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Artigo sobre Barão de Itapemirim

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FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE ALEGRE/FAFIA.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
O BARÃO DE ITAPEMIRIM 
“JOAQUIM MARCELINO DA SILVA LIMA”
ANDREA DE OLIVEIRA RIBEIRO
WESLENE BATISTA GOMES RIBEIRO
		ALEGRE – ES
2013
ANDREA DE OLIVEIRA RIBEIRO
WESLENE BATISTA GOMES RIBEIRO
O BARÃO DE ITAPEMIRIM 
“JOAQUIM MARCELINO DA SILVA LIMA”
Artigo científico apresentado à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Alegre/FAFIA, como requisito de avaliação para Licenciatura em História.
Professor orientador: Geovane dos Santos Damaceno
ALEGRE – ES
2013
O BARÃO DE ITAPEMIRIM “JOAQUIM MARCELINO DA SILVA LIMA”
ITAPEMIRIM-ES
Andrea Oliveira Ribeiro1
Weslene Gomes Ribeiro2
Resumo 
Recentemente historiadores localizaram o aglomerado de pedras que sobrou do imenso casarão do Barão de Itapemirim “Joaquim Marcelino da Silva Lima” que até então era um mistério e também esquecidas em meio a canaviais, na propriedade da usina Paineiras, em Itapemirim. Tal localização faz uma relevante observação de que, apesar de não ter restado nada do luxo da época, há uma noção do domínio que o Barão exercia na região, pois das ruínas é possível avistar toda a Vila de Itapemirim. Diante dessa nota, não há sombra de dúvida de que, das janelas de seu palacete construídas taticamente na fazenda Santo Antônio de Muqui, o barão conseguia acompanhar o movimento no porto e vigiava as pessoas que entravam e saíam do prédio da Câmara Municipal, onde era centralizado o poder municipal naquela época. Dono de imensas propriedades e político capixaba sendo vice-presidente da província do ES, deputado provincial e único na província que recebeu o título de Barão com honras de grandeza havia também, apesar desses destaques, um rival político João Nepomuceno Gomes Bittencourt, ambos ficaram desconsolados por não serem agraciados com a visita de D. Pedro II na sua vinda ao Estado em 1860. De origem paulista, o Barão de Itapemirim veio para o Espírito Santo em 1802. Foi acusado de ser o principal protetor dos traficantes de negros escravos do Espírito Santo. Através dos levantamentos históricos em referências bibliográficas e de pesquisas, observa-se que o Barão era um homem de sua época e se destacava por sua riqueza e por seu poder político na província. Ele ajudou a trazer desenvolvimento para todo o Espírito Santo, através de suas navegações de capotagem, do porto da Barra e do Trapiche,porém pouco se fala sobre esse seu feito, deixando de ter o mérito reconhecido.
Palavras-chave: Barão de Itapemirim, casarão, desenvolvimento, escravidão.
1 INTRODUÇÃO
Barão  era um título nobiliárquico existente em muitas monarquias. Os barões pertenciam a nobreza do estado, e, portanto, faziam parte da elite, tendo propriedades rurais, ocupando cargos políticos e por vezes descendentes da nobreza antiga, tendo às vezes uma formação cultural elevada.
¹Bacharel em Direito, Andrea Oliveira Ribeiro, Av. Rubens
Rangel, 234, Centro, Marataízes, ES, andreaoliveiraribeiro@hotmail.com
²Bacharel em Direito, Weslene Batista Gomes Ribeiro, Rua Piauí, 54,
Ilmenita, Marataízes, ES, wesleneadv@hotmail.com
No Brasil existiram vários Barões, porém nem todos foram outorgados com honras de grandeza na província, como é o caso do ilustre Barão de Itapemirim Joaquim Marcelino da Silva Lima, era dono de grandes fazendas e propriedadesque acompanhavam o rio Itapemirim, atingindo até a região de Alegre e Mimoso do Sul e por isso possuía imenso domínio na região. Teve um importante papel na política capixaba, tendo sido vice-presidente da província do Espírito Santo, bem como exercido sua presidência interinamente,também foi Deputado provincial por quatro mandatos.
 Além de terras, possuía um imenso casarão que era de localização estratégica no alto de uma colina, onde de lá acautelava toda movimentação próximo à câmara municipal.
O progresso da região se deu com o surgimento de novas fazendas, a concessão de sesmarias e a legalização das propriedades, no final do século XVIII e início do século XIX. Toda a vida econômica baseava-se na cultura da cana e na produção de açúcar e aguardente. Este trabalho agrícola dependia de mão-de-obra escrava. Mesmo após a lei que proibiu o tráfico de escravos, incentivava-se em Itapemirim o desembarque clandestino de escravos, em 1851 e 1852, com os navios negreiros.
O Barão de Itapemirim foi acusado por alguns de ser o principal protetor dos traficantes de negros escravos do Espírito Santo pela relutância e permanente insistência em manter o tráfico ilegal de negros, após a lei de 1850, Lei Eusébio de Queiroz.
A importância da região devia-se aos seguintes fatores: grandes propriedades agrícolas produtoras de cana-de-açúcar e posição estratégica da Vila de Itapemirim, que além de servir de porto escoadouro da produção, situava-se no encontro entre a chamada Estrada Geral. 
2 DESENVOLVIMENTO
“JOAQUIM MARCELINO DA SILVA LIMA”, filho do Alferes Joaquim José da Silva e de Ana Fernandes, tendo nascido entre os anos de 1779 e 1780. Mudou-se de São Paulo para o Espírito Santo em 1807, fixando-se, inicialmente, na região de Benevente, onde foi proprietário da fazenda Três Barras, que lhe fora concedido por sesmaria. Foi casado inicialmente com Francisca Amaral e Silva, com quem teve filhos e ficara viúvo, e, em segundo casamento, com Leocádia Tavares Brum da Silva, filha do capitão José Tavares de Brum, ocasião em que se mudou para Itapemirim.
Fotografia 1. Barão de Itapemirim “Joaquim Marcelino da Silva Lima”
O título de nobreza de Barão de Itapemirim foi outorgado a Joaquim Marcelino da Silva Lima pelo imperador do Brasil, Dom Pedro II, pelo decreto de 31 de dezembro de 1849. Nessa ocasião o Barão já se tornara um latifundiário riquíssimo, tendo herdado as terras de seu sogro (falecido por volta de 1814), que já era proprietário de uma enorme quantidade de terras na margem norte do Rio Itapemirim, além da famosa e centenária Fazendinha. 
As Terras do Barão seguiam do litoral ao interior do Estado até a cidade de Mimoso do Sul. Dentro de sua área de domínio ficava Cachoeiro de Itapemirim, que na época começava seu desenvolvimento na região. Proprietário de diversas fazendas produtoras de cana-de-açúcar no Estado, dentre elas a famosa Fazenda Santo Antônio de Muqui, em Itapemirim, conhecida pela suntuosidade de sua sede, que lembrava um castelo. 
O casarão como era chamado, foi construído estrategicamente no alto da colina para que de lá o barão pudesse vigiar a entrada e saída da câmara municipal, onde era centralizado o poder municipal naquela época. Infelizmente hoje só existe um amontoado de pedras, que sobrou da magnífica estrutura do casarão, em meio a canaviais. Recentemente historiadores e pesquisadores locais fizeram uma escavação no local e encontram diversos materiais como: pedaços de louças (porcelanato), fechaduras, tesoura, taça de licor e outros.
Fotografia 2. O casarão no alto da colina – Fazenda Santo Antônio
Fotografia3. O amontoado de pedras que restou do casarão.
Sua riqueza era imensa. O barão era proprietário de dois navios a vapor para navegação de cabotagem, tinha um porto dentro de sua fazenda e um grande depósito para embarque e desembarque de mercadorias, o trapiche de Itapemirim, que era um prédio belíssimo, todo estilo colonial, coberto por telhas vindas da França, com janelões e portas de pinho vindos de Portugal. E era através deste porto que iniciou um maior desenvolvimento no município, os vapores levavam mantimentos para Cachoeiro de Itapemirim e trazia café para ser exportado através do porto da Barra de Itapemirim, a via de transporte mais importante da região era o Rio Itapemirim. Criou-se por esta época a primeira linha de navegação fluvial entre Barra do Itapemirim e Cachoeiro de Itapemirim, porém com o desmatamento do Vale do Itapemirim, o rio começou a apresentar várias dificuldades de navegaçãoe por isso iniciou-se a construção da estrada de ferro de Itapemirim.
A atividade agrícola do Barão de Itapemirim era cana de açúcar, porém obtinha lucros como comerciante de escravos, ele era conhecido por proteger os traficantes de escravos no Estado. Os escravos eram os motores do cultivo da cana de açúcar, desde plantio, colheita e fabricação de açúcar e aguardente, sendo, assim, essenciais para a manutenção da economia. Alguns deles desempenhavam também vários tipos de serviços domésticos e/ou urbanos. A escravidão só foi oficialmente abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. No entanto, bastante compreensível o descontentamento do Barão de Itapemirim pelo prejuízo que, a interrupção do tráfico de escravos acarretaria aos seus negócios, tanto no lucro que obtinha no comércio com eles, como na dificuldade que a proibição do tráfico traria para o mesmo obter mão-de-obra para as lavouras de cana-de-açúcar de suas propriedades. 
O poderio econômico que detinha o transformou em um homem muito influente em todo estado como político. Teve importante papel na política capixaba, tendo sido vice-presidente da província do Espírito Santo, bem como exercido sua presidência interinamente de 16 de novembro de 1852 a 1º de agosto de 1853, e no ano de 1857, além de também haver presidido a Assembleia Legislativa Provincial em 1853. Também foi Deputado provincial por quatro mandatos e diretor geral dos índios da província do ES. 
Fotografia 4. Texto escrito pelo Barão ao assumir a vice-presidência da Província.
Por essa mesma época, também residia em solo itapemirinense, vindo de Campos, João Nepomuceno Gomes Bittencourt, que também foi por várias vezes deputado da Assembleia Legislativa Provincial, pelo partido conservador e dominava o lado sul do rio Itapemirim, era considerado inimigo do Barão de Itapemirim, que era do partido liberal e comandava o lado norte do rio Itapemirim e disputavam a supremacia política local.
No ano de 1860, o Imperador D. Pedro II e sua esposa, a Imperatriz Tereza Cristina, em visita ao Espírito Santo estiveram em Itapemirim.
O barão de Itapemirim e o João G. N. Bittencourt, fizeram esforços extraordinários e grandes gastos a fim de hospedar o Monarca, com intuito de exibir prestígio na província, procurando demonstrar que contavam com a proteção imperial. Porém, avisado do clima político que se encontrava no município de Itapemirim, D. Pedro II manteve-se a igual distância dos dois cortejadores. Hospedando-se, por uma tarde, o Imperador na casa de sobrado, em Vila do Itapemirim, em frente à rua das palmeiras, pertencente ao cunhado do Barão de Itapemirim, o capitão José Tavares de Brum e Silva. 
Os ricos proprietários das fazendas da região estavam esperando que D. Pedro II fosse visitá-los, porém ele passou em frente às fazendas e não parou indo direto a Rio Novo do Sul.
O Barão de Itapemirim havia preparado luxuosamente toda propriedade, em seu salão possuía dois belos retratos, um de Pedro II e outro de sua esposa a Imperatriz Tereza Cristina, ambos pintados a óleo pelo artista Antônio Carvalheiro de Almeida. Consideradas as mais belas e importantes pinturas do Período Imperial no Espírito Santo, os dois quadros permanecem até hoje, na câmara Municipal de Itapemirim, como patrimônio artístico-cultural do município de Itapemirim. 
Fotografia 5. O Barão mandou pintar a imagem de D. Pedro IIcom intuito de homenageá-lo em sua visita em Itapemirim no ano de 1860.
Segundo Levy Rocha, em seu livro “Viagem de D. Pedro II ao Espírito Santo”, destaca o assunto: “O Barão de Itapemirim de Binóculo em punho observava a estrada. Os 120 escravos que trabalhavam nos canaviais haviam capinado a alameda de bambus da chegada e atapetados de folhas aromáticas o caminho, enfeitando de flores a cerca até a margem do rio. As escadarias de mármore e os dois leões de louça vidrada do porto, em tamanho natural, à entrada do palacete, estavam lustrosos. O dourado que revertia o interior da capela reluzia como reluziam os metais das salas das armas, as baixelas de prata pesada, trabalhadas a fio de ouro, com os talheres também de prata e as louças brasonadas. A poeira fora removida da tapeçaria persa, biblioteca, salões de bilhar, móveis em madrepérola e marfim. As finas iguarias e bebidas importadas da Europa juntavam-se a fartura das frutas do pomar e dos recursos da cozinha da fazenda. Mas o imperador passou ao largo. O barão de Itapemirim nunca saiu de casa. No mesmo ano morreu de vergonha”.
Joaquim Marcelino da Silva Lima, foi o único elevado a Barão com honras de grandeza na província, faleceu em 18 de dezembro de 1860 na sede da Fazenda Santo Antônio de Muqui, município de Itapemirim. Ele foi o primeiro Barão de Itapemirim, pois os outros dois, seu genro e um dos filhos, lhe sucederam.
3 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de pesquisa que visou investigar a contextualização da vida do 1º Barão de Itapemirim, “JOAQUIM MARCELINO DA SILVA LIMA”, através da influência que o mesmo exercia sobre o Estado/Município com suas atividades econômicas e políticas, destacando-se as percepções e comportamentos perante a época.
 Foram utilizados como ferramentas durante a pesquisa: livros; artigos publicados em internet; visita a biblioteca Municipal de Itapemirim; visita a Câmara de vereadores de Itapemirim; Documentos e relatórios postados no arquivo público do Estado do Espírito Santo – biblioteca digital; fotos; máquina fotográfica e; meios de transportes, carro e caminhada quando era possível chegar a pé ao local do aglomerado de pedras que sobrou do imenso casarão do Barão de Itapemirim; além de roupas leves e sapatos fechados para facilitar a locomoção em meio ao canavial.
As fotos foram apresentadas a fim de satisfazer os objetivos propostos pela pesquisa.
5 CONCLUSÃO
Foi possível observar, detalhadamente, a extraordinária história do Barão de Itapemirim Joaquim Marcelino da Silva.
Merecedor de destaque de sua importância para região do Espírito Santo, exercendo grande influência política na região de Itapemirim, tendo influenciado costumes e estabelecido às regras em todo o Espírito Santo e também no Brasil.
O Barão de Itapemirim possuía imensa riqueza. Era proprietário de grandes fazendas produtoras de cana-de-açúcar no Estado, cuja atividade agrícola principal era a plantação de cana-de-açúcar que dependia da mão-de-obra escrava, sendo considerado protetor do tráfico de escravos, conhecido como padrinho desse comércio irregular, mesmo após entrar em vigor a Lei Eusébio de Queiroz em 1850.
O poderio econômico que possuía o transformou em um homem com grande influência política que se destacou na vice-presidência da Assembleia Legislativa Provincial.
Verificou-se que o Barão de Itapemirim era do partido liberal e possuía um inimigo o Sr. João Nepomuceno Gomes Bitencourt que também era um político influente do partido conservador. Viviam os dois em constantes disputas pelo poder, contando-se uma incrível história de competição entre os mesmos para hospedar o imperador D. Pedro II. Tal disputa era fruto do anseio de hegemonizar o domínio da região através do prestígio junto ao Imperador.
Através dos relatos da época que a região de Itapemirim foi um dos últimos a reconhecer a abolição da escravatura, em razão de sua grande cultura escravagista, sendo tal responsabilidade atribuída ao Barão de Itapemirim em razão de sua resistência em aderir ao movimento da abolição. Lamentavelmente, o Barão de Itapemirim ficou conhecido historicamente como padrinho do comércio de escravos, não lhe creditando merecidamente o reconhecimento de sua peculiar contribuição para o desenvolvimento da região do Espírito Santo.
THE BARON ITAPEMIRIM "JOAQUIM MARCELINO LIMA DA SILVA"
ITAPEMIRIM-ES
ABSTRACT
It Recently historians located the cluster of stones that remains of the huge mansion of Baron Itapemirim" JoaquimMarcelino da Silva Lima " which until then was a mysteryand also forgotten amidst plantations , property plant Painswick in Itapemirim . This location makes a relevant observation that , despite having nothing left the luxury of time, there is a notion of domain that Baron exerted in the region , it is possible to see the ruins the whole village Itapemirim . Given this note, there is no doubt that the windows of his palace built tactically in the Santo Antônio de Muqui , Baron could track the movement in the harbor and watched people going in and out of a town hall , which was centralized municipal power at that time . Owned properties and immense political capixaba being vice - president of the ES province , deputy provincial and unique in the province that received the title of Baron with honors of magnitude was also , despite these highlights , a political rival John Nepomuceno Gomes Bittencourt , both were disconsolate because they are not blessed with the visit of D. Pedro II at his coming to the state in 1860 . Source Paulo , Baron Itapemirim came to the Holy Spirit in 1802 . He was accused of being the main protector of dealers black slaves of the Holy Spirit . Through references in historical surveys and research , it is observed that the Baron was a man of his time, and was distinguished for his wealth and political power in the province . He helped bring development to all the Holy Spirit , through its navigation rollover , the port of Bar and Trapiche , but little is said about this its done , leaving the merit of having recognized .
Keywords: Baron Itapemirim, mansion, development, slavery.
Data de entrega dos originais: ____ de ______________ de 2013.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, JOSÉ TEIXEIRA. História do Estado do Espírito Santo. Vitória: Coleção Canaã, volume 8, 3 ed., 2008. P. 365-380. 
BRAGA, NEWTON. Histórias de Cachoeiro. Vitória: Fundação Ceciliano Abel de Almeida/UFES, 2 ed., 1986. P.19.
MOREIRA, EVANDRO. Cachoeiro Uma História de Lutas. Cachoeiro de Itapemirim: Resenha histórica do município de Cachoeiro de Itapemirim, vol. I, 2004. P.41-67.
ROCHA, LEVY. Viagem de D.Pedro II ao Espírito Santo. Vitória: Coleção Canaã, volume 7, 3 ed., 2008. P. 231-251.
GROSSELLI, RENZO M., Colônias Imperiais na Terra do Café. Vitória: Coleção Canaã, volume 6, 2008. P. 137-149.
DAEMON, BASÍLIO CARVALHO. Província do Espírito Santo. Vitória: Coleção Canaã, volume 12, 2 ed., 2010. P. 405.
OLIVEIRA, JOSÉ TEIXEIRA. História do Estado do Espírito Santo. Rio de Janeiro: 1951. P. 329-333. 
1ºBarão de Itapemirim (1846-1860), disponível em (http://www.morrodomoreno.com.br/materias/nobreza-capixaba.html). Acesso em 10/09/2013
Histórico de Itapemirim, disponível em (http://www.amenezes.com.br/aluguel-temporada/historicoitapemirim.php). Acesso em 15/09/2013.
Escavações arqueológicas revelam parte da história de Itapemirim, ES. Disponível em: (http://m.g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2013/08/escavacoes-arqueologicas-revelam-parte-da-historia-de-itapemirim-es.html). Acesso em 15/09/2013.

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