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TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR MARCOS ANDRADE SILVEIRA

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TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR
Por Marcos Andrade Silveira
E-mail: marcoseruth@gmail.com
Instituto Federal de Ciências e Tecnologia da Bahia (IFBA)
As percepções da aprendizagem se evidenciam por tendências pedagógicas que surgem a seu tempo para atender uma necessidade, sofrendo modificações ou até mesmos perdendo pertinência quanto à aplicação num determinando contexto. Luckesi, 1994 em Filosofia da Educação propõe duas vertentes para a educação: redentora e transformadora, pontuando que as tendências e manifestações não são “puras ou mutuamente exclusivas”, o que cerceia sua categorização. Contudo estabelece a conceituação correlacionando. Na óptica redentora estariam às pedagogias liberais e na transformadora as progressistas, além de elencar nessas categorias as vertentes pedagógicas. Nas Liberais: tradicional; renovada progressivista; renovada não diretiva; tecnicista. Quanto as Progressistas: libertadora; libertária; crítico- social dos conteúdos. Propondo aos docentes que se identifiquem “articulando-se e autodefinindo-se” diante desses nuances teóricas.
A Pedagogia liberal - manifestação própria da sociedade de classes, assim forjado por uma concepção capitalista de manutenção da liberdade e dos interesses individuais paradoxando com a significação óbvia que seria a liberalidade. Propõe um aspecto de uma aprendizagem que culmine em resultados profícuos para a economia. Predomina a ideia de formação para o trabalho, onde o indivíduo recebe as informações pertinentes de como servir a sociedade produtivamente, tendendo a um dos quatro vieses ou conjugando aspectos de mais de um, para atender a demanda social, tendo como premissa o aperfeiçoar do indivíduo culturalmente e psicologicamente para suprimento da demanda da sociedade.
Contrapondo essa tendência evidencia a progressista, com cunho reflexivo, com a proposta de desvencilhar-se de um formato apenas funcionalista para promover uma evolução do ser através da construção do pensamento crítico, tendo como cerne “análise crítica das realidades sociais” vislumbrando um caráter sociopolítico na educação, o que inviabiliza a institucionalização num contexto capitalista em que o pragmatismo impossibilita a maturação da reflexão devido à corrida frenética pelo que é rentável. Diante disso três tendências se manifestam: a libertadora – pedagogia de Paulo Freire; a libertária – autogestão pedagógica; a crítico-social – sinergia entre teoria e prática.
A pertinência dos conteúdos é imprescindível, pois a realidade precisa ser o agente norteador para que se promova uma educação profícua, bem como as vivências dos indivíduos submetidos ao processo educacional também deve ser consideradas como ferramentas para descodificação dos signos. Logo essas tendências pedagógicas podem ser conjugadas para atender demandas diversas de forma a conduzir o discente a um grau de consciência que lhe permita modificar o seu entorno.
REFERÊNCIAS 
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção magistério 2º grau. Série formação do professor).

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