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1Ano EM Vol.3 Portugues

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 1a série – Volume 3 
1 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 
UMA CONVERSA CONTROLADA COM O OUTRO 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 
UMA CONVERSA CONTROLADA COM O OUTRO 
 
Para começo de conversa 
Página 3 
A discussão deve destacar que até mesmo informalmente devemos pensar antes de 
falar. 
 
 
Páginas 3 - 4 
2. 
 a) A capacidade de previsão. 
 b) Para pedir uma sugestão, pois precisava de conselhos ou de perdão para um 
determinado comportamento. Há muitas possibilidades de resposta. 
 c) A personagem considera a penitência pior do que esperava. 
 d) Por meio do rabisco ao lado de sua cabeça no desenho. 
Discussão oral 
Página 4 
Relacionar os gêneros às atividades sociais, sendo o mais variado possível. Exemplo: 
entrevistas médicas, de emprego, jornalísticas etc. 
 
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 1a série – Volume 3 
2 
 
 
Páginas 4 - 5 
2. 
a) O trecho “Autora fala em Frankfurt” sugere uma possível entrevista. Contudo, 
professor, neste momento, podem-se respeitar outras respostas, tais como o anúncio 
de uma palestra ou uma resenha. 
b) Sobre Lygia Fagundes Telles e uma obra infantil que tem um gato como 
protagonista. (Professor, recapitule o conceito de “protagonista” com seus alunos.) 
Observe que, neste momento, o aluno não dispõe de mais elementos para sua análise. 
c) O título dirige nossas expectativas para jornais e revistas que publiquem o gênero 
“entrevista” na seção de literatura. 
d) Provavelmente o veículo de comunicação o enviou para lá a fim de fazer a cobertura 
da Feira de Frankfurt. 
 
 
Página 5 
a) Lygia de Azevedo Fagundes Telles nasceu em São Paulo em19 de abril de 1923. 
b) Cursou o ginásio do Instituto de Educação Caetano de Campos, tendo sido aluna do 
professor Silveira Bueno, de quem recebeu os primeiros incentivos para a carreira 
literária. Formou-se na Escola Superior de Educação Física e, a seguir, ingressou na 
Faculdade de Direito de São Paulo. Ali participou ativamente da vida literária 
universitária, integrando a comissão de redação das revistas Arcádia e XI de Agosto. 
c) Ela é escritora. Em 1982 a escritora foi eleita para a cadeira 28 da Academia Paulista 
de Letras e, em 1985, por 32 votos a 7, eleita para ocupar a cadeira 16 da Academia 
Brasileira de Letras, fundada por Machado de Assis, na vaga deixada por Pedro 
Calmon. Ainda em 1985 foi agraciada com a medalha da Ordem do Rio Branco. 
d) As Meninas, Antes do Baile, Invenção e Memória. 
e) Estilo sensível e elegante, com “ecos” de Machado de Assis. Apresenta sensibilidade 
particular para perceber, na vida de protagonistas comuns e nas próprias memórias, 
densas revelações subjetivas. 
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 1a série – Volume 3 
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 Observação: As respostas devem aparecer em um único texto e não precisam conter 
necessariamente todas essas informações. Trata-se apenas de um modelo. 
 
 
Página 6 
2. 
a) A relação se estabelece claramente entre o subtítulo que menciona a primeira obra 
infantil da autora e a menção a essa mesma obra no segundo parágrafo. 
b) Ela gostou do desenho de um gato em uma sacola da farmácia e quis transformá-lo 
em personagem. 
Discussão oral 
Página 7 
É importante, nesta atividade, valorizar o processo criativo do aluno. 
 
 
Páginas 7 - 8 
2. 
 I (c). 
 II (a). 
 III (e). 
 IV (d). 
 V (b). 
 VI (g). 
 VII (f). 
 
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4 
 
 
Página 8 
1. Esta lista de características da entrevista está no Caderno do Professor, na Atividade 
5. 
2. 
 (a) e (b). Resposta pessoal, mas aqui está uma sugestão de resposta: seriedade do 
veículo, da pessoa que fornece as informações, confiabilidade da fonte. 
 
Atividade Complementar 
Página 10 
II. A: Afirmar algo. Relação de complementaridade na pergunta “A senhora ainda tem a 
sacola?” e na resposta “Claro”. 
III. E: Informar e/ou identificar: “Como vai chamar esse livro?” relaciona-se em 
complementaridade com os trechos “Eu, o Gato” e em repetição com “Os livros são 
questão de sorte”. 
IV. D: Modo. A pergunta do jornalista se relaciona em complementaridade com a 
resposta: “Comecei a escrever quando criança, antes de saber escrever. Comecei 
contando histórias”. 
V. B: A pergunta feita pelo jornalista se relaciona com a resposta da escritora em 
identificar e informar sobre o nome do gato. 
VI. G: Causalidade, ou seja, as causas e consequências de o gato ser arteiro. 
VII. F: As relações neste caso são: negar algo com relação ao gato do livro Alice no 
País das Maravilhas e informar as diferenças entre ele e o gato do livro da escritora. 
Discussão oral 
Página 10 
Destaque aspectos ligados à informação, mas também à promoção de projetos e 
pessoas e, até, ao jogo de influências que podem manipular opiniões. 
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Estudo da língua 
Páginas 11 – 12 
1. O aluno deve apontar como semelhanças a interlocução entre entrevistador e 
entrevistado, o ritmo de conversa, o objetivo de colher informações de alguém de 
importância, a organização da estrutura, apresentação dos nomes do entrevistador e 
entrevistado antes das falas de cada um. 
2. Alternativa d. 
 
 
Página 11 - 12 
3. Como chamará o livro? 
 
 
Página 12 
Neste exercício, é preciso verificar se os alunos compreenderam o conceito de 
perífrase e se conseguem usá-lo corretamente nas atividades. 
A conjugação verbal 
Páginas 12 - 14 
1. 
FFuuttuurroo ddoo pprreesseennttee ddoo iinnddiiccaattiivvoo 
EEuu amarei beberei partirei 
TTuu amarás beberás partirás 
EEllee ((oouu vvooccêê)) amará beberá partirá 
NNóóss amaremos beberemos partiremos 
VVóóss amareis bebereis partireis 
EElleess ((oouu vvooccêêss)) amarão beberão partirão 
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 1a série – Volume 3 
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FFuuttuurroo ddoo pprreettéérriittoo ddoo iinnddiiccaattiivvoo 
EEuu amaria beberia partiria 
TTuu amarias beberias partirias 
EEllee ((oouu vvooccêê)) amaria beberia partiria 
NNóóss amaríamos beberíamos partiríamos 
VVóóss amaríeis beberíeis partiríeis 
EElleess ((oouu vvooccêêss)) amariam beberiam partiriam 
 
FFuuttuurroo ddoo ssuubbjjuunnttiivvoo 
EEuu amar beber partir 
TTuu amares beberes partires 
EEllee ((oouu vvooccêê)) amar beber partir 
NNóóss amarmos bebermos partirmos 
VVóóss amardes beberdes partirdes 
EElleess ((oouu vvooccêêss)) amarem beberem partirem 
 
2. Resposta pessoal. Siga as orientações do Caderno do Professor (página 18) para a 
correção coerente deste exercício e dê exemplos corretos. 
3. 
 I. “Conversará” (futuro simples do indicativo) indica uma certeza de algo que 
ocorrerá no futuro. 
 II. “Conversaria” (futuro do pretérito do indicativo) indica um acontecimento não 
realizado no futuro, embora desejado. 
 III. “Conversar” (futuro do subjuntivo) indica um desejo de que essa conversa se 
realize. 
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Página 14 
1. Sugestões de resposta: 
 “Vou usar a ilustração dela na capa do livro” 
 Usarei... 
 “Pensei: essa vai ser minha primeira história infantojuvenil” 
 Será... 
 Como há formas adequadas para diferentes gêneros, veja se o aluno conseguiu 
estabelecer essa relação. 
2. Verifiquea coerência da produção com o gênero “resumo” e o emprego da norma-
padrão da língua. 
A entrevista 
Páginas 14 - 15 
Siga, atentamente, todas as etapas propostas para a produção textual. Consulte, 
também, o Caderno do Professor. 
 
 
Página 15 
Professor, observe que a síntese realizada nos cartazes corresponda às ideias centrais 
veiculadas nesta Situação de Aprendizagem. Complete a atividade, reexplicando pontos 
em que ficarem claras as dificuldades do aluno.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 
LITERATURA E O VOO DAS PALAVRAS 
 
Discussão oral 
Páginas 15 - 17 
Promova um turbilhão de opiniões, destacando que uma mesma ideia pode ser 
desenvolvida de muitas maneiras (por escrito, pintura, escultura etc.) e que essas 
diferentes maneiras vão produzir diferenças de significado. 
1. 
 a) Dois pássaros, um dentro da gaiola, outro fora. A gaiola está aberta. Os pássaros 
encontram-se ali, provavelmente porque assim o desejam. 
 b) Como uma gaiola-corpo humano, ou seja, uma mistura entre gaiola e corpo 
humano. 
 c) O homem sentado parece nos olhar, como que esperando algo ou alguém. Uma 
bolsa ou mala em uma de suas mãos e um cajado na outra sugerem uma possível 
viagem ou caminhada. Embora não tenha rosto, o homem apresenta-se desnudando a 
sua interioridade, usualmente coberta. 
 d) Sugestão de interpretação: o terapeuta pode ser aquele que conseguiu caminhar 
pelo mundo o suficiente para não temer abrir-se diante dos outros? Mostrar seus 
pássaros (tradicional símbolo de sonhos, sentimentos, ideais) usualmente presos? 
Mostrar-se é auxiliar o outro a fazer a sua terapia? 
 e) Resposta pessoal, mas observe, no entanto, algumas considerações presentes no 
Caderno do Professor. Observe também que se trata de dois pássaros, um dentro da 
gaiola, outro fora. A gaiola está aberta. Os pássaros encontram-se ali, provavelmente 
porque assim o desejam. Uma capa vermelha cobria a gaiola-corpo humano. Agora, 
essa capa está se abrindo e permitindo a passagem de luz. O homem sentado parece 
nos olhar, como que esperando algo ou alguém. Uma bolsa ou mala em uma de suas 
mãos e um cajado na outra sugerem uma possível viagem ou caminhada. Embora não 
tenha rosto, o homem apresenta-se desnudado em sua interioridade, usualmente 
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 1a série – Volume 3 
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coberta. Estará aí a chave para a compreensão do título e da própria complexidade 
humana? O terapeuta seria aquele que conseguiu caminhar pelo mundo o suficiente 
para não temer abrir-se diante dos outros e mostrar seus pássaros (tradicional 
símbolo de sonhos, sentimentos, ideais), usualmente presos? Mostrar-se é auxiliar o 
outro a fazer a própria terapia? 
 
 
Páginas 17 - 20 
1. Aceite as hipóteses dos alunos, mas dê destaque àquelas que associam o conto às 
narrativas e à literatura. 
2. 
 (1) Enlouqueceu 
 (2) Levantando 
 (3) Perguntaram 
 (4) Caçoava 
 (5) Introduzia 
 (6) Peguei 
 (7) Mascava 
 (8) Estava 
 (9) Cresceu 
 (10) Queixava-se 
 (11) Costumava 
 (12) Pudesse 
 (13) Deixavam 
 (14) Punha-se 
 (15) Quis 
 (16) Fosse 
 (17) Gostava 
 (18) Esqueceu 
 (19) Sentou-se 
 (20) Tinha 
 
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Página 20 
1. Alternativa a. 
2. Alternativa c. 
A história, o passarinho e o teatro 
Páginas 21 - 22 
O resumo é pessoal, mas deve obedecer as características do gênero. No Caderno do 
Professor é fornecido um resumo do conto (quadro “Para você, professor!”, da 
Atividade 3, página 24). 
1. O conto História de passarinho aborda os sentimentos de solidão e falta de liberdade 
de um homem em relação à sua família. 
2. Destaque as diversas formas de estar preso e os diferentes desejos de liberdade. Os 
dois se assemelhavam no sentimento de prisão e no desejo de estarem livres. 
3. “Você não sabe nada mesmo, Pai, nem marca de carro, nem marca de cigarro, nem 
marca de passarinho, você não sabe nada.” 
4. “(...) porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada. 
Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.” (Há 
outras passagens no texto.) 
5. Resposta pessoal. Analise a argumentação utilizada pelos alunos e o modo como ela 
é apresentada. Algumas perguntas a considerar: a argumentação é consistente e 
baseada no texto ou em opiniões extremamente pessoais? A argumentação é 
coerente? Ela respeita os pontos de vista divergentes? A exposição oral dos 
argumentos é clara e compreensiva? 
6. Para este exercício, confira as indicações dadas no Caderno do Professor, no 
segundo parágrafo da Atividade 5, página 25. 
 Verifique também se os alunos têm um domínio mínimo do gênero “peça teatral”. Se 
for o caso, oriente-os antes, para que iniciem a elaboração da peça de forma mais 
adequada. 
 
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Página 22 
Como resultado da pesquisa, o aluno deve elaborar um pequeno texto sobre o 
movimento literário do qual o poeta fez parte e sua importância. 
 
 
Páginas 22 - 23 
O conto trata da procura da mente humana pelos momentos especiais da vida. Lygia 
mostra um olhar sensível à solidão e ao desencanto humano. O poema faz um apelo à 
sensibilidade do leitor, posicionando-se contra a prisão dos pássaros. Veja mais sobre 
intertextualidade nas páginas 25 e 26 do Caderno do Professor. Você pode, também, 
estabelecer outras relações de intertextualidade que julgar convenientes. 
 
 
Página 24 
Nesta questão, é preciso avaliar a originalidade e coerência do texto, bem como o uso 
da norma-padrão da língua portuguesa. 
 
 
Página 24 
Siga as orientações dadas no Caderno do Professor e recapitule, com seus alunos, 
conteúdos que ainda não foram devidamente compreendidos. 
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 
INSTALAÇÃO POÉTICA 
 
 
Páginas 25 - 27 
2. A letra da música apropria-se de elementos sonoros para traduzir o balanço e a 
sensualidade da morena de Angola, ou seja, estabelece relação entre sons e sentidos. 
Veja as páginas 26 e 27 do Caderno do Professor. 
3. Sugestão de resposta: cozinhando. 
4. Alternativa b. 
5. 
 a) Os sons em “mexe” e “chocalho” reforçam a sugestão do som do chocalho sendo 
mexido pela bela morena de Angola. 
 b) Há vários exemplos nos quais o som do “x” é predominante. 
Sons e sentidos poéticos 
Páginas 27 - 28 
1. A oclusiva surda “p”, bem como o contraste entre as vogais “i” e “o” terminadas pela 
oclusiva sonora “g”, reforça o bater da bola tanto na raquete como na mesa, próprio 
do pingue-pongue. 
2. O barulho do ratinho roendo a roupa e da rainha rasgando o resto. 
 
O nível fonético do poema 
Página 28 
• Alternativa a. 
 
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Página 29 
1. 
 a) São fenômenos da linguagem que consistem em repetir fonemas idênticos ou 
parecidos (consoantes ou vogais) em uma frase ou verso, especialmente nas sílabas 
tônicas. 
 b) Trata-se da repetição de vogais na mesma frase ou verso. 
 c) Rimas são aproximações entre sons idênticos dentro de um poema. Usualmente, 
é formada pela constante repetição da última vogal tônica do verso e dos fonemas 
que eventualmente a seguem. 
 
O nível morfossintático deum poema 
Página 29 
1. A maioria das pessoas tende a escolher a frase II. O verbo “verdejar”, intransitivo, 
apresenta uma maior força expressiva do que a construção verbo de ligação mais 
predicativo do sujeito, “ficaram verdes”. 
2. O adjetivo (melancólico) caracteriza a emoção do ser de que se fala (o menino), que 
funciona como núcleo do sujeito. O substantivo abstrato (melancolia) põe em 
evidência o sentimento, dando-lhe maior destaque. Apresenta-o quase como separado 
do ser que vive esse sentimento. 
 
O nível semântico-figurativo do poema 
Páginas 29 - 30 
1. 
 DEFINIÇÃO: 
 (d) Relaciona planos sensoriais diferentes, tais como olfato com paladar ou o olfato 
com a audição. 
 (b) A aproximação de palavras em que um termo substitui outro em vista de uma 
relação de semelhança entre os elementos designados por esses termos. 
 (a) A aproximação de palavras ou ideias com significados opostos. 
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 (c) Emprego de um termo por outro, uma vez que se verifica a possibilidade de 
associação entre eles. 
 EXEMPLO: 
 (b) Ela tem o mais lindo sorriso de luz que eu já vi. 
 (c) Ouvi Jota Quest enquanto vinha para a escola. 
 (d) Nos seus cabelos negros eu respiro o odor suave da escuridão. 
 (a) “Quem tudo quer nada tem.” 
2. Nesse verso o amor é comparado ao fogo: algo devorador, que consome ao mesmo 
tempo que aquece. O eu lírico vai além e nos diz que não se trata de uma espécie 
qualquer de amor, mas daquele que arde sem se ver. Aqui o leitor encontra uma 
antítese: todo fogo que arde é visível, mas o amor, indo contra toda a lógica, arde e 
não se vê. É chamada de oximoro a figura de linguagem que harmoniza dois 
conceitos opostos em uma única expressão. 
 
 
Páginas 30 - 31 
1. Há diversas possibilidades de resposta, mas o aluno deve dar um exemplo de antítese. 
2. Há diversas possibilidades de resposta, mas o aluno deve dar um exemplo de 
sinestesia. Observe que o verbo “avistar” apela para a nossa visão; já o termo “o 
grito”, para a nossa audição. 
 
Fazendo arte: do poema à instalação 
Páginas 31 - 33 
1. Nesta atividade, você pode discutir com a classe até chegar a um consenso sobre o 
que é arte. Feito isso, os grupos poderão criar o nome para a instalação. 
3. Alternativa d. 
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Páginas 33 - 34 
Chamamos de instalação a forma de expressão artística de ocupar um espaço para 
produzir efeitos sensoriais no público. 
 
Mas isto é arte? Do poema à instalação 
Páginas 34 - 41 
2. Esse quadro funciona como um projeto de texto. 
3. Alternativa d. 
4, 5 e 6. Essas diferentes etapas devem assegurar que a atividade se transforme em um 
evento de letramento. 
 
 
Página 41 
Resposta pessoal. No entanto, aos alunos cabe explicar, com suas palavras, que 
muitos textos literários exigem mais de uma leitura e reflexão para serem interpretados, 
de acordo com o significado artístico pretendido pelo autor. Incentive-os a dar exemplos 
de suas experiências pessoais. 
 
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 
AS VOZES DO OUTRO E A NOSSA NA RESENHA 
 
 
Páginas 42 - 43 
2. 
 a) Marcia Castro. 
 b) Teatro Crowne Plaza, terça-feira, 21 horas. 
 c) Muito positivo, o enunciador recomenda o show. 
 d) Qualquer um dos trechos a seguir: 
 “(...) álbum de estreia, Pecadinho (...) Tom Zé, um de seus ídolos e coautor, com 
Tuzé de Abreu, do Frevo (Pecadinho), que abre o CD e encerra o show em cartaz no 
Teatro Crowne Plaza. (...) No show de estreia, entre goles de água e de outra bebida 
que o copo de plástico branco ocultava, a cantora baiana foi subindo a temperatura a 
cada música, até que quando chegou na hilária Vergonha (Luciano Salvador Bahia), 
não se sabia se ela estava fazendo tipo, com a voz empastada, por causa do 
personagem bebum da canção, ou se realmente estava “em águas”, como se diz na 
Bahia. (...) Os músicos que a acompanham no palco – guitarra, teclado, bateria, 
trompete e baixo – não são os mesmos do CD”. 
 e) Qualquer um dos trechos a seguir: 
 “(...) se faz de porta-voz da irreverência. (...) No palco, ela aplica seu aprendizado em 
teatro musical, como se atuasse em esquetes cômicos de cabaré. Tem algo da ironia 
de Cida Moreira e do deboche de Silvia Machete, mas é como se aspirasse também a 
integrar a galeria de Aracy de Almeida, Maria Alcina e Cássia Eller, com estágio em 
Angela Ro Ro, mas sem rancor. (...) As canções, mesmo as mais sérias (...) não 
escapam da flecha do ceticismo. Quando escancara no humor, (...) é pândega. Como 
Tom Zé, ela compensa certas insuficiências vocais buscando soluções no canto 
falado, na interpretação vigorosa. O efeito de seus “pecadinhos” é imediato: mesmo 
com repertório praticamente desconhecido, ganha a plateia em cada canção, bulindo 
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 1a série – Volume 3 
17 
 
com a inteligência e a sexualidade, evidenciando cada letra esperta.(...) É uma 
prazerosa combinação de diversão, arte e ousadia, que anda fazendo falta por aí”. 
 f) A finalidade do texto no cotidiano da sociedade: possibilitar que os leitores 
tenham uma clara ideia do show, bem como uma opinião do crítico. 
4. Alternativa a. 
 
 
Página 44 
Parágrafo 1. Trata-se de uma síntese que expressa a opinião do resenhista sobre um 
fato cultural: um livro, um filme, um jogo de futebol, uma peça de teatro, uma 
exposição, uma novela, um show, um conto etc. O objetivo da resenha é orientar o 
leitor pela enorme quantidade de produção cultural, que a cada dia aumenta e, por 
vezes, confunde. A opinião apresentada, devidamente argumentada, pode ser 
favorável ou não ao fato cultural analisado. 
Parágrafo 2. Embora seja um resumo, a resenha deve ir direto ao ponto, concentrando-
se em provar, dentro do texto resenhado, a opinião do resenhista. Isso resulta em uma 
mistura, no corpo do texto, entre alguns momentos de pura descrição com outros em 
que se faz uma crítica fundamentada. Não podemos nos esquecer de que a resenha é 
um texto argumentativo, ou seja, deve ter um ponto de vista. O objetivo é equilibrar 
resumo e opinião pessoal sem que o texto perca sua qualidade. 
Parágrafo 3. Durante a escrita de uma resenha – ou de qualquer texto cujo objetivo seja 
convencer o outro – devem-se evitar expressões tais como “eu acho” e “não gostei”, 
bem como gírias. Além disso, em uma resenha, devem aparecer o título, a referência 
da obra resenhada e o resumo ou síntese do conteúdo atravessado pela avaliação 
crítica. 
Projeto de resenha crítica 
Páginas 44 – 45 
É muito importante que esta atividade de elaboração do projeto de texto, não do texto 
em si, seja devidamente realizada. 
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Página 45 
Com o projeto feito em classe, a produção do texto pode ser feita em casa. Peça que 
seus alunos entreguem o texto produzido junto com o projeto de texto.

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