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AULA 8 Educação física nas unidades e programas de saúdE

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Educação física nas unidades e programas de saúde
AULA 8
ATIVIDADE FÍSICA NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
Política Nacional de Atenção Básica
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) revitaliza a atenção básica à saúde no Brasil, fundamentada nos eixos transversais da universalidade, integralidade e equidade. 
Determina as responsabilidades de cada esfera de governo, infraestrutura e recursos necessários, características do processo de trabalho, atribuições dos profissionais e as regras de financiamento, incluindo as especificidades da estratégia de Saúde da Família.
Política Nacional de Atenção Básica
Essa política vem consolidar o SUS, mostrando a importância da Atenção Primária à Saúde, uma vez que os modelos médico-hospitalocêntricos têm demonstrado evidentes sinais de esgotamento.
Visando à operacionalização da Atenção Básica, definem-se como áreas estratégicas para atuação em todo o território nacional a eliminação da hanseníase, o controle da tuberculose, da hipertensão arterial e do diabetes mellitus, a eliminação da desnutrição infantil, a saúde da criança, a saúde da mulher, a saúde do idoso, a saúde bucal e a promoção da saúde. Outras áreas serão definidas regionalmente de acordo com prioridades e pactuações definidas nas CIBs (BRASIL, 2006).
O Ministério da Saúde adotou a nomenclatura de atenção básica para definir Atenção Primária à Saúde (APS), com o objetivo de diferenciar a proposta da saúde da família e dos “cuidados primários de saúde”. As diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para o Programa Saúde da Família (PSF) e para o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS) são definidas pela Política Nacional de Atenção Básica, regulamentada pela Portaria n. 648, de 28 de março de 2006. Esta tem sido associada a uma assistência de baixo custo. 
A Política Nacional de Promoção da Saúde define, como um dos seus eixos prioritários, o incentivo às ações de práticas corporais/ atividades físicas.
Características da atenção primária à saúde
O gestor municipal é responsável pela organização e operacionalização da Atenção Primária, sendo a esfera estadual responsável pelas macrofunções de formulação da política, de planejamento, de cofinanciamento, de formação, capacitação e desenvolvimento de recursos humanos, de cooperação técnica e de avaliação, no âmbito do território regional e estadual.
Atenção Primária é o primeiro contato com o sistema de saúde, buscando a promoção da saúde, a prevenção e tratamento de doenças e a redução de danos dos indivíduos em sua singularidade, complexidade, integralidade e inserção sociocultural. É realizado sem ordem e sem grau de hierarquia.
Assim, segundo o Departamento de Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde, são responsabilidades das esferas gestoras em atenção básica:
Federal
• Elaborar as diretrizes da política nacional de atenção básica; 
• Cofinanciar o sistema de atenção básica; 
• Ordenar a formação de recursos humanos;
• Propor mecanismos para a programação, controle, regulação e 
avaliação da atenção básica;
• Manter as bases de dados nacionais.
Estadual
• Acompanhar a implantação e execução das ações de atenção básica em seu território;
• Regular as relações intermunicipais;
• Coordenar a execução das políticas de qualificação de recursos humanos em seu território;
• Cofinanciar as ações de atenção básica;
• Auxiliar na execução das estratégias de avaliação da atenção básica em seu território.
Municipal
• Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu território;
• Contratualizar o trabalho em atenção básica;
• Manter a rede de unidades básicas de saúde em funcionamento (gestão e gerência);
• Cofinanciar as ações de atenção básica;
• Alimentar os sistemas de informação;
• Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica sob sua supervisão.
A dinâmica do Programa Saúde da Família
O PSF propõe nova dinâmica, promovendo uma relação dos profissionais mais próximos com as pessoas, famílias e comunidades, assumindo o compromisso de prestar assistência integral e resolutiva a toda a população, identificando os fatores de risco aos quais ela está exposta, e neles intervindo. Suas principais características são:
Parceria com a comunidade
Analise das características da comunidade
Resolutividade 
Delimitação dos recursos acolhimento
O fortalecimento da promoção da saúde no SUS encontra-se baseado, sobretudo, na estratégia de saúde da família, criada em 1994, com estratégias para a melhoria dos indicadores de saúde da população, com foco no indivíduo e na família, buscando formas que garantam acessibilidade e maior utilização da APS. Nas visitas às famílias, são desenvolvidos programas preestabelecidos, como o de amamentação, hipertensão e cuidado preventivo com determinada doença endêmica na região.
Programa Saúde da Família na prática
Famílias
Agentes Comunitarios da saúde: faz o contato com as famílias, identifica possíveis problemas de saúde e os comunica ao restante da equipe.
Unidade Básica de Saúde (UBS): é o local onde fica o restante da equipe do Programa Saúde da família. Nas UBS, é feito o primeiro atendimento e casos que não podem ser resolvidos pela equipe são encaminhados.
Ambulatórios de especialidades: são preparados para fornecer atendimento especializado em áreas como: cardiologia, neurologia, dermatologia, ortopedia, cirurgia geral, ginecologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, pneumologia, fonoaudiologia, psquiatria, ECT.
Hospital: é o local para onde são encaminhados os casos mais graves que necessitam de especialistas e equipamnetos.
Equipe de Saúde da Família
A equipe de Saúde da Família é composta por:
1 Medico Geral 1 enfermeiro 
2 auxiliares de enfermagem E agentes comunitários de saúde
Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF
A Saúde da Família, como estratégia da atenção primária, reordenou a atenção à saúde no âmbito do SUS, focando as condições crônicas, a promoção e a manutenção da saúde.
 
Para oferecer apoio matricial a um conjunto de equipes e unidades de Saúde da Família, na abrangência de territórios vinculados às redes de atenção à saúde, foram criados os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), aprimorando o programa pela ampliação da abrangência e do escopo das ações da atenção básica, e a consequente inclusão de outros profissionais envolvidos com a promoção da saúde.
Médico acupunturista;
• Assistente social;
• Profissional de Educação Física;
• Farmacêutico;
• Fisioterapeuta;
• Fonoaudiólogo;
• Médico ginecologista;
• Médico homeopata;
• Nutricionista;
• Médico pediatra;
• Psicólogo;
• Médico psiquiatra;
• Terapeuta ocupacional.
Programas e projetos federais e municipais de atividade física
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) iniciou em 1997, sob a resolução nº 218, uma discussão que apontou a Educação Física como profissão de nível superior da área da saúde, contribuindo para sua aceitação pelo meio científico. 
Considerando o parecer CNE/CES nº 0058/2004 (2004) do Ministério da Educação, podemos identificar como competência do profissional de Educação Física a atenção à saúde, contribuindo com o aumento das possibilidades de adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável da população. Assim, deve estar apto a desenvolver ações de prevenção, reabilitação, promoção e proteção da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.
A portaria nº 684/2006 estabelece ações para as práticas corporais/atividade físico, pontuando espaços de intervenção para o profissional de Educação Física no NASF, que é constituído por equipes multidisciplinares. 
Entre 2005 e 2009, a Rede Nacional de Promoção da Saúde, a partir da Política Nacional de Promoção da Saúde, publicada em 2006, financia ações tendo o campo da atividade física como o principal foco dos projetos. São valorizados os espaços públicos de convivência e de produção de saúde, a inclusão social e o fortalecimento da autonomia do sujeito e o direito ao lazer, tendo como base os perfis de relevância epidemiológicos da população.
O I Seminário Nacionalde Atividade Física, realizado em Brasília, em 2006, foi a primeira iniciativa de implementação de projetos de atividade física no SUS. Em 2008, toda a Rede Nacional de Promoção da Saúde foi mobilizada para realizar eventos locais, através da organização da Semana Nacional de Promoção da Saúde, do Dia Mundial da Saúde.
Outra ação de abrangência nacional é a garantia de informação qualificada para a população quanto à melhoria da qualidade de vida e à importância da prática de atividade física.
Apenas 15% dos indivíduos com 18 anos ou mais praticam atividade física suficiente no tempo livre no conjunto da população das 27 capitais brasileiras.
“Um dos maiores desafios é, pois, conferir sustentabilidade às ações locais e nacionais de promoção da saúde, especialmente das práticas corporais/ atividade física, para o alcance de resultados que impactem positivamente na qualidade de vida da população” (BRASIL, 2011).

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