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Weber resenha, movimento protestante

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA GERAL
Discente: Daniel Lucas Mendonça Bezerra
Docente: Prof. Dr. Douglas Araújo
Capitulo 1 Filiação religiosa e estratificação social
	Ele começa o capitulo com uma constatação, na qual a maioria das pessoas atreladas a atividade comercial e econômica de grandes empresas ou trabalhadores treinados, na Alemanha, pais de sua origem, pertence a crença protestante. O autor continua falando que onde o Capitalismo se desenvolveu dessa maneira, ele modificou a distribuição social em vigência e determinar a estrutura ocupacional, a filiação a crença protestante se deu mais devido a condição econômica.
	Ele fala que a mudança de crença dos cristãos para uma religião reformista não se deu de maneira simples, pois foi motivada em especial devido à quebra com o tradicionalismo econômico, que proporcionou os questionamentos sobre as santidades, tradições religiosas e as autoridades tradicionais. Essa ordem social anterior a reforma era marcada pela opressão e impositiva, ao invés de regulamentar uma maneira de conduta. Dessa maneira, a reforma não extinguiu a presença da igreja na vida das pessoas, mas proporcionou uma nova maneira de controle. Weber cita que em países como a Inglaterra e cidades como Genebra a falta da Igreja, era criticada pelos reformadores em seu cotidiano. 
	Em outro momento, Max Weber fala que os ingressos em instituições que prepara para a moderna indústria era maior por parte dos protestantes do que pelos católicos, na medida que preferiam atividades baseadas em caráteres humanísticos e uma forte permanência nas estruturas das corporações de oficio, com o objetivo do título de mestre artesão, enquanto os protestantes ocupam os grandes cargos nas fabricas.
	Weber fala que os protestantes em diversa partes do mundo, apesar de terem em alguns momentos sofrido perseguições, desenvolveram uma espécie de racionalismo econômico, no qual se encontra presente independentemente da presença de uma posição de dominado ou dominante, ao contrário dos católicos, em especial devido a sua educação religiosa. 
	O autor fala que o católico diverge do protestante, pois possui uma visão de mundo baseada em uma seguridade, enquanto que o protestante se encontra mais disposto a correr riscos, em busca de obter valores aquisitivos. O protestante estaria mais preocupado em comer bem do que dormir bem, como no caso do católico. Weber cita a doutrina pietista como contraria as relações econômicas. O calvinismo estava ligado a certos tipos de classes sociais era característico dos Huguenotes da França. A seguinte diáspora do Calvinismo foi a semente do Capitalismo. O autor fala que a corrente menonita foi tolerada, pois eles eram vistos como indispensáveis para o desenvolvimento industrial, da Prússia Oriental de Frederico Guilherme I. Weber cita Montesquieu que fala que os ingleses foram os únicos povos que progrediram nos campos religiosos, comerciais e de liberdade. 
Capitulo 2: O espírito do capitalismo
	Weber defende que o espirito capitalista deve ser definido gradualmente, pois encontra-se ligado a história, de maneira que devesse ser reunido de modo individual, para assim dar uma concepção temporária, mas não um conceito em si. Max Weber traz pensamentos do economista inglês Adam Smith para reforçar ideias que são utilizadas pelas pessoas para evoluir em sua condição material ao afirmar que se deve saber que todo tempo é dinheiro, que credito é dinheiro, que o dinheiro pode trazer mais dinheiro, devido ao fato de poder se cobrar juros.	Pequenos valores como o ato de pagar no prazo ou o costume da pontualidade fazem com que o homem jovem possa alcançar sucesso em sua vida econômica, pois por menores que sejam as ações que possam colocar o credito do homem em perigo devem ser evitadas, além de o homem possuir o dever de monitorar o seu credito para que assim possa cortar despesas desnecessárias.
	Max Weber critica as premissas de Franklin, ao afirmar que se constitui um comportamento de avareza. Weber fala que não se constitui da essência do homem a busca exacerbada pelo lucro, mas se mostra do Ethos querer o lucro. Ele fala que esse Ethos faltou nos países Orientais. Ele fala que essa posição de Franklin se caracteriza pelo Utilitarismo. O homem se encontra dominado pela ideia da aquisição, não vendo mais como uma forma de necessidade material.
	
3: A concepção de vocação de Lutero
	O autor fala que nenhuma corrente católica e da antiguidade clássica de cunho religioso, possuía termos que atualmente tem a conotação de vocação, como uma noção de campo de trabalho pré-definido, somente foi utilizada pelos protestantes. Com o tempo os protestantes começaram a utilizarem esses termos durante o seu cotidiano, mesmo não estando presentes nos escritos seculares, com exceção de um místico alemão de influência de Lutero.
	Weber afirma que o sentido da palavra é recente, sendo nova para o seu tempo e produto da Reforma, porem ele ressalta que os atos de valorizar as atividades mundanas já ocorriam na Idade Média e Antiguidade Clássica.
	Na concepção protestante, o único modo de vida aceitável por deus seria o cumprimento das obrigações impostas ao indivíduo pelo mundo e não pela moralidade mundana pelo ascetismo monástico, essa seria a vocação.
	Lutero para elaborar o conceito de vocação como reformador, observou o caráter desse termo, na Idade Média, proposto por São Tomás de Aquino no qual concebia como algo inerente a carne humana, logo partiria de uma condição natural desejada por Deus, indispensável como o ato de beber e comer, mas eticamente neutra.
	O autor fala que com o desenvolvimento do conceito de sola fide com todos os resultados lógicos foi se deixando o conceito concilia evangelica dos católicos, dando lugar ao conceito protestante de vocação. Assim, a vida monástica que se abstém dos bens materiais e do prazer passou a ser vista como uma vida egoísta, que abdicava dos deveres temporais do homem e o modelo protestante encarado como uma manifestação de amor, pois incentivava o desempenho dessas tarefas por parte do homem. Com espirito capitalista, provavelmente ele o teria repudiado, assim como grande parte das seitas que fazem parte do Protestantismo. Devido ao fato, de em grande parte das suas ideias apresentar o desejo do combate a usura e qualquer forma de obtenção de lucros, retrogradas ao espirito capitalista. Passou-se a depender como as diversas correntes Protestantes davam continuidade a suas correntes de pensamento, se ora encontravam-se ligadas mais ao tradicionalismo ou as novas formas de doutrina pós reforma.
Segundo Weber não se pode sustentar uma tese de que o espírito do capitalismo possa ter surgido apenas como resultado da reforma, mas existem relação entre as formas de crença religiosa e as práticas éticas. Os movimentos religiosos também influenciaram o desenvolvimento da cultura material.

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