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1 Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas Campi São José dos Campos – Dutra RELATÓRIO MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA (EXPERIMENTO 1 – ENSAIO DE GRANULOMETRIA) Universidade Paulista - UNIP São José dos Campos, 2015 2 Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas Campi São José dos Campos – Dutra André Luís Araújo de Lucena_B4399E-4/EC7Q Bruno Sales de Oliveira_B4172C-3 / EC7Q Guilherme Matheus de Lucena_B33104-6 / EC 7Q Paulo Yuji Namiuchi_B43CJG/ EC 7Q Renata Sayuri Saito_B34033-9 / EC7Q Roberto Shoiti Tsushima Junior_ B356CG-0 / EC7Q Silas Claudio V. T. Ferreira_B44489-4 / EC7Q Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina mecânica dos solos e geologia, do Curso de Engenharia Civil, na Universidade Paulista de São José dos Campos. Prof. Sergio Monteiro Soares Universidade Paulista - UNIP São José dos Campos, 2015 3 RESUMO Realizamos o ensaio de granulométrica através de uma amostra fornecida pelo INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com profundidade de dois metros, classificada como ilita entre areia grossa pra media. Neste ensaio vamos usar os testes de Lagrange e Monte Carlos para definir o diagrama triangular de percentuais para específica a textura do solo. ABSTRACT We conducted the test sieve through a sample provided by INPE - National Institute for Space Research, with a depth of two meters, classified as illite between coarse sand to the media. In this essay we will use the Lagrange and Monte Carlos tests to define the triangular diagram percentages for specific soil texture . OBJETIVO O objetivo é montar definir o diagrama triangular de percentuais para específica a textura do solo. 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 5 PESAGEM ............................................................................................................................................. 5 AMOSTRAS .......................................................................................................................................... 7 ESTUFA TERMOSTATO “FORNO” ................................................................................................. 7 PENEIRADOR ELETROMAGNÉTICO DE BANCADA ................................................................. 8 UMIDADE ............................................................................................................................................. 9 DEFINIÇÕES IMPORTANTES .......................................................................................................... 9 Porcentagem que passa.............................................................................................................. 9 Porcentagem Retida .................................................................................................................. 9 Porcentagem Acumulada......................................................................................................... 10 APLICAÇÃO E RESOLUÇÃO .......................................................................................................... 10 Peso da Água ........................................................................................................................... 10 Umidade .................................................................................................................................. 10 Peneira ..................................................................................................................................... 10 TABELA DE RESULTADOS ........................................................................................................... 11 TEXTURA DOS SOLOS ................................................................................................................... 12 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................................. 14 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 14 5 INTRODUÇÃO O ensaio de granulométrica é o processo utilizado para a determinação da percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total ensaiada. Através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção do diagrama triangular, tão importante para a classificação dos solos bem como a estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas, permeabilidade, capilaridade etc. A determinação da granulométrica de um solo pode ser feita apenas por peneiramento ou por peneiramento e sedimentação, se necessário. PESAGEM No inicio do experimento à necessidade de pesar os recipientes vazios na balança de precisão como cadinho e as peneira e anotar os valores dos respectivos recipientes. O cadinho obtém o valor de 30,67 gramas já as peneira segue a tabela 1 com os respectivos pesos. Figura 1 – Balança de precisão - Fonte: ClassiWeb – Disponível: http://www.classiwebgratis.com.br/69/12141/balanaa-analatica--balanaa-de-precisao--bala.html Acesso em abril .2015 6 Figura 2 – Cadinho, recipiente - Fonte: Elaborada pelo autores Figura 3 – Peneira granumetrica - Fonte: Splabor – Disponível: http://www.splabor.com.br/acessorio/peneiras-granulom-tricas/peneiras-granulometricas-em- aco-inox-diametro-8-203-2mm-x-altura-2 50mm.html. Acesso em abril de 2015. PENEIRA PESO DA PENEIRA (VÁZIA) (g) N°4 421,60 N°8 375,70 N°10 425,42 N°30 355,91 N°40 308,82 N°100 286,00 N°200 300,29 Fundo 328,95 Tabela 1 – Peso das peneira vazias 7 AMOSTRAS Foram realizadas duas amostras com o solo fornecido pelo INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com pesos entre 100 gramas e 100,09 gramas. Estas amostras chamamos Pa (Peso de água), pois elas acabaram de sair do solo úmido. Devemos nomear as amostra para podemos identificar nos próximos procedimentos; a primeira amostra chamou de amostra I e a segunda de amostra II conforme a tabela 2. AMOSTRA PESO (g) Amostra I 100,00 Amostra II 100,09 Tabela 2 – Amostras recolhidas ESTUFA TERMOSTATO “FORNO” Após amostras recolhidas e pesadas devidamente, colocamos as amostra na Estufa termostato que conhecemos como forno a uma temperatura de 120°C durante tempo. Após a retirada do forno pesamos novamente para obter o peso da amostra seca chamadas PS (peso seco do solo), conforme tabela 3. Figura 4 – Estufa Termostato “Forno” Fonte: Elaborada pelo autores 8 AMOSTRA PESO (g) Amostra I 90,18 Amostra II 93,49 Tabela 3 – Amostras recolhidas PENEIRADOR ELETROMAGNÉTICO DE BANCADA Após a pesagem do solo seco colocamos no peneirador eletromagnético de bancada para obtenção dos pesos de cada peneira conforme tabela 4. Figura 5 – Peneirador Eletromagnético de bancada - Fonte: Elaborada pelos autores. PENEIRA PESO DA PENEIRA (CHEIA) (g) N°4 436,65 N°8 389,02 N°10 431,16 N°30 374,28 N°40 311,28 N°100 288,96 N°200 301,07 Fundo 329,08 Tabela 4 – Amostras recolhidas da peneira cheia 9UMIDADE Relação entre o peso da água e o peso dos sólidos. É expresso pela letra h. Para sua determinação, pesa-se o solo no seu estado natural, seca-se em estufa a 120°C e pesa-se novamente. Tendo-se o peso das duas fases, a úmida é calculada. Os teores de umidade dependem do tipo de solo e situam- se geralmente entre 10 e 40%, podendo ocorrer valores muitos baixos (solos secos) ou muito altos (150% ou mais). ℎ = 𝑃𝑎 𝑃𝑠 h – umidade Pa – Peso de água Ps – Peso seco do solo DEFINIÇÕES IMPORTANTES Porcentagem que passa É o peso de material que passa em cada peneira, referido ao peso seco da amostra. Porcentagem Retida É a percentagem retida numa determinada peneira. Obtemos este percentual, quando conhecendo-se o peso seco da amostra, pesamos o material retido, dividimos este pelo peso seco total e multiplicamos por 100; 10 Porcentagem Acumulada É a soma dos percentuais retidos nas peneiras superiores, com o percentual retido na peneira em estudo. APLICAÇÃO E RESOLUÇÃO Peso da Água Nesta etapa devemos achar a diferença entre o peso da primeira amostra com o peso da peso seco do solo. Pa=Amostra I – PS (Peso seco do solo) Pa=100,00 – 90,18=9,82 gramas Umidade Relação entre o peso da água e o peso seco do solo da amostra I. 𝒉 = 𝑷𝒂 𝑷𝒔 𝒙𝟏𝟎𝟎 𝒉 = 𝟗,𝟖𝟐 𝟗𝟎,𝟏𝟖 x100=10,889 % Peneira Nesta etapa devemos achar a diferença entra o peso das peneira vazias com as peneiras com o solo seco. Devemos utilizar como referencia a tabela 1 com a tabela 4. Peneira= Peso da Peneira – Peso da Peneira com o solo. 11 N°4= 421,60 - 436,65= 15,05 gramas N°8=375,70 - 389,02=13,32 gramas N°10=425,42 - 431,16=5,74 gramas N°30=355,91 - 374,28=18,37 gramas N°40=308,82 - 311,28=2,46 gramas N°100=286,00 - 288,96=2,96 gramas N°200=300,29 - 301,07=0,78 gramas Fundos = 328,95 - 329,08=0,13 gramas TABELA DE RESULTADOS AMOSTRA TOTAL=100g QUADRO DOS PESOS E PERCENTUAIS RETIDOS POR PENEIRA PENEIRA MATERIAL RETIDO PORCENTAGEM DO MATERIAL QUE PASSA(%) PENEIRA (mm) PESO (g) PORCENTAGEM PARCIAL (%) PORCENTAGEM ACUMULADA (%) N°4 15,05 25,59 25,59 74,41 4,800 N°8 13,32 22,65 48,24 51,76 2,400 N°10 5,74 9,76 58 42 2,000 N°30 18,37 31,23 89,23 10,76 0,600 N°40 2,46 4,18 93,42 6,58 0,420 N°100 2,96 5,03 9845 1,54 0,150 N°200 0,78 1,32 99,77 0,22 0,074 Fundo 0,13 0,22 100 PESO TOTAL DA AMOSTRA (g) 58,81 Tabela 5 – Tabela de Quadro dos pesos e percentuais retidos por peneira 12 LEGENDA CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS COR PORCENTAGEM CLASSIFICAÇÃO 93,42 AREIA 5,03 SILTE 1,54 ARGILA Tabela 6 – Tabela de Classificação de solos retidos pela peneiras TEXTURA DOS SOLOS A textura dos solos é definida pela porcentagem em peso das frações argila, silte e areia, contidas em uma amostra. Vários métodos foram criados para este propósito. O Mais conhecido e mais pratico método de classificação da textura dos solos foi desenvolvido pelo United States Department of Agriculture, baseado em um diagrama triangular, sendo usado para solos fino. Para a determinação do tipo de solo deve-se traçar graficamente uma linha correspondente ao percentual de cada fração da amostra do solo e verificar no diagrama triangular (Figura 6). O ponto de encontro das linhas dos percentuais de argila, silte e areia. Com a definição do ponto de encontro das linhas passa-se para o triangulo de referencia, o qual fornecera o tipo de solo (figura 7). Apesar de ser uma classificação simplificada e bastante usada na área da agricultura devido a facilidade de obtenção dos parâmetros através de ensaios simples de laboratório. 13 Figura 6 – Diagrama triangular de percentuais - Fonte: Elaborada pelos autores. Figura 7 – Diagrama triangular de percentuais - Fonte: Elaborada pelos autores 14 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Este experimento nos mostrou que o diagrama triangular de porcentuais classificou o solo como areia. Esta classificação e fundamental para o engenheiro civil para qualificar qual o tipo de fundação poderá ser utilizada na construção de um residencial prédio e vias. REFERÊNCIAS SCHMITZ, C.S. Apostila de Macânica dos Solos. CEFET-RS, 2006. 52p. SARAIVA, Sergio Luiz Costa. Apostila: Apostila de Mecânica dos Solos. 2007. 54 f. Monografia (Especialização) - Curso de Engenharia de Agrimensura, Departamento de Engenharia de Transportes, Belo Horizonte, 2007. Cap. 26.
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