou a ligar para a requerida, pois após o recebimento das faturas com a cobranças indevidas, a mesma recebeu uma ligação que aparentava ser da empresa Ré, pois o atendente se identificou ser funcionário da Oi S/A, fazendo então referencia sobre o pagamento dos débitos que estavam sendo cobrados indevidamente, porém, ate a presente data nada foi feito.
	
	Desta forma, sentindo-se lesada, vem a autora a este Juizado pleitear o reconhecimento de seus direitos, e solicitar o cancelamento das cobranças indevidas.
 
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, a autora requer a Vossa Excelência:
1- Seja declarada a inexistência do referido débito, uma vez que a autora não é cliente da empresa Ré; 
2- Seja a Empresa Ré citada para responder a presente ação, sob pena de revelia;
3- Seja deferida a inversão do ônus da prova, com fulcro no artigo 6º, VIII do CDC;
6- Seja julgado procedente o pedido autoral condenando a Empresa Ré, a indenizar a parte autora a título de danos morais no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais).
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas na amplitude do artigo 32 da lei 9099/95.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais).
Nestes termos,
pede deferimento.
 Rio de Janeiro, 11 de Janeiro de 2018.
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 ADRIANA REGINA DE JESUS

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