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647044508.Glicólise aula 08-06-11

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Glicólise
Objetivos:
 Conhecer e Descrever Pormenorizadamente a Glicólise e a Oxidação do Piruvato, como etapas da respiração celular
 Relacionar estas vias Metabólicas com a Produção de Energia Do Organismo
Introdução
	- Todas as células para gerar o seu metabolismo precisam de energia. Há células em que o consumo energético é moderado, como o caso das células do cérebro, no entanto, células como os glóbulos vermelhos, por não possuírem mitocôndrias, apresentam 
	necessidades energéticas elevadas.
Introdução
Em Suma, a energia é necessária e
 é nos alimentos que ela se encontra. 
Cabe-nos a nós, Seres Heterotróficos Obtê-la.
A Glicólise, funciona assim: 
-Como o primeiro e principal Processo de degradação da glicose, uma molécula potencialmente energética.
2. Definição:
 Glycolysis tem a sua origem no Grego em que glyk = Doce + Lysis = Dissolução
Na atualidade podemos definir a Glicólise como a sequência de reações que converte a Glicose em Piruvato, havendo a produção de Energia sob a forma de ATP
3.  Onde Ocorre A Glicólise?
Resposta:
No Citoplasma das Células
Pode Ocorrer 
Em Dois meios 
diferentes
Anaerobiose
Aerobiose
 O produto final é Piruvato que posteriormente é fermentado em Acido Láctico ou Etanol
 O produto final é o piruvato que depois, por processos posteriores à glicólise, é oxidado em CO2 e H2O 
5. Importância Biomédica da Glicólise
1 – Principal meio de degradação da Glicólise
2 – Obtenção de Energia mesmo em condições Anaeróbias
3 – Permite a degradação da Frutose e da Galactose
Principais Razões:
 Outras Razões:
Os tecidos têm necessidade de transformar a energia contida na glicose em ATP
A Glicólise é fundamental para a produção de Acetil-CoA
A Glicólise foi um dos primeiros sistemas enzimáticos a ser esclarecido, contribuindo o seu estudo para a melhor compreensão dos processos enzimáticos e de metabolismo intermediário
6. Etapas Da Glicólise
- A Glicólise divide-se em duas partes principais:
1- Ativação ou Fosforilação da Glicose
2- Transformação do Gliceraldeído em Piruvato
4. Esquema Geral da Glicólise
2 açúcares de 3 C
1 açúcar de 6 C
A partir deste ponto as reações são duplicadas
2 moléculas de Piruvato (3C)
Saldo
2 moléculas de ATP
2 moléculas de NADH
Glicose + NAD + 2ADP + 2Pi → 2Piruvato + NADH + H + 2ATP + 2H2O 
1a Fase - Preparatória
Formação de duas Moléculas de Triose-Fosfato: 
Dihidroxicetona Fosfato e Gliceraldeído 3-Fosfato
- Utilização de ATP (2 Moléculas)
Fosforilizão da Glicose
 Glicose 	+ ATP 		 Glicose -6-Fosfato + ADP
Gasto de Energia
 Depois de entrar na Célula a Glicose é fosforilada pela Hexocinase produzindo Glicose-6-P pela transferência do Fosfato Terminal do ATP para o grupo Hidroxilo da Glicose
 reação Exorgônica
 reação irreversível
 Permite a entrada da Glicose no Metabolismo Intracelular dado que Glicose-6-P não é transportado através da membrana Plasmática 
 Glicose -6- Fosfato 			Frutose -6- Fosfato
 Conversão da Glicose -6- Fosfato em Frutose -6- Fosfato pela Fosfohexose Isomerase
Gasto de Energia
 Frutose -6-P + ATP 	Frutose 1,6-BiFosfato + ADP
Gasto de Energia
 A Frutose -6-P é Fosforilada a Frutose -1,6-Bifosfato pela Fosfofructocianase 
 Esta é a Primeira Reação Especifica da Glicólise
 Frutose 1,6-BiFosfato 	Gliceraldeído 3-P + Dihidrocetona Fosfato
Gasto de Energia
 A Frutose 1,6- Bifosfato é dividida pela aldoase em duas trioses fosfatadas ficando cada uma com um fosfato
 As duas trioses são: Gliceraldeído 3-Fosfato e a Dihidroxicetona Fosfato
 Gliceraldeído 3-P 		 Dihidrocetona Fosfato
 As Duas trioses são interconvertíveis por uma reação reversível catalizada pela Isomerase dos Fosfatos de Trioses ou Fosfotrioses Isomerase (TIM)
 Só o Gliceraldeído é Substrato das reações seguintes, por isso o isômero assegura que todos os 6 Carbonos Derivados da Glicose podem Prosseguir na Via Glicolítica
2a Fase - benefícios
 Glicose -6- Fosfato 			Frutose -6- Fosfato
 Conversão da Glicose -6- Fosfato em Frutose -6- Fosfato pela Fosfohexose Isomerase
Gasto de Energia
 Frutose -6-P + ATP 	Frutose 1,6-BiFosfato + ADP
Gasto de Energia
 A Frutose -6-P é Fosforilada a Frutose -1,6-Bifosfato pela Fosfofructocianase 
 Esta é a Primeira Reação Especifica da glicólise
6.2 Transformação do Gliceraldeído em Piruvato
Nesta Segunda Fase temos:
- Formação de ATP
- Oxidação da Molécula do Gliceraldeído 3-P
- Redução do NAD+
- Formação do Ácido Pirúvico
 Gliceraldeído 3-P + NAD + Pi	 1-3 Bisfosfoglicerato + NADH + H
 O Gliceraldeído 3-P é Convertido num Composto intermédio potencialmente energético
 Enzima Interveniente: Desidrogenase do Gliceraldeído 3-P
 Grupo Aldeído (-CHO) oxidado em Grupo Carboxílico (-COOH)
 Grupo Carboxílico formado, forma uma ligaçao Anídrica com o fosfato
 O NADH intervirá na Formação de ATP
 O Grupo Fosfato deriva de um Fosfato Inorgânico
Produção de Energia
ESTRUTURA DO NAD
Nicotinamida adenina dinucleotídio
NAD+ (oxidada)
NADH (reduzida)
 1-3 Bisfosfoglicerato + ADP	 3-Fosfoglicerato + ATP
 Formação de ATP
 Enzima interveniente: quinase Fosfoglicerato
 Fosforilação ao Nível do Substrato
Produção de Energia
 3-Fosfoglicerato 			 2-Fosfoglicerato
Produção de Energia
 O 3-Fosfoglicerato é Isomerado a 2-Fosfoglicerato pela Fosfoglicerato Mutase 
(“Mutase”, pois muda o Grupo Fosfato de Posição dentro da Molécula)
 2-Fosfoglicerato		 Fosfoenolpiruvato + H O
2 
Produção de Energia
 Há Desidratação e redistribuição da Energia
 A Enzima Responsável é a Enolase
 Fosfoenolpiruvato + ADP		 Piruvato + ATP
Produção de Energia
 Ultima reação
 É Catalizada pela quinase do Piruvato
 Transferência do Grupo Fosfato do Fosfoenolpiruvato para o ADP
 Produto intermediário Enol-Piruvato que é Convertido à forma Ceto Piruvato
 reação Exorgônica Irreversível
7. controle Da Glicólise
A necessidade glicolítica varia de acordo com os diferentes estados fisiológicos
Há uma ativa degradação deste açúcar após uma refeição rica em hidratos de carbono, assim como uma acentuada redução durante o Jejum.
Deste Modo, o grau de conversão de Glicose para o Piruvato é regulado, por forma a satisfazer as necessidades celulares
controle Da Glicólise
 O Controle a Longo Prazo da Glicólise, particularmente no fígado, é efetuado a partir de alterações na quantidade de Enzimas glicolíticas. Este processoo terá reflexos nas taxas de síntese e degradação
 O controle a Curto Prazo é feito por alteração alostérica (concentração de Produtos) reversível das enzimas e também pela sua fosforilação.
As enzimas mais propensas a serem locais de controle são as que catalisam as reações irreversíveis:
Hexoquinase
Fosfofrutoquinase
Piruvato quinase
Glicólise – função:
	A glicólise é uma via catabólica central que ocorre no citosol. Em algumas células, como nervosas e hemácias, é (juntamente com o Ciclo de Krebs na sequência nas células nervosas mas não nas hemácias) a principal fonte de energia. O processo de degradação da glicose é dividido em duas fases:
Fase preparatória da glicose - de Glicose a Gliceraldeído-3-P + Dihidroxicetona.
Fase de produção de energia - de Gliceraldeído-3-P a Piruvato.
Fase preparatória da glicose 
(de glicose a gliceraldeído-3-p + dihidroxicetona.
Nesta fase, a glicose é ativada para que possa haver posterior quebra. Nesta ativação são gastos alguns ATPs. É como um investimento por parte do organismo para formar compostos com maior energia livre de hidrólise. 
São realizadas duas fosforilações, a primeira já na primeira reação da via. Isto é importante para que a célula não perca nenhum intermediário do ciclo após já ter investido energia na glicose, pois os compostos
fosforilados (como o são todos os intermediários da glicólise) não atravessam as membranas livremente. Esta fase termina com a quebra da hexose em duas trioses.
Fase de produção de energia 
(de gliceraldeído-3-p a piruvato)
Inicia com a primeira reação que fornece energia ao organismo (a recuperação do “investimento” tem mais de 60% de eficiência). Na verdade, a primeira etapa dessa fase (transformação de gliceraldeído-3-P em 1,3-bifosfoglicerato) não produz nenhum ATP, mas nos organismos aeróbios, o NADH produzido representa ganho de 3ATPs, na cadeia transportadora de elétrons. Ocorrem duas reações de fosforilação em nível de substrato, assim denominadas porque a reação transfere não só energia livre ao ADP, mas também o próprio fosfato necessário à síntese de 1ATP.
Apenas 5,2% da energia de oxidação da glicose foram liberados ao fim da glicólise,permanecendo todo o restante na forma de piruvato. Este por sua vez poderá ser completamente degradado para utilização desta energia pelo Ciclo do Ácido Cítrico, ou, quando não há disposição de oxigênio, ser encaminhado à fermentação. 
Oxidação 
Do
Piruvato
1. Introdução
O Piruvato pode seguir dois caminhos diferentes após a sua Formação, dependendo das conduções do meio:
 Em condições Anaeróbias:
- Formam-se produtos de Fermentação (Etanol e CO2 no caso da fermentação Alcoólica; Ácido Láctico na Fermentação Láctica).
 Em condições Aeróbias:
- Forma-se o Acetil-CoA que vai entrar no Ciclo de Krebs
3. Onde Ocorre?
Matriz Mitocôndrial
Esquema Geral
Piruvato + NAD + CoA	 Acetil-CoA + NADH + H + CO2
O Piruvato entra na Mitocôndria associado ao Transportador Do Piruvato
II. Vai então ser Oxidativamente Descarboxilado Por acção de um complexo multienzimatico associado à membrana interna da Mitocôndria
4. Etapas Da Oxidação 
do Piruvato (em 
Condições Aeróbias)
5. ControlE da Oxidação do Piruvato
	A Oxidação do Piruvato é controlada por duas enzimas complementares, que integram também o complexo de desidrogenase do Piruvato. São elas:
A  Quinase Piruvato Desidrogenase
B  Fosfatase Piruvato Desidrogenase
7. Caso especial das Hemácias
	No entanto, tem uma enzima – Bifosfoglicerato mutase – que vai permitir a isomerização do 1,3 Bifosfoglicerato a 2,3 Bifosfoglicerato
	Por acção da 2,3 Bifosfoglicerato fosfatase perde um grupo fosfato e transforma-se em 3-Fosfoglicerato
	Isto não é acompanhado pela formação de ATP, mas traz duas importantes vantagens:
1- Processo mais económico, pois tem uma necessidade mínima de ATP
2- O 2,3 Bifosfoglicerato liga-se à Hemoglobina desalojando o Oxigénio, fazendo assim que o O2 passe para os Tecidos
Os glóbulos vermelhos, não tem mitocôndrias. 
 
8. Balanço Energético Da Glicólise
Nota: 1 NADH = 3 ATP
2 NADH (Reação Catalizada pela do Gliceraldeído 3-P Desidrogenase)
+2 ATP (Reação Catalizada pela Piruvato Quinase)
+2 ATP (Reação Catalizada pela Fosfoglicerato Quinase)
-2 ATP (Necessarios para as reacçoes catalizadas pela Hexocinase e Fosfrutocianase)
= ?
8 ATP
Bibliografia
- Berg J.M., Tymoczko J.L. and Stryer L.: Biochemistry. 5th. Ed.. International Edition. W.H. Freeman and Company. New York. 2002
- Nelson D.L., Cox M.M.: Lehningher Principles of Biochemistry (4th ED). W.H. Freeman and Company, New York. 2005.
http://www.worthpublishers.com/lehninger/

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