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USO DE CULTURA DE CÉLULAS ANIMAL OU BACTERIANA E SEU USO PARA IDENTIFICAÇÃO DE CÉLULA, ESPÉCIE E SUBSTÂNCIA PRODUZIDA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI – UFSJ
Laboratório de Biologia Geral – Ciências Biológicas/Bacharelado
USO DE CULTURA DE CÉLULAS ANIMAL OU BACTERIANA E SEU USO PARA IDENTIFICAÇÃO DE CÉLULA, ESPÉCIE E SUBSTÂNCIA PRODUZIDA
08/Maio
INTRODUÇÃO
Cultivo celular é o conceito designado como sendo o conjunto de técnicas que permitem manter células isoladas fora do organismo original, manutenção e multiplicação in vitro de células vivas, conservando ao máximo suas propriedades fisiológicas, bioquímicas e genéticas. Esse processo é realizado em laboratório, em condições controladas, permitindo que as células funcionem como unidades independentes similares a microrganismos como bactérias e fungos. Para isso, são necessários requerimentos básicos para que as células cresçam otimamente, como temperatura controlada, umidade, gás carbônico, substrato para adesão celular, meio de cultivo apropriado e um incubador que mantenha o pH e a osmolaridade corretas. 
As técnicas de cultivo celular permitem realizar estudos e experimentos de diversos tipos como investigar a resposta das alterações da célula, crescimento e desenvolvimento de tecidos, propriedades de agentes cancerígenos, efeito de drogas e compostos tóxicos, biofármacos, genética, etc. Portanto, o cultivo celular in vitro é um instrumento valioso para investigações do funcionamento celular sob inúmeros aspectos, tornando possível a análise do metabolismo e do comportamento celular.
REVISÃO DE LITERATURA SOBRE O TEMA
1. O cultivo celular e sua classificação
A cultura celular consiste na manutenção e multiplicação in vitro de células vivas. O crescimento dos microrganismos nos diferentes meios de cultura utilizados fornece as primeiras informações para a sua identificação. É importante conhecer o potencial de crescimento de cada meio de cultura e adequar ao perfil bacteriano esperado para cada material.
A classificação das culturas celulares de acordo com sua morfologia que podem ser caracterizadas como células do tipo epitelial (epitelioides) e células do tipo fibroblástico (fibroblastoides). As culturas celulares também são classificadas de acordo com a capacidade de aderência a uma determinada superfície, podendo crescer formando monocamadas ou em suspensão. A proliferação das células depende da fixação à base dos frascos ou placas de cultura, nos quais formam uma única camada contínua sobre uma superfície, representando a grande maioria das linhagens em estudo. Já as linhagens em suspensão não dependem da aderência e se proliferam suspensas no meio.
O método mais utilizado na prática baseia-se na obtenção de cultura em monocamada. Estas culturas são preparadas pelo tratamento do tecido original com agentes dispersantes, tais como enzimas proteolíticas, por exemplo, agentes quelantes, como o EDTA, que retiram o cálcio e o magnésio necessários para a ligação intercelular. As células dispersas neste tratamento são novamente suspensas em meio nutritivo e aderem à superfície do frasco, multiplicando-se em uma única camada, facilitando sua manipulação.
1.1. Tipos de cultura celular
Existem três tipos básicos de culturas celulares, cada uma apresentando vantagens e desvantagens. As culturas de células primárias originam-se de células recentemente desagregadas de determinados tecidos de um organismo e possuem tempo limitado de vida em cultura. A maioria dos tecidos normais dá origem a esse tipo de cultura e após certo período entram em senescência e morrem. Estas células são obtidas do sangue, órgãos e organismos (embriões). Podem ser utilizadas para a produção de vacinas, entretanto apresentam algumas desvantagens, entre elas, a dificuldade de obtenção, o alto custo e a possibilidade de contaminação por vírus latentes. Quando um cultivo primário é subcultivado (passagem), as células da primeira passagem são chamadas de cultivo secundário. Geralmente as culturas degeneram e morrem após a segunda ou terceira passagem. 
A cultura de células finitas ou diploides é obtida a partir do subcultivo de células primárias, podendo haver a seleção de clones, capazes de sobreviver e se multiplicar indefinidamente, até 100 vezes antes de entrar em senescência e morrer. A principal vantagem das culturas celulares diploides de origem humana ou símia em comparação com as células primárias é que podem ser bem caracterizadas e padronizadas, e a produção pode ser baseada num sistema de banco de células. Também são utilizadas no preparo de vacinas e a possibilidade de contaminação por vírus latentes não existe.
Já a linhagem de células ditas contínuas, permanentes ou imortais consiste em um único tipo celular e têm a capacidade ilimitada de crescimento em cultura. Esse tipo de cultura celular é extremamente útil para fins de diagnóstico, para isolamento e propagação de vírus e para a produção de reagentes. Entretanto, não podem ser utilizadas para a produção de vacinas, devido ao caráter maligno destas células. As culturas clonadas têm origem na seleção clonal, uma população de células derivadas de uma única célula. Estas culturas podem ser obtidas a partir de células primárias ou contínuas e ambas possuem o mesmo propósito: minimizar o grau de variação genética e fenotípica dentro da população de células.
1.2. Condições de cultura
A escolha de um meio de cultura apropriado para o cultivo in vitro é de extrema importância, pois cada um contém os nutrientes apropriados que regulam o ciclo celular referente a cada célula. Basicamente, um meio de cultura deve possuir em sua composição sais inorgânicos (como o cálcio), aminoácidos essenciais e não essenciais, vitaminas, antibióticos, uma fonte de energia, como a glicose, gases (, ) e um indicador de pH como o fenol red, por exemplo. 
2. Aplicações dos cultivos celulares
Existem muitas aplicações para a cultura de células e de extrema importância para a Medicina. Na virologia, a cultura de células é muito utilizada para avaliar o efeito de vírus em determinados tipos celulares e verificar quais células são suscetíveis a determinados vírus. Para a terapia celular, o uso de cultura tem como objetivo de restabelecer a função ou a estrutura de um tecido por meio da utilização de células e vem sendo utilizada no caso de traumas, doenças degenerativas ou agressões aos tecidos do corpo.
RESUMO DE UM ARTIGO
Obra original: A. G. S. Galdino et al. Análise de ensaios in vitro do compósito de 50% HA-50% TiO2 fabricados pelo método da esponja polimérica. Cerâmica, v.60, p. 586-593, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ce/v60n356/v60n356a19.pdf>. 
Conforme há uma melhoria na tecnologia aplicada à saúde humana, a expectativa de vida vem aumentando, mas nem todas as partes do corpo podem manter suas funções com o processo de envelhecimento. É preciso que os ossos e a cartilagem apoiem o envelhecimento do corpo, embora as células que os produzem se tornem menos ativas com o tempo. Devido a isso, a engenharia tecidual (também chamada de engenharia de tecidos) tem sido desenvolvida para substituir, reparar ou reconstruir tecidos ou órgãos perdidos ou danificados por acidentes ou doenças graves através da utilização e desenvolvimento de novos materiais, que sejam biocompatíveis, bioabsorvíveis, porosos, entre outras características. 
Nesse contexto se insere o objetivo do presente estudo: analisar a toxicidade e crescimento de células nos suportes porosos de HA-TiO2 para obter arcabouços utilizados para engenharia tecidual óssea. Os corpos de prova foram produzidos pelo método da esponja polimérica, utilizando bicarbonato de sódio como ligante e floculante. A sinterização foi realizada em três temperaturas: a 1250 ºC; 1300 ºC e 1350 ºC. Linhagens imortalizadas de fibroblastos e osteoblastos foram utilizadas para avaliar o compósito frente à citotoxicidade, crescimento e adesão celular.
O resultado do experimento atingiu o objeto inicial do projeto. Houve adesão e crescimento das células de fibroblastos e osteoblastos, o que serve como indicador para que essecompósito seja submetido posteriormente a ensaios in vivo.
CONCLUSÃO
Com o presente trabalho é possível concluir que o cultivo celular é de extrema importância para as pesquisas e tem sido cada vez mais usado em laboratórios. Sua utilização é necessária para desenvolvimento de novas drogas, preparo de vacinas, anticorpos, fatores de crescimento, coeficientes de coagulação e proteínas. Importante também para processos avançados na medicina, como clonagem, transplantes, terapia gênica, dentre outras. Além disso, para cada célula é necessário um método apropriado, um meio celular e condições para que ela se desenvolva sem erros.
Com base nos estudos também foi possível concluir que descobertas estão sendo realizadas a partir do experimento in vitro. Por isso, essa prática deve ser cada vez mais usada para novas descobertas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTAL DA EDUCAÇÃO. Tipos de culturas de células. Disponível em:
<www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/tipos-de-culturas-de-celulas>. Acesso em: 06/05/2017.
ARCA FIO CRUZ. Métodos de cultivo celular. Disponível em: <www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/13410/2/Conceitos%20e%20Metodos%20V2_Cultivo%20Celular.pdf>. Acesso em: 06/05/2017.
A. G. S. Galdino et al. Análise de ensaios in vitro do compósito de 50% HA-50% TiO2 fabricados pelo método da esponja polimérica. Cerâmica, v.60, p. 586-593, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ce/v60n356/v60n356a19.pdf>.

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