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Resumo Direito Penal. 
• Meu resumo 
1.Objetivo 
2.Conceito 
3.Sanção Penal 
4.Direito Penal Característica 
5.Crime 
6.Nomenclatura 
7.História Direito Penal 
8.Evolução Direito Penal Brasileiro 
9. Normas Penais e Lei 
10. Fontes do Direito Penal 
11.Principios 
 11.1 Principio da intervenção mínima 
 11.2 Principio da legalidade ou reserva legal 
12.Direito Penal Transitório 
13.Princípio da Retroatividade 
14.Tempo do Crime 
15. Lei penal no espaço 
 15.1 Principio absoluto 
16. Territorialidade 
17. Extraterritorialidade 
18. Pena cumprida no exterior 
19. Eficácia da lei estrangeira 
20. Contagem de prazo 
21. Frações não computáveis de pena 
22. Legislação especial 
23. Conflito aparente de normas penais 
24. Teoria geral do crime 
 24.1 Classificação do crime 
25. “Inter criminis” 
26. Tipo e tipicidade 
27. Dolo e culpa 
28. Erro 
29. Exclusão de ilicitude 
30. Estado de necessidade 
31. Legitima defesa 
32. Exercício regular do direito 
33. Ofendículos. 
• Resumo da internet 
• Roteiros da aula 
 
 
Meu resumo: 
1. Objetivo: Tutelar juridicamente um bem jurídico (vida, moral, imóvel ...) 
 
2. Conceito: É o conjunto de normas jurídicas estabelecidas pelo Estado com o objetivo de 
proibir determinadas ações ou omissões sob a ameaça de sanções penais. 
 
3. Sanção penal Medida de Segurança 
 
 Pena I. Privativa de liberdade 
 II. Restritiva de direito 
 III. Multa 
 
 Substituição de pena (PARA OS IMPUTAVEIS) por medida de segurança (PARA OS 
INIPUTAVEIS) Art. 98 CP. 
*INIPUTAVEIS -> Doença mental Art.27 CP. 
 
O Direito Penal é regido pelo Código Penal (CP) e o Código Penal Extravagante (L. P.e). 
 
4. Direito Penal características: 
➢ “ultima ratio regum”: Última alternativa quando os outros ramos do Direito são 
insuficientes. 
➢ Fragmentado: não é homogêneo, só protege alguns bens fundamentais de certos ataques 
➢ Possuir fundo ético 
➢ O mais severo instrumento de controle social 
➢ Ramo público. 
 
Tipo Penal Preceito Primário / Preceito Ex: Matar Alguém. Art. 121 CP. 
 Preceito Secundário / Sanção Ex: Reclusão de 06 a 20 anos. 
5. CRIME: 
Ofensa real ou potencial a um bem jurídico. 
Múltiplos fatores endógenos e exógenos. 
Fenômeno jurídico social. 
CRIME INSTANTANEO: consumação no instante (ex. matar alguém) 
CRIME PERMANETE: consumação acontece no final (ex. sequestro) 
CRIME MATERIAL: precisa que a conduta seja consumada (ex. matar alguém) 
CRIME FORMAL: não precisa do resultado para consumar o exaurimento 
CRIME DE MERA CONDUTA OU FALA DO COMPORTAMENTO: criminaliza a conduta 
(ex: invasão de domicilio, porte simples de arma) 
 
6. Nomenclatura: 
DP objetivo: conjunto de normas jurídicas. 
DP subjetivo: é o direito de punir. 
DP fundamental: é o Código Penal. 
DP complementar: são as leis penais extravagantes. 
DP comum: coletividade. 
DP especial: para um grupo especial (Ex: militar). 
DP substantivo ou material: é o direito penal geral. 
DP adjetivo ou formal: é o direito penal processual penal. 
 
 
Art. 32 CP 
Art. 96 CP 
CPccCPccc
pd CPCP 
7. História do Direito Penal: 
Influência do Direito Germânico, Direito Romano, Direto Canônico. 
Influência Escola Clássica (pena retributiva), Escola Positiva (pena preventiva), Escola mistas ou 
eclética. 
 
8. Evolução do direito no Brasil: 
1830 – Código Criminal do Império 
1990 – Código Penal Republicano 
1932 – Consolidação das Leis Penais 
1940 – Projeto Alcântara Machado( promulgada em 1942) 
1984 – Anteprojeto de Francisco Toleto 
Nosso código penal é de 1940, com parte geral de 1984. 
 
9. Norma penal e leis. 
- Normas penais incriminadoras 
- Normas penais não incriminadoras/ permissivas – Ex. legitima defesa, 
estado de necessidade e coação irresistível 
 - Normas penais explicativas 
▪ Características: exclusividade, imperatividade, generalidade, abstração e impessoalidade. 
NORMA LEI 
 Conteúdo da lei fonte da norma 
 
▪ Norma penal em branco: exige um complemento normativo. Ex: lei sobre drogas ilícitas 
exige uma defina o que são drogas ilícitas, no caso a ANVISA. 
▪ Lei temporária: traz em seu corpo um período de validez 
▪ Lei excepcional: sua vigência está condicionada a causa que lhe originou Ex: lei criada sobre 
a racionalidade de água, quando volta ao normal a lei é cessada. 
▪ Lex tertia: combinação de leis sobre o mesmo assunto. 
 
10. Fontes do Direito Penal: 
▪ Material: Estado. 
▪ Formais: Imediata -> Lei. 
 Mediatas -> costumes. 
 
11. Princípios 
11.1 Intervenção Mínima: subsidiariedade “ultima ratio”. 
 fragmentado. 
 ofensividade ofensa a outro, não aceita o “auto”. 
 
11.2 Legalidade ou reserva legal: Não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena 
sem prévia cominação legal. 
Isso resulta em uma garantia legal e uma maior segurança jurídica. 
“nullum crimen, nulla poena sine lege” 
 
PRAEVIA Lei Previa. SCRIPTA Escrita. 
STRICTA Estrita (afastando analogia). CERTA Taxatividade. 
 
 
 
 
Norma Penal 
 
Dispositivos legais: 
ARTº 5, XXXIX DA CF/88: 
 não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem previa cominação legal. 
ARTº 1 CP “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem previa 
cominação legal.” 
 
 
12. Direito penal transitório. 
Entrada em vigor Eficácia Revogação ab-rogação - total 
 
derrogação - parcial 
 
 
 Revogação Tácita Revogação expressa 
 Implicitamente uma nova lei revoga a antiga 
 
Prescrição penal: Quando o Estado perde o direito de punir pela demora no tempo (extinção 
de punibilidade) ART. 109 CP. 
 
13. Princípio da Retroatividade. 
A Lei Penal não retroagirá, salvo para beneficiar do réu: RETROATIVIDADE BENEFICA 
 ULTRATIVIDADE. 
Texto do Art.5, XL da CF/88 
 
▪ Retroatividade Benéfica. 
“Abolitio Criminis” – a “novato legis” (nova lei) cessou todos os efeitos penais 
(Descriminalizou/ extinção da punibilidade). Prevista no Art.2 CP 
ART.2 CP “Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, 
cessando em virtudes dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.” 
 
“Lex Mitior” – Aplicada aos fatos anteriores a sua vigência. Não houve descriminalização, mas 
a nova lei é mais benéfica ao réu. Prevista no parágrafo único do Art.2 CP 
Parágrafo único Art.2 CP: “A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, 
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em 
julgado.” 
 
▪ Ultratividade. 
Quando a lei revogada, por outra mais severa, ainda gera efeito no julgamento por um crime 
cometido durante a sua vigência. 
ART.3 CP “A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duraçãoou cessadas as circunstâncias que a determinam, aplica-se ao fato praticado durante sua 
vigência.” 
 
14. Tempo do Crime. 
O Brasil adota a teoria da atividade ou conduta, que considera praticado o crime no momento 
da ação ou omissão 
Art.4 CP “Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que o 
outro seja o momento do resultado” 
 
15. Lei penal no espaço 
O sistema brasileiro utiliza a teoria da ubiquidade que considera o crime tanto no local onde 
ocorreu a conduta, como no local onde ocorreu o resultado com o objetivo de evitar um 
conflito negativo de jurisdição (evitando que o agente não seja punido pelo fato) garantido no: 
 
Art. 6 CP “ Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou a omissão, 
no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado” 
Ex: Crime no Paraguai, mas o resultado foi no Brasil ou vice-versa, se aplica a lei brasileira. 
 
15.1 Princípios absolutos ou puros (que regem a aplicação da Lei no espaço): 
▪ Princípio da Territorialidade: usasse a lei do território onde ocorreu o crime, 
independente da nacionalidade (Art.5 CP) 
▪ Princípio da nacionalidade ou personalidade ativa e passiva: aplica-se a lei a brasileiros 
(agente nacional) onde quer que tenha ocorrido o crime seja o agente ativo (REU) ou 
agente passivo (VITIMA). (Art. 7, I CP) 
▪ Princípio da defesa real ou proteção: usasse a lei para crimes cometidos contra bens 
jurídicos nacionais. (Art.7, I CP) 
▪ Princípio da Justiça Universal, universalidade ou justiça cosmopolita: Crimes tratados 
por convenções devida sua gravidade. (Art. 7, II CP) 
▪ Princípio da Representação ou da bandeira: se aplica a lei do Estado em que está 
registrada a embarcação ou aeronave ou cuja bandeira ostenta. (Art. 5 §1 CP) 
 
16. Territorialidade 
Aplica-se a lei brasileira independente da nacionalidade dentro território brasileiro, 
respeitando tratados e convenções. Também é considerado território brasileiro, embarcações 
e aeronaves nacionais de caráter privado e público, independente do espaço (CRIME 
CONDICIONADO ART.7, II CP), e embarcações e aeronaves internacionais privadas no 
território brasileiro) 
Ex: Um estrangeiro cometeu um crime contra outro estrangeiro ou brasileiros no 
Brasil, leva-se em conta as leis do Brasil. 
 
Art. 5 CP 
“Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convecção, tratado e regras de 
direito internacional, ao crime cometido em território nacional” 
§ 1º Sobre aeronaves e embarcações nacionais – públicas e privadas. 
§ 2º Sobre aeronaves e embarcações internacionais privadas. 
 
 
17. Extraterritorialidade incondicionada (sempre se aplica a lei brasileira) 
 condicionada (exceções de aplicação da lei brasileira) 
 
Art. 7 CP “ Ficam sujeitos a lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro” 
 
 
INCONDICIONADA I- Os crimes 
a) Contra a vida ou a liberdade do Presidente da República. 
b) Contra o patrimônio ou a fé publica da União, Distrito Federal, de 
Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade 
de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo poder 
público. 
Olhar o Art.7, 
II 
c) Contra a administração pública, por quem está a seu serviço 
d) De genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado. 
§ 1º Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo lei brasileira, ainda que absolvido ou 
condenado no estrangeiro. 
 
 
CONDICIONADA II – Os crimes: 
a) Que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir 
b) Praticados por brasileiros 
c) Praticados por aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes 
ou de propriedade privada, quando o território estrangeiro e aí 
não sejam julgados. 
§2º Nos casos dos incisos II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes 
condições. 
A) Entrar o agente no território nacional. 
B) Ser o fato punível também no país em que foi praticado 
C) Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei autoriza extradição. * 
D) Não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena 
E) Não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar 
extinta a lei mais favorável. 
 
A LEI BRASILEIRA SÓ SERA APLICADA SE PRESENTE TODAS AS CONDIÇÕES 
EXTRADIÇÃO lei 13.445/2017 
PERDÃO JURIDICO ART.107 CP 
 
§3º A lei brasileira se aplica também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora 
do Brasil, se reunidas nas condições previstas no §2º 
A) Não foi pedida ou foi negada a extradição 
B) Houve requisição do Ministério da Justiça. 
 
SO SERA APLICADA A LEI BRASILEIRA A ESTRANGEIRO CONTRA BRASILEIRO FORA 
DO BRASIL SE TODAS AS CONDIÇÕES DO §2º E §3º FOREM DE ACORDO. 
SE O AGENTE TIVER CUMPRIDO PARCIALMENTE A PENA NO ESTRANGEIRO E SE 
ADEQUAR NO §2º, SE APLICA O ARTº8 CP 
 
 
18. Pena cumprida no estrangeiro: 
ART.8 CP “ a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo 
crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas” 
Ex: Paraguai -> o agente pegou 5anos por um crime X e no Brasil a pena pelo mesmo crime é 
8anos. O agente ainda cumprira a diferença pelo crime no Brasil. 
No caso oposto (estrangeiro com pena maior) ou com a pena de mesma duração nos dois 
países, o agente já cumpriu a sentença no estrangeiro. 
 
19. Eficácia da lei estrangeira 
ART.9 CP “ A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as 
mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para:” 
I- Obriga o condenado á reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis. 
II- Sujeita-lo a medida de segurança. 
 
 
20. Contagem de prazo: 
Art.10 CP “O dia do começo inclui-se no computo do prazo. Contam-se os dias, os meses e 
os anos pelo calendário comum” 
Diferente do Processual Penal, que termina na véspera as 24h. 
 
21. Frações não computáveis de pena 
Art. 11 CP “desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as 
frações de dia, e na pena de multa, as frações de cruzeiros” 
Despreza as frações, sempre números inteiros para penas privativas e restritivas (ART. 32 CP) 
e idem para as multas (ART. 49 CP) 
Ex: 15dias + 0.5 -> 15dias ou R$535,99 -> R$535,00. 
 
22. Legislação especial 
Art. 12 CP “ As regras gerais deste Código, aplicam-se aos fatos incriminados por lei 
especial, se esta não dispuser de modo diverso” 
No conflito entre regra geral e especial, se usa sempre a especial, mesmo sendo mais rígida, 
baseado no critério ou principio da especialidade 
Ex: Art. 168 – apropriação indébita 
 Art. 312 – peculato (apropriação indébita por funcionários públicos) 
 
23. Conflito aparente normas 
 Existem quatro que tentam evitar o conflito entre as normas penais: 
▪ Principio da especialidade: especificado na LINDB, a norma especial prevalece em 
relação a norma especial. 
▪ Principio da subsidiariedade: quando não for possível utilizar o tipo penal maior, 
aplicaremos um tipo penal menor, subsidiário. 
 Tácito – após a análise, há a desclassificação. Ex: Drogas -> uso próprio ou tráfico. 
 Expresso – há expressamente a menção. 
 Ex: Art.132 “expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e 
iminente. Pena: detenção, de três meses a um ano, se o fato não 
constitui crime mais grave. 
▪ Princípio da Alternatividade: Crimes plurinucleares. Apresentam dois ou mais verbo do 
mesmo tipo, o agente responde somente por um crime Ex: lei de drogas, na lei está 
especificado transportar, usar, traficar. Ou induzimento, instigação ou auxilio ao 
suicídio.▪ Princípio da Consunção ou absorção: Há a prática de um crime, mas ele é absolvido 
por um outro. O crime meio absolve o crime fim. O crime consumado irá consumir o 
tentado. 
 
CONCURSO DE CRIMES: Nome que se dá quando a agente prática mais de 
um crime 
CONCURSO MATERIAL: O crime meio não “precisa” do crime fim, o agente 
respondera pelos dois crimes 
Ex: Assaltar um banco, mas antes matar o segurança, para pegar a roupa e ter 
vantagem no assalto 
CRIME PROGRESSIVO: Para alcançar o resultado, o sujeito passa por uma 
conduta que produz um evento menos grave que aquele 
Ex: matar alguém. Antes há o crime de lesão corporal. 
APLIAÇÃO PELA CONSUNÇÃO: Realiza um crime para tornar possível outro. 
 
24. Teoria geral do crime. 
É a parte da dogmática jurídica-penal que estuda o crime como fato punível. 
 ILICITO PENAL 
 
 Crime Contravenção Penal 
 = Delito (infração penal menos grave) 
Reclusão isoladamente Prisão simples 
Detenção isoladamente Multa 
R. + D. e multa (cumulativo) P.S e multa (cumulativo) 
R. + D. ou multa (alternativo) P.S ou multa (alternativo) 
 
CRIME: Toda conduta positiva (ação) ou negativa (omissão) proibida, por lei, sob 
ameaça de sanção (sendo o sujeito culpado). O Brasil usa a teoria tri partidária, 
caracterizando o crime como uma conduta típica (movimento voluntario), antijurídica 
e culpável. Tipicidade + ilicitude + culpabilidade. 
 
24.1 Classificação de crime 
Comissão descreve uma ação enquanto o omissivo uma não ação (omissão) 
▪ Crime comissivo ou praticados mediante comissão 
▪ Crime comissivo por omissão ou omissivo improprio 
▪ Crime omissivo próprio 
 TIPO CRIME 
 comissiva comissivo 
 comissivo omissivo omissivo puro 
CRIME omissivo comissiva omissivo impuro ou próprios 
 
 CONDUTA 
 
 
Artº13 CP “ O resultado, de que, depende a existência do crime, somente é imputável a 
quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria 
ocorrido” 
Condito sine pua non >> Condição sem a qual não. 
 
CAUSA: independente não tem relação com a conduta do agente. 
 relativamente independente causa do agente + causa externa (ex: hemofílico, 
 
causa preexistente TENTATIVA 
independente concomitantes o agente só responde pelo resultado que os seus 
 supervenientes atos, até então praticados produziram 
 
causa preexistente (ex. hemofilia) responde pelo resultado 
relativamente concomitante (ex. infarto) produzido, de acordo com a 
independente superveniente (ex. infecção hospital) sua vontade (dolo) 
 linha de desdobramento natural. 
 que não produziu por si só o resultado. 
 
Ex: o homem levou um tiro e no caminho ao hospital, a ambulância sofre um acidente e ele 
morre. O agente vai responder por uma causa relativamente independente superveniente, 
somente pela tentativa de homicídio. 
 
Resultado pode ser jurídico ou naturalístico. Todo crime produz resultado jurídico, mas nem 
todo crime produz resultado natural. 
Antes do resultado dos crimes temos uma conduta (antecedente causal) que é ligado pelo 
nexo causal (relação de causalidade) 
 
 Nexo causal 
CONDUTA RESULTADO 
 
Quando o nexo causal é crime? Adotamos o método de eliminação de THYREN, o método/ 
processo hipotético de eliminação é nexo causal até o ato ser suprimido e modificar o 
resultado. 
 
§1º Superveniência de causa independente “A superveniência de causa 
relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu resultado, 
os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou” 
O parágrafo 1º se refere a teoria da causalidade adequada que consiste em escabele um nexo 
causal apenas a conduta antecedente 
 
§2º Relação de omissão “A omissão é penalmente relevante quando o comitente 
devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: 
a) Tenha por lei a obrigação de cuidado, proteção ou vigilância (Ex: bombeiro) 
b) De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado (Ex: Babá, não 
necessita de dinheiro ou contrato) 
c) Com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado 
 
NÃO EXISTE NEXO CAUSAL NO TIPO COMISSIVO E SIM NEXO 
NORMATIVO. 
 
25. Inter Criminis: 
Cogitação preparação execução consumação ou tentado. 
*preparação só é punida quando tipificada 
 
Art.14 Diz-se crime 
 Crime consumado 
I- Crime consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua 
definição legal. 
Tentativa 
II- Tentado, quando iniciado a execução não se consuma por circunstância alheias 
à vontade do agente. 
Pena de tentativa 
Parágrafo único salvo, disposições em contrário, pune-se a tentativa com a pena 
correspondente ao crime consumado, diminuindo de um a dois terços. 
*não se aceitam tentativa de crime nos casos de: crime culposos, contravenções, 
preterdolosos, omissivos próprios, insubsistentes (não permanece, nem continua como injuria 
ou calunia), habitual(manter algo ilícito), atentado. 
*norma de ampliação 
*Crime consumado ≠ crime esgotado (exaurido) ≠ tentativa perfeita ou acabada. 
 
Art. 15º CP Desistência voluntaria e arrependimento eficaz : 
“ o agente que voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o 
resultado se produza, só responde pelos atos já praticados” 
 
Art 16º CP Arrependimento posterior 
“ Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça á pessoa, reparado o dano ou 
restituída a coisa, até o recebimento da denuncia ou da queixa, por ato voluntario do 
agente, a pena será reduzida de um a dois terços.” 
 
 
Art.17º CP Crime impossível 
 “ Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta 
impropriedade do objeto, é impossível consumar o crime” 
O crime pode ser impossível pela ineficácia absoluta do meio empregado pelo agente 
ou por impropriedade absoluta do objeto material, ou do crime putativo ou imaginário 
(só existe na cabeça do agente) por erro de tipo ao revés ou crime putativo ou 
imaginário por obra de agente provocador, crime de ensaio, de experiencia, de 
flagrante provocado ou preparado. 
Sumula 145 STF “ Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia 
torna impossível a sua consumação” 
 
 
26. Tipo e Tipicidade 
Tipo penal modelo legal de comportamento proibido, formula que pertence a lei (doloso 
ou culposo) 
Tipicidade correspondência entre o fato e a descrição da lei penal, representa a legalidade 
Adequação típica de subordinação imediata ou direta 
 Elementos do tipo: descritivos ou objetivos (dispensam valoração) 
 normativos (dependem da norma, valoração jurídica 
 subjetivos do tipo ou do injusto 
 
27. Dolo e Culpa 
 Previsível Vontade Assume o risco 
Dolo X X X 
Culpa XDOLO: é um elemento implícito, subjetivo do tipo. No Brasil adotamos o dolo natural. 
Previsto no Art.18,I CP. “Crime doloso 
I- Doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco 
de produzi-lo” 
 
Teorias a teoria da representação – basta que o agente tenha previsto 
Respeito do teoria da vontade – não basta prever, tem que querer 
Dolo. teoria do assentimento, consentimento ou anuência. – tem que ter 
 querido ou assumido o risco. 
 
Dolo previsível vontade dolo direto 
 assumiu o risco dolo eventual 
 
CULPA: no strictu sensu está prevista no Art.18, II CP “ Crime culposo 
OU 
II – Culposo, quando o agente deu causa ao resultado por 
imprudência, negligência ou imperícia. 
Formas de manifestação da inobservância do cuidado devido: Imprudência é uma ação, 
negligência é uma omissão e imperícia por profissionais. 
 
Culpa previsível achou que poderia evitar culpa consciente 
 não tinha à vontade culpa inconsciente 
 
Culpa própria: é a culpa comum, com o resultado não previsto, embora previsível 
Culpa impropria, culpa por extensão, assimilação ou equiparação: resultado previsto e querido 
pelo agente, que incide em erro de tipo inescusável ou vencível previsto no Art.20 §1º e 
Art.23º, parágrafo único. 
 
 
culpa consciente dolo eventual 
não prevê o resultado além de prever, assumiu o resultado 
acredita que não vai causar indiferente com o resultado 
o resultado 
 
DOLO + CULPA É UM CRIME PRETERDOLOSO 
DOLO NO CRIME E CULPA NO RESULTADO 
(ex: bater em alguém e essa pessoa cai e bate a cabeça, levando a morte. Você teve dolo na 
lesão corporal e culpa na morte.) 
 
Art.19 CP “Agravação pelo resultado 
Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado 
ao menos culposamente” 
Afasta a responsabilidade objetiva, respondendo somente pelo crime doloso 
 
*se a norma não falar se é doloso ou culposo, adota-se o dolo por ter sido o crime previsto 
*não existe tentativa no crime culposo e preterdoloso. 
*não existe compensação de culpas 
*auto lesão não é punível 
 
28. Erro. 
28.1 Erro sobre elemento do tipo 
Art.20 CP “O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a 
punição sobre crime culposo, previsto em lei.” 
Ocorre quando alguém não conhece ao cometer o fato, uma circunstância que pertence ao tipo penal. 
Falta consciência da prática da infração, sempre afastando o dolo. 
Ex: Apropriação indevida sem saber se o objeto era de alguém. Namoro entre menor de idade, sem o 
conhecimento de uma das partes. 
 
CONSEQUENCIAS DEVIDA AO ERRO DE TIPO: 
Erro de tipo invencível ou essencial - escusável, justificável, inevitável 
Não tinha como evitar o erro, qualquer pessoa faria o erro se estivesse na mesma circunstância 
exclui o dolo, a culpa e a tipicidade do fato. 
 
Erro de tipo vencível ou acidental - inescusável, injustificável, evitável. 
Exclui o dolo, mas não a culpa. 
Também prevista no Art. 73 CP 
 
Erro de tipo Essencial - “não sabia” exclui o dolo 
acidental Acidental - quando erra “ algo “ erro sobre objeto – “error in objeto” 
 erro sobre pessoa Art.20 §3º 
 erro na execução Art. 73 
 erro diverso do pretendido Art.74 
 
Erro determinado por terceiro está no §2 do Art.20,” Responde pelo crime o terceiro que determina 
o crime” 
 
29. Exclusão de ilicitude: 
Art. 23 CP “Não há crime quando o agente pratica o fato: 
I- Em estado de necessidade 
II- Em legitima defesa 
III- Em estrito comprimento do dever legal ou no exercício do regular do 
direito.” 
 
 
30. Estado de necessidade: 
Se utiliza a teoria unitária, excluindo a ilicitude 
Art.24 CP “Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo 
atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou 
alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se 
§1º Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo 
§2º Embora razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de 
um a dois terços” 
Para alegar estado de necessidade são necessários os requisitos do caput (ameaça real, ameaça de 
direito próprio ou de terceiros, situação dolosa não provocado pelo próprio, inexistência do dever de 
enfrentar perigo), 
Conduta lesiva ou fato necessitado: inevitabilidade, inexigibilidade de sacrifico, conhecimento da situação 
ao fato. 
Deve-se existir dois bens jurídicos tutelados da mesma importância, conflito entre eles. EN x EN 
 
AUSENCIA DE QUALQUER FATO, NÃO É ESTADO DE NECESSIDADE. 
 
31. Legitima defesa: 
Art 25 CP “Entende-se em legitima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, 
repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
Requisitos: agressão injusta, atual e iminente. Direito agredido ou de terceiros, uso moderado, elemento 
subjetivo (dolo) 
Legitima defesa putativa é quando o autor imagina que está em estado de legitima defesa, ao se defender 
de agressão inexistente. 
*não existe LD x LD 
*não existe LD x ED 
*existe LD rel x LD putativa ou LD putativa x LD putativa. 
 
32. Exercício regular de direito. 
Exclui a ilicitude, não há crime. Ex: prisão, intervenção médicas e cirúrgicas, violência esportiva. 
 
33. Ofendículos 
É um exercício regular do direito, são artefatos não inteligíveis utilizado para resguardar o patrimônio. 
Ex: murros com cactos de vidro, cerca elétrica.

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