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D.Tributário II

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D. Tributário II – Carlos Bistene
20/02/2013
Prova - 7 ou 8 questões, com o código.
Material: CF, CTN.
IPI - Imposto sobre produtos industrializados
	Trata-se de uma espécie de tributo cuja competência foi atribuída a União, previsto na CF em seu artigo 153, IV.
	Assume tal imposto a posição de segundo mais importante, seja pelo volume arrecadado, seja pelos efeitos extrafiscais que podem ser alcançados.
	Como política governamental há a prática de renúncia fiscal pela isenção ou redução das alíquotas praticadas. Desta forma seguimental de produção econômica quando beneficiados apresentam uma tendência ao aumento da produção, resultante do estímulo ao consumo diante da redução de preços.
	O IPI é imposto não cumulativo permitindo que os valores a serem cobradas possam ser compensados pelos valores recolhidos em operações anteriores (Eduardo Sabbag).
	Considerando a incidência do IPI deve ser avaliada a essencialidade do bem, uma vez que trata-se de imposto "seletivo" indicando maior essencialidade, menor incidência.
27/02/2013
Imposto sobre rendas e proventos de qualquer natureza
	Trata-se de uma espécie do gênero tributo incidente sobre a renda (é todo o valor adquirido com o trabalho ou capital ou com a conjugação de ambos) a qual é conceituada como aquisição econômica tendo a sua origem no trabalho ou no capital ou ainda, como resultante da conjugação de capital e trabalho. Como proventos identificamos as aquisições econômicas que não seja renda.
	Deve ser observado que todas as aquisições econômicas (este é o fato gerador) terá a incidência deste imposto.
Critérios do imposto sobre renda
	Previsto no art. 153, III da CF, o imposto é informado pelos seguintes critérios:
Universalidade, indicando que todas as pessoas encontram-se sujeitas a ele (físicas e jurídicas);
Generalidade, pois a sua incidência independe da origem dos recursos econômicos ou forma de aquisição patrimonial;
	Deve ser observado que o recolhimento de tributos tendo como base de cálculo aquisição econômica como origem ilícita não modifica tal natureza
Progressividade - é o critério que permite justiça social através da melhor distribuição de renda (ver receita derivada) uma vez que as alíquotas são proporcionais à aquisição econômica. O fato gerador é a aquisição econômica ou patrimonial.
Obs.: a exigibilidade deste tributo tem como fato gerador a aquisição econômica cuja ocorrência tenha sido no país. 
06/03/13
	Considerando o IR para pessoas físicas encontramos a isenção que beneficia aos contribuintes em relação aos seus proventos e pensões, quando este esteja acometido de determinada moléstia em lei.
	Através da lei 7.713/88 encontramos o elenco de doenças o que, para o fisco representa um rol taxativo uma vez que tratando-se de isenção tributária somente se admite interpretação literal. Entretanto o poder judiciário tem prolatado decisões favoráveis ao contribuinte, considerando a finalidade da lei, o que poderá considerar as limitações, econômicas e físicas, causadas pela doença.
IRPJ
	Em conformidade com o art. 44, a base de cálculo será o lucro real, presumido ou arbitrado, assim entendido:
Lucro real: é aquele alcançado pela pessoa jurídica cuja verificação resulta da perfeita escrituração que consiste em cumprimento de obrigação acessória. O resultado alcançado será a base de cálculo para o imposto sobre a renda uma vez que representa o lucro liquido real. O lucro liquido será a base de cálculo para a contribuição social.
	Nesta modalidade será possível promover a compensação contábil de possíveis prejuízos, aplicando-se o prejuízo em momentos de lucro.
Lucro presumido: é aquele previamente indicado e cuja modalidade sofre limitações não sendo permitida a sua aplicação em determinados seguimentos bem como em razão da movimentação econômica. Em tal opção não será possível compensação de perdas.
Lucro arbitrado: a sua aplicação decorre de iniciativa do próprio fisco, considerando que a escrituração não permita identificar o lucro real ou o lucro presumido. A base de cálculo será aquela alcançada na modalidade "real" com o acréscimo legal.
	Nesta modalidade a pessoa sofrerá verdadeira penalização considerando o descumprimento de obrigação acessória.
OBS.: a pessoa jurídica optará dentro do atendimento dos requisitos pela modalidade que lhe seja mais favorável promovendo assim um planejamento tributário (reduzindo o valor de sua obrigação principal).
13/03/2013 - Não houve aula
20/03/2013
ICMS - Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços
	Trata-se de um imposto que incide na circulação de mercadorias e serviços, abrangendo serviço de transporte intermunicipal e interestadual (os demais serviços são de competência municipal conforme lei complementar 116/03). No sentido de evitar aumento excessivo no custo final o imposto apresenta-se não cumulativo, permitindo ao contribuinte creditar-se em uma operação do valor do imposto pago nas operações antecedentes (assim o imposto incidirá no valor agregado).
	O imposto é seletivo, considerando a essencialidade do bem. A matéria é tratada no art. 155 da CF e normatizada na LC 87/96 (conhecida como lei kandir). A base de cálculo para a sua incidência será, em princípio, o preço estabelecido para a mercadoria ou o serviço. Entretanto, na forma do art. 6 da LC a aplicação da substituição tributária há tratamento específico.
	Por substituição tributária entende-se a imposição legal de determinado a uma terceira pessoa a responsabilidade no recolhimento do imposto (art. 128 CTB).
	A substituição tributária em relação ao ICMS poderá ocorrer nas formas previstas do art. 8 da LC, identificando-se as modalidades para frente ou para trás, podendo ocorrer à substituição na pessoa do adquirente ou do fornecedor.
Obs.: na hipótese em que o fato gerador presumido não ocorra é assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor. Se não ocorrer em 90 dias, o contribuinte poderá creditar-se do valor em sua escrita fiscal. Realizada tal operação e decido a fazenda pela não devolução, em decisão irrecorrível o contribuinte deverá em até 15 dias da notificação para promover o estorno do valor em sua escrita fiscal (em qualquer situação o valor deverá ser atualizado).
27/03/2013
ISSQN - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
	Trata-se de imposto cujo fato gerador é o serviço não abrangido pelo ICMS. É de competência municipal com previsão legal no art. 156 - CF.
	A regência deste imposto é determinada na lei complementar 116/03.
Contribuinte
	O sujeito passivo é o prestador do serviço cujo tributo tem como regra o recolhimento no município em que esteja domiciliado. Para esta regra há exceções previstas em anexo à lei complementar.
	Deve ser observado que a lei poderá atribuir responsabilidade pelo recolhimento do tributo a terceira pessoa, em regime de substituição tributária.
Art. 3º CF - domicílios
Base de cálculo
	Para incidência do ISS considera-se como base de cálculo o valor do serviço, indicado na fatura. Sobre este valor incidirá a respectiva alíquota.
	Deve ser observado que a lei complementar 116 estabelece para o ISS a alíquota 5 como a máxima a ser adotada.
	Considerando a alíquota máxima ocorre, entre os municípios "guerra fiscal".
Art. 146 - CF
03/04/2013 – Revisão 
10/04/2013 – Prova P1
17/04/2013 – Vista de prova (Não houve aula).
24/04/2013 – Início da matéria para P2
Impostos Diversos
OBS: A legislação sobre qualquer tributo deve obedecer a competência, sendo esta de ordem constitucional. A competência impede que o ex federativo legisle fora de sua abrangência. 
Assim, temos o primeiro imposto de competência da união.
IGF (Imposto sobre grandes fortunas) Art. 153, VII CF.
A sua exação depende de lei complementar que estabeleça os elementos que contribuem o imposto, através de identificação de contribuinte, base calculo, alíquota e periodicidade.
II (Imposto sobre importação) Art. 153, I CF.
Trata-se de um tributo extrafiscal. A sua incidência se dará com a internaçãode produtos trazidos do exterior, salvo quando para a pratica desportiva, exposições, etc.
Deve ser observada que o importador poderá promover planejamento tributário através de uma logística, promovendo a internação do produto ou do bem em momento favorável diante da flutuação campeão.
O lançamento se dá por declaração, quando o importador comunica o material importado e respectivos valores. Deve ser observada a imunidade tributária, prevista no Art.150 da CF. Tal imunidade tem sido empregada de forma irregular uma vez que há falsa declaração dos bens importados, atribuindo-se a importação bens imunes quando a existência física não é esta.
IOF (Imposto sobre operação financeira) Art. 153 CF.
Sua incidência ocorre nas operações de crédito, câmbio, financiamento, sendo um imposto com larga utilização no controle da economia, uma vez que o aumento de suas alíquotas desestimulará o consumo nestas áreas, como exemplo a base de cálculo nas operações de crédito.
08/05/2013
Imposto e Exportação
	Trata-se de um tributo federal previsto no Art. 153, II da CF, incidente sobre produtos nacionais ou nacionalizados assim entendidos aqueles produzidos com insumo e tecnologia nacional e aqueles produzidos com insumos e tecnologia parcialmente nacional.
O fato gerador é representado pelo momento em que ocorre a externação da mercadoria (a saída do território nacional mediante seu desembaraço).
A base de calculo é o valor atribuído à operação demonstrada pelas respectivas notas fiscais, guia de exportação e contratos.
Apresenta o imposto e exportação extrafiscalidade permitindo ao governo federal promover alterações nas alíquotas praticadas em benefício setorial, em privilégio da economia. As referidas alíquotas poderão ser aumentadas por exemplo desestimulando a exportação para atender a demanda de mercado.
Em razão da extrafiscalidade este imposto não está sujeito ao princípio da anterioridade, o que permite aplicação imediata em caso de mudança de alíquotas.
Não há incidência em relação as mercadorias internadas temporariamente. Da mesma forma em relação á aqueles que saem temporariamente.
O lançamento tributário se dá por homologação, uma vez que não ocorre fiscalização na totalidade das exportações.
ITR (Imposto territorial rural)
É um tributo federal que apresenta alíquotas progressivas com a finalidade de desestimular latifúndios improdutivos sendo considerado imposto estratégico que tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel “por natureza”.
O valor arrecadado pela união é repartido com o município de sua localização na proporção de 50 %.
É possível ao município proceder arrecadação e fiscalização deste imposto porque se dará mediante convênio em decorrência de emenda constitucional indicado no Art. 153, § 4º, III da CF tendo a sua regulamentação na Lei 11.250/2005. 
15/05/2013
Ilícitos tributários
A prática de um ato tipificado decorre da não observação a uma norma vigente.
A legislação tributária indica duas modalidades obrigacionais, principal e acessória, sugerindo penalidades distintas em acordo com elas.
Responsabilidade por infrações
O CTN apresenta três artigos referentes a tal responsabilidade. Em seu artigo 136 a 138, destaca-se a possibilidade de o sujeito passivo afastar o ilícito tributário pela pratica da denuncia espontânea que representa, antes da manifestação do fisco, “confissão” de possíveis equívocos cometidos. Por exemplo, no recolhimento em a menor a complementação do valor com os devidos acréscimos legais; na omissão de receita a declaração desta; no recolhimento total intempestivo (além da data fixada) o pagamento da mora.
OBS: Deve ser observado que o parcelamento da obrigação não excluí a responsabilidade, porém, pela consequente suspensão da exigibilidade da obrigação, não há o que se falar do ilícito (ver Art. 151 CTN).
Natureza das sanções
 Tratando-se de obrigações principais:
Sanção Ressarcitória – É aquela que tem com finalidade o ingresso no valor do tributo aos cofres públicos.
Sanção Punitiva – É aquela que promove um acréscimo na sanção ressarcitória e, reflete na arrecadação do ente tributante.
Sanções desestimuladoras – Apresentam com finalidade causar impacto ao contribuinte de forma a inibi-lo de práticas dolosas (como exemplo a omissão de receita).
OBS: O ilícito tributário classifica-se como objetivo ou subjetivo. No primeiro não há que se avaliar o comportamento do contribuinte como nos casos de descumprimento da chamada obrigação acessória, considerando a obrigatoriedade em emitir nota fiscal. O cumprimento desta obrigação deve ser formalizado em observação a legislação, retratando com fidelidade a operação realizada. Não é pratica incomum o conclui-o entre partes envolvidas que se traduz em um ajuste que tem como finalidade a fraude ou sonegação, mediante violação das regras da lei fiscal.
Modalidades de Sanções
Perda de mercadorias que poderá ocorrer em razão de irregularidades como, por exemplo, nas importações cujas declarações estejam em desacordo com os bens assim como na exportação.
Perda de direitos exemplificada na impossibilidade de emissão de CND (Certidão Negativa de Débito).
OBS: A súmula vinculante Nº 24 impede a tipificação de crime material contra a ordem tributária prevista no Art. 1º da Lei 8.137/90 enquanto não ocorrer o lançamento definitivo do tributo. Isto permite afastar o ilícito enquanto houver discussão quanto ao lançamento previsto no Art. 142 CNT, uma vez que este constituiu o momento da exigibilidade do tributo.
22/05/2013
Processo Tributário
O Processo tributário tem origem no inconformismo do contribuinte ou pela não observação por parte deste a legislação tributária (como a pratica de atos que afastem ou minimizem os efeitos da legislação ou por sua inadimplência). No âmbito administrativo a decisão será por parte de pessoal técnico, o que pode favorecer ao contribuinte. As regras encontram-se no decreto 70.235/1972.
Na ausência de um processo tributário codificado adota-se o CPC, salvo na legislação processual própria exemplificada na execução fiscal (por credito tributário e não tributário) no âmbito administrativo ou judicial. Na primeira hipótese ocorrem as seguintes vantagens: 
Não há custos, inclusive na interposição de recursos uma vez que não é licito a exigência de deposito prévio de dinheiro de arrolamento de bens conforme teor da sumula vinculante 21.
As decisões administrativas apresentam razoável grau técnico.
Não havendo por parte do contribuinte a necessidade de resposta em prazo razoável. O tempo de duração de processo não lhe trará qualquer prejuízo. Deve ser observado não ser licita a exigibilidade do crédito tributário enquanto não ocorrer o trânsito em julgado a teor do Art. 151 do CTN.
Por outro lado ao longo do processo pode ocorrer: 
Mudança na situação econômica do contribuinte permitindo adimplir com a comunicação.
Anistia.
Programa de governo permitindo o financiamento da obrigação através de parcelamento o qual suspenderá a exigibilidade da obrigação enquanto regular o pagamento.
OBS: Ao contribuinte em débito com a fazenda não será em seu favor expedida certidão negativa de débito (CND). Entretanto, suspensa a exigibilidade será expedida a certidão positiva com efeitos próprios á certidão negativa, conforme previsto no Art. 206 do CTN (é ilícito a fazenda publica exigir CND para a pratica de determinados atos como, por exemplo, a participação em licitação publica).
	A suspensão da exigibilidade quando em curso ação de execução fiscal poderá ser alcançada mediante apresentação de bens a penhora, pelo executado. Estes bens poderão ser próprios ou de terceiros, acompanhado de autorização do proprietário. 
O processo tributário de iniciativa do fisco
Ação Cautelar Fiscal 
 Trata-se de iniciativa do fisco no sentindo de buscar a indisponibilidade patrimonial do devedor. Esta ação é legitimada em razão de praticas pelo devedor que busca o empobrecimento deliberado,vendendo, expondo a renda cedendo a título gratuito, reduzindo a sua capacidade de produção de recurso e outros meios.
Em qualquer circunstancia deverá ser observado o mínimo existencial, abrangendo bens, equipamentos e valores econômicos, bem como a regra adotada no processo civil em relação a impenhorabilidade absoluta. 
OBS: As imposições econômicas e restrições não devem provocar o perecimento do contribuinte.
29/05/2013 – Não houve aula.
05/06/2013
Execução Fiscal 
Trata a execução fiscal de ação própria pela qual a fazenda pública promove a cobrança judicial de seus créditos tributários e não tributários. O rito adotado é determinado na lei 6830/80. Adotando-se as regras do CPC onde couber. A proposta dessa ação deverá ser instruída ou a CDA (Certidão de dívida ativa) sendo este o título executivo.
Regularmente citado o devedor (executado) deverá:
Efetuar o pagamento, cuja totalidade resultará do somatório da dívida com as custas processuais e honorários.
Indicar bem a penhora. Com este procedimento poderá o executado promover o embargo á execução estabelecendo o contraditório. 
Avaliadas as razões do embargante (devedor/ executado) e as razões do embargo (credor/exequente) resultará:
a) Suspensão da tramitação dos autos da execução.
b) Provimento ao embargo, que tornará insubsistente a ação de execução. Ocorrendo o não provimento dos embargos ficará o embargante sujeito às penalidades pecuniárias, custas e honorários dos embargos, e, procedimento da ação de execução.
c) Apresentar exceção de pré-executividade, nos casos em que o direito nela exposto não precisa, para seu reconhecimento de dilação probatória, como exemplo nas hipóteses em que tenha ocorrido suspensão da exigibilidade do crédito reclamado na execução.
d) O executado queda-se inerte, não promovendo qualquer outra forma de manifestação. Nesta hipótese será procedida penhora de bens tantos quanto bastem para satisfação da obrigação. Não sendo encontrados bens “penhoráveis” o juízo expedirá ofício aos órgãos de registro patrimonial.
Considerando a CDA como título executivo este deverá ter sido produzido com todos os requisitos legais, sob pena de extinção do processo de execução. Em qualquer circunstância que determine a extinção do feito sem resolução de mérito não haverá ônus para as partes, desde que não tenha sido prolatada decisão de 1º instância, conforme indicado no Art. 26 da Lei 6.830/80 (LEF).
Outras Ações de Natureza Fiscal
Ação de Consignação: Trata-se de ação de iniciativa do contribuinte. É ação própria quando há dúvida em relação ao legítimo credor, como por exemplo, a exigência de tributo da mesma espécie por entes distintos em relação a um mesmo fato gerador.
Esta providência promove a satisfação da obrigação.
Ação de Repetição de Indébito: De iniciativa do contribuinte tem por finalidade permitir que este recupere valores indevidamente recolhidos, num todo ou em parte.
Na hipótese de recolhimento do indivíduo o sujeito passivo tem o direito à devolução podendo manifestar-se administrativa ou judicialmente. Tal manifestação deve ser apresentada em até cinco anos contados na forma do Art. 168 do CTN, devendo ser observado que a negativa de restituição permitirá ao sujeito passivo propor ação anulatória que deverá ser proposta no prazo de até dois anos.
OBS: Em regra o recolhimento indevido resulta de falta de observação a legislação tributária ou de uma observação inadequada, como por exemplo, na classificação e quantificação do tributo a ser recolhido.
12/06/2013
Matéria da P2: Toda a matéria dada até o presente momento e a matéria toda da P1.
Não houve revisão. A Aula foi para tirar dúvidas apenas.

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