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Trabalho APS Hidráulica e Hidrologia(nota 10)

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42
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CAMPUS - SWIFT
ENGENHARIA CIVIL
	
ALEX LOMBARDI
fELIPE WHITAKER DOS SANTOS
LUCAS CORREA FANTINATTI
	ESTUDO DO CÓRREGO RIO DAS PEDRAS
CAMPINAS
2014
ALEX LOMBARDI – RA: T36855-3 - TURMA: EC6X12
FELIPE WHITAKER DOS SANTOS – RA: T12431-0 - TURMA: EC6X12
LUCAS CORREA FANTINATTI - RA: B267ED-8 - TURMA: EC6X12
ESTUDO DO CORREGO RIO DAS PEDRAS
Trabalho de APS apresentado para avaliação do Curso de Engenharia Civil, 6º Semestre da Universidade Paulista.
Orientadora: Prof. Dra. Maria Alice Amado Gouveia Venturini
CAMPINAS
2014
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS	4
1 INTRODUÇÃO	5
1.1 OBJETIVOS GERAIS	5
1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS	6
1.3 METODOLOGIA	6
2. REVISÃO LITERATURA	6
2.1 EVOLUÇÕES DA POLITICA AMBIENTAL BRASILEIRA	6
2.1.1 CÓDIGO FLORESTAL	8
2.2 BACIAS HIDROGRÁFICAS	9
3.1 ASPECTOS SÓCIOS ECONÔMICOS	11
3.2 RECURSOS HÍDRICOS DO DISTRITO	14
3.3 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS E GEOLÓGICOS	15
3.3.1 CLIMA	15
3.3.2 GEOMORFOLOGIA	17
3.3.3 SOLO	18
3.3.4 ASPECTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS	19
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Nome da figura no estilo “Figura – nome”	Erro! Indicador não definido.
Figura 2 – Exemplo de código-fonte	Erro! Indicador não definido.
4
1 INTRODUÇÃO
Levando em consideração a importância dos recursos naturais para a sobrevivência do ser humano e de toda espécie do planeta, assim como a constante preocupação dos órgãos oficiais com a preservação da natureza, o presente trabalho tem a intenção de promover o conhecimento e o aprofundamento das informações dos recursos hídricos e das normas, regulamentos e códigos ambientais da região de Campinas.
O crescimento da urbanização tem reduzido significativamente as áreas permeáveis do solo e por conseqüência as águas pluviais são direcionadas para os leitos dos córregos e rios, aumentando consideravelmente seu volume d’água. 
O estudo aprofundado do córrego Rio das Pedras situado no município de Campinas, estado de São Paulo, da região por onde ele passa e do crescimento urbano desta região e da legislação ambiental vigente, tem a intenção de mostrar o quanto a presença e a ação do ser humano pode ser danosa para os recursos naturais.
Para o desenvolvimento do trabalho, serão realizadas pesquisas bibliográficas para o conhecimento do objeto de estudo e das normas, regulamentações e códigos ambientais, pesquisas de campo para registro visual e coleta de dados para cálculos da situação atual e metodologia de pesquisa para compilação das informações e apresentação do trabalho.
A pesquisa da política ambiental desde o início até os dias de hoje, a criação do código florestal e da lei de APP’s (Área de Proteção Permanente), assim como a formação das Bacias que são alimentadas pelo córrego Rio das Pedras fazem parte do conhecimento legal do estudo em questão, enquanto que a caracterização da área e os aspectos sócio econômicos por onde o córrego passa fazem parte do estudo da urbanização do local e por fim, os recursos hídricos, aspectos fisiográficos e geológicos, tais como clima, geomorfolgia, solo e qualidade da água são as fontes de informação para a real situação do córrego Rio das Pedras.
1.1 Objetivos gerais
Tendo em vista a escassez do recurso natura água, este trabalho pretende descrever a realização do estudo de um recurso hídrico da região de Campinas, no Distrito de Barão Geraldo para aquisição de conhecimento com relação à importância dos recursos naturais para a vida do ser humano.
1.2 Objetivos específicos
Durante o desenvolvimento do trabalho, será necessário visitar pelo menos dois pontos do córrego para coleta de dados e registro visual, pesquisar sobre as características do córrego Rio das Pedras para conhecer sua nascente, curso, afluente e foz, compreender os efeitos da ação do ser humano no leito do córrego e também nas margens do mesmo, analisar os resultados obtidos dos cálculos e pesquisas realizadas para registrar as conclusões da degradação ou não daquele determinado córrego.
1.3 Metodologia
Utilizou-se para este trabalho, o conhecimento adquirido em aulas ministradas pelos professores do curso de Engenharia Civil nas áreas de Metodologia da Pesquisa e de Hidráulica e Hidrologia Aplicada, registrado através de apostilas e bibliografia específica e notas de aula. Pesquisas na internet em sites de órgãos oficiais e trabalhos acadêmicos também serviram para aprofundar o conhecimento sobre o assunto estudado.
2 REVISÃO LITERATURA
Para um melhor entendimento do conteúdo deste trabalho, faz-se necessário uma análise da Política ambiental nacional desde seu início até os dias de hoje, além do estudo da evolução do código florestal brasileiro, que determina toda regulamentação de preservação das áreas naturais, inclusive os recursos hídricos, foco deste trabalho.
2.1 Evoluções da política ambiental brasileira
A política ambiental brasileira iniciou na década de 70, após a criação do SEMA (1973) – (Secretaria Especial do Meio Ambiente) pelo decreto número 73.030, órgão autônomo de administração direta, que, por meios políticos e gestores, visou à conservação do meio ambiente, e o uso racional dos recursos naturais, vinculada ao Ministério do Interior.
Já em 1981 a política ambiental tomou rumo no governo Geisel com a criação da Lei Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938), em vigor até os dias de hoje, tendo por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
A partir da Lei 6.938 criou-se o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que atua assessorando o Governo na determinação de normas e padrões federais compatíveis com o meio ambiente, que são observados pelos estados e municípios, sendo o único conselho com poder legislativo, e o SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente) tendo por sua vez o papel de estabelecer padrões que tornem possível o desenvolvimento sustentável, através de mecanismos e instrumentos capazes de conferir ao meio ambiente uma maior proteção.
A Lei 6.938 mostrou-se eficaz quanto à organização das alçadas da união, estados e municípios, uma vez que suas normas são facilmente distintas entre estes órgãos.
A partir de 1985, foi sancionada a Lei 7.347 de disciplina a ação civil pública e teve como finalidade reprimir ou prevenir danos morais e patrimoniais causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
Em 1989, o Presidente da Republica José Sarney, extinguiu a SEMA e criou o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Lei 7.735), também vinculado ao Ministério do Interior, com a finalidade de integrar as gestões ambientais anteriores: SEMA, SUDHEVEA (Superintendência da Borracha), SUDEPE (Superintendência da Pesca) e IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal).
A Secretaria do Meio Ambiente foi criada em 1990, após a Convenção Rio-92, pelo então Presidente da Republica Fernando Collor, unindo as questões ambientais que ainda se encontravam fragmentadas nacionalmente, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades relativas à Política Nacional do Meio Ambiente.
Durante o governo de Itamar Franco, 1992, o então Presidente da Republica elevou a Secretaria Nacional do Meio Ambiente para Ministério do Meio Ambiente com o fim de conquistar alçadas maiores.
Com Fernando Henrique Cardoso como Presidente da Republica em 1995, criou-se a Amazônia Legal, reunindo nove regiões da Bacia Amazônica com problemas econômicos, políticos e sociais similares, com a finalidade de melhorar o planejamento de desenvolvimento social e econômico da região. O Ministério do Meio Ambiente passou a ser Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Amazônia Legal a fimde ter uma abrangência maior, como é conhecido até os dias de hoje.
Em 1997 cria-se a Lei da Política Nacional De Recursos Hídricos como instrumento de orientação para gestão das águas no Brasil estabelecendo um pacto nacional para a definição de diretrizes e políticas públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, em quantidade e qualidade, gerenciando as demandas e considerando ser a água um elemento estruturante para a implementação das políticas setoriais, sob a ótica do desenvolvimento sustentável e da inclusão social.
A Lei 9.605 de 1998 contra crimes ambientais no Brasil, penalizando qualquer pessoa que venha a cometer um crime contra o meio ambiente.
2.1.1 Código florestal
O Primeiro código florestal brasileiro foi criado em 1934, e sancionado pelo então presidente em exercício Getúlio Vargas. Este código obrigava os proprietários de terras cobertas de matas a preservar 25%(um quarto) de suas terras inalteradas, com sua mata original, porém não deixava claro onde seriam as áreas desses 25%%. Segundo o código era ainda proibido atear fogo em campos e retirar madeira de locais em escassez. Este código Foi claramente um precursor das atuais APP’s (Área de Preservação Permanente).
De acordo com o código de 1965 houve uma atualização (Lei 4.771) no qual é feito uma definição mais ampla de alguns princípios para a proteção do meio ambiente tratando de duas principais fontes de proteção, as APP’s (Áreas de Proteção Permanente) e as Reservas Legal inciso II e III do artigo 1º.
As APP’s (Área de Preservação Permanente) são áreas protegidas por lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos protegendo ao redor de nascentes, olhos d’água e na faixa marginal dos rios, manter a paisagem protegendo veredas, ao redor de lagos e lagoas naturais e artificiais, mantendo a estabilidade geológica nas restingas e dunas, protegendo a biodiversidade encontrada em manguezais e locais de refugio ou reprodução de aves, além de proteger o solo através das camadas da vegetação e por fim assegurar o bem estar das populações humanas (CÓDIGO FLORESTAL, 1965).
Em 2012 houve uma reformulação no código florestal com a intenção de equilibrar o respeito à natureza e o desenvolvimento agrícola, mas o que aconteceu foi uma flexibilização das regras de conservação ambiental e proteção de APP’s a favor dos agricultores podendo utilizar-se de dispositivos de compensação de utilização em outras áreas, desde que na mesma região (SPAROVEK, BARRETO, KLUG, PAPP, LINO, 2010).
2.2 Bacias hidrográficas
Segundo a secretaria do meio ambiente do Estado de São Paulo, Campinas e boa parte de sua região pertencem as Bacias PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí) contidas na URGHI 5 (Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos), onde se encontra a Micro Bacia do Rio das Pedras, formada pelo córrego Rio das Pedras, foco deste estudo.
A Micro Bacia do Rio das Pedras, córrego objeto deste trabalho, é formada a partir da nascente localizada no bairro alto taquaral, um dos pontos de maior altitude na região Norte do município de Campinas, seguindo para a região do Shopping D. Pedro, onde foi represado através de um açude construído artificialmente para receber o excesso de águas tratadas do esgoto produzido pelo shopping. Seus afluentes começam a desaguar em seu leito na região da Unicamp, onde vários olhos d'água surgem entre as construções da Universidade e são canalizadas para o leito do Rio das Pedras. Pouco antes de encontrar-se com o Ribeirão Anhumas, local de sua foz, outros afluentes despejam suas águas no leito do Rio das Pedras, vindos das Fazendas e Condomínios localizados na região de Barão Geraldo.
Segundo a agência das bacias PCJ, formada pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí têm aproximadamente 15.320 km² e cerca de 90% estão no estado de São Paulo, conforme mostra a Figura 1.
Figura 1 – Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Fonte: http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sag/CobrancaUso/BaciaPCJ/_img/MapaPCJ.jpg
3 CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA DE ESTUDO
A área de estudo escolhida é o córrego Rio das Pedras, tendo sua nascente localizada entre os bairros Alto Taquaral e Chácara Primavera, um dos pontos mais altos da cidade de Campinas no estado de São Paulo, passa por vários bairros no sentido Norte da cidade e corta todo o Distrito de Barão Geraldo, levando suas águas para serem desembocadas no Ribeirão Anhumas depois de receber vários riozinhos e açudes ao longo de seu curso pelo distrito (FILHO, 2001).
Ainda no Distrito de Barão Geraldo, o Ribeirão Anhumas desemboca no Rio Quilombo formando uma extensa várzea com brejos e lagoas ao lado do trevo de Barão Geraldo na rodovia Campinas Paulínia e segue no sentido dos Distritos de Matão e Nova Veneza, alguns bairros de Hortolândia e perto das áreas centrais de Sumaré, Nova Odessa e Americana, desembocando na margem esquerda do Rio Piracicaba (FILHO, 2001).
Alto Taquaral, Chácara Primavera, Parque das Universidades (Campus I da Puccamp), Shopping D. Pedro, Fazenda Santa Genebra, Cidade Universitária, Unicamp e Guará são alguns dos 23 bairros e aproximadamente 10 quilômetros de extensão, por onde o córrego Rio das Pedras passa antes da sua foz no Rio Anhumas no limite do Distrito de Barão Geraldo conforme mostra a Figura 2 (FILHO, 2001).
Figura 2 – Bacia do Ribeirão das Pedras
Nascente
Shopping D. Pedro
Faz. Santa Genebra
Unicamp
Dist
.Barão Geraldo
Foz Rib. Anhumas
Faz. Rio das Pedras
Fonte: Dagnino, Ricardo de Sampaio, 2007.
3.1 Aspectos sócio econômicos
Barão Geraldo é o maior dos quatro distritos de Campinas no estado de São Paulo e foi criado em 30 de dezembro de 1953 pela lei estadual 2456. Está situado a menos de 12 quilômetros do centro de Campinas, ligado pela Rodovia Professor Zeferino Vaz (Campinas - Paulínia), além do acesso à Estrada da Rhodia sentido Paulínia, Rodovia D. Pedro sentido Anhanguera ou pelo lado oposto para Jacareí e por final, acesso a Rodovia Governador Doutor Adhemar Pereira de Barros, mais conhecida como Campinas - Mogi Mirim (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996). 
Famoso por sediar a Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, no distrito de Barão Geraldo também encontramos a Universidade Católica de Campinas – Puccamp e faculdades como a Facamp. Instalados também no distrito, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações e o Laboratório Nacional de Luz Síncroton, centralizando assim um dos maiores pólos de Alta Tecnologia do Estado (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
O Hospital das Clinicas da Unicamp, o Centro Médico e o Centro Infantil Boldrini, referencia mundial no tratamento do câncer infantil, proporcionam à população local, de Campinas e região, atendimento médico hospitalar de primeiro mundo (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
Localizada na porção Noroeste do Município de Campinas, fica situado entre os paralelos 22º43’S e 22º51’S e entre os meridianos 47º01’TW e 47º07’W, delimitada ao Norte pelo Rio Atibaia até a foz do Ribeirão Anhumas, à Leste pela Rodovia Adhemar de Barros Filho, ao Sul pela Rodovia D. Pedro I e à Oeste pela Rodovia Professor Zeferino Vaz até o limite de Paulínia na foz do Ribeirão Anhumas no Rio Atibaia. Ocupa uma área total de aproximadamente 67 km² distribuídos entre residências e comércio na zona urbana, chácaras e fazendas na zona rural. O centro de Barão Geraldo e a Cidade Universitária soão os dois bairros mais populosos do distrito com aproximadamente 65% do total da população, enquanto que as universidades e hospitais são responsáveis por 95% da população flutuante e o comércio local somente atende as necessidades de um bairro, enquanto que os serviços e grandes comércios são utilizados do município de Campinas devido à proximidade do distrito e a falta destes no mesmo. (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
Mais recentemente, a oferta de serviços, tais como escolas, restaurantes,barzinhos e centros automotivos vem crescendo no Distrito de Barão Geraldo, assim como a construção de novos condomínios e de centros de industrias localizados nas proximidades da rodovia Campinas Mogi Mirim. Esta nova fase de crescimento devesse ao aumento da população local, seja ela fixa, moradores da Cidade Universitária e Bairros próximo à Unicamp, ou pela população flutuante, universitários e funcionários de empresas ali instaladas.
A Figura 3 mostra o Distrito de Barão Geraldo, localizado na porção Norte do município de Campinas, representado no mapa pela cor verde e indicado com uma seta com numeração 30, além de mostrar os demais principais bairros e demais distritos . (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
Fonte: site: http://www.temastop.com/mapa-de-campinas/
Figura3- Localização do Distrito de Barão Geraldo no mapa de Campinas
Estudos realizados através de fotos aéreas permitiram identificar três grandes regiões com características distintas no Distrito de Barão Geraldo (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996):
Região Nordeste: Área compreendida entre a Rodovia Campinas – Mogi Mirim e a Estrada da Rhodia; Por se tratar de solo com boas características para a agricultura, fertilidade alta do solo e declividade baixa (de 4% a 6% na maioria da região), são nesta região que são encontradas as grandes fazendas, os produtores de pequeno porte com cultura intensiva e atividades ligadas ao lazer. A economia desta região é movimentada a partir da agricultura que é vendida quase na totalidade para o CEASA, as grandes fazendas têm como estratégia o cultivo de grãos para alimentação animal enquanto que as atividades ligadas ao lazer criam açudes para pesca e alugam as chácaras para festas;
Região Noroeste: Área compreendida entre a Rodovia D. Pedro I e a Estrada Campinas - Paulínia; Assim como a região Nordeste, esta região apresenta excelente potencial agrícola e são as produções de cana de açúcar e horticultura que ocupam a maior parte desta região. O problema da falta nos recursos hídricos tem prejudicado bastante a produção da região Noroeste, assim como a Nordeste também e isto tem causado um movimento migratório dos pequenos produtores para regiões como Arthur Nogueira, onde a venda de pequenas áreas em Barão Geraldo podem adquirir áreas bem maiores com recursos hídricos em abundancia;
Região Central: Área compreendida entre a Estrada Campinas - Paulínia e a Estrada da Rhodia; Apesar de possuir um solo com terra roxa, de médio a alto potencial agrícola, a maior parte do solo da região central esta ocupada com atividades não agrícolas. A pequena parcela de agricultores da região central dedica-se à produção de hortifrutigranjeiros às margens do córrego Rio das Pedras próximas ao Jardim do Sol.
A estruturação do espaço urbano se deu a partir da implantação da Unicamp em meados dos anos sessenta, dando início ao parcelamento do solo para fins urbanos, com a incorporação crescente de novas glebas. A implantação do loteamento da Cidade Universitária no inicio da década de setenta teve como objetivo oferecer moradia para professores e administradores da universidade, mas acabou sendo alternativa para famílias com padrão de renda mais elevado vindas de outras regiões (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
Em um segundo momento, o desenvolvimento do sistema viário foi o principal elemento que estruturou o espaço urbano do Distrito de Barão Geraldo. Assim as rodovias de acesso disponíveis facilitaram esta estruturação, mas por outro lado, o centro do Distrito não conseguiu desenvolver um comércio que atendesse a demanda da população local, tendo em vista a proximidade com o centro de Campinas e dos grandes centros comerciais e sociais próximos à Rodovia D. Pedro e dos bairros visinhos (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
De 1974 a 1980 não houve alterações significativas na malha urbana do distrito, contudo pode-se observar a ocupação urbana em áreas mais afastadas como no Vale das Garças e no Guará. À exceção da Cidade Universitária, centro de Barão Geraldo e Unicamp, que foram os primeiros bairros a serem urbanizados, todos os demais tiveram sua ocupação posterior a 1980.
Em 1980 o Distrito de Barão Geraldo tinha uma população de 22.734 habitantes onde aproximadamente 60% habitavam o centro e os bairros da Cidade Universitária e do Guará. Traçando-se um paralelo com a cidade de Campinas, o Distrito teve um crescimento populacional acima da média no período compreendido de 1980/1991, pois no mesmo período observou-se um crescimento em Campinas de 2,22% enquanto que em Barão Geraldo a média anual ficou em 3,10%, chegando ao ano de 1991 a 31.802 habitantes (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
Atualmente o distrito possui uma população superior a 55 mil habitantes, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – censo 2010 apontou 55.810 habitantes fixos (moradores) e 20 mil flutuantes, chamados assim aqueles que trabalham ou estudam em Barão Geraldo. Com aproximadamente 15.900 residências, apenas 377 encontram-se na área rural, nas grandes fazendas e nos pequenos agricultores (IBGE, 2010).
Apesar de contar com 100% das residências na região central, Cidade Universitária e Guará com abastecimento de água canalizada, a média do distrito cai para 80% dos domicílios se contado a região do Vale das Garças que praticamente não contam com este serviço.
Com praticamente 100% das residências da Cidade Universitária e do centro de Barão Geraldo possuírem rede de esgoto com canalização interna, ainda existem bairros como Vale das Garças, Bosque das Palmeiras e Jóquei Club com loteamentos urbanos implantados, não contam com nenhuma rede de esgoto sanitário (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
3.2 Recursos Hídricos do Distrito
A área do distrito de Barão Geraldo se localiza na Bacia do Rio Atibaia, responsável por 85% do abastecimento da Cidade de Campinas. São cinco as bacias hidrográficas da região: Ribeirão das Pedras, Ribeirão Anhumas, Córrego da Fazenda Monte d’Este, Ribeirão Quilombo e setor de drenagem do Rio Atibaia (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
Por se tratar da bacia alimentada pelo córrego Rio das Pedras, será analisada apenas a Bacia do Ribeirão das Pedras. Cruzando todo o distrito de Barão Geraldo, o córrego Rio das Pedras concentra a maior parte da área urbanizada, no entanto apresentam a menor poluição de suas águas devido ao direcionamento dos esgotos em sua foz com o Ribeirão Anhumas. Ainda em Campinas, no alto curso do Rio das Pedras, os esgotos do bairro Alto Taquaral e adjacências são lançados “in natura” no curso do córrego (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
Localizada em uma área de grande concentração urbana e em expansão, alguns problemas são verificados tais como enchentes, causadas por resíduos sólidos de terrenos baldios e planícies de inundação que provocam poluição e assoreamento das drenagens, poluição trazida pelo ar de fuligem proveniente das queimadas da cana de açúcar na Fazenda Santa Genebra na época da safra, ocupação das áreas de proteção ambiental por comércios, residências e instituições provocando alagamentos e ausência de mata ciliar, causando erosão nas margens do córrego (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
3.3 Aspectos Fisiográficos e geológicos
O estudo do meio físico de uma determinada região compreende a análise do solo, do relevo, do terreno, da paisagem e cobertura vegetal, além do clima e das características hidrográficas. Para este estudo serão analisados apenas os tópicos Clima, Geomorfologia, Solo e Aspectos da Qualidade das Águas.
3.3.1 Clima
O clima do Distrito de Barão Geraldo é o mesmo da cidade de Campinas, classificado como subtropical de altitude, onde as características apresentadas das estações são bem definidas com verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Estudos mostram que a temperatura média anual é de 20,6º C (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANADE BARÃO GERALDO, 1996).
Mesmo com clima quente e temperado, o índice de pluviosidade ao longo do ano é significativo em relação a outras áreas, podendo ter muita pluviosidade nos meses mais secos do ano, que vão de abril a setembro, chegando a uma média anual de 1315 mm (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
Com um grande número de açudes e riozinhos desembocando no córrego Rio das Pedras, além do despejo do excesso do sistema de tratamento de esgoto do shopping D. Pedro, que ocorre principalmente na época das chuvas, os meses com maior índice pluviométrico causam problemas de enchentes principalmente no Distrito de Barão Geraldo entre as avenidas 1 e 3 que seguem do centro para a Unicamp. Um fator que influencia muito no agravamento dos problemas de enchentes é a ação do homem em desrespeito as normas e códigos que determinam APP’s (Áreas de Preservação Ambiental), recuo para construção às margens do córrego, despejo de materiais sólidos entre outros fatores que prejudicam o fluxo das águas acarretando assim o transbordo do leito do córrego. Este problema tem causado grande preocupação por parte da população local e estudos estão sendo realizados para recuperação do leito do córrego, assim como o reflorestamento das margens desde a nascente até sua foz, com a participação da comunidade local, empresas e escolas, da Prefeitura Municipal de Campinas e do Plano de gestão urbana do Distrito.
Com uma variação de 205 mm entre o mês mais seco (julho) e o de maior precipitação (janeiro), pode-se observar claramente a afirmação de que o clima tem seu maior índice pluviométrico no calor e o mais baixo no frio conforme mostra a Figura 4.
Fonte: 
Climate
-Data.org
Figura 4: Gráfico de Demonstrativo de Pluviosidade anual Distrito Barão Geraldo.
As temperaturas se mantêm em uma média de 20,6º tendo o mês de janeiro com as maiores temperaturas e um clima mais ameno durante o ano, tendo a média variando 6.4ºC no ano, conforme Figura 5.
Figura 5: Gráfico do Demonstrativo Temperatura média anual Distrito Barão Geraldo.
Fonte: 
Climate
-Data.org
3.3.2 Geomorfologia
Com um relevo formado por colinas médias com amplitude de 32 a 82 metros e declividade de 4,5 a 11% e altitude de 610 a 709 metros, colinas médias e amplas com amplitude e declividade pouco menores que a anterior e altitude similar, sendo pouco susceptível à ocupação e planícies fluviais amplas e extensas na Bacia Sedimentar compreendendo as planícies de inundação e os baixos terraços, possuindo formas planas e alongadas desenvolvidas ao longo das drenagens, principalmente no Rio Atibaia e Ribeirão Anhumas. São terrenos potencialmente instáveis de com risco permanente de inundações e colinas e morrotes no Planalto Cristalino com amplitudes baixas de 40 a 109 metros, declividade de 5 a 17%, comprimento de rampa de 430 a 1840 metros e altitude de 660 a 795 metros sendo pouco a moderadamente susceptível à ocupação (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
Com relação ao relevo, predominam os terrenos colinosos suavemente ondulados, favoráveis para a ocupação urbana, industriais e agropecuária, com restrições apenas às áreas de preservação ambiental e de potencial mineração.
Existe um potencial mineral que está representado pela água subterrânea e pela argila vermelha encontrada no centro nordeste de Barão Geraldo, explorada em algumas áreas na Várzea do Ribeirão Anhumas a argila vermelha ainda tem algumas áreas não exploradas que estão gerando conflitos com outros tipos de uso, principalmente a incorporação imobiliária, enquanto que a vazão da água subterrânea tem boa produtividade, com vazão de 0,25 m3 /h/m (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
3.3.3 Solo
No Distrito de Barão Geraldo predominam os solos denominados latossolos, que apresentam características de impermeabilização intensa, tipo argila com predominância de óxidos de ferro, alumínio, silício e titânio, fortemente ácidos, possuindo boas condições físicas para o uso agrícola, porém devido à alta porosidade, possuem baixa retenção de umidade e susceptível à erosão pelo mesmo motivo (AGÊNCIA EMBRAPA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA).
Existem varias qualidades de solo latossolo na região, tais como: Latossolos roxo, sendo aptos para culturas anuais, permanentes e pastagens; Latossolos Vermelho Escuro possuem as mesmas características do roxo, com ligeira susceptibilidade à erosão; Latossolo Vermelho Amarelo possuem limitações fortes para culturas permanentes e pastagens (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
Existem também duas outras variedades de solo em menor proporção na área de Barão Geraldo que são: Podzólicos Vermelho Amarelo com as mesmas características do latossolo roxo com relação à culturas anuais, mas neste caso não apresentam limitações para reflorestamento, enquanto que o terceiro tipo de solo chamado Solos Hidromórficos ocorrem ao longo das principais drenagens, constituindo solos sujeitos à inundações freqüentes, apresentando-se encharcados durante períodos mais ou menos longos no decorrer do ano (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
A Figura 6 mostra a Carta de Solos do Distrito de Barão Geraldo, onde os tipos de solos estão definidos pelas cores e pelas siglas conforme legenda:
Figura 4 – Carta de Solos Distrito de Barão Geraldo
Fonte: SEPLAMA – PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS.
	LTe
	Latossolo Roxo – Unid. Ribeirão Preto
	LRd + LE-1
	Latossolo Roxo – Unid. Barão Geraldo / Latossolo Vermelho Escuro – Unid. Limeira
	LE-1
	Latossolo Vermelho Escuro – Unid. Limeira
	LV-1
	Latossolo Vermelho Amarelo – Unid. Mato Dentro
	LH
	Latossolo Vermelho Amarelo Húmico – Unid. Camarguinho
	PV-6
	Podzólico Vermelho Amarelo – Unid. Valinhos
	HI
	Complexo Indiscriminado de Solos Hidromórficos
Legenda da Figura 6
3.3.4 Aspecto da qualidade das águas
A resolução CONAMA Nº 20 de 18 de junho de 1986 considerando essencial à defesa dos níveis de qualidade da água, criou a classificação das águas doces, salobras e salinas, avaliados por parâmetros e indicadores específicos (RESOLUÇÃO CONAMA Nº 20, 1986).
Como o objeto de estudo deste trabalho é o Córrego Rio das Pedras situado no Distrito de Barão Geraldo do município de Campinas, estado de São Paulo, serão analisadas apenas as classificações das águas doces que são divididas em cinco classes, a saber:
Classe Especial com águas destinadas ao abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção e também à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas;
Classe 1 também se destina ao abastecimento doméstico, contudo é necessário um tratamento simplificado das águas, destinadas também à proteção das comunidades aquáticas, à recreação tais como natação, esqui aquático e mergulho, além da irrigação de hortaliças que são ingeridas cruas sem remoção de película.
Classe 2 devem sofre um tratamento convencional para servir ao abastecimento doméstico, podendo ser utilizadas para recreação como tópico anterior e para proteção das comunidades aquáticas, irrigação de hortaliças e plantas frutíferas, assim como para a criação natural e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana.
Classe 3 própria para dessedentação animal, irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrajeiras (arvores de grande porte, cereais e gramas e leguminosas respectivamente) e também para o abastecimento doméstico após tratamento convencional.
Classe 4 são destinadas à navegação, à harmonia paisagística e aos usos menos exigentes (RESOLUÇÃO CONAMA Nº 20, 1986). 
Por se tratar de um córrego que ainda não obteve classificação junto aos órgãos competentes, pela resolução CONAMA Nº 20 de 1986, Art. 20 parágrafo “f”, o Córrego Rio das Pedras terá sua classificação como Classe 2 como explica o artigo: “enquanto não forem feitos os enquadramentos, as águas doces serão consideradas Classe 2, as salinas Classe 5 e as salobras Classe 7, porém aquelas enquadradas na legislação anterior permanecerãona mesma classe até o reenquadramento;”
Apesar de não ter sido feita a análise de enquadramento conforme resolução CONAMA, pode-se afirmar que o Rio das Pedras é um dos mais limpos do Distrito de Barão Geraldo. Com sua nascente no município de Campinas, próximo à cabeceira recebe o esgoto “in natura” dos bairros Alto Taquaral e Chácara Primavera e no curso para Barão Geraldo ainda passa pelo Shopping Parque D. Pedro, que despeja toda sua água pluvial no córrego e utiliza através de um açude construído as águas do mesmo para tratamento do esgoto produzido (PLANO LOCAL DE GESTÃO URBANA DE BARÃO GERALDO, 1996).
Desta forma o córrego Rio das Pedras tem sua de poluição, mas ao passar pela Fazenda Santa Genebra, onde há uma área de preservação ambiental que acaba limpando as águas do córrego, passando por brejos e recebendo açudes e pequenos riozinhos ao longo do curso pelo Distrito, as águas acabam chegando à sua foz mais limpas.
Infelizmente, após quilômetros e recuperação da qualidade das águas do córrego, em sua foz após o encontro com o Ribeirão Anhumas, recebe todo esgoto “in natura” do Distrito de Barão Geraldo, que segue para o Rio Piracicaba, que apresenta um nível de qualidade das águas razoavelmente bom na maior parte do tempo conforme Figura 7.
Figura 7: Tabela da Distribuição da Classificação das Águas do Rio Piracicaba
	Classificação
	Média
	2004
	2005
	2006
	
	Nº
	%
	Nº
	%
	Nº
	%
	Nº
	%
	Ótima
	8
	8
	3
	9
	2
	6
	3
	10
	Boa
	22
	22
	9
	26
	8
	22
	8
	27
	Regular
	41
	41
	14
	41
	16
	44
	8
	27
	Ruim
	27
	27
	8
	24
	9
	25
	10
	33
	Péssima
	2
	2
	0
	0
	1
	3
	1
	3
	Total
	100
	100
	34
	100
	36
	100
	30
	100
Fonte: CETESB, 2005, 2006, 2007
4 CARACTERIZAÇÃO DO CÓRREGO RIO DAS PEDRAS
	Pretende-se neste capitulo demonstrar através de informações coletadas em campo, quais são as conseqüências das ações antrópicas desde a nascente até a foz do córrego Rio das Pedras, onde se pode verificar que apesar de passar por áreas que ainda preservam uma pequena mata, na região da Fazenda Santa Genebra, a ação do homem no processo de urbanização desordenado causou grandes problemas para o escoamento das águas, a poluição do leito e como conseqüência, a natureza "reage" causando problemas para o homem, como poderá ser visto adiante.
4.1 Análise da Nascente do Córrego Rio das Pedras
 
	Localizada em um bairro residencial totalmente urbanizado no município de Campinas, a nascente do córrego brota em um minúsculo espaço de área verde entre as ruas e avenidas que cortam o bairro das mansões no alto taquaral. Apesar de estar em uma área de vegetação natural e protegida por árvores, uma construção foi feita para que as pessoas possam utilizar da água extremamente limpa e de certa forma abundante conforme Figura 8. 
Figura 8 - Nascente do córrego Rio das Pedras
 Fonte: LOMBARDI, Alex 2014
	
	É comum encontrar pessoas coletando água da nascente com garrafas e garrafões para as mais diversas finalidades, como pode ser visto na Figura 8, duas pessoas estavam disputando a vez de coletar água, uma delas lavando o carro que se encontra no canto direito da figura, enquanto a outra armazenando garrafas pet para levar para casa para consumo.
	A formação do leito do córrego acontece por um fio de água que segue através de uma vala de aproximadamente trinta centímetros de largura com não mais quinze centímetros de lâmina d’água, formando mais adiante um brejo com mata muito densa e arvores de pequeno e médio portes conforme Figuras 9 e 10.
Figura 9 - Formação do leito do córrego	 Figura 10 - Área de brejo e vegetação próximo a nascente
Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014				Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014
	Ainda próximo a nascente seguindo seu curso através de uma área verde preservada no meio dos bairros, percebesse que apesar das águas escoarem em sua forma natural, não foram respeitadas os recuos de áreas de preservação e tão pouco os cuidados que devem ser tomados às margens de um leito.
	Não é incomum encontrar entre um parque e outro, a intervenção do homem no curso do córrego construindo pontes e estações elevatórias para dar passagem ao progresso e ao processo de urbanização descontrolado e desordenado. Pela proximidade das ruas e avenidas do leito do córrego, é comum encontrar detritos que são jogados ou que são trazidos pela ação das chuvas conforme pode ser verificado na figura 11.
Figura 11 - Passagem construída para atravessar a avenida.
Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014
4.2 Análise do Córrego em Área Canalizada
	Não muito longe da nascente, a menos de quinhentos metros, o leito do rio enfrenta sua primeira agressão proveniente da ação do homem, a canalização de suas águas para vencer as barreiras impostas em nome do desenvolvimento urbano, ruas e rodovias têm a preferência, o curso do leito que ha muito esta lá, que se esprema para passar.
	Saindo do Alto Taquaral com uma vazão inferior a 1,7 L/min., seguindo para o parque das Flores, bairro próximo à rodovia D. Pedro, o leito do córrego segue seu rumo em áreas que alternam entre o verde das praças e parques e tubulações de concreto que passam sob as ruas e avenidas, mas é na região do shopping D. Pedro que as mudanças se tornam mais visíveis e impactantes para o córrego objeto deste estudo. A construção de um açude próximo ao shopping fez parte do projeto inicial do empreendimento, prevendo utilizá-lo como um “piscinão” que deveria receber o excedente das águas do esgoto produzido e tratado pelo shopping, o qual controla a vazão de saída do sistema de tratamento através de comportas. A capacidade de tratamento do sistema do shopping é de 23 litros por segundo, portanto a abertura das comportas conforme Figura 12, em época de chuvas volumosas, que por si só já aumentam a vazão do córrego, pode causar inundações em áreas onde o leito estiver mais obstruído ou em locais onde a passagem construída é menor que o volume de água gerado no momento. 
 Figura 12 – Barragem de recepção das águas de esgoto tratado
 Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014
Existe também a possibilidade da utilização do açude para decantação da água recebida do sistema de tratamento, seguindo o leito com uma redução nos níveis de poluição, conforme mostra a Figura 13 da saída do açude.
 			 Figura 13 – Saída do açude
 Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014
Apesar de ter sido “aprisionado”, receber um sistema de esgoto, o açude formado tem o seu “charme” e recebe diariamente varias pessoas para caminhar em suas margens ou sentar em uma sombra apenas para relaxar, conforme mostra a Figura 14.
 Figura 14 – Vista panorâmica do açude
 Fonte: Lombardi, A. 2014
	Seguindo agora por canais construídos pela ação do homem, escondidos em meio a pequena vegetação das margens do córrego, seu leito segue em direção ao Distrito de Barão Geraldo conforme mostra as Figuras 15 e 16. 
Figura 15 – Canal ao lado do Shopping		Figura 16 – Saída do Açude para p Canal
Fonte: Lombardi, A. 2014				Fonte: Lombardi, A. 2014
	Chegando no Distrito de Barão Geraldo, o córrego Rio das Pedras é mantido em seu leito por tubulações de passagem sob as ruas e avenidas, construção de gabiões para evitar a erosão e consequente desmoronamento das construções que cercam os leitos do córrego, coforme mostra a Figura 17.
Figura 17 - Ruas e Casas na margem direita do córrego
Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014.
	
	Apesar da grande concentração populacional nesta região do Distrito de Barão Geraldo, o córrego não sofre com a poluição sólida e também de esgoto, pois a coleta de lixo no bairro Cidade Universitária, que margeia o leito do córrego em quase 5 quilometros é realizada diariamente pelo sistema de coleta municipal e o sistema de esgoto do bairro e da própria Unicamp é direcionado para o Ribeirão Anhumas.
	Mesmo recebendo construções laterais e até mesmo sobre o córrego, o fundo do mesmo em sua total extensão é de pedra, não existem trechos em que o leito seja totalmentecanalizado e trechos como mostra a figura 18 mostra a beleza natural de uma paisagem que passa as margens da urbanização.
Figura 18 - Cachoeira natural formada pelo solo rochoso do leito do córrego Rio das Pedras
Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014.
5 CÁLCULOS E ANÁLISE DE PARÂMETROSHIDRÁULICOS DO CÓRREGO RIO DAS PEDRAS
	Segundo Venturini (2014), escoamento em conduto livre é quando a lamina d'água esta sujeita à pressão atmosférica, fazendo com que o escoamento dependa apenas da inclinação do fundo do córrego e não de pressões internas como ocorrem em tubulações. 
	Para realização de cálculos referente aos parâmetros hidráulicos do córrego Rio das Pedras, realizou-se coleta de dados em campo em trecho natural e em trecho artificial. Foram coletas as medidas da largura, comprimento (trecho de 20 metros) e profundidade do córrego para os cálculos de velocidade, área molhada e perímetro molhado, cálculos que serão utilizados para solucionar as equações de vazão e vazão unitária, raio hidráulico, altura crítica e energia específica. Somente após a realização destes cálculos, será possível a solução da declividade do fundo do canal e a elaboração do gráfico de energia dissipada. 
5.1 Parâmetros hidráulicos do trecho natural
	 Tanto para o trecho natural como para o trecho artificial, devido as condições climáticas atuais, serão realizados dois estudos para cada trecho, utilizando os dados coletados para cálculo dos parâmetros hidráulicos reais e utilizando uma regra de três simples, os valores das velocidades serão calculados na proporção de 1:4, isto é, será gerado um valor estimado de velocidade 4 vezes maior que o real, para que os números calculados sejam mais próximos de uma realidade climática típica. Assim como a velocidade, a altura da lâmina d'água também será 4 vezes maior que o real para justificar o aumento da velocidade e os cálculos ficarem mais precisos.
	 A coleta de dados em campo foi realizada com ajuda de alguns simples materiais para demarcação da área a ser estudada, a definição das medidas e o objeto (bolinha de tênis) que deu suporte para determinação da velocidade do fluxo no leito do córrego. O barbante, depois de medido com a trena foi utilizado para demarcar o comprimento da margem que seria estudado, assim como a demarcação da linha de partida e de chegada do objeto lançado na corredeira; além da medição do comprimento do barbante, a trena também foi utilizada para medir as dimensões do córrego (largura, altura e lamina d'água); estacas e martelo foram utilizados para fixação dos marcos às margens do córrego para que os barbantes fossem amarrados e então demarcar a área de estudo; A bolinha de isopor e de tênis foram utilizadas para servir de ponto de referência do deslocamento no leito do córrego para verificar a velocidade da vazão e por final o cronometro, utilizado para medir o tempo transcorrido da linha de partida até a linha de chegada. Segue conforme Figura 19 os materiais utilizados.
	Figura 19 - Material utilizado para coleta de informações em campo
	Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014
	
	A área de trecho natural escolhida foi próximo ao shopping D. Pedro, trecho com um pequeno curso d'água que desemboca as águas do córrego Rio das Pedras no açude construído para receber o excesso do esgoto tratado do shopping. Este trecho foi escolhido devido a dificuldade de se chegar às margens do córrego nas proximidades da nascente, visto que toda extensão do córrego até a chegada ao açude é protegida por uma mata muito densa, conforme mostra a Figura 20 e o solo é totalmente encharcado formando brejos, visto com detalhe na Figura 21, onde muitas são as vezes que o leito é substituído por uma grande área inundada, voltando a ser formado pela canalização que acontece somente na proximidade do açude. 
Figura 20 - Mata densa próximo a nascente		Figura 21 - Solo encharcado próximo nascente
Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014				Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014
	Foi selecionado um trecho de 20 metros de comprimento para coleta das informações de velocidade. O trecho foi demarcado com uma linha de barbante amarrado a estacas fixadas à margem do córrego em estudo, além do posicionamento das linhas de partida e chegada que foram amarradas nas estacas posicionadas à margem oposta ao comprimento, conforme mostram as Figuras 22 e 23.
	Figura 22 - Preparação da linha de barbante para fixação na margem
	Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014
	 	Figura 23 - Demarcação da área
	 	Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014
	Feita a demarcação da área de estudo, foram feitos testes com a bolinha de isopor, que demonstrou ser uma escolha errada, visto que a ação do vento fazia com que o objeto ao invés de acelerar com a corrente das águas, seguia em sentido contrario, inviabilizando a medição e o resultado pretendido. A Figura 24 mostra a bolinha de isopor subindo a correnteza, passando a linha de partida no sentido contrário.
		Figura 24 - Bolinha atravessando a linha de partida pelo lado ao contrário
		Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014
	Com o objetivo de coletar os dados de maneira correta, foi utilizado então uma bolinha de tênis, que mostrou ser a escolha mais viável, pois o seu peso e a permeabilidade da camurça, proporcionou uma aderência à correnteza e ao mesmo tempo uma flutuação adequada para evitar atrito com o fundo do córrego.
	Foram tiradas 6 medições ao total, cronometrando o tempo transcorrido entre a linha de partida e a de chegada; Os resultados foram muito parecidos, tendo variado entre o maior e o menor tempos medidos 2 segundos, portanto, fizemos uma média dos tempos e chegamos a um valor satisfatório para realização dos cálculos. As Figuras 25 e 26 mostram o curso e a chegada da bolinha.
Figura 25 - bolinha em curso				Figura 26 - Bolinha na chegada
Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014			Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014
	Após a determinar a medida do trecho que seria analisado, posicionou-se as linhas de extensão do trecho, linha de partida e de chegada, feito o zeramento do cronômetro e iniciou-se as coletas de dados. Para cálculo da velocidade utilizou-se a equação (5.1).
(5.1)	
onde:
	V 	= Velocidade (m/s)
	ΔS 	= Variação do Espaço (m)
	Δt	= Variação do tempo (s)
	Substituindo os valores coletados na equação (5.1) tem-se:
	Utilizando-se da relação de 1:4 no cálculo da velocidade estimada, chegou-se ao valor de 0,68 m/s, uma estimativa que aproxima da realidade de condições climáticas normais.
	A velocidade é um dos dados que serão utilizados para se obter a Energia específica neste trecho estudado.
	De acordo com Venturini, 2014, área molhada é a área da seção transversal de geometria específica que se encontra em contato com a água, enquanto que o perímetro molhado é o somatório das dimensões altura e base do curso de água que esta em contato com esta. Para o cálculo da área molhada e do perímetro molhado, a geometria do leito do córrego é muito importante, portanto mediu-se a largura média do córrego e a altura média da lâmina d'água. Utilizou-se as médias devido a irregularidade do trecho natural, tanto na largura (base), como na altura (h). Coletou-se a cada 5 metros no trecho selecionado para o estudo, as medidas de largura e altura e o cálculo das médias foram realizados através de média aritmética simples, buscando tornar o mais preciso possível o resultado calculado pelas equações de área molhada e perímetro molhado. Para cálculo da área molhada utilizou-se a equação (5.2).
(5.2)
 Onde: 
	Am 	= Área molhada (m²)
	B	= Base ou largura (m)
	h 	= Altura ou lâmina d'água (m)
	Substituindo os valores coletados na equação (5.2) tem-se:
	Para cálculo da área molhada estimada, utilizando a mesma proporção de 1:4 na altura da lâmina d'água, tem-se os seguintes valores na equação (5.2):
	Utilizando-se dos mesmos dados coletados para cálculo da área molhada, calculou-se o perímetro molhado, dado igualmente importante para se obter a energia específica. Para cálculo do perímetro molhadoutilizou-se a equação (5.3):
(5.3)
Onde:
	Pm 	= Perímetro Molhado (m)
	B	= Base ou largura (m)
	h 	= Altura ou lâmina d'água (m)
	Substituindo os valores coletados na equação (5.3) tem-se:
	O cálculo do perímetro molhado estimado também terá novo valor em função da alteração da altura da lâmina d'água. Substituindo os valores estimados na equação (5.3) tem-se:
	Com o resultado dos cálculos de área molhada e perímetro molhado, tem-se condições de se aplicar a equação do Raio Hidráulico, que é o raio de tubos e canais com secção transversal circular ou não, conforme explica Venturini, 2014; para tanto utilizou-se a equação (5.4):
(5.4)
Onde:
	Rh 	= Raio Hidráulico (m)
	Am 	= Área Molhada (m²)
	Pm 	= Perímetro Molhado (m)
	Substituindo os valores coletados na equação (5.4) tem-se:
	Alterados os valores de área molhada e perímetro molhado estimados, tem-se através da equação (5.4) o raio hidráulico estimado: 
 
	Para cálculo da vazão unitária, é necessário calcular a vazão, definido como sendo o volume de água que passa por uma determinada seção por uma determinada unidade de tempo por Venturini, 2014, portanto o cálculo da vazão é realizado pela equação (5.5).
(5.5)
Onde:
	Q 	= Vazão (m³/s)
	V 	= Velocidade (m/s)
	Am 	= Área Molhada (m²)
	Substituindo os valores coletados na equação (5.5) tem-se:
	A Vazão estimada utilizando os valores estimados na equação (5.5), tem-se:
	Calculada a vazão, já é possível realizar o cálculo da vazão unitária, explicada por Venturini, 2014 como sendo a vazão por unidade de medida da largura do canal, assim pode-se utilizar a equação (5.6):
(5.6)
Onde:
	q 	= Vazão unitária (m³/s×m)
	Q	= Vazão (m³/s)
	B	= Base ou largura (m)
	Substituindo os valores coletados na equação (5.6) tem-se:
	Para cálculo da vazão unitária estimada utilizando a equação (5.6), tem-se:
	O próximo passo é a utilização da equação (5.7) para cálculo da Altura crítica, conforme Venturini, 2014, Altura crítica é a altura onde a energia dissipada é mínima e a vazão unitária é máxima:
(5.7)
Onde:
	Yc 	= Altura crítica (m)
q	= vazão unitária (m³/s×m)
g	= Força da gravidade (m/s)
	Substituindo os valores coletados na equação (5.7) tem-se:
	A altura crítica estimada, utilizando os dados calculados na equação (5.7):
	Por fim, o cálculo da equação da energia específica, definida como a energia proveniente da altura da lâmina d'água, vazão unitária e da declividade do canal por Venturini, 2014, que é determinada pela equação (5.8):
(5.8)
	Substituindo os valores coletados na equação (5.8) tem-se:
	Para o cálculo da energia específica estimada, usando a equação (5.8) tem-se:
	A Tabela 1 mostra o resumo dos dados coletados, cálculos realizados para o trecho natural real e estimado.
Tabela 1 - Resumo medições em campo e cálculos:
	Medições / Resultados
	Natural Real
	Natural Estimado
	Comprimento trecho estudado
	20,00 m
	20,00 m
	Largura trecho estudado
	0,80 m
	0,80 m
	Altura da lâmina d'água
	0,07 m
	0,28 m
	Velocidade calculada
	0,17 m/s
	0,68 m/s
	Área molhada
	0,056 m²
	0,224 m² 
	Perímetro molhado
	0,94 m
	1,36 m
	Raio Hidráulico
	0,060 m
	0,165 m
	Vazão
	0,00952 m³/s
	0,010 m³/s
	Vazão unitária
	0,012 m³/s
	0,19 m³/s
	Altura crítica
	0,025 m
	0,15 m
	Energia Específica
	0,072 m
	0,304 m
Fonte: LOMBARDI, Alex, 2014
5.2 Parâmetros hidráulicos do trecho urbano
	 Tanto para o trecho natural como para o trecho artificial, devido as condições

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