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TRAUMA DE TORAX UNIVERSIDADE ANHANGUERA TABOÃO DA SERRA / SP 2017 ELAINE CRISTINA MOURA ARRAES DEYSE RODRIGUES DE SOUZA EVERTON APARECIDO IRIO LAURINDO BRUNA LUIZA FERNANDA FIERRO DANIELLY MENDONÇA DA CRUZ TEIXEIRA FABIAN BUSCAIN ROSA SIMÃO SILVIA LOPES OTTONI FRANCIELLE DE ARAÚJO HARZER TRAUMA DE TORAX Projeto de pesquisa apresentado à Universidade Anhanguera, Curso de Enfermagem, sob a orientação do(a) Prof(a) para avaliação parcial da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso. TABOÃO DA SERRA / SP 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO XX 2 OBJETIVOS XX 4 METODOLOGIA XX 4.1 Procedimentos de análise e interpretação dos dados XX 4.2 Medidas de Abordagem Inicial .............................................................................XX 4.3 Principais Diagnósticos de Enfermagem...............................................................XX 4.4 Plano de Cuidado.....................................................................................................XX CONCLUSÃO XX REFERÊNCIAAS XX 1 INTRODUÇÃO Nesse trabalho é relatado a assistência prestada ao paciente em uma unidade de terapia intensiva em um quadro de trauma de tórax, seus possíveis agravos causados pela lesões, a forma como ocorreu, e quais os órgãos que podem ser prejudicados com o trauma. O esqueleto axial do corpo humano é dividido em duas partes onde a metade são divididas pelo diafragma, músculo que forma a base do tórax. O tórax é o escudo de proteção para órgãos nobres como pulmões, coração e grande parte do estômago. Ele é composto por doze vertebras torácicas, esterno uma estrutura cartilaginosa e músculos, também dividido por parte interna em lado direito e esquerdo do tórax a uma estrutura muscular chamada mediastino. Na parte interna temos duas membranas chamada de pleuras, mais externa colada a parede do musculo é a pleura parietal e a mais interna é chamada pleura visceral, essa quem reveste os pulmões. Um trauma de tórax pode ser causada por impacto como também por perfuração, lesionando essas estruturas, e os agravos podem ser leves ou até mesmo o rompimento de uma artéria, levando ao extravasamento de sangue o que é extremamente grave. Uma avaliação de trauma de tórax deve ser considerado dois aspectos fundamentais, Deve-se avaliar os tipos de ferimentos, se ele é fechado ou aberto, já que ferimentos por arma branca causa um maior número de lesões o que leva a uma cirurgia de emergência. Outro aspecto a ser observado é o diagnóstico das condições que poder acarretar um colapso cardiocirculatório agudo, ou seja, pneumotórax hipertensivo; hemotórax maciço; toracotomia traumática ( pneumotórax aberto); tamponamento pericárdio e rotura da aorta. Atentar para condições do acidente e antecedentes mórbidos cardiovasculares. 3 OBJETIVOS Conhecer e identificar as causas e tipos do trauma de tórax, medidas de abordagem por uma equipe multiprofissional devidamente treinados para um atendimento imediato na sala de emergência, com o objetivo de estabilização do quadro clínico e posterior recuperação do paciente. 4 METODOLOGIA Foi realizada uma pesquisa descritiva, de revisão bibliográfica. 4.1 Procedimentos de análise e interpretação PLF, sexo masculino, 18 anos, chegou na sala de emergência trazido pelo APH vítima de acidente de trânsito, carro x poste, usava cinto de segurança. Trazido em prancha rígida e colar cervical, apresentando oscilação do nível de consciência, inquieto, Glasgow 10 (AO = 2, RV = 3, RM = 5); pele fria; dispneico,saturação:88%, PA 80x40 mmHg; FC 110; T 34,5ᵒC; AP MV diminuída bilateral; RHA +; apresentando hematúria. Segundo relato dos profissionais foram encontrados garrafas de bebida alcoólica dentro do veículo. Fatores de Risco: Ingestão de bebida alcoólica, alta velocidade. 4. 2 Medidas de abordagem Inicial: Exame físico geral; monitorização cardíaca, oximetria de pulso; pressão não invasiva; oxigênio terapia ; AVP calibroso; expansão volêmica; exames de admissão (Sangue, Urina); tipagem sanguínea; aquecimento. Manter na sala de emergência, exames de imagens (Tomografia, RX), quando estabilidade. Justificativas dos Métodos de Diagnósticos: Sangue: Troca gasosa; Queda de hemoglobina, Lactato, Urina para observar algum sangramento bexiga, uretra e ou renal. Exames de Imagem: Tomografia, RX, observar fraturas, traumas fechado, sangramento. 4.3 Principais diagnósticos de enfermagem 1 - Troca de gases prejudicada (00030) – Domínio 3: Eliminação e troca; Classe 4 Definição: Excesso ou déficit na oxigenação e ou na eliminação de dióxido de carbono na membrana alveolocapilar. Característica Definidora: Confusão; Dispneia e Taquicardia. 2- Risco de Choque (00205) – Domínio 4 Atividade/Repouso; Classe 4: Respostas cardiovasculares/pulmonares. Definição: Risco de fluxo sanguíneo inadequado aos tecidos do corpo, capaz de levar a disfunção celular, com risco a vida. Característica Definidora: Hipotensão, Hipovolemia e Infecção. 3 - Confusão Aguda (00128) – Domínio 5: Percepção/cognição; Classe 4: Cognição Definição: Início abrupto de distúrbios reversíveis de consciência, atenção, cognição e percepção que ocorrem durante um breve período de tempo. Características Definidoras: Flutuação na cognição, Flutuação no nível de consciência e Inquietação aumentada. Fatores Relacionados: Abuso de Álcool. 4.4 Plano de Cuidado: Observar e anotar nível de consciência e sinais vitais Observar padrão respiratório. Observação hemodinâmica Cuidados com diurese (observar volume urinário) Cuidados com manipulação Cuidados com dispositivos invasivos Atenção aos resultados de exames 5 Conclusão O trauma de tórax tem caráter de extrema gravidade não apenas pelo comprometimento imediato das funções vitais, mais também pela frequente presença de traumatismos múltiplos. Observou – se a importância do preparo da equipe multiprofissional, além de boa estrutura do serviço de saúde. Nesse contexto podemos afirmar que pacientes vítimas de traumatismos, quando submetidos a um sistema de tratamento adequado tem, maiores chances de sobrevida e recuperação incluindo a reabilitação e cuidados posteriores. Palavras Chave: Trauma, Tórax, Abordagem. REFERÊNCIAS 1 IRWIN, Richard S.; RIPPE, James M., Enfermagem no Paciente Crítico e Semicrítico: Manual de Terapia Intensiva 4.ed., - Rio de Janeiro - 2010 2 PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos; Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem: Exames clínico Base para a Prática Médica, 6 ed. - Rio de Janeiro - 2010 3 KNOBEL, Elias, Condutas no Paciente Grave, 3 ed. Volume 1 – São Paulo – 2006.
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