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1 
 
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS AO TRABALHO TUTORIAL: ESTUDO 
BIBLIOGRÁFICO1 
 
Fabiana Vigo Azevedo Borges2; Eduardo Rodrigo de Souza3 
 
Grupo 2.2. Docência na Educação a Distância: práticas e estratégias 
pedagógicas dos diferentes agentes 
 
RESUMO: 
O presente trabalho discute as competências essenciais ao trabalho do tutor na 
Educação a Distância, a partir de um estudo bibliográfico. Destacamos a importância 
do papel do tutor na educação a distância e apontamos como competências 
essenciais: a de gerenciamento; a pedagógica, a de aplicação de recursos de 
informática (tecnológicos) e a competência sócio-afetiva. Cada uma das 
competências destacadas foi caracterizada neste trabalho, com destaque para as 
competências sócio-afetiva e a tecnológica. 
Palavras-chave: Educação a Distância- Atuação tutorial- Competências tutoriais. 
 
ABSTRACT: 
ESSENTIAL SKILLS TO WORK TUTORIAL: STUDY BIBLIOGRAPHIC 
This paper discusses the essential skills to the work of the tutor in distance education, 
from a bibliographical study. We stress the importance of the role of the tutor in 
distance education and pointed out how essential skills: the management, the 
teaching, the application of computing resources (technological) and socio-emotional 
competence. Each of the skills highlighted in this work was characterized, highlighting 
the socio-affective skills and technology. 
Keywords: Distance Education-Practice-Skills tutorial tutorials. 
 
 
1. Introdução 
Ao observar-se as configurações sociais da atualidade, percebe-se um amplo 
domínio das tecnologias nos diversos segmentos da sociedade. Vale frisar que esse 
“domínio tecnológico” foi possibilitado por avanços tecnológicos em algumas áreas, como 
computação e engenharia genética, os quais foram, de certa forma, estendidos a outros 
âmbitos da sociedade. Esse avanço e expansão das tecnologias expandiu-se para setores 
como o da telefonia, televisão, radiodifusão e outros meios de comunicação, 
possibilitando, hoje, que uma vasta gama de informações seja processada e disseminada 
pela sociedade, em um curto espaço de tempo. Desse modo, a quantidade e velocidade 
 
1 Não houve participação de Agência de Financiamento. 
2 Professor efetiva na rede municipal de Ensino de Barretos. Mestranda em Educação- linha de pesquisa 
formação de professores e outros agentes educacionais- PPGE-UFSCar.– fabianavigo@hotmail.com 
3 Professor no Instituto Superior de Educação em Barretos. Mestre em Educação pela Universidade Federal 
de São Carlos. 
 
 
2 
das informações se tornaram-se bastante intensas, atingindo de forma ostensiva as 
pessoas de uma sociedade, no seu dia a dia (GOUVEIA, 2004). 
Esse avanço das tecnologias permitiu que a Educação a distância se desenvolve-se 
amplamente como modalidade de ensino reconhecida legalmente e acessível aos 
brasileiros. Neste sentido é importante destacar que atualmente a Educação a Distância 
como uma modalidade de ensino, assume grande destaque no setor educacional, , devido 
às possibilidades advindas da internet e viabilizadas pelas Tecnologias da Informação e 
Comunicação– TICs. Mas, conforme nos relata KensKi (2011) o histórico da EAD no Brasil 
nos remete às iniciativas educativas realizadas pelo rádio. 
Segundo a autora, a primeira experiência de EAD no Brasil desenvolveu-se pelas 
ondas do rádio, com destaque ao trabalho de Edgard Roquette Pinto, que instalou a 
Rádio-Escola Municipal no Rio de Janeiro, em um projeto para a Secretaria Municipal de 
Educação do Distrito Federal, dirigida, na época, por Anísio Teixeira, integrando o rádio 
com o cinema educativo. Para Saraiva (1996), pode-se considerar este um marco inicial, já 
que a criação se deu entre 1922 e 1925 e permitiu um plano sistemático de utilização 
educacional da radiodifusão como forma de ampliar o acesso à educação. 
Podemos ainda, ressaltar outros exemplos, como o trabalho do "Instituto 
Universal Brasileiro", a partir de 1941, que também “produzia” educação a distância. 
Finalmente, pode-se citar a parceria entre a televisão e a educação, com o “TELECURSO”, 
que foi bastante utilizado no território brasileiro, desde a década de 1970. 
Essa forma de proporcionar oportunidades utilizando-se das “novas tecnologias” 
pode ser verificada na fala de Mill (2010, p. 46): 
 
(...) Nessa nova fase de aprendizagem social, as tecnologias possibilitam aos 
interessados atingir a unidade demográfica (o sujeito em sua singularidade e 
em seu tempo-espaço particular de vida). Isto é, atualmente, pode-se levar 
informações diversas a um grande contingente de pessoas, mesmo estando em 
espaços e tempos diversos, e de forma direcionada aos seus interesses 
pessoais. 
Embora tenha como plano de fundo a otimização dos ganhos financeiros, essas 
características do atual estágio de desenvolvimento tecnológico colonização da 
sociedade, capilarização da sociedade, unidade demográfica tem relações 
diretas com os objetivos da EaD, pois localiza os estudantes e professores onde 
estiverem e quando quiserem, criando a oportunidade de comunicação e 
discussão de determinado tema(...) 
 
Essa modalidade de ensino possibilita ao aluno promover a construção do 
conhecimento através de sua ação frente às situações didáticas planejadas e organizadas, 
contando com sua própria experiência, convivendo com a distância física. Pois, entre as 
características da referida modalidade, observamos a separação física e temporal entre os 
participantes do processo educativo, que são superadas pela interação e comunicação 
virtual que ocorrem nesta modalidade. 
Sob o aspecto da legalidade dessa modalidade, é interessante observar que a 
Educação a Distância apresentou abrangência legal para sua implementação a partir da 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (lei 9.394/96). Porém, só em 2005, com o decreto 
5.622, obteve-se respaldo legal e orientações no tocante à política de garantia de 
qualidade, segundo os Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância do 
Ministério da Educação, publicado em 2007. 
 
 
3 
Segundo Moran (2007, p.10), 
 
A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece 
fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço 
e/ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de 
comunicação (p.1). 
 
Neste contexto, concordamos que as Tecnologias de Informação e Comunicação 
(TIC) ampliaram as possibilidades de aprendizagem, tanto para alunos, quanto para 
professores, criando novas dimensões no processo ensino/aprendizagem. Nesta nova 
realidade, surge um novo personagem: o “TUTOR”, que, de acordo com pesquisa feita por 
LEAL (s/d), pode ser definido como: 
 
 (...) aquele que instiga a participação do aluno, evitando a desistência, o 
desencantamento pelo saber. Talvez, aquele que possibilita a construção 
coletiva (...) é um educador a distância. (p. 2). 
 
Para desempenhar seu papel com responsabilidade, percebemos que o tutor deva 
contar com algumas habilidades e competências, tais como: de gerenciamento; de 
aplicação de alguns recursos de informática (tecnológicos); pedagógicas e auto-avaliativas, 
sem, contudo, menosprezar a afetividade, ou seja, a dimensão sócio-afetiva. A necessidade 
de uma formação ampla para a atuação tutorial é confirmada por Giannasi et all. (2005) 
apud Mercado et all. (2010), quando este afirma que a tutoria é uma das tarefas mais 
complexas desta modalidade de ensino, exigindo diferentes competências para um bom 
desempenho 
 Observa-se, assim, de acordo com Rebelo (2006), que na Educação a Distância a 
presença do tutor se torna fator imprescindível para que a interação entre aluno e objeto 
de conhecimento seja efetiva e de qualidade, visto que nesta nova modalidade o aluno 
assume uma postura ativa frente ao conhecimento,sendo necessária uma mediação que 
aproxime, que produza reflexão, que estimule a busca. 
Dentro desse contexto, é possível definir nossa indagação: “quais competências os 
tutores precisam desenvolver para o “sucesso” da aprendizagem dos alunos?”. Para 
tentar responder essa questão realizamos um estudo bibliográfico, no qual destacamos as 
competências necessárias ao tutor virtual. Em nossa análise, adotaremos a definição de 
competência sugerida por Perrenoud (2000, pág. 15): “capacidade de mobilizar diversos 
recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situações”. 
Neste sentido, almejamos os seguintes objetivos: 
• Analisar o papel do tutor virtual, compreendendo e caracterizando a sua função na 
educação a distância e apontando algumas competências essenciais para o bom 
desempenho do aluno na EAD. 
• Caracterizar as competências denominadas como sócio-fetivas e tecnológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
2. Metodologia 
 
 Este trabalho foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica, orientada a partir 
do referencial teórico sobre a temática da tutoria em Educação a Distância. 
Sendo assim, analisamos diversas produções bibliográficas de cunho científico, 
que contemplaram uma análise ou investigação sobre as competências tutoriais 
essenciais para o bom desempenho do aluno na Educação a Distância. Tais competências 
se referem especialmente às competências auto-avaliativas; gerenciais; pedagógicas; 
sócio-afetivas e tecnológicas. Para tanto, fizemos leituras de livros, artigos, revistas e sites 
especializados, assim, visando apreender as contribuições de estudiosos do assunto, 
realizamos uma revisão bibliográfica, construída coletivamente. 
No primeiro momento, realizamos uma revisão de literatura, compreendendo as 
principais características da Educação a Distância, sua consolidação no Brasil como 
modalidade de ensino, e principalmente discutimos a importância da ação tutorial para a 
qualidade de ensino nesta modalidade. 
 Dando sequência, realizamos uma pesquisa bibliográfica que explicitasse essas 
competências essenciais da ação tutorial, visando o bom desenvolvimento da 
aprendizagem na referida modalidade de ensino. Neste momento, explicitamos algumas 
das competências encontradas, buscando a compreensão do processo tutorial. Sendo 
assim, esta pesquisa bibliográfica teve foco no desenvolvimento das competências a 
partir de habilidades que podem ser adquiridas na formação tutorial. 
Sendo, assim, neste trabalho foi realizado um estudo bibliográfico investigando as 
características das competências sócio-afetivas e tecnológicas no trabalho tutorial, bem 
como, as ações planejadas que envolvem a construção de uma ambiente responsável e 
comprometido com a aprendizagem. 
 Por fim, realizamos a sistematização por meio da analise cientifica do referencial 
teórico comparando e dialogando com diferentes autores, tecendo a conclusão que 
aponta quais habilidades são necessárias para o desenvolvimento de competências que 
são essenciais à tutoria comprometida com a qualidade do ensino desenvolvida na 
modalidade de Educação a Distância. 
 
 
3. Tutor virtual e suas competências 
 
Conforme bibliografia consultada e estudada, encontramos o tutor como 
personagem essencial ao desenvolvimento da Educação a Distância. Para Alves (2006) 
apud Mercado et. al. (2007), a função de tutoria é um dos principais fatores que 
determinam a qualidade da formação num ambiente virtual de aprendizagem, já que o 
tutor estabelece uma relação direta com o aluno mediando a interação necessária à 
aprendizagem. 
Sendo a tutoria um dos aspectos importantes para o sucesso da aprendizagem na 
EAD, é necessário conhecer as atribuições gerais do tutor. Este assume, conforme afirma 
Medeiros et. al. (2003), uma ação “(...) mais voltada à operação, à aplicação de 
estratégias pedagógicas durante o curso, ao uso de instrumentos de comunicação e à 
criação de clima favorável aos estudos.” (pag. 91). 
 
 
5 
Em outras palavras, é importante compreender a tutoria como mediadora entre as 
necessidades do aluno e as possibilidades do curso, atuando com comprometimento em 
busca da aprendizagem autônoma construída, neste caso, na interação virtual. 
Outro autor que demonstra a necessidade do desenvolvimento de competências 
essências para a ação tutorial é Giannasi et. al. (2005), ao afirmar que: 
 
Os tutores devem ter determinadas competências que possibilitem aos 
estudantes explorar todos os recursos disponíveis de forma a permitir a 
consecução dos objetivos previstos no curso e ainda, participar e promover 
ambientes de aprendizagem colaborativa, desenvolver autonomia e 
independência nos estudos como ferramenta para sua formação continuada ao 
longo da vida. ( pág. 5) 
 
Visando uma melhor compreensão da atuação tutorial, optamos por organizar as 
competências que delineiam a ação do tutor na EAD em 4 grupos: 
 
Competência Pedagógica: que envolve o aspecto pedagógico, os métodos de 
ensino-aprendizagem, que contribuem para o aprendizado do grupo e individual. 
Competências Sócio-Afetivas: que envolvem os aspectos interpessoais, a 
comunicação individual, a criatividade e a socialização contribuindo para um ambiente 
agradável. 
Competência Tecnológica: que envolve os aspectos técnicos do ambiente, o 
domínio das tecnologias de informação a orientação técnica visando um melhor 
aproveitamento do AVAs. 
Competência Auto-avaliativa: que envolve a compreensão do tutor sob sua 
própria atuação buscando a análise e a melhoria de seu trabalho. 
 
Buscando uma compreensão abrangente realizamos a descrição aprofundada de 
dois desses grupos, destacando, assim, a relevância da competência tecnológica e da 
competência sócio-afetivas. 
 
3.1. Competência tecnológica: características 
 
Podemos destacar dois tipos de relações no trabalho de tutoria: entre pessoas 
(relações humanas) e entre pessoas e máquinas/instrumentos (relações técnicas). Assim, 
é preciso que o tutor compreenda e esteja atento aos aspectos humanos, como perfis 
grupais, afetividade, estímulos para realização de atividades, e também aos aspectos 
técnicos, como conhecimento básico de informática e das ferramentas disponíveis, que 
significam apoio vital ao funcionamento da EaD. O cumprimento desses requisitos 
corresponde, genericamente, ao que se chama “competência tecnológica”. 
Consideramos que para o desenvolvimento dessa “competência” é preciso 
conhecer as possibilidades que se apresentam em relação ao uso das TICs (Tecnologias da 
Informação e Comunicação) e dos chamados AVAs (Ambientes Virtuais de 
Aprendizagem). Desse modo, podemos destacar, como exemplo, algumas ações tutoriais 
que contribuem para o desenvolvimento da “competência tecnológica”: 
 
 
6 
• intermediar o contato virtual entre alunos e professores responsáveis ou 
coordenação de curso, no caso de haver necessidade; 
• estabelecer a “ponte” entre alunos e equipe técnica, no que se refere a dúvidas 
sobre o uso das tecnologias disponíveis; 
• utilizar e-mails para explicar e dirimir dúvidas sobre tarefas; 
• usar mensagens instantâneas, em caso de assuntos mais restritos; 
• dominar e utilizar a WIKI, para estimular trabalhos coletivos; 
• realizar feedbacks, por meio das ferramentas disponíveis. 
A “competência tecnológica” pode ser traduzida, dessa forma, pela capacidade de 
manejar os recursos tecnológicos, tendo conhecimento técnico para suprir as dúvidas dos 
alunos e, principalmente, propor o uso de diferentes estratégias, conforme a proposta do 
curso oferecido. 
 
3.2. Competência sócio-afetiva: características 
 
A competência sócio-afetiva, diz respeito a habilidades ligadas ao relacionamento 
com o aluno, a afetividade desenvolvida durante o processo de ensino-aprendizagem e a 
criação de um ambiente virtual pautado no acolhimento e no respeitoao próximo. 
Desta forma, reiteramos que um trabalho tutorial competente permite um 
satisfatório desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, já que dificuldades de 
âmbito socio-afetivo serão superadas. Para isso, é importante que o tutor planeje suas 
ações no sentido de construir um relacionamento agradável com os envolvidos no 
processo. 
Para desenvolver esse trabalho competente sócio-afetivamente apontamos 
algumas ações que são essenciais: 
• Conhecer o alunado, 
• Ter uma linguagem cordial, 
• Ser atento e prestativo as dúvidas, mesmo as mais comuns, 
• Ter uma escuta sensível, 
• Estimular a participação, 
• Incentivar a todos apontando as facilidades, 
• Destacar o crescimento individual e grupal, 
• Observar as dificuldades e orientar na superação delas, 
• Construir um relacionamento afetivo, pautado na comunicação respeitosa, 
cordial e comprometida com a aprendizagem. 
 
Observamos que a atuação tutorial na Educação a Distancia é imprescindível, já 
que atua diretamente com o aluno durante o processo de ensino-aprendizagem, 
contribuindo para o desenvolvimento do trabalho pautado na interação e na coletividade, 
mesmo separados fisicamente pela distancia, aproveitando assim, as possibilidades dessa 
realidade. 
 
 
 
 
 
 
7 
4. Conclusão 
 
Percebemos que a Educação a Distância, essa nova modalidade de ensino, se 
configura com grandes possibilidades em nosso contexto educacional, principalmente 
pela abrangência geográfica e pelo uso de Novas Tecnologias, contribuindo para a 
democratização do ensino em nossos pais. 
Dentro desse novo universo educacional destacamos o trabalho do tutor, como 
profissional que faz a comunicação e a mediação pedagógica e relacional entre o aluno, 
professor e conteúdo, superando as dificuldades que esta nova realidade educacional 
pode apresentar, devido ao distanciamento físico característico da Educação a Distância. 
O tutor é responsável pela comunicação direta com os alunos, e mediação entre 
conteúdo e com o professor, devendo ter uma atuação baseada no respeito e no estímulo 
á aprendizagem. 
Para isso, o tutor, visando a qualidade de ensino, necessita desenvolver 
competências essenciais à sua atuação. Entre essas competências e de acordo com a 
pesquisa bibliográfica realizada neste trabalho, apontamos as seguintes competências: a 
pedagógica, a avaliativa, com destaque para a tecnológica e a sócio-afetiva. 
Em suma, a atuação tutorial na Educação a Distancia é imprescindível, já que atua 
diretamente com o aluno durante o processo de ensino-aprendizagem, contribuindo para 
o desenvolvimento do trabalho pautado na interação e na coletividade e no domínio 
tecnológico, mesmo separados fisicamente pela distancia, aproveitando assim, as 
possibilidades dessa realidade. 
 
 
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