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Teoria das Restrições

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA
BAHIA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
BCET
TEORIA DAS RESTRIÇÕES
ANETE VIEIRA
CAIQUE FROIS 
EDVALDO JUNIOR
NATHALIA VILA VERDE 
VINÍCIUS NOGUEIRA 
CRUZ DAS ALMAS/BA
JULHO, 2018
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA
BAHIA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
BCET
TEORIA DAS RESTRIÇÕES
 Trabalho solicitado pelo docente Carlos Tosta,
como 
forma de avaliação da disciplina Economia para
Engenheiros, do curso 
de Bacharelado em Ciências Exatas e
Tecnológicas 
na Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia.
CRUZ DAS ALMAS/BA
JULHO, 2018
 
Teoria das Restrições
Eliyahu M. Goldratt foi um professor, físico e filósofo israelense
responsável pela introdução da Teoria das Restrições (Theory of Constraints -
TOC) em seu livro A Meta. Nos anos 70, Goldratt elaborou uma formulação
matemática para o planejamento da fábrica de um amigo que produzia gaiolas
para aves, que então virou o suporte do sistema operacional OPT (Optimized
Production Technology – Tecnologia de Produção Otimizada), para o
desenvolvimento do sistema operacional, o professor utilizou uma técnica de
precisão do comportamento de um átomo para desenvolver o modelo de
otimização da programação de produção. 
Com o objetivo de comercializar, uma empresa (Creative Output Inc) e
suas filias que foram fundadas, e a partir dessa experiência prática
possibilitada pela implantação do sistema, este foi sofrendo uma série de
aperfeiçoamentos e em conjunto, Goldratt foi formalizando uma ordem de
princípios, os quais, em união, acabaram construindo o pensamento OPT.
As constantes mudanças no mercado, os avanços tecnológicos e a
competitividade entre empresas que levaram a evolução desse sistema, já que
é essencial a busca de recursos de pró gestão que ajudem no planejamento,
controle dos custos e na tomada de decisões e consequentemente, surgiram
vários princípios e pensamentos que fundaram a produção otimizada. 
Como os tradicionais não estavam seguindo essas mudanças, Goldratt
notou que precisava vencer esse obstáculo, além de democratizar esse
conhecimento, daí escreveu livros, dentre eles, A Meta, juntamente com Jeff
Cox, onde apresenta A Teoria das Restrições, que parte do pressuposto de
que “toda entidade possui uma restrição que limita o desempenho de suas
atividades no alcance de suas metas, tendo em vista que a meta principal de
toda empresa é a lucratividade e que se não existissem as limitações os
ganhos seriam infinitos.”, ou seja, ganhar mais dinheiro através de uma
adequada gestão de produção.
O livro A meta foi escrito na forma de romance, onde demonstra a
dificuldade do gerente de uma fábrica em administrar sua unidade, que está
 
prestes a entrar em processo de falência. Alex Rogo, gerente, atormentado por
tentar melhorar a eficiência de sua fábrica, sendo que esta frustração atingia
também sua vida conjugal, pois não tinha tempo disponível para a família.
Com a ajuda de um mentor, Jonah, Alex é estimulado com o intuito de
salvar sua empresa enfocando as restrições, fortalecendo os elos fracos da
corrente, melhorando o fluxo de resultado e aumentando o lucro.
Descobriu que identificar as restrições do sistema e administrar a fábrica de
acordo com estas restrições era o objetivo.
Através da técnica da combinação da produção, denominada tambor-
pulmão-corda, formou um ritmo para toda linha de produção. O tambor é o
principal recurso restrito, ditando o ritmo da produção; o pulmão, sendo os
estoques temporários colocados estrategicamente para o abastecimento ser
contínuo e, finalmente a corda, obriga os demais componentes do sistema a
manter o ritmo determinado pelo tambor. 
A ênfase fundamental das ideias do autor é o alcance que ele denomina
meta da organização, ou seja, ganhar mais dinheiro através de uma adequada
gestão da produção. O ponto focal da sua teoria é que toda a empresa, no
processo de atingir a sua meta, apresenta sempre uma ou mais restrições. Se
assim não fosse, a empresa teria lucro infinito.
A restrição é definida como qualquer coisa que limita um melhor
desempenho de um sistema, como o elo mais fraco de uma corrente, ou ainda,
alguma coisa que a empresa não tem o suficiente.
Agindo dessa forma, Alex Rogo conseguiu vencer o prazo com
resultados inesperados, conquistando a confiança do mercado e o convite para
gerenciar a produtividade em uma divisão da grande fábrica, proporcionando,
inclusive satisfação pessoal ao ser reconhecido.
De acordo com resumo acima do livro vimos que toda operação possui
um determinado conjunto de etapas. Assim, qualquer processo produtivo
possui um fluxo que necessariamente atravessará este conjunto de etapas. Os
passos envolvidos na exploração das restrições do sistema são:
 
1. Identificar as restrições: encontrar o posto gargalo e postos que tem a
capacidade produtiva muito próxima da capacidade do tambor, chamados de
recursos de capacidade restritiva. 
2. Explorar as restrições ao máximo: utilizar toda a capacidade do tambor,
impedindo que a operação seja paralisada neste posto. Por exemplo, caso o
tambor seja o equipamento que demandou o maior investimento, algumas
medidas para aumentar sua utilização incluem ter funcionários em horário de
refeição intercalados para que o operador de um recurso não gargalo possa
trabalhar no gargalo no horário de almoço do operador principal; implantar um
programa de manutenção preventiva fora dos horários de turno.
3. Subordinar os demais recursos: sequenciar todos os recursos a partir do
tambor. Para as etapas anteriores a este, estabeleça um controle puxado. Para
as etapas posteriores, estabeleça um controle empurrado. Assim, todas as
etapas que alimentam o tambor não podem falhar e, devem trabalhar no
mínimo no ritmo dele. 
4. Aumentar a capacidade das restrições: a capacidade total do sistema
produtivo será determinada pelo recurso de menor capacidade. Assim, para
aumentar a capacidade do sistema como um todo deve-se elevar a capacidade
do tambor. Ainda pensando no tambor como sendo o recurso de maior
investimento, para aumentar sua capacidade você pode, por exemplo, realizar
horas extras ou criar um turno adicional para este equipamento. Caso o tambor
não seja o recurso de maior investimento, considere a possibilidade de investir
na aquisição de outro equipamento para aumentar a capacidade do gargalo.
5. Quando o recurso restritivo mudar, voltar para o passo 1: na medida em
que se eleva a capacidade do tambor (passo 4), outro tambor irá surgir, pois
quando a capacidade do posto gargalo for elevada até ultrapassar o 2º recurso
com menor capacidade, este passará a ser o posto gargalo. Neste momento,
retoma-se o passo 1. Este é um processo de melhoria continua, que deve ser
repetido até que a capacidade do sistema produtivo seja totalmente suficiente
para atender a demanda do mercado.
Uma das maiores vantagens da Teoria das Restrições é de trazer uma
abordagem mais organizada a uma operação de negócios com o objetivo de
 
melhorá-la. Outro grande benefício é fazer com que os gestores envolvidos se
concentrem nas restrições do processo. Isso faz com que esforços e energias
sejam focados em uma mesma direção, ou seja, achar a solução para um
mesmo problema.
Além disso, podemos dizer que a organização que adota e implementa a
Teoria das Restriçõesestá continuamente buscando pela excelência na gestão
empresarial e melhoria do processo. Por consequência, a empresa terá
operações cada vez mais eficientes, produtivas e rentáveis ao longo do tempo.
E o resultado disso será um bom fluxo de caixa, além de investidores e clientes
de olho na empresa.
A Teoria das restrições apresenta como alternativa para implementação
de melhorias no sistema, controlar de forma simplificada os custos e direcionar
a organização para o seu caminho. Para melhor posicionar as definições
práticas e estruturais das análises que seguem, a meta da organização será
considerada como ganho real. 
Portanto, priorizando o lucro líquido como objetivo fim de todas as
operações dentro da empresa e na cadeia produtiva onde ela está localizada.
TOC reúne condições de dissolução dos eventos restritivos apresentando
melhorias.

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