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AV2 REVISÃO TGP MANHÃ

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Revisão para AV2 – TGP – MANHÃ.
PRESTAR ATENÇÃO NA RESOLUÇÃO DOS CASOS CONCRETOS DA AULA 07 E 09.
Caso concreto AULA 07 (1): No artigo intitulado "Judicialização e desjudicialização - Entre a deficiência do legislativo e a insuficiência do Judiciário", o autor Diógenes V. Hassan Ribeiro descreve o fenômeno da desjudicialização como "Por desjudicialização compreendeu-se, inicialmente, a edição de legislação que possibilita a solução de um problema social sem a necessidade de jurisdição". Todavia, é mais do que isso, conforme será visto na sequência. Ordinariamente, então, o fenômeno da desjudicialização significa a possibilidade de solução de conflitos de interesse sem a prestação jurisdicional, entendido que jurisdição é somente aquela resposta estatal”. Responda fundamentadamente as questões sobre o tema: 
Quais são as principais causas da desjudicialização? Indique alguns exemplos. 
Solução consensual dos conflitos: - Celeridade, economia processual, satisfação do direito.
Analise o papel da desjudicialização como forma de acesso à justiça.
Facilitação do acesso à justiça.
Caso concreto AULA 09 (1): Natália descobre que era filha de Agenor cinco meses após a morte deste. Agenor nunca a reconheceu como filha, mesmo sabendo do fato e por toda a vida negligenciou-a nas esferas afetiva, emocional e material. Sabendo que Agenor possuía um extenso patrimônio e que tem direito sobre os bens, Natália busca ser reconhecida em juízo como filha e por isso propõe Ação de investigação de paternidade cumulada com reserva de quinhão hereditário. Indaga-se: que tipo de cumulação se trata? Justifique.
Cumulação própria sucessiva, existe relação de dependência entre os pedidos. O pedido posterior só será apreciado se o pedido anterior for acolhido
Quais são os elementos da ação? Partes, causa de pedir e pedido. Não confundir com as condições da ação!
As partes: São partes, em sentido formal, o autor e o réu, isto é, aquele que pede, em nome próprio, a prestação jurisdicional e aquele contra quem ou em face de quem o autor formula o seu pedido, ou a pluralidade de autores ou de réus, litisconsortes ativos ou passivos.
O pedido: São elementos objetivos da ação o pedido e a causa de pedir. Distinguem-se o pedido imediato, que corresponde à natureza do provimento solicitado, e o pedido mediato, correspondente ao teor ou conteúdo do provimento.
A causa de pedir: É, dos elementos da ação, o mais difícil de precisar. A ela se refere o CPC, ao exigir que o autor, na petição inicial, indique o fato e os fundamentos jurídicos do pedido (art. 282, III). Para Chiovenda, causa de pedir é o fundamento, a razão de uma pretensão (“Instituições”, It358), isto é, do pedido do autor.
O que diz o princípio do duplo grau de jurisdição?
O conceito doutrinário do princípio do duplo grau de jurisdição é o de que este constitui um direito de recurso para revisão da decisão por tribunal superior, o qual pressupõe ser tomada por juízes mais experientes e em regra de forma colegiada.
Existem alguns princípios processuais que não se encontram expressos na Constituição Federal. Quais seriam eles? Lembrem que o princípio da inércia e da autocomposição são princípios infraconstitucionais apenas.
	Princípio da publicidade: os atos processuais são públicos, a fim de se garantir a transparência da atividade jurisdicional do Estado, mas é possível que a lei regulamente situações em que o direito à intimidade exija o sigilo.
A legitimidade é condição da ação. A legitimidade extraordinária é aquela conferida aos substitutos processuais, por exemplo, Ministério Público nas ações coletivas, que está em nome próprio na defesa de interesse alheio. Estudem legitimidade ordinária e extraordinária. 
A regra é a legitimidade ordinária, isto é, a equivalência entre os sujeitos da relação processual com os sujeitos da relação material deduzida em juízo.
A legitimidade extraordinária pode ser subdividida em subordinada e autônoma, que, segundo José Carlos Barbosa Moreira5 , se diferenciariam porque a primeira “não habilita o respectivo titular nem a demandar nem a ser demandado quanto a situação litigiosa, mas unicamente a deduzi la, ativa ou passivamente, junto com o legitimado ordinário, em processo já instaurado por este ou em face deste, e no qual aquele se limita a intervir”.
O que é interesse de agir? É condição para o correto exercício do direito de agir.
Se determinada pessoa tenta solucionar um conflito de forma amigável e não tem uma receptividade da outra parte, seria correto essa pessoa, de forma agressiva buscar ressarcimento? 
Obviamente não. Isso seria autotutela, situação característica das civilizações primitivas, com a ausência do Estado, forma de conduta rudimentar. 
Não esqueçam que a lei processual tem aplicação imediata! 
Leiam o artigo disponível no SIA sobre Judicialização e desjudicialização - Entre a deficiência do legislativo e a insuficiência do Judiciário" do autor Diógenes V. Hassan Ribeiro.
Estudem! Boa prova!

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