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estoicismo, epicurismo e ceticismo

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Estoicismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
O estoicismo é uma doutrina filosófica que afirma que todo o universo é corpóreo e governado por um Logos divino (noção que os estóicos tomam de Heráclito e desenvolvem). A alma está identificada com este princípio divino, como parte de um todo ao qual pertence. Este lógos (ou razão universal) ordena todas as coisas: tudo surge a partir dele e de acordo com ele, graças a ele o mundo é um kosmos (termo que em grego significa "harmonia").
O estoicismo propõe viver de acordo com a lei racional da natureza e aconselha a indiferença (apathea) em relação a tudo que é externo ao ser. O homem sábio obedece à lei natural reconhecendo-se como uma peça na grande ordem e propósito do universo.
O estoicismo floresceu na Grécia com Cleantes de Assos e Crisipo de Solis, sendo levada a Roma no ano 155 a.C. por Diógenes de Babilônia. Ali seus continuadores foram Marco Aurélio, Séneca, Epiteto e Lucano.
A partir disso surgem duas conseqüências éticas: deve-se «viver conforme a natureza»: sendo a natureza essencialmente o logos, essa máxima é prescrição para se viver de acordo com a razão.
Sendo a razão aquilo por meio do que o homem torna-se livre e feliz, o homem sábio não apreende o seu verdadeiro bem nos objetos externos, mas bem usando estes objetos através de uma sabedoria pela qual não se deixa escravizar pelas paixões e pelas coisas externas.
A última época do estoicismo, ou período romano, caracteriza-se pela sua tendência prática e religiosa, fortemente acentuada como se verifica nos Discursos e no Enchiridion de Epiteto e nos Pensamentos ou Meditações de Marco Aurélio.
Estóico: Diz-se daquele que revela fortaleza de ânimo e austeridade. Impassível; imperturbável; insensível.
A escola estóica foi fundada no século III a.C. por Zenão de Cítio (de Cittium), e que preconizava a indiferença à dor de ânimo oposta aos males e agruras da vida, em que reunia seus discípulos sob pórticos ("stoa", em grego) situados em templos, mercados e ginásios. Foi bastante influenciada pelas doutrinas cínica e epicurista, além da clara influência de Sócrates.
Epicurismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
EpicuroEpicurismo é o sistema filosófico ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C., e seguído depois por outros filósofos, chamados epicuristas.
Epicuro propunha uma vida de contínuo prazer como chave para a felicidade, esse era o objetivo de seus ensinamentos morais. Para Epicuro, a presença do prazer era sinônimo de ausência de dor, ou de qualquer tipo de aflição: a fome, a abstenção sexual, o aborrecimento, etc.
A finalidade da filosofia de Epicuro não era teórica, mas sim bastante prática. Buscava sobretudo encontrar o sossego necessário para uma vida feliz e aprazível, na qual os temores perante o destino, os deuses ou a morte estavam definitivamente eliminados. Para isso fundamentava-se em uma teoria do conhecimento empirista, em uma física atomista e em uma ética hedonista.
No antigo mundo da zona Mediterrânea, a filosofia epicurista conquistou grande número de seguidores. Foi uma escola de pensamento muito proeminente por um período de sete séculos depois da morte do fundador. Posteriormente, quase relegou-se ao esquecimento devido ao início da Idade Média, período em que se perderam a maioria dos escritos deste filósofo grego.
A idéia que Epicuro tinha, era que para ser feliz o homem necessitava de três coisas: Liberdade, Amizade e Tempo para meditar. Na Grécia antiga existia uma cidade na qual, em um muro na frente de um mercado, tinha escrito toda a filosofia da felicidade de Epicuro, procurando conscientizar as pessoas que comprar não as tornaria mais felizes como elas acreditavam.
Ceticismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A dúvida é um importante preceito cético.O ceticismo (português brasileiro) ou cepticismo (português europeu) (derivado do verbo grego σκέπτομαι, transl. sképtomai, "olhar à distância", "examinar", "observar") é a doutrina que afirma que não se pode obter nenhuma certeza a respeito da verdade, o que implica numa condição intelectual de dúvida permanente e na admissão da incapacidade de compreensão de fenômenos metafísicos, religiosos ou mesmo da realidade. O termo originou-se a partir do nome comumente dado a uma corrente filosófia originada na Grécia Antiga.
O ceticismo costuma ser dividido em duas correntes:
Ceticismo filosófico - uma postura filosófica em que pessoas escolhem examinar de forma crítica se o conhecimento e percepção que possuem são realmente verdadeiros, e se alguém pode ou não dizer se possui o conhecimento absolutamente verdadeiro; 
Ceticismo científico - uma postura científica e prática, em que alguém questiona a veracidade de uma alegação, e procura prová-la ou desaprová-la usando o método científico. 
Ceticismo filosófico
O Ceticismo filosófico originou-se a partir da filosofia grega. Uma de suas primeiras propostas foi feita por Pirro de Élis (360-275 a.C.), que viajou até a Índia numa das campanhas de Alexandre, o Grande para aprofundar seus estudos, e propôs a adoção do ceticismo "prático" (vide também Pirronismo).
Subseqüentemente, na "Nova Academia", Arcesilau (315-241 a.C.) e Carnéades (213-129 a.C.) desenvolveram mais perspectivas teóricas, que refutavam concepções absolutas de verdade e mentira. Carneades criticou as visões dos dogmatistas, especialmente os defensores do estoicismo, alegando que a certeza absoluta do conhecimento é impossível. Sexto Empírico (200 d.C.), a maior autoridade do ceticismo grego, desenvolveu ainda mais a corrente, incorporando aspectos do empirismo em sua base para afirmar o conhecimento.
Ou seja,o ceticismo filosófico é procurar saber, não se contentando com a ignorância fornecida atualmente pelos meios públicos, por meio da dúvida. Opõem-se ao dogmatismo, em que é possível conhecer a verdade.
 Ceticismo científico
O ceticismo científico tem relação com ceticismo filosófico, mas eles não são idênticos. Muitos praticantes do ceticismo científico não são adeptos do ceticismo filosófico clássico. Quando críticos de controvérsias científicas, terapias alternativas ou paranormalidades são ditos céticos, isto se refere apenas à postura cética científica adotada.
O termo cético é usado atualmente para se referir a uma pessoa que tem uma posição crítica em determinada situação, geralmente por empregar princípios do pensamento crítico e métodos científicos (ou seja, ceticismo científico) para verificar a validade de idéias. Os céticos vêem a evidência empírica como importante, já que ela provê provavelmente o melhor modo de se determinar a validade de uma idéia.
Apesar de o ceticismo envolver o uso do método científico e do pensamento crítico, isto não necessariamente significa que os céticos usem estas ferramentas constantemente.
Os céticos são freqüentemente confundidos com, ou até mesmo apontados como, cínicos. Porém, o criticismo cético válido (em oposição a dúvidas arbitrárias ou subjetivas sobre uma idéia) origina-se de um exame objetivo e metodológico que geralmente é consenso entre os céticos. Note também que o cinismo é geralmente tido como um ponto de vista que mantém uma atitude negativa desnecessária acerca dos motivos humanos e da sinceridade. Apesar de as duas posições não serem mutuamente exclusivas e céticos também poderem ser cínicos, cada um deles representa uma afirmação fundamentalmente diferente sobre a natureza do mundo.
Os céticos científicos constantemente recebem também, acusações de terem a "mente fechada" ou de inibirem o progresso científico devido às suas exigências de evidências cientificamente válidas. Os céticos, por sua vez, argumentam que tais críticas são, em sua maioria, provenientes de adeptos de disciplinas pseudocientíficas, tais como homeopatia, reiki, paranormalidade e espiritualismo, cujas visões não são adotadas ou suportadas pela ciênciaconvencional. Segundo Carl Sagan, cético e astrônomo, "você deve manter sua mente aberta, mas não tão aberta que o cérebro caia".
A necessidade de evidências cientificamente adequadas como suporte a teorias é mais evidente na área da saúde, onde utilizar uma técnica sem a avaliação científica dos seus riscos e benefícios pode levar a piora da doença, gastos financeiros desnecessários e abandono de técnicas comprovadamente eficazes. Por esse motivo, no Brasil é vedado aos médicos a utilização de práticas terapêuticas não reconhecidas pela comunidade científica
 Desenganadores
Ver artigo principal: desenganador
Um desenganador (em inglês: debunker) é um cético engajado no combate a charlatões e idéias que, na sua visão, são falsas e não-científicas.
Alguns dos mais famosos são: James Randi, Basava Premanand, Penn e Teller e Harry Houdini. Muitos desenganadores se tornam controversos, pois costumam exprimir opiniões contundentes e tendem a comentar sobre assuntos que possuem o potencial de ofender valores pessoais, como religião e crenças em geral
Críticos dos grupos de céticos desenganadores dizem que suas conclusões estão cheias de interesse próprio e que nada mais são que novos movimentos de cruzadas de crentes com a necessidade de se afirmarem.
Entretanto, alguns desses críticos os evitam quando chamados por eles a comprovar cientificamente suas teorias e alegações.
David J. Hufford, da Universidade da Pennsylvania, após ler e avaliar os trabalhos de vários desenganadores, argumenta que é muito comum encontrar em boa parte deles uma série de falhas de método tais como apelos à autoridade, falácias, ataques pessoais e outros.
A observação realizada por Carl Sagan, de que "A ausência de evidências não é evidência de ausência" colocaria em xeque o comportamento de desenganadores que consideram novas idéias e atividades como falsas até a prova em contrário, agindo como se o fato de as evidências ainda não terem sido encontradas significasse que elas nunca o seriam. Por outro lado, Sagan também teria observado que "alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias". Assim, do mesmo modo que argumenta-se que grandes avanços científicos da história foram inicialmente recebidos com grande ceticismo, em todos os casos estes avanços foram causados por teorias inovadoras baseadas em sólidas evidências que as suportassem (veja a seguir).
Pseudo-ceticismo
O termo pseudo-ceticismo ou ceticismo patológico é usado para denotar as formas de ceticismo que se desviam da objetividade. A análise mais conhecida do termo foi conduzida por Marcello Truzzi que, em 1987, elaborou a seguinte conceituação:
 « Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos"» 
. Em sua análise, Marcello Truzzi argumentou que os pseudo-céticos apresentam a seguinte conduta:
A tendência de negar, ao invés de duvidar. 
Utilização de padrões de rigor acima do razoável na avaliação do objeto de sua crítica. 
A realização de julgamentos sem uma investigação completa e conclusiva. 
Tendência ao descrédito, ao invés da investigação. 
Uso do ridículo ou de ataques pessoais. 
A apresentação de evidências insuficientes. 
A tentativa de desqualificar proponentes de novas idéias taxando-os pejorativamente de 'pseudo-cientistas', 'promotores' ou 'praticantes de ciência patológica'. 
Partir do pressuposto de que suas críticas não tem o ônus da prova, e que suas argumentações não precisam estar suportadas por evidências. 
A apresentação de contra-provas não fundamentadas ou baseadas apenas em plausibilidade, ao invés de se basearem em evidências empíricas. 
A sugestão de que evidências inconvincentes são suficientes para se assumir que uma teoria é falsa. 
A tendência de desqualificar 'toda e qualquer' evidência. 
O termo pseudo-ceticismo parece ter suas origens na filosofia, na segunda metade do século 19.
Ceticismo como inércia
A ciência moderna é construída sob um tênue limiar entre o ceticismo e a credulidade. Por um lado, a ciência deve estar sempre aberta a novas idéias (por mais estranhas que pareçam), desde que apoiadas em evidências científicas, mas que posteriormente devem ser comprovadas, de modo a assegurar a veracidade de seus resultados. Sempre que uma nova hipótese é formulada ou uma nova alegação é realizada, toda a comunidade científica se mobiliza de modo a comprovar sua viabilidade teórica e prática. Como em qualquer outro plano, quanto mais incomuns forem as novas idéias e invenções, mais resistência tendem a enfrentar durante seu escrutínio por meio do método científico. Uma conseqüência disso é que vários cientistas através da história, ao apresentarem suas idéias, foram inicialmente recebidos com alegações de fraude por colegas que não desejavam ou não eram capazes de aceitar algo que requereria uma mudança em seus pontos de vista estabelecidos. Por exemplo, Michael Faraday foi chamado de charlatão por seus contemporâneos quando disse que podia gerar uma corrente elétrica simplesmente movendo um ímã por uma bobina de fio.
Em Janeiro de 1905, mais de um ano após Wilbur e Orville Wright terem feito o seu histórico primeiro vôo em Kitty Hawk (em 17 de Dezembro de 1903), a revista Scientific American publicou um artigo ridicularizando o vôo dos Wright. Com assombrosa autoridade, a revista citou como principal razão para questionar os Wright o fato de a imprensa americana ter falhado em cobrir o vôo.[18] Outros a se juntarem ao movimento cético foram o New York Herald, o Exército Americano e inúmeros cientistas americanos. Somente quando o presidente Theodore Roosevelt ordenou tentativas públicas no Forte Mayers, em 1908, os irmãos Wright comprovaram suas afirmações e compeliram até os céticos mais zelosos a aceitarem a realidade das máquinas voadoras mais pesadas que o ar. Na verdade, os irmãos Wright foram bem sucedidos em demonstrações públicas do vôo de sua máquina cinco anos antes do vôo histórico.
A maioria das invenções revolucionárias modernas, como o microscópio de corrente de tunelamento, que foi inventado em 1981, ainda encontram intenso ceticismo e até mesmo ridículo quando são anunciados pela primeira vez. Como físico, Max Planck observou em seu livro "The Philosophy of Physics" [A Filosofia da Física], de 1936: "uma importante inovação científica raramente faz seu caminho vencendo gradualmente e convertendo seus oponentes: raramente acontece que 'Saulo' se torne 'Paulo'. O que realmente acontece é que os seus oponentes morrem gradualmente e a geração que cresce está familiarizada com a idéia desde o início".
O ceticismo pode, portanto, tornar-se vicioso e sua prática deve ser balanceada. É importante que o cético mantenha-se neutro, tenha consciência de sua posição e evite um ceticismo descontrolado que possa vir a transformar-se num fanatismo tecnologico. Por exemplo, membros da Sociedade da Terra Plana acreditam que o planeta Terra não é esférico, e sim plano sendo que numa revisão mais recente descobriu assemelhar-se com um disco. Outro exemplo interessante diz respeito aos boatos referentes à missão Apollo, em que uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup em 1999 constatou que 6% da população norte-americana ainda não acreditava que o homem houvesse pousado na Lua. Uma visão irônica sobre a resistência de se aceitar evidências, especialmente depois de se passar um longo tempo refutando-as, é apresentada pela Sociedade Memorial os Homens Nunca Voarão uma sociedade que teve como base os argumentos ceticos.

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