Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Banho de contraste Essa técnica consiste numa alternância entre o calor e o frio, onde os objetivos são vasomotores, isso é, alterações circulatórias que o agente frio e o calor promovem nos tecidos. Modo de aplicação É realizado dois recipientes, um deles contendo uma mistura de gelo e água numa temperatura que varia entre 1°C a 15°C, e o outro com água quente numa temperatura que varia de 40ºC a 45ºC. A água quente deve ser iniciada com duração de no máximo 5 min. para promover uma vasodilatação alterando o fluxo sanguíneo de 1,6 lts para 1,71 lts. Em seguida deve ser usado o frio que provocará uma queda imediata da temperatura subcutânea e profunda. Em cada sessão, essa técnica pode ser alternada 3 vezes, sendo que o tempo total da aplicação da técnica do banho de contraste é de 20 à 30 minutos (20 para área menor/ edemas menores e 30 para áreas maiores/ edemas maiores). A sessão pode ser encerrada com o aquecimento ou com resfriamento. Efeitos fisiológicos Estimula o fluxo sanguíneo periférico, auxiliando no retorno venoso. As variações de vasoconstrição e vasodilatação aumentam a circulação na extremidade tratada, ajudando a remover o edema. Promove o aumento da amplitude de movimento (em alguns casos a amplitude vai diminuir se o banho for terminado no frio) de diminui a dor. Indicações É indicado para lesões articulares, em que há formação evidente do edema. Infecções e distensões. Em casos subagudos o ideal é terminar o banho no frio. Em casos crônicos o ideal é terminar o banho no quente. Contraindicações Lesões agudas, hipersensibilidade ao frio ou calor. Aplicação na aula pratica Fizemos o banho de contraste de um minuto no frio e dois minutos no quente. Terminei o banho no quente e tive uma amplitude de movimento maior no pé que foi imerso. Senti um incomodo maior quando colocava o pé no frio e quando variava para o frio sentia uma dor fina irradiando para perna. Forno de Bier É um forno usado com ênfase terapêutica, visando principalmente provocar uma dilatação nos vasos sanguíneos superficiais que promoverão uma vascularização em algumas parte do corpo, como extremidades (braços e pernas). Seu calor é considerado superficial e de rápida dispersão, não atingindo de forma eficiente a profundidade de tendões, músculos e articulações. Modo de aplicação Sua temperatura terapêutica pode variar de 40 a 50°C, onde antes de utilizá-lo, o paciente deverá ser submetido a testes de sensibilidade cutânea. Quanto às suas modalidades tem-se calor seco e calor úmido, na primeira técnica a aplicação é de forma tradicional, na segunda coloca-se uma toalha úmida no local a ser tratado. Fisicamente, na técnica calor seco a transmissão física tendenciosamente é por convecção, onde para as interfaces posteriores, a transmissão fica a cargo da condução. No caso calor úmido, a técnica de transmissão de calor é por condução, já que aquece-se a toalha com consequente aquecimento posterior dos tecidos orgânicos. A duração da técnica é de aproximadamente 20 a 30 minutos, onde o resultado esperado é o da hiperemia, sinal este da vasodilatação. Efeitos fisiológicos Relaxamento muscular, alivio da dor, aumento do fluxo sanguíneo e diminuição da rigidez articular, melhora o retorno venoso e linfático, diminui o espasmo muscular, hiperemia. Indicações Artralgia, artrose, artrite(fase crônica), contusão, contratura, distensão, dorsalgia, entorse(fase crônica), espondilite, lombalgia, entre outros. Contraindicações Perda de sensibilidade, áreas anestesiadas, transtornos circulatórios graves, processo inflamatório agudo, estados febris, período menstrual(lombar), infecção renal e urinária(lombar), gestante(lombar), entre outros. Aplicação na aula pratica Foi aplicado o forno por 20 minutos no antebraço, minha pele ficou com hiperemia e senti mais inchado o antebraço que estava no forno do que outro.
Compartilhar