Buscar

AULA 1(1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

*
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA
Profª Enfª Daniele Ceolin Lima
*
DRENOS TUBULARES E LAMINARES
*
DRENOS
 A origem da palavra drenar vem do inglês drain – esgoto, escoar. 	
São usados em diversos contextos para possibilitar o “escapamento” de líquido de uma cavidade corporal específica. 
*
Objetivos da colocação dreno:
Permite a saída de ar e secreções; 
Evita infecções profundas nas incisões; 
Quando existe ou se espera coleção anormal de secreção. 
*
Principais complicações dos drenos
Hemorragia, Inflamação, Migração ascendente de microrganismos;
 
Saída acidental; 
Dor; 
Perda de fluidos, proteínas e eletrólitos. 
	
*
Mais utilizados são os laminares e os tubulares.
Dreno laminar:
É feito de látex ou silicone, maleável e macio com paredes finas. 
O mais conhecido é o PENROSE, que mede aproximadamente 30cm, podendo ser cortado conforme a necessidade.
É usado para drenagem de secreções espessas e viscosas.
Ele amolda-se às vísceras, sem causar danos;
É atóxico, permanência longa , fácil manipulação e remoção.
*
Dreno laminar:
Outro tipo é o MEDI-DRAIN, possui as mesmas características do PENROSE, entretanto tem a vantagem de ser transparente e possui uma fita radiopaca, o que possibilita visualização radiológica.
Apresenta pouca possibilidade de aderência devido as linhas paralelas internas ao longo do seu trajeto. 
Deve-se avaliar a relação custo-benefício ( através de estudos comparativos), pois são muito semelhantes.
*
Dreno de Penrose e medi-drain
SILICONE RADIOPACO
SILICONE
LÁTEX
*
DRENO TUBULAR
É feito de borracha, látex, plástico, PVC ou silicone e, pelo fato de ser mais rígido, impede que a luz se colabe à compressão dos tecidos que o circundam;
O dreno tubular fica situada mais profundamente na cavidade peritoneal, facilitando a remoção do conteúdo líquido;
Pode ser acoplado a um sistema de aspiração contínua ou intermitente; pode através dele instilar ATB ou irrigação;
Dreno de KHER é feito de látex = formado de duas hastes = drenagem via biliar principal.
*
Modelos de Drenos Abdominais
http://www.solostocks.com.br
*
Modelos de drenos Abdominais
http://www.kalmedica.com.br/descartaveis.html
*
*
*
DRENO PORTOVAC
*
*
Dreno tubulo-laminar
Watterman
*
Classificação dos drenos quanto ao material
Borracha – são macios e maleáveis, porém são mais propensos a colonização bacteriana. 
*
Cloreto de polivinil (PVC) Rígido, tende a endurecer com o tempo de uso, pode ocasionar traumas mecânicos, irritação e necrose; para utilização drenagem e lavagem gástrica, deverá ser usado por curto período de tempo. 
Ex: Sonda Levin
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL
*
Politetrafluoretileno (teflon) – utilizado em alguns tipos de cateter venoso, superfície lisa e hidrofóbica(não absorve água), baixa adesividade e resistente a enzimas, porém não indicado para uso prolongado, pois sua rigidez pode levar a lesão. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL
*
Poliuretano e silicone – flexíveis, biocompatíveis, radiopacos, menos rígidos do que o polietileno e menos relacionado a contaminação bacteriana em relação ao látex. Muito utilizado em cateter venoso de longa permanência (silicone e poliuretano), cateter enteral e de gastrostomia (ambos) foley.
	
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL
*
Relembrando:
No manejo de um paciente com dreno o enfermeiro deve garantir tanto a segurança de ambos (paciente/profissional) quanto também garantir os princípios éticos:
Higiene das mãos antes e após os procedimentos;
Uso da mecânica corporal adequada;
Prevenção quanto a queda e conforto do paciente;
Promover a privacidade do paciente;
Comunicar o procedimento a ser executado;
Registro. 
*
Assistência de Enfermagem a pessoa com dreno
Engloba três diretrizes do cuidado:
Manutenção/permanência do dreno;
Mobilização ou tração do dreno;
Remoção do dreno.
*
Manutenção/permanência do Dreno
Paciente ao chegar do CC , o enfermeiro deverá realizar o exame físico geral e direcionar a observação ao dreno quanto tipo; localização, fixação, e características da secreção (coloração, quantidade, odor, espessura). 
E após 24h ou após o banho determinar se manterá o dreno ocluído com gazes, ou se há necessidade de colocar uma bolsa coletora (indicada quando o volume drenado for superior a 50 ml). 
Comunicar a equipe médica quando houver alteração relacionado as características do efluente; 
 
*
A permanência do dreno deverá variar com o tipo de cirurgia e conduta de cada cirurgião; orientar o paciente quanto a importância da sua permanência;
Aplicar medidas e cuidados , visando prevenir perdas ou deslocamento.
*
Como realizar a limpeza e cobertura dos drenos
Toda a inserção do dreno deve ser limpa com SF 0,9% e ocluída com gaze estéril e adesivo após o banho ou 1x ao dia; 
Quando o dreno estiver com uma bolsa coletora a troca dependerá do tipo de dispositivo coletor podendo ser: 1 vez ao dia quando for do tipo fechada/descartável ou a cada 7 dias quando for do tipo drenável/permanente;
 Observar sempre no momento da limpeza da inserção do dreno sinais flogísticos de inflamação ou infecção e anotar no prontuário.
*
Como realizar a limpeza e cobertura dos drenos
Manter a pele peridreno limpa e seca, fazendo a antissepsia no local. Geralmente, o conteúdo drenado da cavidade peritoneal é seroso e viscoso, sendo excelente meio para crescimento bacteriano e, às vezes, dependendo do pH da secreção e da própria umidade, a pele peridreno corre o risco de perder a integridade. 
Em caso de irritação da área, utilizar barreira protetora, para evitar o contato com o efluente drenado e possibilitar a cicatrização. 
*
Dreno de tórax
São inseridos no espaço pleural para drenagem de: ar, sangue ou fluido. 
Observar durante a avaliação do paciente com dreno torácico: 
Estado hemodinâmico e respiratório. 
Características da drenagem. 
Avaliar o aspecto da inserção a cada 24h : Sinais de infecção (vermelhidão, calor, odor, secreção...); Sinais de infiltração de ar (enfisema subcutâneo); Vazamento de ar do sistema.
	
*
Dreno de tórax: ações de enfermagem
A inserção do dreno deve ser limpa com SF 0,9% e ocluída com gaze estéril e adesivo após o banho ou 1x ao dia; 
No momento da selagem do dreno este deverá ser clampeado;
Selar o dreno de tórax a cada 24h com água destilada estéril ou SF 0,9% (quantidade obedecerá o protocolo de cada instituição), identificar no dreno/frasco a data, horário e volume de liquido colocado;
*
Dreno de tórax: ações de enfermagem
Manter o frasco coletor seguramente tampado;
Orientar o paciente quanto aos cuidados para não tracioná-lo;
Anotar no prontuário as características da drenagem quanto a: ( volume, cor, odor, espessura e quantidade)
*
Mobilização ou Tração do dreno
Geralmente os drenos abdominais longos devem ser mobilizado e tracionado aos poucos - para permitir a obliteração de seu trajeto;
A mobilização deve ser feita sob prescrição médica. 
*
Remoção do Dreno
Antes de remover o dreno se faz necessário:
Observar o volume que ainda está drenando; ausência ou desaparecimento de sinais de complicações e acompanhamento com exames;
Após remoção fazer curativo local, com gazes ou coberturas que protejam a pele e realizar a anotação no prontuário do paciente.
*
REFERENCIAS
Médicas, 1994. cap. 9, p. 44-49. Felicetti J, Camargo J. Trauma torácico. In: Corrêa da Silva L, 1°ed.
Felicetti JC, Corso CO, Mesquita CAC. Drenagem pleural fechada (toracostomia com tubo). In: NASI, L.A. Rotinas em pronto-socorro. Porto Alegre: Artes. 2016.
Médicas, 1994. cap. 9, p. 44-49. Felicetti J, Camargo J. Trauma torácico. In: Corrêa da Silva L, 1°ed. 2016.
Pinto JAF, Leite AG, Calvet D. Drenagem torácica: princípio básicos. In: Filho D, Cardoso P, PintoJ, Schneider A, 1°ed. Manual de cirurgia torácica. Rio de Janeiro: Revinter, 2015.
*

Outros materiais