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Parasitologia clinica

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Parasitologia clinica 
Foco natural a possibilidade de ter a doença na região possibilidade 
Para existir a doença precisa ter o ambiente propício para o desenvolvimento do homem (ambiente físico) 
Ambiente físico mais hospedeiro é o foco natural 
os estudos epidemiológicos ajudam a saber onde está o foco da doença fatores importantes da doença 
frequência sexo idade ocupação e descobre fórmulas de controle 
• Epidemiologia descrita conta como a doença se comporta na região 
• Epidemiologia analítica ainda está estudando a doença 
• epidemiologia experimental hipóteses sobre uma doença eu crio a hipótese faz um estudo para ver 
não está acontecendo e quero saber então faça um estudo para tirar minha dúvida 
Ocorrência de uma doença 
• Incidência indicação de disseminação pessoas infectadas em um período é um dado fixo muda por 
ano número de pessoas doentes no período 
• Prevalência conta casos antigos e novos indicados de gravidade e do tempo histórico da doença 
não é erradicado casos antigos e novos relacionados ao tempo doença é constante 
• Doença esporádica ocorre ocasionalmente 
• Doença endêmica ocorre constantemente já sabe que pode acontecer sempre 
• Doença epidêmica auto contagil em um curto período de tempo 
• Doença endêmica epidemia Mundial 
Pandemia doença no mundo todo 
Prevalência correlaciona a vários fatores sempre que está acontecendo dados antigos e novos são 
avaliados 
Parasita tem dependência metabólica do hospedeiro 
comensal come na mesma mesa não traz malefício exemplo tênia 
Uni ou multicelular são animais 
Terminologia para os parasitas 
▪ Obrigatório ex tênia 
▪ Facultativo exemplo pulga parte da vida pode ser livre 
▪ Endoparasita 
▪ Ectoparasitas fora exemplo carrapato 
▪ Patogênico que causa malefício 
▪ Comensal não causa malefício 
▪ Hospedeiro definitivo onde o parasita chega na fase adulta e tem reprodução sexuada 
▪ hospedeiro intermediário onde o parasita não atingir a fase adulta fica na fase larvária e tem 
reprodução assexuada 
▪ Reservatório contaminando o parasita eu depósito do parasita permite a transmissão 
▪ Vítor leva à doença e tem uma fase de desenvolvimento dentro dele 
▪ Transmissão é como foi transmitida 
▪ E prevenção é uma forma de se precaver da doença 
Espécie de parasita que consegue colonizar 
• Estenoxenos sobrevivem em apenas um hospedeiro exemplo Trichuris trichiuria 
• Oligoxenos homens e primatas e alguns outros hospedeiros 
• Eurixenos qualquer hospedeiro que passa está valendo parasita várias espécies 
 
Ciclo e quantidade de hospedeiros 
• Monoxenico um único hospedeiro 
• Heteroxênico dois hospedeiros ou mais 
Metodos parasitologicos 
• Exame de sangue hemo parasitas 
• Gota espessa 
• Esfregaço 
• Colorações 
• Exames de amostras fecais 
• Cropologico funcional que mede todo volume de fezes 
• Sangue oculto nas fezes que vai verificar a presença de sangue e verminoses 
• Imunoensaios medir os anticorpos 
• Biologia molecular detectar o DNA do parasita 
Quando se fala que o exame tem baixa sensibilidade significa que tem grande probabilidade de falso 
negativo 
Faz o exame após 15 dias faço para confirmar se saiu o parasita 
Estabilidade da amostra até 24 horas fezes sólida líquida e dicas favorecem a visualização de trofozoítos e 
cistos estão em fezes formadas 
Tipos de fezes 
• Macroscópica e microscópica 
• Preparação úmida direta 
Técnicas de concentração 
• Mais sensível que o exame a fresco 
• Reduzem a quantidade de material de segundo plano 
• Princípio sedimentação ou flutuação 
▪ Sedimentação analisa o que desceu peneiras Fezes na gaze e analise o sedimento e analisa o que 
passou pela gaze 
▪ Flutuação Analisa ovos e cistos leves que sobem à superfície 
Corantes permanentes - Tricomo de W. Principal 
Técnicas adicionais 
É sempre bom para fazer os exames combinar eles 
• Fita de celulose Ou fita gomada 
• Estudo de ovos que é uma técnica de quantificação 
• Cultura e Recuperação de nematódeos coloca as fezes na água quente as larvas sobem então 
consegue ver elas no insulfilm 
• Clarização 
Protozoários 
▫ Reino Protista 
▫ Eucarióticos 
▫ Heterotrofo obtêm alimento do meio 
▫ Morfologicamente distintos 
Podem ser: 
• Ciliados 
• Flagelados 
• Esporozoos exemplo plasmódio que não possui movimentação 
Reprodução: 
o Assexuada 
o Sexuada 
o Divisão binária 
o Brotamento 
o Endogenia 
o Esquizogonia 
o Sexuada por conjugação fecundação 
Nutrição 
• Holoficos autotróficos 
• Holozoicos 
• Heterótrofos 
• Saprozoico 
• Miscotrofico 
Leishmaniose 
→ Flagelado leishmaniose emitido pela Picada do mosquito Phlebotomíneo conhecido como palha ou 
Biriri é um mosquito peludo não voante 
→ Núcleo abundante 
→ Cinetoplasto material genético 
→ Simples alongado 
→ Reservatório principal cachorros 
Apresentam três formas com três agentes etiológicos diferentes: 
• Cutanea- que causa lesoes na pele causadas pela Leishmania brasiliense 
• Mucocutânea- que causa lesão que pode destruir totalmente ou parcialmente as mucosas 
causadas pela Leishmania brasiliense 
• Visceral- que causa surtos febre perda de peso hepatoesplenomegalia e anemia severa tratamento 
pode levar à morte ataca os órgãos causada pela leishmania chagase ou donovani 
Diagnóstico clínico 
Baseado na característica da lesão em dados epidemiológicos previamente conhecidos 
Diagnóstico 
• Mediante biópsia 
• Lesões tardias são pobres em parasitas 
• Material pode ser enriquecido NNN ou LIT 
• Coloração por giemsa 
• Teste imunológico que Visa verificar a reação perante uma infecção conhecido como reação de 
Montenegro após 48 horas Quem seria o agente verificar a picada e se tem uma ferida maior que 
5mm então teste é positivo a pessoa já foi infectada antes 
Ciclo biológico: 
É heteroxeno 
1.Durante o repasto sangüíneo, a fêmea do flebotomíneo introduz formas promastigotas metacíclicas 
no local da picada; 
2.Promastigotas são interiorizadas por macrófagos teciduais; 
3.Promastigotas se transformam em amastigotas; 
4.Inicia-se o processo de reprodução no interior do vacúolo parasitóforo; 
5.Rompimento do macrófago e liberação dos parasitas no interstício; 
6.Parasitas são fagocitados por novo macrófago; 
7.Macrófagos parasitados podem ser ingeridos pela fêmea de flebotomíneo durante o repasto 
sangüíneo; 
8.No estômago do inseto, macrófago se rompe liberando amastigotas. Transformação dos amastigotas 
em promastigotas, que se dividem por divisão binária; 
9.Promastigotas migram para o intestino e colonizam as regiões do piloro e íleo, transformando-se em 
paramastigota (subgênero Viannia); 
10.Paramastigotas se aderem ao epitélio e se reproduzem. Transformação em promastigota e 
migração para o estômago, e em seguida para a faringe do inseto (promastigotas metacíclicas); 
Obs. Para o subgênero Leishmania, após a reprodução e colonização das formas promastigotas no 
intestino do inseto, ocorre a migração dessas formas para o estômago, onde se transformam em 
paramastigota, que colonizam o estômago e faringe do flebotomíneo, diferenciando-se, após, em 
promastigota metacíclica. 
Formas de contágio 
- Mosquitos que picam e transferem o parasito 
Como prevenir 
- Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata 
- Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde 
- Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata 
- Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença 
- Usar mosquiteiros para dormir 
- Usar telas protetoras em janelas e portas 
- Manter a casa limpa: o mosquito-palha vive nas proximidades das residências, preferencialmenteem 
lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou 
ao entardecer 
- Cuidar da saúde de seu cão, principal hospedeiro urbano da doença. Além disso, deve-se fazer uso de 
coleiras com princípios ativos contra mosquitos e parasitas – com efetividade de quase 100% na proteção 
– e vacinar o cão a partir de quatro meses de idade, com a vacina contra leishmaniose – que deve ser 
aplicada anualmente, contando a partir da primeira dose. 
Diagnóstico clínico 
- Baseado na característica da lesão em dados epidemiológicos previamente conhecidos 
- Teste imunológico que visa verificar a reação perante uma infecção conhecida como reação de 
Montenegro, após 48 horas quem seria o agente 
-verificar a picada e se tiver uma ferida maior que 5mm então o teste é positivo e a pessoa já foi infectada 
antes 
- Lesões tardias são pobres em parasitas 
- Sintomas da leishmaniose cutânea: Duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma 
pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida 
recoberta por crosta ou secreção purulenta. 
- Sintomas da leishmaniose visceral: Os principais sinais da leishmaniose visceral são: febre irregular, 
anemia, indisposição, palidez da pele e ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso, inchaço do 
abdômen devido ao aumento do fígado e do baço 
Diagnóstico laboratorial 
- Mediante biópsia 
- Material pode ser enriquecido NNN ou LIT 
- Coloração por giemsa 
- Os exames variam conforme o tipo de leishmaniose: 
Diagnóstico da leishmaniose tegumentar 
Os exames usados são: 
-Retirada da borda das lesões para determinar a presença, ou não, do parasita causador da leishmaniose 
- Exame imunológico para detectar se a pessoa entrou em contato com a Leishmania. 
Diagnóstico da leishmaniose visceral 
- Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Entre eles 
destacam-se: 
- Testes sorológicos (verificar a presença de anticorpos no sangue) 
Punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de anticorpos 
Cultura e reação de cadeia em polimerase (PCR). 
• Prognóstico 
- Dormir bem 
- Alimentar-se direito 
- Adesão ao tratamento. 
• Tratamento 
- Com medicamentos 
Doença de Chagas 
-também pode ser chamada de Doença do Barbeiro 
- é uma hemoparasitose 
- é um protozoário flagelado com membrana ondulante 
- tem núcleo e cinetoplasto 
- Agente etiológico: Trypanossoma cruzi 
- Vetor: Barbeiro (Triatoma, Panstrogilus) 
- Essa doença pode ser controlada 
- afeta de 8 a 10 milhões de pessoas 
- 20 mil óbitos por Chagas por ano 
- 40 mil casos novos por ano 
- Tem 3 formas: Tripomastigosta (é achatada e é forma extra-celular, está no vetor e no hospedeiro), 
epimastigota (é achatada e tem essa forma dentro do inseto, está somente no vetor) e amastigota (é 
arredondada e é forma intra-celular, está somente no hospedeiro). 
- Tem ciclo heteróxeno: 2 hospedeiros distintos 
 Ciclo biológico 
Barbeiro pica o hospedeiro vertebrado que já está infectado com Chagas e ingere o agente etiológico na 
forma de Tripomastigota, este ganha o estômago e o trato digestório e então se transforma em 
Epimastigota que irá se proliferar em muitas Epimastigotas e se locomover para o reto onde irá se 
transformar novamente em Tripomastigota que ao picar uma pessoa sem doença ele defeca essas 
Tripomastigotas contaminando essa pessoa (quando ele pica a pessoa normalmente coça e isso faz o 
agente etiológico entrar), as Tripomastigotas então são fagocitadas por macrófagos e entram nos tecidos e 
viram Amastigotas que se proliferam muito dentro da célula do tecido até romperem esta célula e se 
transformarem novamente em Tripomastigotas na corrente sanguínea, este ciclo pode acontecer diversas 
vezes dentro do corpo, pois estas novas Tripomastigotas podem invadir novas células e refazerem todo o 
processo de proliferação. 
 Formas de contágio 
 
- picada 
 
- ingestão acidental (quando coça a picada com fezes contaminadas e coloca a mão na boca) 
 
- tem casos de contágio por transfusão de sangue 
 
- pode ser por transmissão vertical = pela placenta da mãe para o bebê 
 
- por transplante de órgão 
 
Como prevenir 
 
- melhoria nas habitações rurais, evitar foco natural da doença 
 
- combate do inseto vetor 
 
- evitar transmissão horizontal = por transfusão de sangue e doação de órgãos (hoje não é mais um 
problema pois fazem-se exames antes de fazer transfusão e doação) 
 
 Diagnóstico clínico 
 sinais presentes na fase aguda: 
- Chagomo de inoculação 
- sinal de romaña (unilaterial e bipalpebral) 
 
- Fase aguda é a melhor fase para se fazer exames de sangue pois é uma fase que se tem muitos 
tripomastigotas na corrente sanguínea. 
 
 - A fase aguda pode matar pois pode invadir os tecidos do coração e causar uma cardiopatia aguda 
(morte súbita). Porém existem pessoas que passam pela fase aguda sem nenhum sintoma e seguem para 
a fase crônica. 
 
- Fase crônica: o parasito entra na fase de latência e como falado anteriormente, passou da fase aguda 
para esta fase crônica e não teve sintomas podendo seguir até o fim de sua vida sem ter nenhuma 
manifestação de sintoma. 
 
- Na fase crônica a pessoa também pode ter sintomas que são: pacientes desenvolvem megalias no 
coração, esôfago, cólon e etc. E também apresenta cardiopatia chagásica crônica. 
 
- Lembrando que essa doença também tem outros sintomas “normais” como febre, dor de cabeça, 
cansaço, dores no corpo, pois o sistema imune está tentando combater o parasito e reflete nestes 
sintomas. 
 Diagnóstico laboratorial: 
• Parasitológicos (vejo o parasito): pesquisa de parasitos no sangue por punção – biópsia de 
linfonodos, hemocultura (+ raro, quando tem pouco ou nenhum parasito eu estimulo o crescimento 
in vitro do parasito), xenodiagnóstico. 
• Esfregaço de sangue (só dá p fazer na fase aguda): coloca gota na lâmina, pega outra lâmina 
inclina 45 graus e corre o sangue pela lâmina para ficar espalhado e depois coramos. 
• Método de Strout: quando o esfregaço deu negativo e o paciente tem sintomas da doença de 
Chagas. Usa-se tubo de tampa vermelha sem anticoagulante para o sangue coagular, ao coagular 
retiro o soro colo em outro tubo e centrifugo. Tiro o soro de novo e coloco em outro tubo, este novo 
tubo coloco na centrifuga novamente porém com maior intensidade para ver o precipitado, este 
coloco na lâmina, coloco o corante e observo com aumento de 10 e 40x. Tem uma sensibilidade 
muito grande de 95%. 
• Gota espessa: é mais simples pois a forma de pegar o sangue do paciente é simples e não 
necessariamente precisa colocar o giemsa por isso é mais usado em locais mais precários. Limpa-
se o dedo do paciente, perfura-se a ponta do dedo do paciente com uma lanceta, pinga-se 2 ou 3 
gotas espessas de sangue na lâmina, desfibrino (mexo de 1 a 2 min), coloco o giemsa, deixa secar 
30 min e observa no aumento de 100x. Tem uma sensibilidade pequena de 50%. 
• Xenodiagnóstico: favorece a visualização do parasito. Deixa-se o barbeiro picar a pessoa infectada 
e ficar um tempo para sugar bastante sangue. Depois deixa-se o barbeiro no laboratório de 7 a 8 
dias para analisar as fezes ou sacrificá-lo e ver seu intestino para assim ver se tem a presença de 
agente etiológico, se o barbeiro estiver infectado a pessoa examinada também está pois o barbeiro 
utilizado era saudável até o momento do exame. 
• Imunológicos (vejo os anticorpos, usa-se o soro): imunofluorescência indireta, ELISA, 
hemaglutinação e hemaglutinação indireta. 
• Imunodefisciênciaindireta: pega-se o parasita e o coloca na lâmina e coloca-se o soro do paciente 
em cima, se brilhar tem a doença. 
• ++ Biópsia de tecido: pega parte do megacólon e analisa, consegue-se ver as amastigotas no 
tecido 
Prognóstico 
 
- Depende da fase da doença 
 
- aguda (rara): pode ser fatal 
 
- evolução lenta: lesões nos órgãos 
 
- progresso por anos 
 
- fase indeterminada: sem manifestações clínicas 
 
- fase crônica: após 10 anos 
Tratamento: 
- Na fase aguda: pode-se usar remédios 
- Na fase crônica: somente cirurgia resolve 
Malária: 
- Agente etiológico: Plasmodium (são mais de 150 espécies e 6 infectam o ser humano, sendo 4 as mais 
importantes: P. falciparum, P. vivax, P. ovale e P. malariae. As outras 2 são: P. knowlesi e P. simius – que 
eram do macaco e se adaptaram ao ser humano). Lembrando que o Plasmodium que infecta a galinha 
não infecta o ser humano. 
- Vetor: Anopheles (são mais de 400 espécies, no BR é a darlingi) 
- 216 milhões de casos por anos no mundo todo 
- quase 500 mil mortes por ano 
- mais comum em climas + quentes abaixo da linha do equador, porém tiveram caso no hemisfério norte 
- No Brasil ocorre mais na região Norte e o número de casos aumentou em 50% em 2018 
- Essa doença nosso corpo não consegue criar memória imunológica então podemos pegar várias vezes a 
doença 
Ciclo 
O mosquito Anopheles pica o humano e libera os esporozoítosque vão para o fígado do humano e lá tem-
se a fase pré-eritrocítica (não tem sintomas) ele se transforma em merozoíto lá dentro, o merozoíto rompe 
e cai na corrente sanguínea e entra dentro de uma hemácia (ele entra na hemácia se empurrando e ao 
entrar forma um vacúolo lá dentro ficando protegido do nosso sistema imune, ao entrar na hemácia 
começa a fase eritrocítica tem sintomas pois após o parasito romper a primeira vez a hemácia ele fica em 
torno de 2 a 3h fora da hemácia e neste período ele é apresentado para o sistema imune, inflamando e 
causando febre). Começa a ver dentro da hemácia ele virando de merozoito: anel, trofozoíto, fazendo a 
esquizogonia, virando esquizonte (esse processo demora de 48 a 72h), formando-se vários novos 
merozoítos dentro da célula, eles rompem a hemácia saem em busca de novas hemácias, o processo de 
merozoito a esquizonte se repete após entrarem na próxima hemácia. Alguns destes merozoitos se 
diferenciam em gametócitos e quando o Anopheles picar essa pessoa infectada e ingerir gametócitos, 
dentro do mosquito Anopheles o gametócito feminino se junta com o masculino, forma o oocineto, que vira 
esporozoito e fica na glândula salivar do mosquito para poder transmitir. Sempre no final de um ciclo 
aparece o sintoma. 
FORMA DE CONTAMINAÇÃO É O ESPOROZOITO 
FORMA ERITROCÍTICA (merozoito, anel, trofozoito, esquizonte) É BOA PARA DIAGNÓSTICO 
Formas de contágio 
- picada do mosquito Anopheles infectado 
Profilaxia/prevenção 
- evitar a picada 
- quem mora em região endêmica: usar blusa de manga comprida e dormir com tela protetora 
Patologia 
- é sistêmica, pois ele está no sangue então o corpo todo é afetado, diversos órgãos 
- Quando o parasito sai da hemácia saem outras toxinas que foram geradas durante o metabolismo do 
parasito e o sistema imune inato rapidamente entra em ação para destruir estas toxinas causando uma 
hiperinflamação (isso pode causar morte) 
- Sequestramento em diversos órgãos: fazem os eritrócitos grudarem no endotélio para as hemácias 
grudarem ao redor dele (roséola) e grudarem no órgão, causando micro trombo 
A mais séria é no cérebro 
Sintomas: 
 
- cefaleia, mal estar, dor no corpo e febre 
 
-Febre clássica: Acesso malárico 
 
1- início súbito, frio intenso ou calafrios e febre alta (40 graus) – 15 a 30 min 
 
2- calor excessivo, cefaleia, rosto afogueado, febre alta – algumas horas 
 
Tipos de Plasmodium 
P.vivax: tem recrudescência de infecção anterior, recaídas a longo prazo (de ano em ano) faz formas 
latentes do parasito chamadas hipnozoitas e se resolve se proliferar de novo ele se transforma em 
merozoito e vai para corrente sanguínea 
 
P. malariae: longa persistência das formas eritrocíticas em formas sequestradas no fígado 
 
P. falciparum: poucas recidivas e a curto prazo (é o que mata, causa hiperparasitemia, malária cerebral, 
anemia grave, icterícia, insuficiência renal, distúrbios hidroeletrolíticos, hipertermia – febre alta, colapso 
circulatório, edema pulmonar, hemoblobinúria – sangue nas fezes, distúrbios hemorrágico e da coagulação 
e hipoglicemia) 
 
Casos mais graves são em crianças, grávidas e adultos não imunes. 
 
Tratamento 
 
- os medicamentos não funcionam mais em alguns tipos de Plasmodium 
 
- Cloroquina para vivax 
 
- Combinação de Artemisinina (melhor, é uma única dose) para falciparum 
 
Diagnóstico laboratorial 
 
- pesquisa no esfregaço ou gota espessa, hemograma não funciona 
 
- teste imunológico (teste rápido só para P. falciparum) 
 
- Outros: Acridina Orange que é fluorescência 
 
- PCR: reação da cadeia polimerase se tiver o parasito na amostra ele amplia o DNA dele 
 
* procuro o parasito DENTRO DO ERITRÓCITO 
 
Colorações: azul de metileno, Giemsa e Wrigth 
 
Gota espessa para malária nós fazemos a desglobinação (rompimento) da hemácia é o Método de Walker, 
mergulho a lâmina em azul de metileno por 2 segundos, e ai vai sobrar a célula limpa sem hemoglobina, 
cora com Giemsa e consegue ver melhor o parasito. 
 
Quantificação de parasito por campo: 
 
- Para diagnóstico preciso contar 100 campos contaminados 5x para totalizar 1 microlitro de sangue 
analisado 
 
- Semiquantitativo: representado por cruz (+). Parasito contado de 40 a 60 em 100 campos= +/2 cruzes 
 
- Quantitativo: valor por microlitro. Analisando 100 campos = 0,2 microlitros de sangue analisados (1/5), 
conto o número de parasitos em 100 campos e multiplico por 5 pois preciso analisar 1 microlitro de sangue 
no total. 
 
Vacinação 
- NÃO EXISTE VACINA PERMANENTE pois ele evade o sistema imune e não temos memória imune 
 
- Existe vacina temporária 
 
 
	Doença de Chagas
	Malária:

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