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Trabalho sobre a obra Discurso do Método 2015

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PUC Minas - Contagem
Trabalho e seminário sobre a obra Discurso do Método (1637), de René Descartes. (Tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior, 4 ed., São Paulo: Abril Cultural, 1979) ; e responder as questões abaixo
Leia a obra e responda as questões abaixo: Valor: 5,0 pontos
Prof: Veléria Lima Bontempo	Curso: Engenharia Elétrica
Entregar as questões no dia do seminário : 
1)Qual a posição de Descartes diante dos conhecimentos recebidos em sua formação? (indique qual foi a crítica de Descartes em relação a filosofia, a teologia , a matemática e outras áreas do conhecimento)
Para descartes, os ensinamentos recebidos eram cheios de engano que lhe ofuscavam a razão. Para ele, estudar os costumes dos homens, sendo estes tão diferentes entre si, não era satisfatório, então confessa que a matemática lhe parece mais adequada, pois ela tem um grau de certeza e exatidão que as filosofias tradicionais não possuíam, ainda que não soubesse para que a matemática servia completamente, achando que servia somente para artes mecânicas. Descartes diz que já amou a teologia tal como a aprendeu, mas também está descontente com a teologia vinda da escolástica aristotélica, formada pelas ideias de Tomás de Aquino. Essa filosofia, derivada dos princípios da retórica escolástica aristotélica, nada provava; é precária. Decidiu abandonar a filosofia tradicional. Não queria mais buscar qualquer outra ciência, senão aquela que pudesse ser encontrado nele mesmo, ou então no grande livro do mundo.
2)Descartes busca dar um novo fundamento para o conhecimento. Quais são os 4 preceitos de seu método? 
Aceitar só o que é claro e distinto; só é claro e distinto aquilo que se apresenta de modo claro e distinto à alma; ao espírito; 
Dividir o que se analisa em partes para melhor poder percebê-las;
Estipular uma ordem que vá do mais simples ao mais complexo; 
Fazer uma enumeração (revisão, resumo) para se certificar de que nada omitiu.
3)Qual a visão de Descartes sobre o conhecimento obtido através dos sentidos?
Para Descartes, os sentidos enganam. Nada que existe é como imaginamos e que, se os homens se enganavam no raciocínio (até na matemática), poderiam se enganar em todas as outras coisas.
4)Além dos conhecimentos teóricos , René Descartes preocupa-se também com as ações do homem no decorrer de sua existência. Sua proposta é de uma moral provisória. Em que consiste a moral provisória e quais as suas máximas? 
A moral provisória Cartesiana consiste em um conjunto de regras pragmáticas e necessárias à manutenção de um juízo intermediário, que irá coordenar as nossas ações, até que se formem os próprios alicerces. Visa a que o indivíduo não permaneça irresoluto, na inércia, pela falta de um senso moral. 
-Obedecer as leis e normas do contexto; abandonar por um instante as próprias opiniões para poder revê-las;
-Não seguir opiniões duvidosas; “uma vez perdido, é melhor andar sempre em linha reta, pois é mais seguro de que assim se chega a algum ponto; quem anda em círculo só gasta energia sem lograr qualquer êxito”;
-“Sempre vencer a mim mesmo”, isto é, não se conformar com os resultados já alcançados, pois o Novo Método exige dedicação e aperfeiçoamento.
5)Explique a afirmativa: Penso, logo existo!
Descartes chegou a uma primeira certeza, chegou a algo que não podia duvidar: o fato de que ele estava duvidando. Ele não teria como duvidar que estivesse duvidando, pois assim ele só confirma que está duvidando. Eis aí a primeira certeza: duvido, logo existo, mas duvidar é um modo de pensar, então: 'Penso, logo existo.', que significa: penso, logo tenho consciência de mim mesmo, ou penso, logo sei, ou penso, logo tenho consciência, ou penso, logo sei algo certo. esta certeza, a certeza cartesiana, não é a certeza da existência de um corpo de carne e osso, ela é sim a certeza da existência da mente; observe, não do cérebro, mas da mente. Que de acordo com Descartes é diferente do corpo.
6)Quais as razões apresentadas por Descartes para provar a existência de Deus? 
Ao questionar a origem da ideia de Deus, ele depara com o problema de que essa ideia não poderia ter surgido do nada, pois o nada, nada cria e nenhum ser, muito menos um ser perfeito, pode ter surgido do nada. Seguindo este raciocínio, Descartes afirmou, também, que um ser imperfeito não pode ser a causa da criação de um ser perfeito, pois o menos não pode ser a causa do mais. A ideia de perfeição nasce junto com o homem, é uma ideia inata. Resta a ideia de que a perfeição não tendo sua origem no nada e nem tampouco em um ser imperfeito por natureza, só pode ter sido posta na razão por um ser perfeito. Um ser perfeito pode ser a sua própria causa, ao contrário de um ser imperfeito. A ideia de perfeição posta na razão sugere a existência de um ser perfeito, pois seria contraditória a existência da perfeição sem um ser perfeito que a tenha criado. Assim, a existência de uma ideia de perfeição que existe em nossa mente, comprova a existência de um ser perfeito que a criou e a colocou em nossa razão, ou seja, um ser que pode ser chamado de Deus.
7)Sistematize e exponha as dúvidas suscitadas a partir da sua leitura do Discurso do Método.
8)Na sua opinião, em que medida a leitura da referida obra contribui com a reflexão sobre o conhecimento na atualidade.
9)Elabore um texto apresentando um breve resumo do objetivo geral e das 6 meditações feitas por Descartes na obra Meditações Metafísicas (1641). Média de linhas: 20
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/900335-Trabalho-Sobre-a-Obra-Discurso/70498072.html
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Discurso-Do-M%C3%A9todo/48780429.html
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Descartes/60669793.html

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