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6 Agentes Microbianos

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AGENTES 
ANTIMICROBIANOS
Referências:
Black – Cap. 13
Murray – Cap. 17
Koneman – Cap. 17
AGENTES ANTIMICROBIANOS
QUIMIOTERAPIA
 Quimioterápicos: sintetizados em laboratórios
 Antibióticos: produzidos por seres vivos, maioria é
produzida por bactérias do gênero Streptomyces e
fungos do gênero Penicillium e Cephalosporium.
tratamento de moléstias com 
substâncias químicas, que podem ser:
 Bacteriostáticos:
inibem o 
desenvolvimento
bacteriano.
 Bactericidas: 
sua ação é letal sobre 
os MO.
Bacteriostático X Bactericidas
Três vértices (interações) devem ser considerados no 
estudo dos antimicrobianos:
 Patógeno
 Hospedeiro
 Agente antimicrobiano
TOXICIDADE SELETIVA
 Baseia-se na exploração das diferenças na
ESTRUTURA e METABOLISMO dos micro-organismos
e da célula hospedeira.
 A essência da quimioterapia antimicrobiana é matar ou
inibir o micro-organismo sem afetar o hospedeiro.
 A Toxicidade Seletiva ocorre com maior
probabilidade nos organismos procariotas do
que nos eucariotas, em função do maior grau de
diferença com a célula hospedeira.
 Os vírus são mais dificilmente atingidos pelos
agentes microbianos, devido ao seu parasitismo
intracelular obrigatório.
PROPRIEDADES DESEJADAS DE UM AGENTE 
ANTIMICROBIANO
Propriedades antimicrobianas
-toxicidade seletiva
-amplo espectro de ação
-atividade antibacteriana e antifúgica
Propriedades farmacológicas
-atóxico para o hospedeiro
-meia-vida longa no plasma (1 dose diária)
-boa distribuição tecidual (inclusive SNC)
-baixa ligação às proteínas plasmáticas
-formulações para dosagem oral e parenteral
-ausência de interferência com outras drogas
AGENTES ANTIBACTERIANOS
Classificação dos Agentes Antibacterianos:
 -Pela ação bactericida ou bacteriostática
 -Pelo sítio de ação
 -Pela estrutura química
Existem 4 sítios de ação (sítio-alvo) para os
antibacterianos:
 -Síntese da parede celular
 -Síntese de proteínas
 -Síntese de ácidos nucléicos
 -Função da membrana celular
I- Antibacterianos que atuam na parede
 -lactâmicos: penicilinas, cefalosporinas, monobactâmicos
e carbapenemas; estas se ligam as proteínas da parede
bacteriana, bloqueando a etapa final de síntese da camada
de peptídioglicano, resultando na morte bacteriana.
II- Antibacterianos que atuam na membrana 
citoplasmática
 Polimixinas: atuam como “detergentes catiônicos”,
provocando uma desorganização da membrana, com a
saída de componentes celulares e morte da bactéria.
III- Antibacterianos que atuam na síntese de proteínas
 Aminoglicosídios, tetraciclina, cloranfenicol, eritromicina,
lincomicina e clindamicina; ligam-se às subunidades dos
ribossomos, inibindo a síntese proteica por diversos
mecanismos.
IV- Antibacterianos que atuam na síntese do DNA
 Metronidazol: é degradado e seus produtos intercalam-
se na molécula de DNA, quebrando-a, isto é, impedindo
a sua síntese.
 Derivados quinolônicos e rifampicinas: interferem nas
etapas de síntese de DNA.
RESISTÊNCIA
Causas da resistência aos agentes antibacterianos:
 -Resistência como resultado de MUTAÇÃO
cromossômica
 -Resistência adquirida através de genes em
PLASMÍDIOS transferíveis
 -Resistência adquirida por TRANSPOSONS (“genes
saltadores”)
MUTAÇÃO
 Alterações na estrutura química ou física do
DNA, ocasionada por agentes químicos ou
físicos (agentes mutagênicos ou genotóxico)
 Selvagem = organismo não exposto a agente
mutagênico
 Mutante = organismo resultante da ação de
agente mutagênico
 Organismos mutantes podem exibir diferente
tolerância a drogas (quimioterápicos e
antibióticos)
PLASMÍDIO
 DNA extracromossomais circulares encontradas
bacterianas
 Replicam junto ou separadamente da célula
hospedeira, passando às células-filhas
(principalmente em situações de estresse,
como: mudança de temperatura, carência de
certos nutrientes, presença de determinadas
substâncias).
 Os plasmídios podem conferir vantagens
seletivas à bactéria, como por ex.: resistência a
um antibiótico, informação para degradação de
certos substratos, entre outros.
TRANSPOSONS
 São segmentos móveis de DNA, que são movimentados
(transpostos), em baixa freqüência dentro do
cromossomo.
 Os transposons estão freqüentemente localizados
dentro de um gene particular, gerando mutação neste.
 Transposons bacterianos são responsáveis pela
disseminação de genes responsáveis pela resistência
bacteriana aos antibióticos e quimioterápicos de um
genoma bacteriano a outro, via plasmídios.
 A rápida evolução de plasmídeos de resistência, e
consequentemente, a sua disseminação entre genomas
de bactérias hospitalares, deve-se à transposição
desses elementos.
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA
 Alteração no sítio-alvo: de maneira a apresentar uma
baixa afinidade pelo antibacteriano e permitir o
funcionamento normal do metabolismo da bactéria.
 Alteração no acesso ao sítio-alvo
-Permeabilidade celular: aumentado a impermeabilidade
da parede celular
-Mecanismo de Efluxo (bomba de efluxo): eliminação
da droga do interior da célula
 Produção de enzimas que modificam ou inativam a
droga:
-Beta-lactamases
-Enzimas modificadoras dos aminoglicosídios
-Acetil transferases do Cloranfenicol
Bomba de efluxo
TESTES DE SUSCETIBILIDADE (antibiograma)
 Após o isolamento do patógeno é possível investigar a 
interação entre os agentes antimicrobianos e as 
bactérias isoladas.
 Os testes de suscetibilidade enquadram-se em duas 
categorias principais:
-Testes de difusão (difisão de disco)
-Testes de diluição (MIC)
Teste de difusão
(Difusão em disco, Antibiograma, Kirby-Bauer)
 Princípio: observar a resistência ou sensibilidade que
uma determinada cepa bacteriana possui frente a
antimicrobianos, através de zonas de inibição “in
vitro”.
 O isolado a ser testado é semeado na superfície de
um meio sólido (placa de ágar Mueller-Hinton), em
uma quantidade previamente padronizada (escala de
MacFarlad 0,5) ao qual são colocados discos de papel
impregnados com concentrações conhecidas de
antibióticos (relacionadas às concentrações séricas
necessárias para cada tipo de antibiótico).
 O antibiótico do disco forma um gradiente de
concentração pela difusão no ágar, o que após 24
horas, inibe o crescimento do microrganismo ao redor
do disco.
 O diâmetro do halo formado é o indicador de
suscetibilidade do isolado.
 O tamanho do halo (em mm) é comparado com os
organismos de referência (tabela normatizada), e o
resultado (que é somente qualitativo) é fornecido como:
S = suscetibilidade
I = intermediário
R = resistência
 O resultado “I” indica que o isolado é menos
suscetível que o normal, mas pode responder a
doses mais elevadas ou em locais onde o
antibiótico pode estar mais concentrado (p.ex.
bexiga).
 Observar que a escolha dos discos (antibióticos
a serem testados) é feita de acordo com a
espécie isolada (BGN, BGP, CGP, CGN,
Pseudomonas, enterococo, estreptococo).
JJ Farmer 1978 CDC Public Health Image Library
INTERPRETAÇÃO
 A determinação do perfil de suscetibilidade de
uma bactéria pode fornecer um auxílio muito
importante para o clínico. Entretanto pode
ocorrer discrepâncias entre as sensibilidades in
vitro e in vivo, cabendo ao clínico perceber
essas situações e tomar as devidas
providências.
 O perfil de resistência de uma determinada cepa
pode ser útil no rastreamento de uma infecção
hospitalar ou na identificação da bactéria.
INTERFERENTES
A execução técnica deste exame está sujeita a várias 
interferências, por isso deve ser rigorosamente controlada. 
Entre as causas mais frequentes de erros podemos citar:
 A análise demais de uma cepa concomitantemente
 Inóculo muito denso
 Espessura do ágar fora dos padrões ( não deve ser <4 ou
> 6 mm)
 Discos de antibióticos muito próximos
 Discos contendo antibióticos hidrolisados
 Concentração inadequada de íons Ca e Mg no meio MH.
Teste de diluição 
(Teste de MIC = concentração mínima inibitória)
 Fornece uma estimativa quantitativa da
suscetibilidade ao antibiótico.
 Este teste determina as menores
concentrações que inibem o crescimento
visível in vitro.
 Em placas de microdiluição, tubos ou placas,
diluições seriadas do antibiótico-teste são
preparadas em caldo (ou em meio ágar) e
inoculadas com uma suspensão previamente
padronizada com o micro-organismo a ser
testado.
 Após 24 h, a MIC é registrada como a maior diluição em
que não há crescimento macroscópico.
 Os testes MIC são mais onerosos em tempo e material,
e não são comumente solicitados de rotina.
 São úteis no controle de infecções difíceis como
endocardite bacteriana ou para aqueles que não
respondem adequadamente a uma terapia
aparentemente adequada.
 Teste E: é um método alternativo, no qual uma tira de
papel filtro é impregnada com um gradiente de
antibióticos, e é depositada em uma placa com ágar
semeada com o isolado teste. A concentração da tira
que inibe o crescimento é o MIC.
E-test
 Uma das vantagens do MIC é que este pode ser
ampliado para determinar a CONCENTRAÇÃO
BACTERICIDA MÍNIMA (MBC) = menor concentração
de antibiótico para destruir o micro-organismo. Para tal,
os testes diluídos (MIC) são subcultivados em meio
fresco, livre de antibióticos e incubados por mais 24 h.
 O agente antibacteriano será considerado
BACTERICIDA se o MBC for igual ou não superior a 4
vezes o MIC.
MBC ou MFC – Concentração Fungicida Mínima
Droga I
Droga II
Droga III
100 50 25 12,5 6,2 3,2 1,6 0,8 0,4
100 50 25 12,5 6,2 3,1
C.tropicalis
C.albicans
C. parapsilosis
Extrato de planta = MFC (g/ml) da
Fração 5, Sub-fração 8
SISTEMAS AUTOMATIZADOS
 O princípio de diluição do MIC é a base de
alguns sistemas de testes de suscetibilidade
automatizados, que utilizam uma medida da
viabilidade bacteriana (turbidez, impedância
elétrica, etc) na presença de antibacterianos
como sistema indicador.
 Esses sistemas podem produzir resultados
mais rapidamente (5 horas) que os testes
convencionais (24 h).

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