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Sergio x Telefonia Alfa

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE VOLTA REDONDA/RJ.
SÉRGIO, (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade RG nº (número) e inscrito no CPF nº (número), endereço eletrônico (e-mail), residente em (Rua, número, CEP, Cidade, Estado), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, por seu advogado que esta subscreve (procuração doc. 01), com base na lei n° 8.078/90 do Código de Defesa do Consumidor e demais dispositivos aplicáveis à espécie, propor a presente:
AÇÃO INDENIZATÓRIA CUMULADA E DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, COM TUTELA DE URGÊNCIA DE NATUREZA ANTECIPADA
Em face da telefonia ALFA, inscrita sob o CNPJ n° (número), sediada em (Rua, número, CEP, Cidade, Estado), pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
I – DOS FATOS
	No ano de 2011, através de um contato telefônico, a empresa Ré ofertou ao Autor os serviços de internet e ligações ilimitadas de seu pacote pós-pago, entretanto, o Autor recusou a oferta pois na época recentemente tinha firmado um pacote mais vantajoso com a empresa BETA.
	O Autor seguiu tranquilamente sua vida, ciente que não teria firmado nenhum contrato para prestação de serviços telefônicos com a Ré, todavia, em agosto do corrente ano o Autor recebeu uma proposta irrecusável da concessionária (nome da empresa), para a compra de um veículo com oferta especial em razão da redução do IPI por tempo determinado, mediante financiamento.
	Tudo poderia findar na realização de um sonho pelo Autor, porém, o mesmo viu seu sonho frustrado, ante a informação de que o crédito lhe fora negado, uma vez que seu nome estava inscrito nos cadastros de maus pagadores pela empresa ALFA, em virtude de débito vencido em julho de 2011, no valor de R$749,00 (setecentos e quarenta e nove reais). 
	Consternado com a situação, o Autor realizou contato com a empresa ALFA e foi comunicado pelo Réu que sua fatura, vencida no mês de julho de 2011, constava em aberto. A fim de estancar o problema, o Autor buscou todos os meios administrativos para esclarecer que tudo se tratava de um engano, e que este contrato NUNCA EXISTIU, mas não obteve êxito em suas inúmeras solicitações a tempo de que pudesse aproveitar as condições oferecidas pela concessionária. 
	O fato causou enorme constrangimento ao Autor que, diante da recusa da empresa em solucionar o problema, não lhe restou outra alternativa que não a proposição da presente ação.
II – DO DIREITO
 II.I DA RELAÇÃO DE CONSUMO
	O presente caso apresenta típica relação de consumo, visto que o Autor sofreu danos relacionados a falha na prestação de serviço da empresa Ré, portanto, caracterizando o caso com relação de consumo nos termos do art. 2º da Lei 8.078/90 (CDC).
II.II DOS DANOS MORAIS
	Pelos fatos expostos fica evidente que os atos praticados pela Ré demonstram a ocorrência de uma falha na segurança do serviço prestado, visto que, apesar de não ter contratado o serviço, o Autor consta como cliente ativo para a Ré e estão sendo emitidas cobranças por um serviço que ele sequer contratou, além de ter seu nome lançado nos cadastros de inadimplentes do serviço de proteção ao crédito, caracterizando o fato do serviço, conforme art. 14 da Lei 8.078/90 (CDC).
	Os fatos narrados causaram no Autor imenso constrangimento e ofensa, sendo impedido de realizar qualquer tipo de negócio em decorrência da falha da empresa Ré.
	Sendo assim, os direitos da personalidade do Autor foram irreversivelmente danificados, sua reputação, sua honra e bom nome. Tais danos são previstos pelo art. 186 e 927 do CC, também encontra-se nos arts. 6º, inciso VI, 14 e 101, I, do CDC, assim como no art. 5º, inciso V, X e XXXIII da CF/88.
	É dever da empresa, portanto, reparar os danos morais perpetrados, respeitando-se a devida proporcionalidade.
	Assim sendo, requer indenização pelos danos morais sofridos, no valor de R$45.000,00 (quarenta e cinco mil reais).
	II.III – DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA
	No caso em tela estamos diante de clara hipótese de aplicação da responsabilidade objetiva pelos danos causados.
	Ou seja, a Ré responderá, nos termos do art. 14 do CDC e parágrafo único do art. 927 do CC, independente de culpa, uma vez que encontra-se evidenciado o ato ilícito, a lesividade e a necessidade de reparar o dano.
II.IV – DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
	O artigo 6º, VIII do CDC determina que haverá a inversão do ônus da prova ao consumidor, quando, no processo civil, for verossímil a alegação ou quando for o consumidor hipossuficiente na relação de consumo. 
	No caso em apreço, o Autor não possui formas de comprovar sua recusa à oferta na oportunidade da ligação feita pela Ré, e caso haja registro desta solicitação, a mesma está em posse do réu.
	Dessa forma, requer o Autor a inversão do ônus da prova, uma vez que é hipossuficiente e são verossímeis suas alegações.
III – DA TUTELA DE URGÊNCIA
	Se faz nítida a necessidade de concessão de tutela específica de urgência de natureza antecipada, a fim de evitar novos constrangimentos como o objeto desta ação, bem como para que seja garantida a recuperação da capacidade negocial do Autor.
	Vale ressaltar que, o perigo de dano resulta na incapacidade do Autor em realizar determinados negócios jurídicos em decorrência do fato, inviabilizando o exercício dos mais variados atos da vida civil, o que nos faz refletir que o Autor passará por novos constrangimentos até que a presente demanda seja resolvida.
	Pelo exposto, a fim de garantir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, na forma do art. 12 do CC, assim como para que se efetivem os termos previstos nos arts. 300 e 497 do CPC, deve ser concedida a Tutela de Urgência de Natureza Antecipada, retirando o nome do Autor do cadastro de maus pagadores, sob pena de multa diária a ser arbitrada por este Juízo.
IV – DO PEDIDO, DOS REQUERIMENTOS E DO VALOR DA CAUSA
	Por tudo que foi exposto, requer o Autor:
a) A concessão de antecipação de tutela para excluir seu nome dos cadastros de maus pagadores, sob pena de multa diária;
b) A citação dos réus, por correio, por AR-MP, para que apresentem contestação;
c) No mérito, a declaração de inexistência do débito e confirmação da tutela antecipada eventualmente deferida;
d) Que seja concedida a inversão do ônus da prova;
e) A Indenização pelos danos morais sofridos no valor de R$45.000,00 (quarenta e cinco mil reais);
f) Condenação do Réu a pagar custas e honorários advocatícios;
g) A juntada do pagamento das custas iniciais;
h) Requer que as intimações e demais atos sejam direcionados ao endereço profissional (endereço do advogado).
	Ainda, protesta por todas as produções de provas em direito admitidas, mormente, provas documentais.
	Dá-se a causa o valor de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), nos termos do art. 292, I, do CPC/2015.
Termos em que pede deferimento.
Volta Redonda, data.
Advogado, assinatura/OAB
V – DOCUMENTOS QUE INSTRUEM A PETIÇÃO INICIAL
Documento 01 – Procuração;
Documento 02 – Comprovante de recolhimento das taxas;
Documento 03 – Documentação da parte autora;

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