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GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9º ano – Volume 3 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 AS POPULAÇÕES E O ESPAÇO GEOGRÁFICO Para começo de conversa Páginas 3 - 4 1. a) Há no mundo atualmente cerca de 6,8 bilhões de habitantes. Considerar essa quantidade grande ou pequena é uma questão pessoal. É um número alto, tendo-se em conta o passado, mas levando-se em conta outras referências, é um valor discutível. Professor, você pode ajudar com dois exemplos: • Proponha aos alunos o seguinte raciocínio: “Imaginem um grande quadrado de 80 km de lado; trata-se de uma distância inferior à de São Paulo a Campinas (96 km). Suponham que esse quadrado será dividido em quadrados de um metro; o resultado será de 80 mil linhas e 80 mil colunas. Peça que calculem quantas pessoas seriam necessárias se cada quadrado de um metro fosse ocupado por uma pessoa.” Bastará multiplicar 80 mil (um lado) por 80 mil (outro lado) e o resultado será 6,4 bilhões de pessoas. Assim, você poderá discutir com os alunos como praticamente toda a população do mundo caberia num quadrilátero de apenas 80 km de lado se as pessoas se colocassem a um metro de distância da outra. Nesse sentido, pode-se considerar a Terra com um planeta quase vazio. • Se a população mundial fosse toda colocada na França com a mesma densidade demográfica de Paris, apenas metade do território francês conteria os quase 7 bilhões de habitantes da Terra. b) A resposta é pessoal, mas a ideia aqui é que o estudante se posicione, a fim de que você possa saber quais argumentos ele apresenta para justificar sua opinião. Esteja atento a posições neomalthusianas, que defendem o controle de natalidade nos países pobres como uma variável importante para melhorar a vida da população. GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9º ano – Volume 3 2 2. a) Algumas possibilidades de resposta são: • Grande volume de pessoas nos transportes coletivos; • Multidões andando lentamente em ruas centrais; • Multidões em eventos artísticos e esportivos, aguardando em filas; • Grande quantidade de pessoas disputando poucas vagas em determinados vestibulares. b) Esses problemas sempre estão relacionados a grandes quantidades de pessoas e de objetos. Há, entre eles, um elemento quantitativo comum. c) Como esses problemas têm em comum a grande quantidade de pessoas e objetos, a tendência é considerar que tais problemas resultam disso. Mas essa resposta é discutível, pois essa situação nem sempre significa problemas. Deve-se atentar aqui para a discussão entre o desenvolvimento de infraestrutura e a concentração de pessoas. d) Cidades menores, com pequena quantidade de pessoas e objetos, também podem ter problemas de congestionamento, filas etc. Então, o motivo já não seria a densidade demográfica, e, sim, a infraestrutura da cidade. Desafio! Página 4 1. É importante levar os alunos a entender que, para calcular a densidade demográfica, basta dividir o número de habitantes pelo tamanho do território do país. Assim: Paquistão: 180,8 milhões de habitantes divididos por 796 095 km2 = 227 hab/km2; Holanda: 16,6 milhões de habitantes divididos por 40 844 km2 = 406 hab/km2. 2. Considerando-se as densidades demográficas dos dois países, parece que, a princípio, haveria uma distribuição mais equitativa da população no território holandês. Entretanto, a densidade demográfica é uma média aritmética e não nos diz, nessa escala, se a população está distribuída equitativamente ou se está concentrada em algumas poucas áreas (grandes cidades, por exemplo). É o caso do Paquistão, que GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9º ano – Volume 3 3 tem zonas muito populosas (na região de Karachi e na província do Punjab) e outras que são vazios demográficos (região montanhosa a norte e a oeste). 3. Contrariando o senso comum, a concentração populacional num pequeno território não significa maiores problemas sociais (como se poderia pensar, já que há muita gente a ser sustentada). A Holanda, por exemplo, é um país com boa qualidade de vida, enquanto o Paquistão, onde aparentemente “sobra” mais território, tem graves problemas sociais. Não existe uma relação necessária entre tamanho do país, tamanho da população, densidade demográfica na escala do país e desenvolvimento. Páginas 5 - 6 1. O mapa representa a população dos países em 2007. Para tanto, utiliza círculos de diferentes tamanhos dispostos no mapa-múndi. O tamanho do círculo é proporcional à população dos países. Com esse recurso da linguagem cartográfica fica evidente que, onde os círculos são maiores, há manifestação mais significativa daquilo que se está querendo representar. 2. O fundo do mapa é limpo. Apresenta apenas contornos discretos dos continentes e dos países, de modo a não atrapalhar a leitura do mapa. 3. O mapa usa círculos. Eles têm tamanhos diferentes, que são proporcionais aos tamanhos das populações dos países. 4. a) As populações da China, dos Estados Unidos e do Brasil aparecem na legenda dos países muito populosos. Para saber os valores da população de países que não figuram na legenda, basta medir o diâmetro do círculo, ver a diferença em relação ao diâmetro da China (100% = 1,336 bilhão de habitantes) e aplicar uma regra de três. b) Sim, pois mapa é comunicação visual, e não verbal. Logo, onde há mais concentração de círculos grandes, há mais habitantes; do mesmo modo, o país de círculo maior é o de maior população. Os dois países mais populosos no mapa são: China e Índia. GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9º ano – Volume 3 4 5. Espera-se que os alunos concordem que o mapa é de fácil leitura, pois o tamanho dos círculos distribuídos permite o rápido entendimento do fenômeno representado. 6. O mapa é quantitativo porque expressa quantidades por meio de círculos proporcionais aos dados populacionais dos países. Páginas 7 - 8 Segue, na próxima página, uma possibilidade de preenchimento do quadro. É importante que você converse com os alunos a respeito da fonte dos dados que serão coletados e também esteja atento para a necessidade de retomar com eles como se calcula a densidade demográfica GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 8a série/9º ano – Volume 3 5 Obs. 1: Os dados populacionais dos onze primeiros países foram retirados do mapa “População por país, 2007”, disponível no Caderno do Aluno. Obs. 2: Os dados de área de todos os países desta lista e os dados populacionais dos nove últimos países foram retirados do site <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/>. Acesso em: 10 mar. 2010. PPaaíísseess mmaaiiss ppooppuulloossooss NNoommee PPooppuullaaççããoo ((eemm mmiillhhõõeess)) ÁÁrreeaa ((kkmm²²)) DDeennssiiddaaddee ddeemmooggrrááffiiccaa ((hhaabb//kkmm22)) AAnnoo CCoonnttiinneennttee HHeemmiissfféérriioo NNíívveell ddee ddeesseennvvoollvviimmeennttoo 1. China 1 336,3 9 596 961 139 2007 Ásia Norte Emergente 2. Índia 1 169,0 3 287 263 356 2007 Ásia Norte Emergente 3. EUA 305,8 9 826 675 31 2007 América do Norte Norte Rico 4. Indonésia 231,6 1 904 569 122 2007 Asia Norte/ Sul Pobre 5. Brasil 191,8 8 514 877 23 2007 América do Sul Sul Emergente 6. Paquistão 163,9 796 095 206 2007 Ásia Norte Pobre 7. Bangladesh 158,7 143 998 1 102 2007 Ásia Norte Pobre 8. Rússia 142,5 17 098 242 8 2007 Europa/Ásia Norte Emergente 9. Nigéria 148,7 923 768 161 2007 África Norte Pobre 10. Japão 127,9 377 915 338 2007 Ásia Norte Rico 11. México 107,01 964 375 54 2007 América do Norte Norte Emergente 12. Filipinas 98,0 (97 976 603) 300 000 327 Estim. jul. 2009 Ásia Norte Pobre 13. Vietnã 88,6 (88 576 758) 331 210 267 Ásia Norte Pobre 14. Etiópia 85,2 (85 237 338) 1 104 300 77 África Norte Pobre 15. Alemanha 82,3 (82 329 758) 357 022 231 Europa Norte Rico 16. Egito 78,9 (78 866 635) 1 001 450 79 África/ Ásia Norte Pobre 17. Turquia 76,8 (76 805 524) 783 562 98 Europa/Ásia Norte Pobre 18. Rep. Dem. do Congo 68,7 (68 692 542) 2 344 858 29 África Norte/ Sul Pobre 19. Irã 66,4 (66 429 284) 1 648 195 40 Ásia Norte Pobre 20. Tailândia 66,0 (65 998 436) 513 120 129 Ásia Norte Pobre GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 6 Ao fazer a pesquisa e preencher os 20 itens da tabela, os alunos irão notar as incríveis desigualdades existentes na distribuição das populações entre os países, em termos de volume absoluto. Alguns aspectos a ser salientados: • Dois países (China e Índia) concentram juntos mais de 2 bilhões de habitantes, o que representa cerca 1/3 da população mundial. • A distribuição da população mundial não é uniforme, e a Ásia concentra grande parte dessa população e, também, tem as maiores densidades demográficas do globo. A maior densidade demográfica entre os 20 países mais populosos é a de Bangladesh, o sétimo país mais populoso do mundo. A Rússia, o oitavo país mais populoso do mundo, tem a menor densidade populacional entre os vinte países mais populosos do mundo. • A maior parte do contingente populacional dos 20 países mais populosos do mundo encontra-se em países pobres e emergentes. • Não há relação direta entre tamanho da população, densidade demográfica e desenvolvimento. Exemplo: os EUA têm uma densidade menor que a de outros países e é desenvolvido; o Japão, também desenvolvido, tem uma alta densidade demográfica; Bangladesh, com altíssima densidade demográfica, é pobre. O importante é que os alunos notem que a resposta à questão “Há gente demais no mundo?” exige um raciocínio que vai perguntar em relação a quê? Por exemplo, o fato de haver muita gente na China e na Índia pode ser considerado positivo para a economia, já que são novos mercados em potencial. Desafio! Página 8 Conforme a escala geográfica de abordagem, a afirmação de que há gente demais pode fazer sentido ou não. É fundamental analisar a distribuição geográfica da população para compreender que determinadas regiões do globo apresentam elevada densidade demográfica, enquanto outras são verdadeiros vazios demográficos. Também é importante relacionar a dinâmica econômica de cada região com a distribuição da população. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 7 Páginas 9 - 10 1. A classificação é feita a partir da somatória da população de regiões que estão próximas, independentemente dos países. O critério utilizado é a busca das principais áreas de povoamento no mundo. Essas áreas são, até mesmo, anteriores à formação dos países modernos. 2. Na porção oeste da China, há vazios demográficos, em especial no sudoeste, onde predomina o planalto do Tibet e a Cordilheira do Himalaia. 3. A somatória da população dos nove principais centros de povoamento mundial é de cerca de 4,1 bilhões. Logo, eles representam 60% da população mundial – que, portanto, está concentrada em algumas áreas do planeta. Páginas 10 - 11 1. A confecção desse mapa é simples. Mas é importante que o aluno localize as áreas mencionadas, pois isso vai ajudá-lo a se familiarizar com a distribuição da população no mapa-múndi. 2. Se somarmos as nove áreas mais povoadas, elas compõem um território bastante pequeno quando comparado com o restante da extensão territorial do planeta. Isso mostra como a população mundial está concentrada, e não o contrário. 3. A população mundial concentra-se em determinados pontos do globo, não se dispersando equitativamente pelos continentes. Viver junto (e dividir os recursos) é o que o ser humano tem feito ao longo da história, por fatores físicos, históricos e socioeconômicos. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 8 Leitura e análise de Esquema Páginas 12 - 13 1. O esquema mostra que, para pensar a questão populacional, é preciso considerar: • sua “distribuição” (concentração no espaço) e, em decorrência, também os espaços, suas divisões, seus tamanhos. • se os meios econômicos de sobrevivência são suficientes nas áreas onde os grupos se concentram. Viver junto leva ao desenvolvimento de formas sofisticadas de sustentação material, implica organização econômica. Assim, não há possibilidade de se afirmar que há muita gente no mundo sem verificar os espaços onde os grupos se distribuem e os meios econômicos disponíveis nesses espaços. 2. O ser humano é um ser social. Organizar a sociedade implica criar relações entre seus membros: quanto mais próximos eles estiverem, melhor para as relações. Essa é a lógica que justifica a concentração humana. Os seres humanos querem viver juntos e viver junto é se concentrar. 3. A princípio, é possível afirmar que a humanidade é capaz de produzir bens e recursos suficientes para suprir as necessidades de uma enorme população. Apesar disso, percebe- se uma distribuição desigual da riqueza, responsável por situações de fome e miséria em várias regiões do mundo. É importante que os alunos identifiquem a desigual distribuição de renda e a dificuldade de acesso à tecnologia como fatores que justificam a fome e a pobreza em muitas áreas do planeta. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 9 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 AS REFERÊNCIAS GEOGRÁFICAS E ECONÔMICAS DA DEMOGRAFIA Leitura e Análise de Gráfico e Texto Páginas 14 - 16 1. No eixo vertical estão representados os números de habitantes (em bilhões). No eixo horizontal, o tempo em intervalos de + 500 anos. O gráfico cruza essas duas informações. 2. a) A população mundial, em 400 a.C. estava em torno de 200 milhões de habitantes. b) No início do século XVI, a população era de cerca de 500 milhões de pessoas. c) No ano de 2007, chegava a 6,7 bilhões de habitantes. d) Passaram-se pouco mais de 500 anos, e a população aumentou em 6 bilhões de habitantes nesse período. 3. A partir de meados do século XVIII houve uma imensa aceleração do crescimento populacional, provocada pela Revolução Industrial. Essa situação refletia aquilo que seria uma nova forma de organização social. 4. a) Se compararmos o ritmo de crescimento populacional atual com o de um passado remoto, ele ainda é acelerado. Entretanto, percebe-se que, depois do impressionante crescimento populacional nos últimos 200 anos – em que todo o porte atual da humanidade se fez –, parte do crescimento da população mundial está estabilizado. Nos países ricos, já ocorreu a transição demográfica. Em outras regiões, o crescimento populacional ainda é alto, mas também tende a diminuir. b) Esse exercício é para a criação de um mapa ordenado, que mostra do mais intenso ao menos intenso crescimento populacional. Por isso, sugere-se que seja GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 10 usado o seguinte recurso gráfico: uma única cor (um único fenômeno) e tonalidades diferentes (o tom escuro representa o mais intenso e o claro o menos intenso). É um recurso simples, mas que dá uma boa visualização do fenômeno. Páginas 17 - 18 • Os recursos naturais são finitos, eo ritmo acelerado de utilização desses recursos pode levar ao seu esgotamento. É importante que os alunos reflitam sobre a ação humana na natureza em diferentes regiões do planeta e sobre o uso indiscriminado de muitos recursos. • Historicamente os povos buscavam áreas planas e próximas a rios ou lagos para se fixarem. Existem áreas no planeta que são hostis à ocupação humana, como desertos, altas montanhas e regiões polares; esses territórios são chamados de anecúmenos. É importante discutir com os alunos que o ser humano tem condições tecnológicas de habitar essas regiões, mas que o custo para isso seria muito alto. • Segundo o texto, a região mais povoada é a da Ásia tropical úmida e a menos povoada é a da África tropical úmida. A segunda é a que enfrenta maiores dificuldades para alimentar a sua população, pois sua agricultura tem técnicas rudimentares. Se considerarmos a relação produção de alimentos/população é possível afirmar que não há gente demais na Ásia tropical úmida. Porém, não podemos esquecer que essa região é densamente povoada. O relatório deverá retomar as reflexões propostas nos dois quadros, mas é importante que elas sejam complementadas por pesquisas feitas em livros didáticos e atlas geográficos. Os alunos precisam visualizar os mapas-múndi para encontrar os ecúmenos (áreas que o ser humano pode habitar) e os anecúmenos (áreas de difícil habitação). Mais informações sobre as áreas mencionadas nas duas situações ajudarão a melhorar o nível das reflexões e aumentar o espectro de aspectos que os grupos devem considerar. Chegar a um relatório que reflita as múltiplas interações sugeridas é o ideal. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 11 Desafio! Página 18 1. Considerando-se um país isolado, vai haver fome, pois existirá um déficit de produção alimentar. Entretanto, as relações comerciais com outros países podem compensar essa carência. 2. O crescimento da produção de alimentos está mais acelerado do que o populacional (embora este tenha sido gigantesco nos últimos 200 anos). Quanto mais gente, mais produção, mais necessidades, o que gera novos investimentos, novas pesquisas, novas tecnologias. Páginas 19 - 20 1. A produção de alimentos per capita (por habitante) corresponde ao resultado da divisão do volume total de produção de alimentos de um país (no caso da tabela, de um continente) pelo número de habitantes dessa região. 2. Quando a variação está acima de 100,0, significa que houve aumento da produção de alimentos per capita (por continente e nos países destacados); quando a variação está abaixo desse valor de referência, quer dizer que a produção de alimentos per capita caiu. Nesse sentido, a África é a região que apresentou queda na produção de alimentos per capita no período e 1974 a 1997. É possível destacar que as Américas do Norte e Central apresentam diminuição na produção de alimentos per capita no período de 1984-1986, porém recuperação nos períodos seguintes. 3. O desenvolvimento tecnológico, o avanço das técnicas industriais no campo e as pesquisas sobre alimentos transgênicos são algumas das causas que podem justificar esse aumento. 4. A tabela indica que, com exceção da África, a produção de alimentos per capita aumentou em âmbito mundial. Além disso, a tabela demonstra que existe uma desigualdade na produção de alimentos pelo mundo, resultado das diferentes condições sociais e do direcionamento da produção de alimentos para os mercados consumidores dos países mais ricos. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 12 Página 20 Propõe-se a produção de um texto que trata da questão populacional, considerando a relação população ↔ economia (produção de alimentos). Como várias informações foram trabalhadas, torna-se importante que, na redação, o estudante siga o roteiro estabelecido na atividade. • Pode-se associar o Caso 2 (África tropical) apresentado anteriormente aos índices de produção de alimentos da África que aparecem na tabela, pois ambos são manifestações do mesmo processo. • A África é exceção. Um continente muito povoado como a Ásia comprova que não há relação entre crescimento populacional e a fome. • Há gente passando fome em algumas partes do planeta. Dependendo da escala que se observa, isso pode acontecer numa cidade rica, inclusive. Os principais motivos disso são os fenômenos de desigualdade social e econômica. Entretanto, potencialmente, a humanidade tem condições de produzir (e já produz) alimentos para que ninguém passe fome. • Levando-se em conta a capacidade humana de desenvolver tecnologias que permitem produzir mais alimentos, não há gente demais no mundo. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 13 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 POPULAÇÕES: PERFIL INTERNO, DESIGUALDADES, MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS Para começo de conversa Página 21 1. Uma história breve não significa necessariamente um grande acúmulo de problemas sociais. A história breve do Brasil é a mesma dos EUA e do Canadá, por exemplo, e o panorama social é melhor nesses países. A relação entre história e desenvolvimento é complexa. No caso do Brasil, é preciso considerar, por exemplo, o modelo de colonização, a manutenção da escravidão até o final do século XIX, entre outros fatores. 2. Os alunos podem argumentar que o Brasil é um país historicamente jovem e também que grande parte da população brasileira é jovem. É importante levantar com os alunos hipóteses sobre como esses fatores influenciam no desenvolvimento futuro do país. 3. Não se assemelha. Nas populações dos países mais ricos, há mais adultos e idosos, o que é exatamente o contrário do que ocorre nos países mais pobres. 4. Existe. Nos extremos da estrutura etária estão as principais diferenças: nos países mais pobres, há mais jovens e menos idosos; nos países mais ricos, menos jovens e mais idosos. Páginas 22 - 24 1. Os dois mapas representam fenômenos semelhantes, pois ambos procuram tornar visíveis aspectos da estrutura etária dos países. No primeiro, a população infantil e, no segundo, a população idosa. 2. Ambos fazem uso da cor como meio de representação, embora usem as cores de modo diferente. No primeiro, cada classe (participação de crianças no conjunto da GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 14 população) é representada com uma cor diferente. No segundo, usam-se diferentes tonalidades de uma única cor. 3. O segundo permite uma melhor visualização do fenômeno representado (proporção de população idosa no conjunto da população), pois utiliza diferentes tonalidades de uma única cor – da mais escura para a mais clara – para retratar diferentes proporções de um único fenômeno. No primeiro mapa, que utiliza diferentes cores para representar diferentes proporções, a leitura da legenda (meio verbal) é que vai esclarecer a informação visual. 4. No primeiro mapa os países com maior proporção de população infantil encontram-se no continente africano e em algumas partes da Ásia e da América Latina. São países que em sua maioria apresentam baixo desenvolvimento socioeconômico. Os países com menor proporção de população infantil são os Estados Unidos, o Canadá, a China, o Japão, a Coreia do Sul, a Austrália, a Nova Zelândia, Cuba, nações da Europa Ocidental e Oriental e Rússia. Esses países apresentam melhores indicadores socioeconômicos. No segundo mapa, os países com maior população idosa são o Canadá, determinados países daEuropa Ocidental e o Japão. Percebe-se que esses países, que apresentam boa qualidade de vida, estão no mesmo grupo dos países com menor população infantil. Os países africanos, do Oriente Médio e Ásia Central, além de alguns países do Sudeste Asiático são os que apresentam menor população idosa. Esse fato pode ser explicado pela precariedade das condições de vida dessas populações. 5. O quadro a seguir apresenta alguns exemplos de países segundo os padrões populacionais. PPaaíísseess sseegguunnddoo ooss ppaaddrrõõeess ppooppuullaacciioonnaaiiss NNoommee CCoonnttiinneennttee PPaaddrrããoo 11 Nigéria África Madagascar África Laos Sudeste Asiático PPaaddrrããoo 22 Brasil América do Sul África do Sul África Egito África PPaaddrrããoo 33 Japão Ásia Itália Europa Canadá América do Norte GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 15 6. Os padrões populacionais são agrupados por regiões no mundo, embora também sejam agrupados por continentes: na África, há predomínio do Padrão 1, na América do Sul, do Padrão 2, e na Europa Ocidental, do Padrão 3. Mas há situações mais isoladas, que podem ser estudadas separadamente, como a da Austrália em relação à Oceania. Páginas 25 - 26 1. Os dois mapas desta atividade fazem o mesmo uso de tonalidades de cor, como o mapa “População com mais de 60 anos, 2005”. Cada um deles trata de um único fenômeno, logo, uma cor. Procura mostrar onde o mesmo fenômeno é mais intenso e onde é menos, com o uso de tons escuros e claros. Apenas o mapa “População com menos de 15 anos, 2005” se diferencia desse conjunto. 2. No mapa “Esperança de vida, 2000-2005”, muitos países do Padrão 1 situam-se entre aqueles que têm os piores índices socioeconômicos. No mapa “Desigualdade de renda, 2003” os países de Padrão 1 também estão em má situação. Entretanto, eles estão junto com alguns do Padrão 2, como é o caso do Brasil. 3. O Padrão 2 encontra coerência nas duas representações: esperança de vida e distribuição de renda. Os países deste padrão encontram-se em situação intermediária. Uma exceção é o Brasil, cuja distribuição de renda é uma das piores do mundo. 4. Os melhores índices de esperança de vida, assim como uma distribuição de renda mais equitativa, serão notados no Padrão 3. Logo, existe relação entre os padrões demográficos, a qualidade de vida e as estruturas econômicas mais igualitárias. Página 27 No relatório final do grupo é importante verificar se os elementos propostos para pesquisa e reflexão foram considerados. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 16 • Os países tendem a transitar do Padrão 1 para os Padrões 2 e 3. Essa transição é uma das faces do que nas sociedades modernas designamos desenvolvimento. O que vai influenciar as mudanças no padrão é o foco dos investimentos em educação, saúde e infraestrutura. • A Europa Ocidental já teve características populacionais que se aproximavam do Padrão 1. Com o passar do tempo, ela realizou sua transição demográfica em virtude da progressiva diminuição das taxas de natalidade e mortalidade, combinada com o grande aumento na expectativa de vida. No início do século XX, essas taxas eram muito mais altas do que no final do mesmo século. • Atualmente, a Europa já terminou a sua transição demográfica. Num primeiro momento, houve diminuição da mortalidade, resultando em acelerado crescimento populacional; posteriormente, houve desaceleração do crescimento devida à constante queda da natalidade e à manutenção dos baixos índices de mortalidade. • O Brasil encontra-se em plena transição demográfica, situando-se na Fase II. Antes da queda da taxa de crescimento populacional, a partir de 1950, encontrava-se na Fase I, com altas taxas de natalidade e mortalidade. • A queda dos índices de fecundidade indica que está em andamento, no Brasil, uma transição demográfica. Essa queda resulta da intensificação da urbanização, de maiores esclarecimentos sobre o uso de contraceptivos, da crescente emancipação das mulheres etc. Fatores como esses podem ser tidos como sinalizadores de desenvolvimento social. Páginas 27 - 28 1. Um país do Padrão 1, com muitas crianças e jovens, tem uma grande necessidade de investimentos no sistema educacional (e em outros) e tem também uma população economicamente ativa menor. Essa contradição é problemática, mas pode ser superada. Só haverá vantagens nesse padrão caso elas sejam bem aproveitadas. Por exemplo: o grande volume de população jovem indica um potencial enorme de crescimento da população ativa e da economia. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 17 2. Há muitas vantagens num país no qual há equilíbrio entre as necessidades de investimentos em serviços sociais e o tamanho da população ativa. Isso se comprova nos países de Padrão 3. O que não quer dizer que neles não haja problemas, pois pode haver desequilíbrios com o aumento da população de idosos, que pode começar a ficar do tamanho da população economicamente ativa, ou mesmo ficar maior. Páginas 28 - 29 Trata-se de uma proposta de produção de texto orientada por vários itens. É importante conferir se cada um deles vai ser contemplado no texto produzido. • O Brasil vive uma transição demográfica do Padrão 2 para o Padrão 3, o que significa um aumento do número de idosos no País, consequência de uma maior esperança de vida. Esse aumento é um fenômeno novo no Brasil. Há, ainda, a necessidade de políticas públicas para garantir qualidade de vida aos idosos e para aumentar a infraestrutura e a rede de assistência para as pessoas com mais de 60 anos. • Todos tendemos a chegar à velhice, pois essa é uma condição humana. Ser velho não implica estar doente nem incapacitado. Se nessa fase houver cuidados com a saúde, se os idosos receberem aposentadorias dignas e tiverem opções de se manter ativos, eles terão qualidade de vida. É importante ressaltar que o convívio social é imprescindível para que permaneçam ativos e inseridos socialmente. • Para os idosos viverem bem é preciso que os espaços das cidades sejam seguros, que haja disponibilidade de rede de transporte eficiente e gratuita, locais específicos para o convívio e práticas de atividades físicas e de lazer, assistência médica etc. • Nossas cidades não estão preparadas para garantir a acessibilidade aos idosos: as calçadas são perigosas, no trânsito corre-se risco etc. É muito importante garantir a acessibilidade aos idosos, pois eles não podem ficar confinados em casa, deprimidos, sem atividade, pois isso piora muito a qualidade de vida deles. • Mesmo com o Estatuto do Idoso, os problemas relativos a eles estão longe de ser resolvidos. Entretanto, a lei é inegavelmente um avanço, pois agora há uma base legal GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 18 com a qual podemos exigir ações das autoridades e políticas públicas mais eficientes e dignas para os idosos. Desafio! Página 29 O ser humano migra mais atualmente do que no passado, e isso é auxiliado pela modernização dos meios de transporte, pela maior agilidade na locomoção. No entanto, o ser humano não circula pelo mundo com a mesma facilidade que as mercadorias e as informações. A migração entre países é restrita na maior parte do globo. Austrália e Canadá têm suas fronteiras abertas à imigração. Apesar disso, os fluxos migratórios têm se intensificado nas últimas décadas, principalmente por questões econômicas (de nações pobres paranações ricas ou com oportunidade de trabalho, como no Golfo Pérsico) ou por causa de conflitos (refugiados). Página 30 Cada grupo vai escolher um dos fluxos regionais presente no quadro. Espera-se que os alunos identifiquem as principais causas dos fluxos migratórios contemporâneos, entre elas, os conflitos armados e as possibilidades de melhores condições de vida nos países que recebem esses fluxos. Exemplo de uma pequena descrição de um sistema migratório: Um importante sistema migratório atual tem origem na Índia e no Paquistão e vai para os Emirados Árabes (produtores de petróleo). Nessa região está ocorrendo grandes investimentos, pois muitas cidades, como Dubai, estão em franco crescimento (de negócios e turismo). No entanto, como não há mão de obra local para suprir a demanda das novas atividades econômicas e da construção civil, estimula-se a emigração de indianos e paquistaneses em direção a essa região. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 19 Desafio! Página 30 As reflexões sobre o tema devem basear-se nos seguintes aspectos: • Existem hoje fluxos migratórios que podem ser considerados sistemas, tendo em vista a frequência e todos os fluxos e serviços que se criaram em virtude da circulação de pessoas de alguns países para outros. As migrações têm origem nas regiões de pobreza, pois as pessoas pobres buscam trabalho em países mais ricos, onde há oportunidade de trabalho e de uma vida melhor do que em seu país de origem. Os emigrantes tendem a procurar locais com os quais têm afinidades culturais (por exemplo, ex-metrópoles coloniais), onde há grande número de imigrantes de sua nacionalidade etc. • O maior grupo de imigrantes é de jovens pobres de países com problemas estruturais graves, os países de Padrão 1. Os jovens, nesse caso, não têm boas perspectivas para o futuro e tendem a migrar para os ex-países colonizadores, onde já estão vários dos seus compatriotas. É o caso da França e da Inglaterra, que recebem imigrantes jovens das ex-colônias, e dos latino-americanos que são atraídos pela forte economia norte- americana. • Os migrantes estão vendo as portas serem fechadas nos países europeus, que, apesar de precisarem das correntes migratórias, têm sérios problemas para absorver esses migrantes. Isso ocorre também nos EUA, o principal destino da imigração no século XX. Entre os grandes problemas desses fluxos migratórios para a Europa e Estados Unidos estão os imigrantes ilegais, a questão da xenofobia, a não inserção dos imigrantes nas sociedades locais, a discriminação social etc. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 20 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 POPULAÇÕES E CULTURA: MUNDO ÁRABE E MUNDO ISLÂMICO Para começo de conversa Página 32 1. • Mundo ocidental: é o conjunto de países que estão no Hemisfério Ocidental, a porção que fica a oeste do meridiano de Greenwich. Seu núcleo é a Europa Ocidental. Mas, há uma diferença entre Hemisfério Ocidental (marcado pelo meridiano de Greenwich) e o mundo ocidental (designação menos rígida). Esse último estende-se a leste do meridiano de referência, como é o caso de boa parte da Europa. • Oriente Médio: anteriormente chamado de Oriente Próximo, é composto por: Turquia, Chipre, Líbano, Israel, Síria, Jordânia, Irã, Iraque, Kuwait, Bahrein, Catar, Arábia Saudita, Iêmen, Omã e Emirados Árabes Unidos. Devido a questões históricas e culturais, alguns autores consideram o Afeganistão como Oriente Médio, apesar da sua localização geográfica na Ásia Central. • Extremo Oriente: Japão, China e as Coreias são o núcleo dessa região. • Mundo cristão: área de expansão do cristianismo, cujo núcleo é o mundo ocidental, que vai além da Europa, pois soma também as Américas e parte da África. • Mundo árabe: coincide com grande parte do Oriente Médio, incluindo também a África, principalmente da região Norte (Egito, Líbia, Tunísia Marrocos, Argélia). • Mundo islâmico (o Islã): área de expansão do islamismo, que vai além do Oriente Médio e que está presente em países da Ásia Central, Indonésia e Norte da África. 2. A população brasileira, de um modo geral, pertence ao mundo ocidental e ao mundo cristão. O Brasil está no Hemisfério Ocidental, área de expansão do cristianismo, que é um traço cultural forte de nossa formação. 3. O mundo cristão se confunde com o Ocidente. A expansão cristã data do Império Romano e se alastrou por todo o Ocidente. A Igreja Católica Apostólica Romana, GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 21 principal força do cristianismo, durante séculos moldou a mentalidade e a cultura no Ocidente. Páginas 33 - 34 1. PPrriinncciippaaiiss rreelliiggiiõõeess ddoo mmuunnddoo,, 22000055 RReelliiggiiããoo AAddeeppttooss PPaaíísseess//rreeggiiõõeess Cristianismo 2,2 bilhões Europa Ocidental e Américas Islamismo 1,4 bilhão Países árabes e Indonésia Hinduísmo 900 milhões Índia Budismo 396 milhões Tibet 2. Boa parte das religiões é multinacional, como o cristianismo e o islamismo. Mas há também religiões nacionais, como o hinduísmo (praticamente restrito à Índia). 3. Não. China e Índia, os países mais populosos do mundo, praticam religiões mais ou menos restritas aos seus territórios. Elas não se expandiram para outras localidades e, por isso, não são maiores que o islamismo e o cristianismo. Páginas 34 - 35 1. A proposta aqui é a produção de um mapa quantitativo com a distribuição dos praticantes do islamismo em oito países. A ideia é fazer primeiro um círculo maior para a Indonésia e, então, os outros círculos vão diminuindo conforme o número de fiéis islâmicos no país. É importante visualizar essa distribuição, que dará uma ideia da expansão dessa religião ao longo de séculos. 2. Somando a população islâmica desses oito países e, depois, calculando o quanto isso significa em relação ao total, vamos chegar a 68% dos muçulmanos. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 22 Página 36 Espera-se que se contemplem ao menos os aspectos expostos a seguir: • É normal associar o árabe ao islamismo, pois Maomé nasceu em Meca (Arábia Saudita) e foi o fundador da religião, que passou a se expandir a partir da Península Arábica. Islamismo e mundo árabe, portanto, têm uma ligação histórica e de formação. Porém, o islamismo tem duas vertentes distintas, os xiitas e os sunitas, e se distribuiu por vários países, alguns além do mundo árabe (composto pelo Oriente Médio e pelos países da África do Norte). • Os árabes são as populações que habitam o Oriente Médio e a África do Norte (ou Setentrional). Recebem este nome por terem se originado na Península Arábica e por terem características culturais comuns. No entanto, o Egito é o único país árabe que figura entre os oito países com maiores populações islâmicas. • Com a expansão do islamismo as características culturais de outras regiões se misturaram às típicas tradições árabes. É possível afirmar que o mundo islâmico é maior que o mundo árabe. Páginas 36 - 38 1. a) Essa imagem é da cidade de Meca e retrata a peregrinação de islâmicos oriundos de outros países que vão a Meca. O cubo negro (Caaba), em torno do qual se realiza uma série de cerimônias, é anterior ao islamismo, pois era símbolo sagrado de práticas religiosas antigas. Quando Maomé unificou os povos no islamismo, determinou que a Caaba se tornasse um centro de peregrinação. b) Meca é a cidade onde nasceu o profeta Maomé.Como princípio religioso, estabeleceu-se a obrigatoriedade de os praticantes irem a Meca ao menos uma vez na vida, o que explica as grandes peregrinações. GABARITO Caderno do Aluno Geografia –8a série/9º ano – Volume 3 23 c) Há o Vaticano, sede eclesial do catolicismo. Trata-se de uma área muito visitada pelos cristãos católicos. Entretanto, na doutrina católica não há obrigatoriedade de visitá-la, como para os seguidores de Maomé. Há também centros de peregrinação regionais, em cada país. Mas esse não é um fato central no cristianismo, como o é no islamismo. 2. Parte significativa da expansão se deu por meio das rotas comerciais. Os árabes eram comerciantes e também se organizavam para saquear quem usasse suas rotas. O islamismo incorporou-se à vida dos grupos tribais nômades e dos comerciantes árabes, que expandiram a religião para áreas extensas, organizando, posteriormente, exércitos e promovendo conquistas. O islamismo chegou por esses caminhos até a Europa e permaneceu na Península Ibérica por mais de 700 anos. Página 38 Espera-se que os alunos pesquisem sobre a arte, a literatura, a música, a arquitetura entre outros aspectos da cultura árabe que, com a expansão do islamismo, passaram a influenciar outras regiões do planeta.
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