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Doenças dos Plasmocitos – professor Evaldo Steam cell – maturação e diferenciação em celula progenitora linfoide – maturação medular – linfocito B maduro – ganha a circulação – se ñ entrar em contato com antigeno ela entra em apoptose – se sofrer estimulo, ela produz resposta atraves de Ig – plasmocitos são linfocitos B maduros estimulados e são capazes de sintetizar imunoglobulinas de IgG e IgA. Raros produzem IgE e IgD. Esse mesmo plamócito quando assume essa diferenciação volta a medula óssea. Por que ela volta pra produzir a imunoglobulina? Porque é o melhor ambiente pra isso. Se você tem doença de plasmócito, vc tem doença na medula óssea Maturação é verificado por expressão de receptores de superfície e também pela produção de imunoglobulinas. QUando ele vai pros linfonodos ele já pode produzir ou IgM, IgA, IgE, IgG ou IgD. Então se diferencia em plasmócito que dá a resposta imunológica para os estímulo. Classificação Gamopatia monoclonal de signifcado indeterminado Imunoglobulina monoclonal – grupo de células que produzem a mesma imunoglobulina sem causa definida Gamopatia monoclonal de significado indeterminado. Expansão clonal que uma população de plasmócitos que produz imunoglobulinas de mesmo tamanho. Risco de 1-2% ao ano de isso piorar e virar uma neoplasia. Verificado através de exame de sangue. Mieloma múltiplo Plasmocitoma solitário do osso – se ele cair na corrente sanguinea e parar em outro lugar ele vira um mieloma múltiplo Plasmocitoma extra-ósseo Amiloidose (doenças de deposição) – proteína envelopada em sentido diferente e tem capacidade de interagir com o tecido – vira fibrila que deposita no tecido – não circula. Fígado e plasmócito produzem proteínas. Mieloma múltiplo Proliferação clonal de plamócitos que: Infiltram a medula óssea Suprimem a hematopoese normal Provocam reabsorção óssea Produzem imunoglobulinas PLasmócito parece um ovo frito – displasicos pelo tamanho, célula binucleada – coloração azul indicativo de produção grande de proteína, parte mais clara é o complexo de golgi! Reabsorção – microfratura – dor!! Raio X continua pra sempre mostrando a lesão, porque a consolidação óssea é só ao redor Produção de imunoglobulinas IgG :55 a 60% IgA: 20 a 25% Cadeias leve Kappa Cadeias leve Lambda: 15 a 20% Não secretor: <1% IgD, IgE e biclonal: raros Eletroforese de proteínas Pega soro, coloca no gel de agarosi e deixa nesse gel com carga elétrica, cada proteína tem uma carga então migram de acordo com a sua carga para um local. Banda de albumina, banda alfa 1, alfa 2, beta e gama Gama – IgG e IgA Beta – IgM e IgD Como são todas iguais, forma-se um pico de imunoglobulina Outro teste de fixção para ver qual Ig que é. Onde ela gruda é qual ela é. – Imunofixação é pedido junto com eletroforese Epidemiologia 1% das doenças malignas 13% das doenças onco-hematológicos Incidência – 5,6:100000 Idade – 65 a 70 anos Sexo masculino > feminino Raça negra > branca Fatores ambientais Patogênese Anormalidades genéticas intrínsecas as células do mieloma Interações entre as células do mieloma e o microambiente medular Anormalidades genéticas das células do Mieloma Cariótipo: 18 a 30% de alterações cromossômicas – análise de banda G – deleções, trissomias, translocações... Painel FISH: quase 100% de alterações cromossômicos – não é feito no BR Translocações envolvendo cromossomo 14 (gene da imunoglobulina):75% dos pacientes – cromossomo 14 é onde tem o gene pra produzir imunoglobulina t(11;14): mais prevalente. Aumenta a expressão da proteína ciclina D t(4;14)... Celulas hibridomas regeneram sempre regeneram telômero – por isso elas sempre se mantém vivas e não morrem depois de cetas gerações e são ótimas pra pesquisa Microambiente medular Plasmócitos não clonais Células do estroma medular(fibroblastos, macrófagos) Cels endoteliais Adipocitos Osteoclastos Osteoblastos Interação entre plasmócito e medula óssea Ação das moléculas de adesão: vascular-cell adhesion molecule 1 (VCAM1) e VL4 – se comunica bem com estroma celular Produção de fatores de crescimento: IL6 e VEGF – estímulo a angiogênese AUmento da atividade osteoclástica por desbalanço entre o ligante RANK e osteoprotegerina. Aumenta muito o RANKL e diminui OPG. Siminuição da atividade osteoblástica por diminuição OPG e pela substância DKK1 Manifestações clínicas CRAB Cálcio (hipercalcemia): >1mg/dL acima do normal ou >11mg/dL – fadiga, obstipação, sonolência, diurese osmótica Renal: Creatinina >2mg/dL Anemia: Hb 2g/dL abaixo do normal ou Hb<10g/dL Bone: Lesões líticas ou osteoporose com fraturas Lesão óssea Dor óssea Hb<12g/dL – anemia – Fadiga – calcio Cr>2mg/dL – hipertensa, hipervolêmica Ca>11mg/dL – obstipação, sonolência, fadiga Perda de peso Mielomas produtores de apenas cadeia leve Muita cadeia leve (kappa, lambda). Elas tem entre 25 e 50 kDa – muito pequenas Se muito produzidos elas são filtradas pelos rins porque são pequenas e saem no filtrado renal Rim do mieloma Envolvimento glomerular Amiloide ou não amiloide Sd nefrótica Disfunção tubular Reabsorção tubular de cadeia leve faz com que se associe a proteina de Tamm-Horsfall (uromodulina), criando depósitos em camadas (cast) em torno do túbulo As camadas comprometem a capacidade de reabsorção dos túbulos proximais renais: Sd. Fanconi adquirida Glicosuria Amnociduria Hipouricemia Hipofosfatemia Hipocalemia Acidose tubular Diagnóstico Clínico pelo conjunto de informações e sintomas Proteína monoclonal no soro ou na urina Plasmócitos monoclonais na medula óssea (>10%) ou plasmocitomia Lesões ou disfunções orgânicas (CRAB): Hipercalcemia/ lesão lítica óssea Insuficiência renal Anemia Qtdd de plasmócitos, proteina monoclonal e lesão litica óssea
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