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Transferência da Corte Portuguesa para o Brasil

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*
D. João VI no Brasil
*
Desde o século XVII, o governo de Portugal cogitava, eventualmente, transferir a sede do Império Português para a colônia na América.
O que determinou esta transferência no século XIX?
*
Decretou o Bloqueio Continental à Grã-Bretanha: Exigiu que todas as nações européias aderissem a ele. Assim, os europeus eram proibidos de manter relações comerciais com os ingleses.
Portugal não cortou relações comerciais com os ingleses, mas não contavam com um exército forte capaz de enfrentar as tropas francesas.
*
Manter a aliança com a Inglaterra ou enfrentar Napoleão?
D.João prorrogou ao máximo responder a esta questão.
Tentou enrolar Napoleão ao responder dizendo que aderiria ao Bloqueio Continental, mas não cumpriu as outras ordens de Napoleão: confiscar os bens ingleses, prendê-los e expulsá-los de Portugal.
*
Em 20 de outubro de 1807, um Edital declara oficialmente o fechamento dos portos portugueses a qualquer navio britânico.
PORÉM.....
Dois dias depois, o Embaixador português em Londres, assina um Tratado Secreto com os ingleses que reforçava a aliança Portugal e Inglaterra.
*
A Inglaterra garantia a segurança da Coroa portuguesa na transferência da família real para o Brasil, em troca da concessão da Ilha da Madeira para a instalação de uma base naval inglesa, da assinatura de tratados de comércio que garantiam privilégios alfandegários para os ingleses e um porto livre em Santa Catarina. Esse tratado implicava a abertura dos portos do Brasil ao comércio com a Inglaterra.
*
“Se Portugal não fizer o que eu quero, a Casa de Bragança, dentro de dois meses, deixará de reinar na Europa”
*
Avise a Strangford que vamos expulsar os ingleses e confiscar seus bens, para ver se o maldito Napoleão se dá por satisfeito.
(D. João tentava declarar uma guerra de mentira para francês ver...)
Mas nada que D. João fizesse agora deteria Napoleão. Em 27 de outubro, Portugal foi repartido em três pelo Tratado de Fontainebleau: Etrúria, Espanha e França. 
*
Os navios ingleses chegam a foz do Tejo em 14 de novembro com missão duvidosa:
As ordens que o capitão inglês recebeu era a seguinte: 
	Bombardear Lisboa e capturar a frota, caso o Príncipe Regente se recusasse a ir para o Brasil. Ou levá-lo em segurança até o Brasil.
*
D. João recebe a seguinte notícia de um Jornal francês:
“A Casa de Bragança cessou de reinar”
Neste momento, D. João resolver arrumar as malas e mudar com sua Corte para o Brasil...
*
Em março de 1808, a família real, acompanhada da corte portuguesa, chegou à cidade do Rio de Janeiro. Cerca de 15 mil nobres desembarcaram nesta cidade.
Os nobres se instalaram nos arredores da cidade, onde construíram novas residências ou ocuparam chácaras de moradores locais.
*
Uma verdadeira revolução cultural aconteceu:
alteração do cotidiano e criação de novos hábitos;
cabeleireiros; costureiras francesas, lojas de roupas, joalherias, chapelarias e tabacarias, entre outras novidades.
festas na corte e a cerimônia do beija-mão passou a ser um momento importante na cidade do Rio.
a elite colonial (brasileira) logo tratou de assimilar o estilo da corte.
*
Cultura foi estimulada com a criação do Arquivo Central;
Criação da Imprensa Régia. Mas as idéias iluministas foram proibidas de serem divulgadas no Brasil;
Criação do observatório econômico e do Jardim Botânico e a Biblioteca Nacional
Criação do Banco do Brasil e da Casa da Moeda;
Melhorias no sistema de limpeza urbana.
*
D. João concedeu tarifas alfandegárias mais baixas às mercadorias inglesas que eram importadas pelo Brasil (15% para eles, 16% para os produtos portugueses e 24% para as outras nações)
Outra cláusula: Exigência do fim do Extinção do tráfico negreiro. 
Os tratados favoreciam os ingleses e prejudicavam a economia portuguesa e, em longo prazo, a brasileira.
*
Implantou uma política expansionista. Em 1808, em represália às ameaças francesas, ordenou a invasão da Guiana Francesa.
Em 1816, determinou a ocupação da Banda Oriental do Uruguai (região do Rio da Prata), incorporando-a, mais tarde, ao Brasil com o nome de Província Cisplatina.
Elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves. Com isso o Congresso de Viena reconhecia Brasil como sede do governo português, e não apenas uma colônia.
*
Causas:
Presença maciça de portugueses na colônia desde 1808, e às regalias por eles conquistadas;
Os mazombos, elite local, questionavam as cobranças, imposições e altos impostos.
Queda dos preços do algodão e do açúcar no mercado internacional e a seca que assolou o nordeste em 1816;
Tudo isso significou muita insatisfação, principalmente por D. João não mostrava preocupação com situação nordestina;
*
Tais fatos levaram a eclosão de um movimento em março de 1817, que se propagou para outras regiões do nordeste.
Movimento de caráter separatista, proclamou a república e instituiu um governo provisório, cujos princípios eram a liberdade de consciência, de imprensa e de culto.
Vários confrontos ocorreram entre os rebeldes e as forças oficiais e, em maio de 1817, os rebeldes foram dominados e punidos com prisões e execuções. 
*
Colônia em clima de euforia, ma em Portugal o ambiente era de amargura e insatisfação da burguesia lusitana, uma vez que Portugal estava sendo governado por um Conselho inglês que prestava contas a D. João VI.
Inversão de papéis:
Portugal – colônia
Brasil- metrópole
*
Elite portuguesa, influenciada pelas idéias iluministas que rondavam a Europa, mobilizou-se para lutar pelo fim do absolutismo, e um movimento que ficou conhecido como Revolução do Porto (1820);
Em 1818, a rainha D. Maria, que sofria de distúrbios mentais, faleceu. Assim, o príncipe regente recebeu o título de D. JoãoVI.
*
Exigências:
Retorno imediato de D. João VI para a Europa e a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte (elaborar uma Constituição)
As idéias revolucionárias se espalharam por Portugal e com o apoio popular formaram um governo provisório que convocou as Cortes (parlamento português)
Apesar de não ter intenção de deixar o Brasil, D. João VI foi obrigado a deixar o Brasil e voltar para Portugal em abril de 1821
Deixou seu filho Pedro, a quem nomeou príncipe regente no Brasil.
*
Após a volta de d. João VI, o Brasil estava mais próximo de um país independente do que voltar a ser colônia;
Mobilização da sociedade brasileira:
	1- Partido Português: comerciantes lusitanos, funcionários públicos e pelo alto escalão do Exército.
	Defendiam o retorno de d. Pedro a Portugal e apoiavam a recolonização.
	2- Partido Brasileiro: comerciantes, grandes proprietários de terras e profissionais liberais 
	Defendiam a manutenção dos status alcançado com d. João VI.
 
*
09/01/1822: Dia do Fico
07/09/1822: Declaração da Independência
	Processo de independência liderado pela aristocracia rural;
As guerras de independência
	Várias províncias associaram-se às Cortes portuguesas: Bahia, Maranhão, Pará, Piauí e Ceará;
Independência reconhecida em 1825
Convocação de uma assembléia constituinte para a a elaboração de uma Constituição.
*
Anteprojeto: 
	Divisão do poder em três e o Imperador dividiria esse poder com os demais;
	Permanência do voto censitário
Insatisfação de d. Pedro I
	Dissolução da Assembléia e junto com o Conselho de Estado (portugueses residentes no Brasil) para a elaboração de uma nova constituição.
*
Monarquia Hereditária Constitucional;
Política do Unitarismo;
Poderes: Moderador, Executivo, Legislativo e Judiciário
Outorgada;
Voto censitário e indireto;
Regime do Padroado;
	As províncias do norte e do nordeste se posicionaram contra o Unitarismo.
*
Local: Pernambuco e demais províncias do nordeste ( Ceará,Paraíba, e Rio Grande do Norte)
Motivos:	
Grave crise econômica na agricultura;
Insatisfação com a política do Unitarismo;
Insatisfação com adissolução da assembléia Constituinte e imposição da Constituição de 1824; 
 estopim: o imperador indicou um presidente para a província de Pernambuco que não era dos interesse da elite da região;
Movimento de caráter liberal e republicano
Líderes: Proprietários de terras, profissionais liberais e apoio da população urbana.
Movimento sufocado em novembro de 1824.
A Confederação do Equador pode ser considerada um prolongamento da Revolução Pernambucana (1817).
*
Revoltas internas contra d. Pedro I;
Guerra contra a Argentina: Guerra da Cisplatina (1825-1828) → Impopularidade de d. Pedro I;
Problema na questão sucessória do trono português;
Problemas econômicos:
Muitos empréstimos com a Inglaterra;
Exigência da renovação dos tratados de 1810;
Falência do Banco do Brasil.
Noite das Garrafadas
Isolado, sem apoio militar e criticado até por seus ministros, em abril de 1831, d. Pedro I abdicou em favor de seu filho (5 anos)
Início das Regências
*
Período de instabilidade política: Federalismo x Unitarismo
Grupos políticos do período:
Restauradores (caramurus): Defendiam retorno de d. Pedro I ao Brasil;
Liberais Moderados (chimangos): Defendiam a monarquia constitucional e o governo centralizado. Viam o rei como o protetor de seus privilégios e uma garantia de ordem – temiam a participação popular;
Liberais moderados (farroupilhas): Defendiam uma organização mais democrática da sociedade e do Estado – classes médias urbanas e proprietários de terras. 
*
Fundou em 1831 a Guarda Nacional: milícia civil formada por homens livres; foi organizada pelo ministro Feijó e controlada pelo governo central; defendiam o interesses das elites (coronéis)
Ato Adicional de 1834:
Propôs alterações à Constituição de 1824
Aumento da autonomia para as províncias;
Criação de assembléias provinciais;
Extinção do poder moderador
Regência Trina em Una;
O Ato adicional 1834 foi responsável pelo aparecimento de divergência que ocasionaram uma divisão entre os moderados:
Progressistas e Regressistas
 
*
Representou a ala progressista que apoiava a autonomia legislativa para as províncias;
Enfrentou hostilidade dos regressistas e a intensificação das revoltas populares nas províncias;
Os regressistas, na Câmara, passaram a vetar os projetos e as leis propostas pelo governo;
O regente enfrentou problemas de saúde e renunciou.
*
Regressistas no poder;
Processo de centralização política;
Em 1840, o Parlamento aprovou a lei de Interpretação do Ato Adicional que revogava os poderes delegados às províncias;
Araújo lima não conseguiu reunir forças para a centralização, isso porque , as elites das províncias ao temendo perder a autonomia conquistada impediram atuação regressista
Movimento na sociedade liderado pelos progressistas que passou a reivindicar a antecipação da maioridade de d. Pedro II.
*
É importante salientar que a antecipação da maioridade passou a ser vista pelos dois grupos como uma solução para a crise do governo.
Em julho de 1840, d. Pedro II foi declarado de maior idade e assumiu o trono.
*
Cabanagem (Grão- Pará /1835-1840)
Caráter popular (indígenas, negros e mestiços)
Tomaram a cidade de Belém, proclamaram a República e a independência da província;
Sabinada (Bahia/1837-1838)
Membros da classe média baiana;
Problemas econômicos na província;
Convocação obrigatória para lutar na revolução farroupilha;
*
Revolta dos Malês (Bahia /1835);
	Um grupo de escravos, chamados de Malês se uniram e organizaram inúmeras revoltas.
	Desejavam a liberdade religiosa – eram muçulmanos.
Revolução Farroupilha (Rio Grande do Sul/ 1835-1845)
	Mais importante movimento da regência;		
	Movimento de elite: estancieiros gaúchos
	Desejavam pagar menos impostos ao governo central, o aumento das tarifas alfandegárias sobre o charque, o sebo e o couro e o federalismo.
	Movimento contido apenas no Segundo Reinado.
*
Balaiada (Maranhão /1838-1841)
	Caráter popular
	Desejavam o fim do controle português no comércio na região.

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