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TCC O ENSINO À DISTÂNCIA E O APRENDIZADO SOBRE MATEMÁTICA

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1 
 
O ENSINO À DISTÂNCIA E O APRENDIZADO SOBRE MATEMÁTICA 
Douglas Oliveira Vieira1 
Tamiris Capellaro Ferreira2 
RESUMO: Com o boom que as inovações tecnológicas em educação tiveram no 
início do século XXI e, em particular, a inserção de ferramentas virtuais nos 
processos educacionais, têm permitido a adaptação, desenvolvimento e implantação 
de sistemas de educação a distância. Educação a Distância é uma forma de 
educação na qual o conteúdo do curso e a interação são fornecidos pelas 
tecnologias e metodologias da Internet. O principal objetivo deste trabalho é analisar 
o ensino da matemática no ambiente virtual bem como o papel do professor de 
matemática na modalidade à distância. Para isso, este trabalho busca, 
especificamente, descrever brevemente a educação à distância e o seu surgimento 
no Brasil; abordar as vantagens e a eficácia da educação à distância no 
desenvolvimento social; e, analisar o ensino e o papel do professor de matemática 
em configurações de aprendizagem virtual. A metodologia deste trabalho se 
desenvolverá por meio de pesquisas bibliográficas. Concluiu-se que a virtualidade 
tem enorme potencial para ser considerada um cenário possível para a construção 
do conhecimento matemático, desde que haja uma disposição por parte de alunos e 
professores para o fortalecimento das relações de interação no sistema didático 
virtual. Somente a frequência e fluidez da comunicação facilitador-conhecimento-
participante podem garantir o alcance dos objetivos propostos na sala de aula 
virtual. 
Palavras-chave: Matemática; Educação à distância; Didática. 
1. INTRODUÇÃO 
O início do século XXI caracteriza-se por apresentar à humanidade desafios 
complexos e variados, dentre os quais, um dos mais significativos é o requisito de 
desenvolver sistemas educacionais adequados às transformações vivenciadas pelas 
realidades nacionais e pelo meio ambiente global, (ROSA, 2017). 
 
1 Aluno concludente do curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade Estácio de Sá. 
2 Professora Orientadora do artigo da Universidade Estácio de Sá. 
2 
 
Educação a Distância é uma forma de educação na qual o conteúdo do curso 
e a interação são fornecidos pelas tecnologias e metodologias da Internet. O 
ambiente on-line permite que as pessoas interajam com outras pessoas de forma 
assíncrona ou sincronizada em ambientes colaborativos; obtenham acesso a bancos 
de dados multimídia remotos para aprendizado ativo e baseado em recursos; e 
gerenciem a aprendizagem individualizada, de maneira flexível. Além disso, a 
Internet permite que os alunos se inscrevam em cursos de qualquer lugar do mundo 
a qualquer momento, (OLIVEIRA; MOURA, 2015). 
Os diversos desafios da Educação à distância convergem em um requisito 
fundamental: aumentar significativamente o nível educacional das populações 
menos favorecidas. A este respeito, a educação tem um compromisso inevitável 
buscando ser uma educação para o progresso, educação para a paz, educação para 
a sustentabilidade. Este compromisso implica o desenvolvimento de métodos 
alternativos e complementares às formas tradicionais de educação e a Educação à 
Distância oferece oportunidades para expandir a oferta educacional, criar novas 
abordagens para a aprendizagem e contribuir para acelerar o processo de 
desenvolvimento humano no continente. 
Em consonância com o exposto, as tendências atuais da educação 
matemática apontam para a criação de novos espaços de experimentação e 
investigação no campo da modernização e inovação pedagógica, bem como para a 
comunicação e confrontação de ideias que abram caminhos para uma discussão 
construtiva sobre a relevância do conhecimento matemático para os indivíduos e a 
sociedade. 
Nesta perspectiva, a principal questão que norteia este trabalho é: Qual o 
papel do professor de matemática na modalidade à distância? 
O principal objetivo deste trabalho é analisar o ensino da matemática no 
ambiente virtual bem como o papel do professor de matemática na modalidade à 
distância. Para isso, este trabalho busca, especificamente, descrever brevemente a 
educação à distância e o seu o surgimento no Brasil; abordar as vantagens e a 
eficácia da educação à distância no desenvolvimento social; e, analisar o ensino e o 
papel do professor de matemática em configurações de aprendizagem virtual. 
Essa discussão é pertinente por entender que numa sociedade globalizada, a 
educação das gerações atuais deve assumir grandes desafios competitivos, o que 
exige a demanda por excelente preparação acadêmica. Para isso, a matemática é 
3 
 
um pilar importante na vida do ser humano. Essa disciplina promove habilidades e 
habilidades de grande importância no desempenho da vida diária, como raciocínio 
lógico e criatividade. 
Com o boom que as inovações tecnológicas em educação tiveram no início 
do século XXI e, em particular, a inserção de ferramentas virtuais nos processos 
educacionais, têm permitido a adaptação, desenvolvimento e implantação de 
sistemas de educação a distância. A adoção da educação a distância nas 
instituições de ensino surge não apenas para atender às tendências educacionais de 
cobertura e qualidade do ensino, mas também porque a sociedade do conhecimento 
exige novas formas e modelos de aprendizagem. 
1.1 MÉTODO 
Segundo Gil (2010), a pesquisa é feita mediante conhecimentos acessíveis 
com a execução de métodos e técnicas de investigação, abarcando diversas etapas. 
De acordo com o mesmo autor, uma pesquisa, pode ser compreendida como um 
processo formal e sistemático de desenvolvimento do modo científico na qual são 
descobertas respostas ou são comprovadas hipóteses para as quais formulados 
questionamentos e apresentados problemas. 
A metodologia deste trabalho será embasada, de modo geral, em conceitos 
que atendem a pesquisa com seu tema principal, desse modo, o atual estudo terá 
abordagem quantitativa exploratória e se desenvolverá por meio de pesquisas 
bibliográficas. Segundo Spector (2010) a pesquisa quantitativa pode ser definida em 
exploratória, descritiva e causal. O presente trabalho, por tratar-se de pesquisa 
qualitativa descritiva exploratória, tem a base da flexibilidade e criatividade buscando 
conhecer o assunto. Desse modo, esse estudo buscará relacionar autores que 
permeiam seus estudos nessa esfera. Além de livros, serão examinados sites e 
artigos que fundamentem a clareza da temática. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
As novas tecnologias permitiram descobrir oportunidades para iniciativas mais 
eficazes, com maior abrangência, que garantam qualidade na aprendizagem e que 
possam ser muito econômicas se forem gerenciadas em escala adequada. A 
4 
 
tecnologia, neste caso, refere-se não apenas ao suporte tecnológico em si, mas 
também à possibilidade de processar e organizar os conteúdos com uma 
abordagem tecnológica (OLIVEIRA; MOURA, 2015). 
As tecnologias de informação e comunicação (TICs) oferecem a possibilidade 
de criar novos processos de aprendizagem apoiados pelo computador, pela Internet, 
plataformas de educação virtual, bases de dados e redes de satélite, através das 
quais o aluno tem acesso a todos os tipos de conteúdo educacional sem a 
necessidade de contato direto com o professor. Isso implica maior autonomia do 
aluno / aprendiz e reduz a importância da presença. Exige, é claro, um papel mais 
proativo do aluno e um papel menos proeminente do professor. Mas, por outro lado, 
um maior número de alunos pode ter contato através da rede com um professor 
distante (OLIVEIRA; MOURA, 2015). 
Os atuais projetos de Educação a Distância se baseiam na premissa de que 
as TICs são uma ferramenta muito útil, pois constituem um contexto tecnológico que 
altera alguns paradigmas fundamentais do processo de ensino-aprendizagem. As 
modalidades educativas associadas à EAD são vistas como uma possibilidadede 
democratização da educação, uma vez que se percebe que o uso das TICs favorece 
a igualdade de oportunidades (NUNES et al., 2018). 
Com o objetivo de ofertar educação para todos que precisam, surgiram 
práticas de educação à distância. Essas práticas sempre exigiram a existência de 
um elemento mediador entre o professor e a disciplina. Geralmente, este mediador 
tem sido uma tecnologia que vem mudando a cada momento. Se historicamente 
refere-se ao correio convencional, que estabeleceu uma relação epistolar entre 
professor e aluno, ao longo do tempo têm se introduzido novas tecnologias que, 
devido ao seu custo e acessibilidade, permitem às pessoas evoluírem neste 
relacionamento à distância (DUARTE, 2011). 
Educação a distância é o aprendizado planejado que ocorre normalmente 
em um lugar diferente do local do ensino, exigindo técnicas especiais de 
criação do curso e de instrução, comunicação por meio de várias 
tecnologias e disposições organizacionais e administrativas especiais 
(MOORE; KEARSLEY, 2008 p. 2). 
O ensino à distância (ou e-learning) é uma forma de aprender e validar um 
diploma à distância, isto é, sem ter que ir a uma escola para assistir às aulas. Uma 
solução particularmente interessante para pessoas que têm uma atividade diurna 
5 
 
(funcionários, mães que ficam em casa...), estão no exterior ou não podem se mudar 
(FRANÇA NETO, 2016). 
Especificamente, o aluno recebe aulas em casa para poder estudar a 
qualquer momento. Muitas vezes as aulas são acompanhadas de exercícios para 
realizar e mandar de volta para correção pelos professores. Cada vez mais 
estabelecimentos mudaram nos últimos anos, de papel para mouse, e agora usam 
ferramentas digitais (e-mail, chat, vídeo, etc.) para facilitar o aprendizado e a 
interação entre aluno e professor (FRANÇA NETO, 2016). 
Embora o ensino à distância tenha muitos benefícios, incluindo flexibilidade, o 
aluno precisa estar particularmente motivado para ter sucesso. A educação a 
distância requer motivação intrínseca para apoiar o desenvolvimento de habilidades, 
interesses intelectuais, desafios ou crescimento pessoal. Na educação à distância, o 
processo de aprendizagem tem uma relevância especial (PEREIRA, 2015). 
Os sistemas de educação à distância (EAD) são de extrema importância 
porque buscam facilitar a autonomia do aluno, em termos de ritmo, estilo, métodos e 
tempo de aprendizagem, cada aluno por conta própria deve aprender a aprender e 
promover a realização dos objetivos que são propostos, já que os alunos são 
adultos, responsáveis por sua própria formação, isso lhes permitirá assumir de forma 
madura a caracterização de um processo educacional à distância, que em primeira, 
segunda e última instância dependerá de si mesmo (PEREIRA, 2015). 
O aluno não está totalmente sozinho, mas sim isolado, por isso deve 
aproveitar os recursos disponíveis para assimilar o conhecimento necessário em sua 
formação. Um atendimento de qualidade é essencial nos sistemas de educação à 
distância porque o aluno de EAD necessita que o suporte e o atendimento dado ele 
seja eficaz para que suas demandas sejam atendidas a fim de proporcionar a ele um 
ensino de qualidade (PEREIRA, 2015). 
Uma boa educação à distância não se limita à simples prestação de um 
serviço, nem a sua qualidade pode ser avaliada como é feito com a geração de 
serviços, mas, como qualquer outra modalidade educacional, é uma ação de 
transformação humana, com toda a complexidade que implica, daí a gestão da 
qualidade da educação (SANTOS, 2014). 
6 
 
2.1.1. O surgimento da Educação à distância no Brasil 
A educação a distância no Brasil teve origem nos anos 90, na cidade de 
Florianópolis, na UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, 
subsequentemente expandiu pelas universidades das províncias de São Paulo, 
Pernambuco e Rio de Janeiro, com a implementação de ferramentas digitais que 
permitissem o apoio técnico necessário a realização de projetos com metodologias 
de aprendizagem por tecnologias de informação e comunicação educacional (ROSA, 
2017). 
O Brasil, no ano de 2004, implementou o "Programa Brasileiro de Inclusão 
Digital", um trabalho desenvolvido nos anos de 2000-2001 que foi 
observado para a democratização telecomunicações, visando a 
implementação do governo eletrônico e o inventário de TICs na esfera 
administrativa federal (SILVA, 2007 s.p.). 
Segundo Vianney e Torres (2010, p. 24), a cronologia da educação a 
distância no Brasil apresenta a seguinte rota: 
7 
 
Tabela 1 – Cronogram da EAD no Brasil 
Fonte. Vianney e Torres (2010, p. 24). 
O histórico mostra que a educação a distância virtual no Brasil teve uma 
jornada de aproximadamente duas décadas para integrar as universidades. O 
incentivo das modalidades de ensino à distância e educação continuada é o artigo 
80 da Nova LDB / 96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), que visa 
avanço qualitativo na educação, já que a internet traz informações e conhecimento 
para os lugares mais remotos (ROSA, 2017). 
O desenvolvimento tecnológico ocorrido nas últimas décadas foi 
responsável pelo início da revolução digital e pela emergência da sociedade 
da informação: uma comunidade global baseada TICs, que envolvem a 
aquisição, armazenamento, processamento e distribuição de informações 
por meios eletrônicos (...). As TIC representam uma das grandes 
esperanças para liberar energias e processos criativos, criar e compartilhar 
conhecimento e enfrentar lacunas educacionais e de informação, sendo um 
consenso que devemos trabalhar para oferecer toda a população igualdade 
de oportunidades de acesso a essa revolução (MARTUCCI, 2005, pp. 184-
185). 
8 
 
A análise da trajetória da educação a distância no ensino superior brasileiro 
mostra que a modalidade se consolida como um instrumento de inclusão social e 
melhoria da qualidade geral da educação. Esta é uma rara conquista dupla, uma vez 
que quase sempre a expansão em quantidade, nem sempre há uma melhoria na 
qualidade. Desta forma, o caso da implementação do ensino superior a distância no 
Brasil está consolidado como de fundamental importância para ampliar o acesso da 
população brasileira em todos os níveis e modalidades de ensino, principalmente 
como um recurso para aumentar as taxas do ensino superior (ROSA, 2017). 
Quando os sistemas tradicionais de educação não conseguem responder às 
demandas de um contexto particular, é necessário buscar estratégias educacionais 
para que as pessoas que vivem nessas circunstâncias possam acessá-las, por essa 
razão, não é de surpreender que aprendizagem aberta e à distância ser cada vez 
mais considerada como uma estratégia valiosa para resolver os problemas 
relacionados ao acesso, qualidade e igualdade na educação (ROSA, 2017). 
A Educação a Distância (EaD) é uma importante modalidade no contexto 
educacional, pois, além de democratizar a educação, também contribui para 
a sua ampliação, uma vez que abrange c idades longínquas. O número de 
organizações educacionais interessadas em obter a autorização e o 
reconhecimento para cursos superiores de EaD vem crescendo 
consideravelmente no Brasil (FIORILLO et al., 2014 s.p.). 
No Brasil, a educação a distância foi implementada usando a tecnologia que 
cada período histórico permitiu. Nos primeiros anos da educação a distância, 
utilizou-se a mídia impressa, e mais tarde, à medida que o desenvolvimento 
científico e tecnológico colocava outros meios à disposição da sociedade, eles 
começaram a ganhar terreno no campo educacional: uso do rádio , televisão e agora 
a Internet (SANTOS, 2012). 
Outro aspecto relacionado à importância da educação a distância hoje tem a 
ver com a atitude de professores e instituições de ensino frente a esse tipo de 
educação. Há um interesse crescente no uso das Tecnologias de Informação e 
Comunicação no processo educacional. E é que, quando se trata de educação à 
distância, pelo menos no presente, é quase impossívelnão falar sobre tecnologias 
(SANTOS, 2012). 
O e-learning, que nasce como uma forma de educação a distância graças ao 
desenvolvimento tecnológico impacta positivamente o ato educativo já há alguns 
anos, tanto os professores como as instituições de ensino não estão alheios a essa 
realidade, prova disso é o uso de e-mail, fóruns, plataformas LMS (Learning 
9 
 
Management System - sistemas de gerenciamento de aprendizado, plataformas web 
que suportam processos de treinamento online com ferramentas de conteúdo, 
tarefas, comunicação, monitoramento, etc.), outros recursos tecnológicos, em sala 
de aula, para os programas presenciais, mesclados e totalmente virtuais (OLIVEIRA; 
MOURA, 2015). 
Todos esses elementos são usados para impulsionar o processo na sala de 
aula tradicional, também os processos de educação à distância e em todos os níveis 
de ensino. Hoje se pode ver que existem muitas instituições educacionais que 
atualmente apostam na educação mediada por Tecnologias da Informação e 
Comunicação para quebrar as limitações de tempo e espaço e, assim, alcançar um 
grande número de pessoas que anteriormente não tinham acesso tão fácil a uma 
gama tão ampla de programas educacionais (OLIVEIRA; MOURA, 2015). 
A sociedade e as empresas também desempenham um papel importante 
aqui. Todos os dias os níveis de demanda aumentam em termos de formação de 
pessoas em diferentes empresas e outros setores da sociedade, essa demanda 
"força" de certa forma todas as pessoas a buscarem treinamento. No caso de 
adultos e jovens que iniciam a sua vida ativa e que têm um grande número de 
obrigações, encontram na educação a distância a opção perfeita que responde às 
suas condições e hábitos de vida. A família, a extensa jornada de trabalho, não 
permite que as pessoas sejam vinculadas a salas de aula regulares, que cumprem 
horários semanais de atendimento (SÁ, 2007). 
Espaços de treinamento à distância, on-line, permitem flexibilidade e controle 
ao longo do tempo, além de reduzir tempos e custos de viagem, combinando 
educação e trabalho sem implicações negativas para o trabalho, vida familiar ou 
acadêmica, o tempo anterior necessário para o deslocamento, por exemplo, agora o 
aluno pode se dedicar ao estudo do material, à realização de atividades ou à 
interação com os demais acompanhantes e com o tutor do curso (SÁ, 2007). 
 Indiscutivelmente, a educação à distância desempenha um papel 
importantíssimo e fundamental porque, nesse mundo atual “corrido” em que parece 
que todos têm pressa e que o tempo é curto, possibilita que as pessoas consigam se 
aprimorarem e crescerem intelectual e profissionalmente estudando em qualquer 
lugar do mundo e de acordo com as suas demandas de tempo e ritmo o que, sem 
sombras de dúvidas, seria impossível para muitos se somente existissem ensinos 
presenciais. 
10 
 
Portanto, as estratégias de aprendizagem, a elaboração e produção dos 
materiais instrucionais, a forma de avaliação do desempenho dos alunos, a 
avaliação dos cursos e das carreiras em geral, todo o processo educacional, devem 
ser realizados de maneira especial e considerando condições semelhantes. Essas 
condições devem ser refletidas nos materiais e nas estratégias de aprendizado 
utilizadas. A tecnologia está proporcionando a cada dia novas possibilidades de 
acesso, através de sistemas de comunicação, de novas informações que devem ser 
transformadas em conhecimento (GUTIERREZ, 2006). 
A educação a distância tem que desempenhar um papel fundamental para 
poder coletar todas as oportunidades que surgem, colocá-las à prova, avaliá-las e 
oferecê-las à comunidade como um todo para o máximo aproveitamento 
promovendo acessibilidade à todos de forma igualitária. A educação a distância tem 
o desafio de desenvolver sistemas tecnológicos que permitam o desenvolvimento de 
materiais e recursos com altos níveis de interatividade para os alunos. Recursos 
com os quais é realmente possível converter uma comunidade científica de classe 
mundial (GUTIERREZ, 2006). 
2.1.2. Vantagens e benefícios do ensino à distância 
O ensino a distância oferece uma série de vantagens que estão relacionadas, 
sobretudo, aos alunos que não têm a possibilidade de estudar o modelo tradicional 
de educação. 
Dentre as vantagens do ensino à distância pode-se citar (COSTA, 2016): a 
acessibilidade para pessoas que não poderiam estudar no ensino tradicional por 
diversos motivos, como locomoção; não há desperdício de tempo ou outros recursos 
em transporte; o aluno possui a flexibilidade de estudar em qualquer lugar apenas 
por ter uma conexão com a Internet; os alunos aprendem em seu próprio ritmo de 
aprendizado, exploram rapidamente os materiais e concentram seu tempo e esforço 
em áreas que contêm novas informações ou habilidades; flexibilidade em relação ao 
cronograma para pessoas que trabalham; o estudo é realizado a uma velocidade e 
intensidade pessoal, sem ter que esperar como acontece com o ritmo mais lento das 
aulas convencionais; os alunos podem participar de conversas e discussões a 
qualquer momento com outros alunos de outras localidades; e, acessibilidade para 
pessoas com mobilidade restrita, incluindo pessoas com algum tipo de deficiência, 
doença ou idosos, etc. 
11 
 
Além disso, o que é feito com alunos, professores, tutores e equipe em geral 
é padronizado e a disciplina e novos métodos de trabalho são promovidos para 
melhorar os resultados da aprendizagem. A instituição de ensino deve criar uma 
expectativa do que é aprendido através de sua criatividade e inventividade, assim 
dispersando outra visão da realidade na mente de seus alunos, estimulando a 
motivação ao aprendizado (VIEIRA, 2011). 
A Educação à distância possui novas tecnologias que favorecem a inovação 
nos processos de ensino e aprendizagem. De fato, uma das possibilidades 
emergentes derivadas dessas tecnologias é o uso de AVAs (Ambientes Virtuais de 
Aprendizagem), centrados em modelos construtivistas de natureza sociocultural que 
permitem o trabalho colaborativo e aumentam a construção do conhecimento em 
uma comunidade de aprendizagem. Um espaço de reflexão é promovido, acessível 
a todo momento, adaptável ao ritmo de aprendizado individual e, sobretudo, oposto 
à transmissão clássica do conhecimento (VIEIRA, 2011). 
Garantir uma boa educação, não é fácil ou pode ser limitado a procedimentos 
manuais ou processos padronizados, como pode acontecer na provisão de outros 
tipos de serviços, nem se limita ao ensino de aulas, ao cumprimento de conteúdo 
acadêmico do programa dos cursos, ter salas de aula equipadas, etc., mas tem a ver 
com a realização do ensino em múltiplos espaços de aprendizagem e com múltiplas 
atividades formativas, a partir do acompanhamento permanente (tutoriais), práticas 
permanentes, até o conhecimento das individualidades e condições de cada aluno, e 
a geração de laços afetivos de valorização e respeito, isto é, interação humana 
(VERGARA, 2007). 
Portanto, para que a educação à distância seja considerada uma boa 
educação, uma educação de qualidade, além da integração da modalidade a 
distância ao modelo educacional e acadêmico, deve-se desenvolver o conhecimento 
autônomo para esta modalidade educacional, toda a educação, assim como as 
próprias opções tecnológicas, ou seja, é necessário que o atendimento à esse grupo 
de pessoas que optam em estudar à distância seja eficiente, que promova meios e 
ambientes que estimulem e viabilizem o ensino autônomo do aluno, e que deem o 
devido suporte a ele para que este alcance o sucesso no seu processo de 
aprendizagem e formação à distância (GUTIERREZ, 2006). 
12 
 
2.1.3. A eficácia da educação à distância no desenvolvimento social 
Num modelo de aprendizagem centrado no aluno, que aprende de forma 
autónoma, sem o encontro face a face e frequente com os seus professores e pares, 
a capacidade do tutor de iniciar e manter um diálogo com o aluno é essencial.Esse 
diálogo deve transmitir a ele que ele está conectado ao grupo, que há um 
acompanhamento constante de seu processo de aprendizado e que ele é membro 
de uma comunidade de aprendizado onde, através da interação, obtém informações 
para sua própria construção de conhecimento e por sua vez, fornece informações 
para a construção de conhecimento por outros (GUTIERREZ, 2006). 
A UNESCO (2006) mostra a importância da Educação a distância na 
sociedade atual, como uma força que pode contribuir para o 
desenvolvimento social e econômico, através das novas formas de 
organizar as práticas pedagógicas para maior envolvimento, dialogicidade, 
motivação e prazer. São situações propulsoras de transformações, que tem 
efeito sobre o desempenho do educador, a produtividade e 
acompanhamento do educando (FERREIRA, 2016). 
A necessidade de construção e representação social, com múltiplas 
perspectivas, e a consciência de que o conhecimento é socialmente validado, 
demanda a habilidade da educação à distância como atividade social, bem como o 
desenvolvimento de uma coorte, ao contrário do estudo individual, nos modelos de 
organização do ensino (PEREIRA et al., 2017). 
O ensino a distância adquire cada vez mais relevância à medida que modifica 
os paradigmas educacionais e promove que as instituições de ensino superior se 
tornem centros geradores de conhecimento, pois, além de superar as barreiras de 
tempo e espaço, acolhem todos os estudantes e permite que todos continuem seu 
treinamento sem ter que mudar seu trabalho, vida social e familiar (PEREIRA et al., 
2017). 
Nesta perspectiva, é notória a importância e a validade das modalidades 
virtuais e a distância são agora reconhecidas como possibilidades concretas diante 
dos desafios e limitações relacionados à inclusão, cobertura, qualidade e relevância 
da educação. 
A educação a distância tem que desempenhar um papel fundamental para 
poder coletar todas as oportunidades que surgem, colocá-las à prova, avaliá-las e 
oferecê-las à comunidade como um todo para o máximo aproveitamento 
promovendo acessibilidade à todos de forma igualitária. A educação a distância tem 
o desafio de desenvolver sistemas tecnológicos que permitam o desenvolvimento de 
13 
 
materiais e recursos com altos níveis de interatividade para os alunos. Recursos 
com os quais é realmente possível converter uma comunidade científica de classe 
mundial (GUTIERREZ, 2006). 
Se esforços para a melhoria do sistema educativo devem centrar-se na 
ampliação das oportunidades de aprendizagem, a EaD é um possível 
instrumento para concretizar políticas de equidade que aumentem as 
oportunidades educativas de grupo tradicionalmente marginalizados e 
permitam a construção de uma sociedade em que todos os cidadãos 
compartilhem um patamar comum de conhecimento e códigos culturais 
aumentando a injusta exclusão social (BACHA FILHO, 2013 p. 32). 
A educação a distância, dada a ampla cobertura social que pode ser 
alcançada, torna a igualdade de oportunidades e o acesso ao estudo uma realidade, 
para que se torne uma resposta às demandas da educação superior da população. 
A percepção social é que a educação à distância promove o desenvolvimento, bem-
estar, integração e democracia, e que esta oportunidade conduziu à convergência 
de aspirações individuais e políticas governamentais (MATOS, 2016). 
2.2. ENSINO DE MATEMÁTICA EM CONFIGURAÇÕES DE APRENDIZAGEM 
VIRTUAL 
Desde o início da humanidade, o homem criou diferentes ferramentas que lhe 
permitiram sobreviver às mudanças sociais, culturais, ambientais, entre outras. A 
matemática como ciência foi criada gradativamente de acordo com as necessidades 
do ser humano, por exemplo, para contar usavam partes de seu corpo e 
representava com símbolos a atribuição de alguma quantidade, operações 
aritméticas foram desenvolvidas para simplificar processos na hora de fazer contas, 
estabelecendo ganhos ou perdas, entre outras atividades de cada cultura, chegando 
assim à construção de máquinas especializadas de cálculo, sendo uma de suas 
finalidades a minimização do tempo em questões quantitativas, (MELO, 2019). 
Assim como a matemática foi desenvolvida a partir das necessidades da 
sociedade, na educação há uma demanda imediata no uso das ferramentas 
tecnológicas existentes como meio de treinamento, (TEODORO, 2015) As novas 
tecnologias alargam o campo de investigação sobre o qual atuam as estruturas 
cognitivas existentes, enriquecem o currículo com a nova pragmática associada e 
conduzem-no a evoluir, isto significa que as novas tecnologias permitem dinamizar 
os currículos existentes por meio de elementos metodológicos inovadores que 
apoiam o trabalho do professor e permitem uma interação entre o conhecimento 
14 
 
matemático e os alunos, tudo isso no sentido de aproximá-los da aplicabilidade do 
mesmo em seus contextos diários, (QUEIROZ, 2012) 
A diversidade de softwares educacionais permite trabalhar com diferentes 
conteúdos matemáticos como: operações matemáticas, exercícios lógicos, análise 
de dados e também interação com as propriedades espaciais de objetos 
geométricos, entre os quais estão: Geogebra, Derive, Descartes, Cabri Geometre, 
Rule and Compass, entre outros, estes programas permitem a simulação da 
realidade, estimulando-a e consolidando o seu desenvolvimento cognitivo, (MELO, 
2019). 
O computador e o uso da tecnologia favorecem a flexibilidade de pensamento 
dos alunos, pois estimula a busca de soluções diferentes para o mesmo problema, 
permitindo a interação dos alunos com conteúdos matemáticos em um contexto 
específico. De acordo com o exposto, o ensino da matemática tem sido vinculado a 
ambientes virtuais, onde materiais interativos, AVA's e orientação do professor 
permitem enriquecer o processo de aprendizagem, (FELCHER; FOLMER, 2019). 
A construção, exploração, manipulação direta e dinâmica dos objetos na tela, 
conduzem à elaboração de conjecturas, argumentação e realização de 
demonstrações, por sua vez as representações quantitativas geométricas, tabulares, 
algébricas e gráficas, de forma dinâmica, possibilitando análises. , a generalização 
de conceitos, realizações de transformações e a associação de figuras com objetos 
físicos para ir a um nível superior de conceituação, (MALTEMPI, 2012). 
É importante ter em mente que o ensino da matemática em ambientes virtuais 
não deve privilegiar os livros digitais, a visualização de conteúdos multimídia e o 
exercício mecânico de procedimentos, mas deve permitir a interação entre as 
diferentes entidades do conhecimento, (MALTEMPI, 2012). Recursos tecnológicos 
como computadores, Internet e softwares especializados para o ensino de 
matemática, por exemplo, os de geometria dinâmica, podem favorecer a 
aprendizagem da matemática na modalidade de educação a distância e na 
perspectiva de resolução de problemas, (FELCHER; FOLMER, 2019). 
Neste sentido, é desejável que os professores de matemática se envolvam 
mais na promoção e utilização das tecnologias digitais, para que os alunos possam 
ter acesso à resolução de tarefas de aprendizagem que lhes permitam interagir em 
modo virtual com outras pessoas. alunos para compartilhar suas ideias, (FELCHER; 
FOLMER, 2019). 
15 
 
A aplicação de tecnologias aumenta efetivamente o acesso do aluno às 
informações e melhora a interação aluno-aluno e aluno-professor para apoiar e 
enriquecer a construção de significado, (BORBA, 2007). O uso estratégico de 
ferramentas tecnológicas pode apoiar a aprendizagem de procedimentos e 
habilidades matemáticas, bem como o desenvolvimento de competências 
matemáticas avançadas, como resolução de problemas, raciocínio e justificação de 
resultados, (FELCHER; FOLMER, 2019). 
Por outro lado, Borba e Penteado (2010) acrescentam que muitos psicólogos 
sociais têm discutido a ideia de que o conhecimento individual, ou seja, sem a 
presença de um professor, é problemático e mantêm uma postura vygotskyana,no 
sentido de observar o papel das ferramentas que podem mediar sua aquisição, 
nesse sentido os ambientes virtuais que podem ser gerados na educação a distância 
por meio da internet e das ferramentas digitais, são compatíveis com a ideia de que 
deve haver algo que consiga mediar a aprendizagem entre o sujeito e o objeto de 
conhecimento. 
A interatividade é caracterizada, entre outras coisas, pela ação recíproca 
entre dois agentes, um material ou virtual, o material de autoaprendizagem ou um 
computador, por exemplo, e o aluno. O referido requer a elaboração de recursos 
didáticos que possibilitem o processo de mediação, (QUEIROZ, 2012). 
Um ambiente que facilitaria a mediação de conhecimentos matemáticos 
(objetos de conhecimento, declarados no currículo) com alunos ou aprendizes 
(disciplinas cognitivas), pode ser proporcionado por cenários virtuais na Internet, 
cujas características poderiam transformá-los em fóruns de discussão e debate de 
ideias, em que a imagem de autoridade do professor, não presente fisicamente, 
pode promover uma troca de opiniões mais fluida entre os usuários, ao contrário do 
modo presencial, em que geralmente há uma tendência de não participar por medo 
à retaliação do professor se a resposta for incorreta, ou por medo de provocações 
dos colegas, (MELO, 2019). 
A esse respeito, Borba e Penteado (2010) mencionam que, nos últimos 
tempos, devido à disponibilidade e popularidade da internet, as formas de discurso 
mudaram, pois podem incorporar imagens, vídeo e música; Isso representa um novo 
desafio que o professor de matemática deve enfrentar para estar em constante 
atualização no uso desses recursos. 
16 
 
Nesse sentido, o desafio para os professores de matemática da educação a 
distância consistiria na criação de novos ambientes de aprendizagem, o que requer 
situações educacionais nas quais o contato, a troca e a participação dos membros 
de um grupo sejam promovidos independentemente da distância, (SILVA, 2010). 
Com o exposto, percebe-se, o trabalho do professor deve estar focado no 
desenho das tarefas e deve se encarregar de dirigir os processos de resolução das 
atividades por meio de cenários virtuais e com o uso de ferramentas digitais. Um 
aspeto muito importante do uso da tecnologia para apoiar a aprendizagem da 
matemática é que ela fornece um feedback imediato, que permite ao aluno descobrir 
seus erros, analisá-los e corrigi-los. Nestes ambientes, o erro deixa de ser algo a ser 
escondido, passa a ser um meio de aprofundar a aprendizagem, (SILVA, 2010). 
2.2.1. O papel do professor de matemática na modalidade à distância 
Teoricamente, a educação a distância é uma modalidade educacional que 
permite o alcance dos objetivos de aprendizagem por meio de uma relação não 
presencial, qualitativa, diferente da do sistema convencional e com combinação de 
diversos meios que facilitam o desenvolvimento da aprendizagem, (ALONSO, 2010). 
Essa modalidade de ensino possibilita atingir diferentes regiões remotas e aumentar 
a cobertura de matrículas, reduzir o custo da educação para pessoas com poucos 
recursos, que trabalham com frequência e abandonam os estudos por falta de 
tempo, (MALTEMPI, 2012). 
Nessa modalidade de ensino, a aprendizagem autônoma é um elemento 
indispensável. Nesse sentido, Queiroz (2012) indica a necessidade desse potencial 
de aprendizagem no aluno para que seja gerada uma mudança cultural, passando 
de ambientes caracterizados por um professor dominante para outros mais focados 
no aluno. Da mesma forma, analisa os benefícios cognitivos que ocorrem nos alunos 
ao adquirirem competências matemáticas a partir da aplicação de uma metodologia 
construtivista, do desenvolvimento de uma aprendizagem significativa ou de um 
ambiente de aprendizagem interativo relacionado com ambientes mediados pelas 
TIC e com o apoio do tutor. 
Outro elemento distintivo da atuação do professor-tutor é o seu conhecimento 
didático e de estratégias que visam apoiar a aprendizagem dos alunos. O 
conhecimento didático está relacionado à didática da matemática, que deve ser 
entendida como a ciência do desenvolvimento de planos factíveis no ensino da 
17 
 
matemática, (MALTEMPI, 2012). Adicionalmente, Amarilla Filho (2011) sustenta que: 
didática é a parte das ciências da educação que visa os processos de ensino e 
aprendizagem como um todo independente da disciplina no objeto, mas levando em 
consideração a relação institucional. 
Portanto, didática é a ciência voltada para a seleção de programas, situações 
didáticas, seleção de estratégias didáticas, utilização de manuais e materiais de 
apoio associados aos métodos de ensino. As diversas situações didáticas podem 
ser abordadas a partir da Teoria das Situações Didáticas. Essa teoria corresponde a 
um modelo de interação de um sujeito com um determinado ambiente que determina 
um conhecimento com o recurso de que dispõe o sujeito para atingir ou manter um 
estado favorável nesse ambiente, (BROUSSEAU, 1988). 
Algumas dessas situações requerem a aquisição prévia de todos os 
conhecimentos e esquemas necessários, mas há outras que oferecem ao sujeito a 
possibilidade de construir um novo conhecimento para si mesmo em um processo 
genético, do qual o tutor deve estar atento, (TEODORO, 2015). Por sua vez, 
Brousseau (1989) define a Didática da Matemática como uma ciência que se 
interessa pela produção e comunicação do conhecimento matemático, no qual essa 
produção e comunicação são específicas a eles. 
O exposto indica que o tutor deve levar em consideração os conteúdos 
matemáticos particulares a serem aprendidos, a construção dos conceitos e as 
transformações que ocorrem no conhecimento que o aluno deve assimilar em 
relação ao conhecimento matemático e as atividades a ele associadas com o meio 
no qual eles interagem na forma de um sistema, (TEODORO, 2015). 
Os vários tipos de conhecimento são construídos na mente do aluno. Nesse 
sentido, o construtivismo como posição epistemológica também contribui para a 
didática da matemática; o conhecimento matemático é construído, pelo menos em 
parte, por meio de um processo de abstração reflexiva; existem estruturas cognitivas 
que são ativadas nos processos de construção do conhecimento matemático, 
(GARCÍA; PIAGET, 1982). O professor tutor desempenha um papel importante na 
construção de conceitos matemáticos e deve possuir conhecimentos diversos. 
Adicionalmente, o professor-tutor deve contar com as fontes de conhecimento 
preconizadas por Shulman (1986), a saber, formação acadêmica na disciplina a ser 
ministrada; materiais e contexto do processo educacional, pesquisas sobre 
escolarização; organizações sociais; aprendizagem humana, ensino e 
18 
 
desenvolvimento, e outros fenômenos socioculturais que influenciam o trabalho dos 
professores, a sabedoria que a própria prática dá, relacionada aos professores 
competentes. 
Com base no exposto até aqui, pode-se afirmar que a formação acadêmica 
na disciplina, os materiais e o contexto do processo educacional são elementos 
essenciais para a realização de um bom trabalho tutorial. Nos últimos cinco anos, os 
debates giraram em torno da definição dos tipos de conhecimentos e experiências 
que os professores de matemática deveriam possuir e se concentraram 
principalmente em determinar a quantidade de conteúdo matemático ou pedagógico 
a ser ensinado (Shulman, 1986); hoje é necessário que o papel das estratégias de 
ensino e das mediações do tutor não seja ignorado. 
Mas, acima de tudo, a teoria relacionada ao papel do professor-tutor na área 
da matemática deve ser acompanhada de uma boa prática pedagógica. Nesse 
sentido, o professor deve ser uma referência, um líder que deve ser claro em suas 
orientações didáticas. Deste ponto de vista, o conhecimento matemático deve 
incorporar, além de elementos explícitos como demonstrações, procedimentos, 
gráficos, entre outros, elementos que por sua naturezadevem ser estritamente 
incluídos, mas construídos na experiência por meio de ações e não apenas descritos 
com regras ou palavras, (PRADO; ALMEIDA, 2007) 
Enquanto isso, o conhecimento da linguagem matemática e sua simbologia, a 
metamatemática das provas e definições, o conhecimento do escopo e da estrutura 
da matemática como um todo, são estruturas formais. Portanto, o conhecimento 
matemático que o professor deve possuir corresponde a uma combinação do 
conhecimento comum do conteúdo matemático e do conhecimento especializado, 
(MILL; PIMENTEL, 2010). 
Além disso, as TIC são consideradas cada vez mais amigáveis, acessíveis e 
adaptáveis à ação do tutor. Assim, tanto o professor quanto a instituição de ensino 
podem incorporá-los para gerar melhorias na ação didática e, assim, passar do 
ensino tradicional para uma aprendizagem mais colaborativa, pois os ambientes 
virtuais também podem fornecer informações sobre conteúdos matemáticos e 
promover o desenvolvimento de habilidades e competências, (FRANÇA NETO, 
2016). 
As TICs são ferramentas úteis na aprendizagem da matemática, com o 
advento da chamada Web 2.0, os Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA – 
19 
 
surgem como tecnologias emergentes para apoiar o trabalho do tutor, superando a 
aula tradicional e gerando mais espaços de aprendizagem além dos limites da sala 
de aula, (FRANÇA NETO, 2016). Novas competências e habilidades são propostas 
ao tutor, como estar preparado para gerar um diálogo efetivo com os participantes e 
entre os participantes, de modo que se favoreça a aprendizagem ativa e a 
construção de conhecimentos cooperativos e colaborativos, por isso o 
monitoramento é necessário e moderação dos grupos de trabalho, (FELCHER; 
FOLMER, 2019). 
Neste contexto, são exigidos professores-tutores com conhecimentos 
disciplinares e experiência didática mediada pelas TIC, que assumem um papel 
diferente do professor tradicional, através da interação direta com o aluno através da 
Internet e colocam a ênfase no processo intelectual do aluno aprender por meio de 
estratégias de trabalho colaborativo. Nos modelos de aprendizagem centrados no 
aluno, em que a aprendizagem deve ser autônoma, a capacidade do tutor de iniciar 
e manter um diálogo com quem aprende é essencial, de forma constante para que 
ocorra a aprendizagem e a construção do novo conhecimento por meio de 
ambientes virtuais, (FELCHER; FOLMER, 2019). 
Nesse sentido, Silva (2010) defende a ideia de que em ambientes virtuais de 
aprendizagem, o professor-tutor virtual deve aliar o papel de especialista em 
conteúdo com o de facilitador, ambos os papéis são decisivos para o sucesso de um 
processo formativo em uma modalidade à distância e virtual; em outras palavras, ele 
deixa de ser só um transmissor de conhecimento e passa a ser um guia e facilitador 
da aprendizagem. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A educação a distância é uma modalidade que difere da educação 
convencional em vários aspectos, mas essas diferenças não a tornam melhor ou 
pior, simplesmente diferentes. Utiliza diferentes estratégias para atingir os alunos e 
promover a aprendizagem, diferentes mídias, diferentes modelos de aprendizagem e 
é orientado para um setor da sociedade que a educação presencial não pode 
atender. 
A EAD é um sistema que depende muito da tecnologia disponível para atingir 
os seus fins são nada menos que tornar o acesso à educação para todas as 
pessoas, independentemente do lugar possível de residência e suas ocupações. É 
20 
 
um modelo flexível que permite aos alunos para decidir suas estratégias de estudo, 
seus horários e ritmo de aprendizagem, de modo que configurado em tomar suas 
circunstâncias e não o aluno que deve acomodar as condições de instituições e 
programas educativos. 
O desenvolvimento da tecnologia de informação transformou a educação 
sendo mais um componente da vida cotidiana de milhões de pessoas, 
especialmente do amplo uso da internet. A educação a distância tem uma enorme 
progressão na educação dos trabalhadores para melhorar suas habilidades 
profissionais de maneira sensível. 
Antes o aluno ia pessoalmente para a escola, faculdade ou universidade. 
Atualmente, existem várias possibilidades de estudo em casa, no local de trabalho e 
até pela internet. A pessoa pode estudar uma carreira profissional, artesanato, 
cursos de pós-graduação, seminários, etc. O estudante bem-sucedido de Educação 
a Distância é um estudante independente, com claro autoconhecimento em seus 
recursos, como habilidades, competências e talentos. Tem uma boa gestão do 
tempo, uma grande motivação para estudar e uma predisposição para aprender 
novas ferramentas. 
O ensino à distância é tão importante quanto qualquer outro ensino. Talvez 
pudesse ser mais importante à medida que alcança um grupo maior de pessoas. O 
ensino à distância tem muitos benefícios, conforme afirmado acima. E no Brasil, 
onde a educação precisa evoluir muito, se torna uma ferramenta educativa 
fundamental, pois ampliam o alcance da educação possibilitando com que a mesma 
chegue a áreas e pessoas que não conseguem ter acesso à um ensino tradicional. 
A atuação do professor-tutor na educação a distância e virtual tem como 
alicerce principal a utilização das tecnologias de informação e comunicação TIC, 
como ferramenta mediadora no processo ensino-aprendizagem, permitindo a 
formalização, coleta e processamento informação e ao mesmo tempo ser capaz de 
eliminar barreiras espaço-temporais, facilitando a interação entre aqueles que 
intervêm nos processos de apreensão do conhecimento. 
A aprendizagem colaborativa pode se tornar uma das estratégias 
pedagógicas que o professor deve aplicar para alcançar um ensino eficaz. Além 
disso, o tutor deve ter a capacidade de personalizar seu grupo de alunos no modo 
virtual; Da mesma forma, o professor deve ser um quociente do ritmo, tempo, estilo e 
21 
 
espaço a partir do qual o aluno avança seus estudos, também deve ser capaz de 
gerar autodisciplina para a aprendizagem do aluno. 
O professor-tutor na modalidade virtual pratica e aplica a autonomia como 
abordagem pedagógica, uma vez que a aprendizagem não se concentra apenas no 
professor, como pode ocorrer na educação presencial, mas a partir da virtualidade o 
assume por outra perspectiva, partindo do pressuposto de que o aluno assume a 
sua própria aprendizagem, mas ao mesmo tempo através dos seus saberes 
disciplinares e dos seus saberes didáticos, promove a assimilação de novos 
conhecimentos através de estratégias mediadas pelas TIC. 
Os resultados permitem afirmar que os tutores nos seus processos de 
avaliação utilizam o trabalho independente primeiro seguido das estratégias de 
trabalho em grupo e por último a utilização da avaliação escrita, que está 
relacionada com a metodologia a distância e virtual e contrastes em grande medida 
com a metodologia tradicional. 
Por fim, conclui-se que os meios e mediações utilizados pelos professores de 
matemática facilitam a aprendizagem dos alunos de ciências tecnológicas; Da 
mesma forma, o conhecimento didático do professor de matemática afeta a 
aprendizagem desses alunos e o papel do professor-tutor torna visíveis várias 
formas de avaliação destinadas a avaliar a aprendizagem dos alunos, com 
predomínio daquelas associadas ao trabalho independente e em grupo. 
Os AVA’s permitem a construção conjunta do conhecimento matemático e da 
linguagem por meio das interações entre o facilitador, os participantes e o próprio 
conhecimento matemático programado na sala de aula virtual. A virtualidade tem 
enorme potencial para ser considerada um cenário possível para a construção do 
conhecimento matemático, desde que haja uma disposição por parte de alunos e 
professores para o fortalecimento das relações de interação no sistema didático 
virtual. Somente a frequência e fluidez da comunicação facilitador-conhecimento-
participante podem garantir o alcancedos objetivos propostos na sala de aula 
virtual.
22 
 
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