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Caderno de prova
Este caderno, com oito páginas numeradas sequencialmente, contém cinco questões de Língua Portuguesa 
Instrumental e a proposta de Redação.
Não abra o caderno antes de receber autorização.
Instruções
1. Verifique se você recebeu mais dois cadernos de prova.
2. Verifique se seu nome, seu número de inscrição e seu número do documento de identidade estão 
 corretos nas sobrecapas dos três cadernos. 
 Se houver algum erro, notifique o fiscal.
3. Destaque, das sobrecapas, os comprovantes que têm seu nome e leve-os com você.
4. Ao receber autorização para abrir os cadernos, verifique se a impressão, a paginação e a numeração 
 das questões estão corretas.
 Se houver algum erro, notifique o fiscal.
5. Todas as respostas e o desenvolvimento das soluções, quando necessário, deverão ser apresentados 
 nos espaços apropriados, com caneta azul ou preta. 
 Não serão consideradas as questões respondidas fora desses espaços.
Informações gerais
O tempo disponível para fazer as provas é de cinco horas. Nada mais poderá ser registrado após o término 
desse prazo.
Ao terminar, entregue os três cadernos ao fiscal.
Nas salas de prova, não será permitido aos candidatos portar arma de fogo, fumar, usar relógio digital 
ou boné de qualquer tipo, bem como utilizar corretores ortográficos líquidos ou similares.
Será eliminado do Vestibular Estadual 2012 o candidato que, durante a prova, utilizar qualquer 
instrumento de cálculo e/ou qualquer meio de obtenção de informações, eletrônicos ou não, tais como 
calculadoras, agendas, computadores, rádios, telefones, receptores, livros e anotações.
Será também eliminado o candidato que se ausentar da sala levando consigo qualquer material de prova.
Boa prova!
Língua portuguesa Instrumental com redação
02/12/2012
Língua Portuguesa Instrumental com Redação
Vestibular estadual 2013 2ª fase exame disCursiVO2
Tempo: cada vez mais acelerado 
Pressa. Ansiedade. E a sensação de que nunca é possível fazer tudo - além da certeza de que sua 
vida está passando rápido demais. Essas são as principais consequências de vivermos num mundo 
em que para tudo vale a regra do “quanto mais rápido, melhor”. “Para nós, ocidentais, o tempo é 
linear e nunca volta. Por isso queremos ter a sensação de que estamos tirando o máximo dele. E 
a única solução que encontramos é acelerá-lo”, afirma Carl Honoré. “É um equívoco. A resposta a 
esse dilema é qualidade, não quantidade.”
Para James Gleick, Carl está lutando uma batalha invencível. “A aceleração é uma escolha que 
fizemos. Somos como crianças descendo uma ladeira de skate. Gostamos da brincadeira, queremos 
mais velocidade”, diz. O problema é que nem tudo ao nosso redor consegue atender à demanda. 
Os carros podem estar mais rápidos, mas as viagens demoram cada vez mais por culpa dos 
congestionamentos. Semáforos vermelhos continuam testando nossa paciência, obrigando-nos a 
frear a cada quarteirão. Mais sorte têm os pedestres, que podem apertar o botão que aciona o sinal 
verde - uma ótima opção para despejar a ansiedade, mas com efeito muitas vezes nulo. Em Nova 
York, esses sistemas estão desligados desde a década de 1980. Mesmo assim, milhares de pessoas 
o utilizam diariamente.
É um exemplo do que especialistas chamam de “botões de aceleração”. Na teoria, deixam as coisas 
mais rápidas. Na prática, servem para ser apertados e só. Confesse: que raios fazemos com os 
dois segundos, no máximo, que economizamos ao acionar aquelas teclas que fecham a porta do 
elevador? E quem disse que apertá-las, duas, quatro, dez vezes, vai melhorar a eficiência? 
Elevadores, aliás, são ícones da pressa em tempos velozes. Os primeiros modelos se moviam a vinte 
centímetros por segundo. Hoje, o mais veloz sobe doze metros por segundo. E, mesmo acelerando, 
estão entre os maiores focos de impaciência. Engenheiros são obrigados a desenvolver sistemas 
para conter nossa irritação, como luzes ou alarmes cuja única função é aplacar a ansiedade da 
espera. Até onde isso vai?
SÉRGIO GWERCMAN
Adaptado de super.abril.com.br.
5
10
15
20
TEXTO I
Questão 01
O texto apresenta palavras de dois especialistas - Carl Honoré e James Gleick - como defensores de 
opiniões diferentes em relação à aceleração do tempo.
Explicite, sem transcrever partes do texto, a opinião de cada um deles acerca desse tema.
Língua Portuguesa Instrumental com Redação
Vestibular estadual 2013 2ª fase exame disCursiVO 3
Mais sorte têm os pedestres, que podem apertar o botão que aciona o sinal verde (l. 12-13)
No fragmento, é empregada uma expressão que pode ser considerada irônica, se for relacionada ao 
conjunto do 2º parágrafo.
Transcreva do fragmento a expressão que configura a ironia e explique por que essa expressão é irônica.
Questão 02
O autor do texto I aborda uma situação que diz respeito a toda a sociedade, envolvendo tanto ele como 
o leitor.
Nomeie a marca linguística empregada para indicar a inclusão do autor e dos seus leitores na situação. 
Em seguida, transcreva um trecho que exemplifique sua resposta.
Questão 03
Língua Portuguesa Instrumental com Redação
Vestibular estadual 2013 2ª fase exame disCursiVO4
UAU!
NÃO TEMOS
TEMPO A 
PERDER,
GATA.
PRA ONDE NÓS
VAMOS TÃO
RÁPIDO?
PRO
FUTURO!
NÃO TENTE
CHEGAR MUITO
RÁPIDO AO
FUTURO...
...PRA 
NÃO ACABAR
ESQUECENDO
O PRESENTE
NO MEIO DO 
CAMINHO. 
FÁBIO MOON e GABRIEL BÁ
paezinhos.blog.uol.com.br
Questão 04
Nos quadrinhos, as duas tartarugas fazem uma crítica em relação ao casal que está no carro.
Explicite essa crítica em uma frase, usando palavras diferentes daquelas utilizadas pelas tartarugas.
Em seguida, justifique por que a crítica é reforçada pela imagem das próprias tartarugas.
RICARDO REIS
PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar, 1999.
TEXTO II
Língua Portuguesa Instrumental com Redação
Vestibular estadual 2013 2ª fase exame disCursiVO 5
Mestre, são plácidas1 
Todas as horas 
Que nós perdemos, 
Se no perdê-las, 
Qual numa jarra, 
Nós pomos flores. 
Não há tristezas 
Nem alegrias 
Na nossa vida. 
Assim saibamos, 
Sábios incautos2, 
Não a viver, 
Mas decorrê-la, 
Tranquilos, plácidos, 
Tendo as crianças 
Por nossas mestras, 
E os olhos cheios 
De Natureza... 
À beira-rio, 
À beira-estrada, 
Conforme calha3, 
Sempre no mesmo 
Leve descanso 
De estar vivendo. 
O tempo passa, 
Não nos diz nada. 
Envelhecemos. 
Saibamos, quase 
Maliciosos, 
Sentir-nos ir. 
Não vale a pena 
Fazer um gesto. 
Não se resiste 
Ao deus atroz 
Que os próprios filhos 
Devora sempre. 
Colhamos flores. 
Molhemos leves 
As nossas mãos 
Nos rios calmos, 
Para aprendermos 
Calma também. 
Girassóis sempre 
Fitando o sol, 
Da vida iremos 
Tranquilos, tendo 
Nem o remorso 
De ter vivido. 
Mestre 
RICARDO REIS
PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar, 1999.
5
10
15
20
25
30
35
45
Questão 05
Na 1ª estrofe do poema, para construir o sentido geral do texto, o poeta faz uma referência à expressão 
perder tempo, dando-lhe, entretanto, outro sentido, diferente do usual.
Explique o sentido usual da expressão perder tempo e apresente, também, o sentido que essa mesma 
expressão assume no poema.
40
TEXTO III
1 plácidas - calmas
2 incautos - desprevenidos
3 conforme calha - conforme seja
Língua Portuguesa Instrumental com Redação
Vestibular estadual 2013 2ª fase exame disCursiVO6
Lembra-te de que tempo é dinheiro. Aquele que pode ganhar dez xelins* por dia com 
seu trabalho e vai passear, ou fica vadiando metade do dia, embora não despenda 
mais do que seis pence durante seu divertimento ou vadiação, não deve computar 
apenas essa despesa; gastou, na realidade, ou melhor, jogou fora, cinco xelins a mais. 
(...)
Aquele que perde cinco xelins, não perde somente esta soma, mastodo o proveito que, 
investindo-a, dela poderia ser tirado, e que durante o tempo em que um jovem se torna velho, 
integraria uma considerável soma de dinheiro.
BENJAMIN FRANKLIN
* xelim - unidade de moeda equivalente a 12 pence
Os textos IV e V apresentam posições opostas sobre a relação com o tempo: para o primeiro, 
tempo é dinheiro, porque deve ser empregado em produzir riqueza; para o segundo, tempo 
não pode ser resumido ao dinheiro, porque isso é uma brutalidade.
Com base na leitura de todos os textos e de suas elaborações pessoais sobre o tema, 
escolha uma das duas posições e a defenda, redigindo um texto argumentativo em prosa, 
com no mínimo 20 e no máximo 30 linhas.
Utilize a norma padrão da língua e atribua um título a sua redação.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Dizemos, com frequência, que fomos atropelados pelos acontecimentos - mas quais 
acontecimentos têm poder de atropelar o sujeito? Aqueles em direção aos quais ele se precipita, 
com medo de ser deixado para trás. Deixamo-nos atropelar, em nossa sociedade competitiva, 
porque medimos o valor do tempo pelo dinheiro que ele pode nos render. Nesse ponto remeto o 
leitor, mais uma vez, à palavra exata do professor Antonio Candido: “O capitalismo é o senhor do 
tempo. Mas tempo não é dinheiro. Isso é uma brutalidade. O tempo é o tecido de nossas vidas”. 
A velocidade normal da vida contemporânea não nos permite parar para ver o que atropelamos; 
torna as coisas passageiras, irrelevantes, supérfluas.
MARIA RITA KEHL
TEXTO IV
TEXTO V
WEBER, Max. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
mariaritakehl.psc.br
Língua Portuguesa Instrumental com Redação
Vestibular estadual 2013 2ª fase exame disCursiVO 7
VESTIbulAR ESTADuAl 2013 2ª fase ExAME DISCuRSIVO8
Rascunho

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