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Resumo Orçamento na Constituição Federal

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Coisas de prova
CUIDADO: Questão que pede atribuição da LDO/LOA SEMPRE ABRIR O OLHO ne ver se no enunciado ele pergunta “com relação a LRF” ou “com relação com a CF”.
CESPE já fez várias dessas pegadinhas, fala uma atribuição da LDO que está na LRF e pergunta “de acordo com a CF”.
Q874960 A jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal considera que as leis orçamentárias não podem ser objeto de controle de constitucionalidade em abstrato, dada a sua natureza jurídica material de ato administrativo concreto.
FALSO. Falaram que até 2008 não podia mesmo, mas agora a atual visão do STF É PODER SIM, já que as leis orçamentárias são lei em sentido FORMAL (aprovadas pelo legislativo), embora realmente tenham natureza jurídica de ato administrativo (pois não é lei em sentido material).
Q524986 O plano plurianual (PPA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) são importantes instrumentos de planejamento governamental, por meio dos quais são definidas as prioridades do governo para um período de quatro anos. 
FALSO. São dois instrumentos DIFERENTES:
I) O PPA define diretrizes, objetivos e METAS para 4 anos .
II) já a LDO define metas e PRIORIDADES, mas somente para o exercício subsequente. 
III) NÃO EXISTEM “PRIORIDADES” de 4 anos, o que existem são OBJETIVOS a serem perseguidas durante os 4 anos.
Q44858 STF: Caso sejam publicadas leis para conceder aumento / reajuste de remuneração para servidores, mas essa lei NÃO INDICAR os recursos que serão utilizados para fazer frente a essa despesa, a lei NÃO SERÁ dada inconstitucional, o que vai acontecer é somente que a lei não será executada no orçamento que não possuir o crédito, podendo valer a partir do momento em que indicar o crédito.
A ausência de dotação orçamentária prévia em legislação específica não autoriza a declaração de inconstitucionalidade da lei, impedindo tão somente a sua aplicação naquele exercício financeiro. 
Q330868 Uma notável modificação introduzida pela CF no processo orçamentário foi a integração entre plano e orçamento, por meio da criação do plano plurianual (PPA) e da lei de diretrizes orçamentárias (LDO).
CORRETO. Note a posição do CESPE (e vi uma galera comentando isso também)
I) Tanto o PPA quanto a LDO foram inovações da CF88 (Somente a LOA que não foi inovação , porquanto foi trazida já pela lei 4320/64)
COMPETÊNCIAS DE LEGISLAR
Q840794 Os estados-membros e o Distrito Federal estão impedidos de editar normas gerais acerca da elaboração dos seus orçamentos, porque a CF atribui tal competência legislativa à União
FALSO. É legislar concorrente. Por ser competência legislativa CONCORRENTE, temos aquela regra que se a União não editar as normas gerais sobre orçamento e finanças, os estados PODEM SIM assumir capacidade legislativa plena e eles mesmo legislarem sobre isso. 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
II – orçamento;
§ 1º – No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º – A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
Obs.: A norma geral sobre orçamento JÁ FOI EDITADA pela união (justamente a lei 4320). Só cabe aos Estados SUPLEMENTAR esta lei.
CUIDADO: A doutrina, EMBORA NÃO DE MODO PACÍFICO, tem aceito que existe competência também para os Municípios legislarem sobre orçamento (pois eles podem suplementar a legislação federal e estadual para assuntos locais). Mas SE PERGUNTAR SECO – Só Estados e DF, porque é o que diz o Art. 24 
Q110176 A legislação federal sobre orçamento aplica-se obrigatoriamente aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios.
FALSO. Por vários motivos: 
I) Legislar sobre orçamento é concorrente, então as legislações estaduais podem ter particularidades para o seu orçamento, portanto a lei federal não é NECESSARIAMENTE a mesma para os Estado.
II) Quando se diz “legislação sobre orçamento” estamos englobando também PPA/LDO/LOA, e certamente essas leis federais (PARA A UNIÃO) NÃO SÃO AS MESMAS para os estados.
OBS.: Cuidado que a questão diz leis Federais = Leis da União. Se dissessem leis NACIONAIS, ai sim, seria obrigatório a mesma lei PARA TODOS.
Q59785 No âmbito das normas aplicáveis ao processo orçamentário, se lei federal dispuser diferentemente do que já disponha lei estadual, o estado-membro onde esta tiver sido aprovada deverá observar as regras da lei federal.
Foi dada CORRETO. Examinador vacilou na interpretação. A CF diz que na superveniência de lei federal o estado deveria observar as regras da lei federal – o que não é verdade , ele deveria apenas observar as regras GERAIS que conflitassem com as suas – pois neste caso , o que tiver em conflito vai ter a eficácia suspensa.
I) Acredito que o examinador estava querendo dizer “dispuser diferentemente” = “dispuser de maneria INCOMPATÍVEL”. Aí sim , com toda certeza poderíamos afirmar que o estado deveria observar a regra da lei federal , pois legislar sobre orçamento é concorrente , e cabe à União estabelecer as normas gerais, e aos estados apenas complementá-las. 
CUIDADO com pegadinha: Quem elabora, Quem consolida , Quem dispõe, Quem executa? 
1- Elaborar a proposta orçamentária cabe a todo ente que possui autonomia financeira. Portanto não é somente o Executivo
2- Consolidar a proposta orçamentária e enviar o projeto ao Legislativo é competência privativa (exclusiva) do Executivo (MPOG)
Parte da doutrina chega a chamar essa competência de “iniciativa legislativa vinculada” , e também há doutrinadores que chamam de uma competência exclusiva (porque não pode ser delegada)
PDF: A iniciativa do orçamento é INDELEGÁVEL, somente o Executivo pode fazer isso. Assim, o Doutrinador Alexandre de Moraes, agora Ministro do STF, e portanto, “produtor” de jurisprudência, prefere chamá-la de competência exclusiva. Registre que o fato de a iniciativa ser exclusiva do Presidente da República, no caso da União, entre outras características, faz com que a LOA seja uma lei ordinária especial.
3 - Se perguntar competência para DISPOR sobre orçamento, é exclusivo do Congresso nacional. A CMO vai analisar e emitir parecer, mas é o plenário do Congresso Nacional que vai “dispor”
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, DISPOR sobre TODAS as matérias de competência da União, especialmente sobre:
II -  plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;
XIII -  matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;
4- Executar a proposta orçamentária cada unidade orçamentária executa a sua.
Lei seca – Art. 164
Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central.	 
 § 1º - É vedado ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.	
§ 2º - O Banco Central PODERÁ COMPRAR E VENDER títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.	 
§ 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central; 
As dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, RESSALVADOS OS CASOS PREVISTOS EM LEI.
Q595854 Somente emenda constitucional poderia permitir que as disponibilidades de caixa das empresas controladas pelos estados-membros fossem depositadas em instituições financeiras não oficiais.
FALSO. Já são ressalvados outros casos previstos em LEI
Lei seca – Art. 165 iniciativa
Coisas de prova
Q862637 A LDO deve anteceder a edição da LOA, independentemente da esfera federativa,em virtude do seu caráter anual.
Deu como CORRETO. Tem dois problemas: primeiro que a CF não impõe que OBRIGATORIAMENTE a LDO deve anteceder a LOA, somente o PRAZO para você enviar a LDO para votação é anterior que o da LOA. Segundo que ele fala que a LDO teria “caráter anual”, o que não é bem verdade, uma vez que ela ultrapassa um exercício financeiro. 
Q548057 A lei de diretrizes orçamentárias promove orientações fundamentais na elaboração da proposta orçamentária, visto que é nesse dispositivo legal que estão previstos os limites de gastos de cada poder
CORRETO. Mas tomar cuidado – limites de gastos de cada pode realmente é a LDO que diz, mas os limites com DESPESA DE PESSOAL de cada poder estão dispostos na LRF.
Q286964 Lei de Responsabilidade Fiscal prevê que a Lei de Diretrizes Orçamentárias disponha sobre alterações na legislação tributária
FALSO. É a CF que previu essa competência expressamente. 
Q58201 A competência de elaboração do orçamento anual é atribuída privativamente ao Poder Executivo, embora a execução orçamentária seja feita de modo autônomo em cada um dos poderes. 
FALSO. O Poder executivo tem atribuição privativa de CONSOLIDAR os orçamentos e apresentar as propostas de LEI para o PPA/ LDO / LOA. 
Lembre-se que CADA ENTE vai elaborar o seu orçamento anual , que enviará para o poder Executivo consolidar , e o Executivo envia ao legislativo para ser votada.
Q862637 As eventuais alterações na legislação tributária com impacto na previsão de receita devem ser incorporadas à LOA. 
FALSO. Por mais que a LOA possua o demonstrativo regionalizado do impacto de benefícios fiscais concedidos, ela NÃO TRATA de alterações na legislação tributária, essas alterações serão dispostas na LDO.
Lei seca
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I -  o plano plurianual;
II -  as diretrizes orçamentárias;
III -  os orçamentos anuais.
As leis orçamentarias são leis ordinárias. PPA reflete planejamento de MÉDIO prazo.
§ 3º O Poder Executivo publicará, até 30 dias após o encerramento de cada BIMESTRE, relatório resumido da execução orçamentária.
RREO publicado até 30 dias após o encerramento de cada bimestre.
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o PLANO PLURIANUAL e apreciados pelo Congresso Nacional.
Q369567 Na CF, é prevista, para áreas específicas, a elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, que, por sua importância, seguem uma dinâmica própria, independentemente de adequação ao PPA. 
FALSO. TODOS os planos nacionais , regionais ou setoriais serão elaborados em consonância com o PPA , não existe essa exceção.
Q693541 Cabe ao presidente da República propor o projeto de lei do PPA, que deve observar as diretrizes, objetivos e metas da administração federal em programas de ação continuada e considerar as peculiaridades regionais do país.
§ 1º A lei que instituir o PLANO PLURIANUAL estabelecerá, DE FORMA REGIONALIZADA, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública FEDERAL para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Estabelece de forma regionalizada DOM (Diretrizes , Objetivos e Metas)
Para: Despesas de capital e outras delas decorrentes / despesas de programas de duração continuada.
Q298615 No PPA, as diretrizes, metas e objetivos dos programas de duração continuada são apresentados de forma regionalizada. 
CORRETO. Parece que esse “de forma regionalizada” É PARA TUDO que o artigo diz.
Q792373 O plano plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para os programas de duração continuada.
FALSO. CUIDADO: As diretrizes , objetivos e metas do PPA (que a CF fala) é para a administração pública federal. Existem vários PPA , ou seja , se afirmar que o PPA “estabelece diretrizes , objetivos e metas NACIONAIS é FALSO “ pois daria impressão de que somente existe 1 PPA para o Brasil inteiro.
§ 2º A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro SUBSEQUENTE, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Competências:
Metas e prioridades da ADM federal
Despesas de capital para o exercício subsequente
Orienta a elaboração da LOA
Dispõe sobre alterações na legislação tributária
Estabelece política de aplicação das agencias financeiras oficias de fomento
Q936460 A Lei de Diretrizes Orçamentárias é o instrumento em que o governo define as prioridades contidas no plano plurianual e as metas que deverão ser atingidas no ano corrente
FALSO. Aqui a redação é meio confusa mas era simples mudança da lei seca ada CF. A LDO vai estabelecer as metas e prioridades para o exercício financeiro SUBSEQUENTE. 
I) porque a rigor , se for pensar , quem dita as metas do exercício corrente é a LDO (embora seja a LDO que foi aprovada no ano passado).
Q489534 A lei de diretrizes orçamentárias, instrumento de planejamento da atividade financeira para o exercício financeiro subsequente, objetiva dispor sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento
§ 5º A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL compreenderá:
I -  O ORÇAMENTO FISCAL referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público;
Aqui entram todas as despesas com as estatais dependentes.
II -  O ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
CUIDADO: Aqui entra somente as despesas com investimento destas estatais. As despesas de custeio que a própria estatal paga não integrará este orçamento (e nenhuma das peças orçamentárias), pois não precisa ser aprovada pelo legislativo. 
Site da Câmara: As despesas de CUSTEIO das empresas estatais vinculadas ao Executivo (entendidas como empresas públicas e as sociedades de economia mista, subsidiárias, controladas) terão seus orçamentos organizados e acompanhados com a participação do MPO, mas não são apreciadas pelo Legislativo.
A inclusão de seus INVESTIMENTOS é justificada na medida em que tais aplicações constam com o apoio do orçamento fiscal e até mesmo da seguridade que fornecem os recursos ou com o apoio do Tesouro que concede aval para as operações de financiamento, ou com "lucros e excedentes" de aplicações de recursos públicos. Por uma questão de racionalidade, transparência e evitar a dupla contagem não se incluem neste orçamento as programações de estatais cujos trabalhos integrem os orçamentos fiscal e da seguridade social
GIACOMONI: Corretamente, o orçamento deixa de lado as receitas e despesas OPERACIONAIS, abrangendo apenas os investimentos das empresas estatais. Afora o evidente significado político que caracteriza a programação de investimentos dessas empresas, as próprias fontes de recursos que viabilizam tais investimentos têm natureza de receita pública – dividendos retidos, aumento de capital por parte do poder público, transferências de recursos do orçamento, operações de financiamento com aval do poder público etc. –, o que reforça a necessidade de que essas ações tenham acompanhamento e controle públicos.
Q868550 O orçamento de investimento de determinada empresa somente deve ser incluído na lei orçamentária anual se a União detiver a maioria do capital social com direito a voto dessa empresa
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério POPULACIONAL.
III -  O ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL, abrangendo todas as entidades e órgãos aela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.
GIACOMONI: Trata-se, aqui, de um orçamento de áreas funcionais, que cobre todas as DESPESAS CLASSIFICÁVEIS como de seguridade social e não apenas as entidades e órgãos da seguridade social. Nesse sentido, praticamente todos os órgãos e entidades que integram o orçamento fiscal também fazem parte, ainda que parcialmente, do orçamento da seguridade social, pois executam despesas de seguridade social: 
 Pagamento de inativos
 Assistência à saúde de servidores etc.
O orçamento da seguridade social representa UMA DUPLA NOVIDADE. Em primeiro lugar, pelo destaque concedido às três funções, a ponto de separá-las das demais e juntá-las em peça orçamentária própria. Em segundo lugar, por submeter ao processo orçamentário comum os orçamentos das autarquias previdenciárias, cuja aprovação, no regime constitucional anterior, dava-se por decreto do Poder Executivo
§ 6º O projeto de LEI ORÇAMENTÁRIA será acompanhado de DEMONSTRATIVO REGIONALIZADO do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
Q874836 No caso de a União conceder benefício tributário a determinado setor da economia, o efeito regionalizado de tal benefício deverá ser demonstrado no projeto de lei orçamentária do exercício financeiro subsequente.
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos SUPLEMENTARES e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
§ 9º CABE À LEI COMPLEMENTAR:
Ainda não foi editado, e NÃO É A LRF. 
A lei que trata do orçamento atual (lei 4320 é de 64), é uma lei ordinária. Note que ela VEIO ANTES DA CF, mas com a superveniência da CF ela foi transformada em LC. A lei 4320 é uma lei formalmente ORDINÁRIA mas materialmente COMPLEMENTAR. (Somente vai poder alterar a lei 4320 na superveniência de OUTRA LC).
ADI 1.726 STF: a Lei n. 4.320/1964 foi recepcionada com o status de lei complementar perante o texto constitucional de 1988, apesar da sua forma originária de lei ordinária.
I -  dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
Q413566 Não existe, atualmente, dispositivo de lei complementar nacional que disponha acerca de vigência, prazos, elaboração e organização dos PPAs. 
CORRETO. O da união está no ADCT e o resto da galera a LDO está cobrindo essa lacuna enquanto não vem a LC dispor sobre isso.
Cabe à lei de diretrizes orçamentárias fixar prazo para o presidente do Supremo Tribunal Federal e os presidentes dos tribunais superiores encaminharem as propostas orçamentárias dos respectivos órgãos
CORRETO. Note a visão do CESPE: Ele deu como correto dizer que seria competência da LDO fixar o prazo para encaminhamento das propostas orçamentarias do executivo. (A rigor seria a lei complementar que disporia sobre esses prazos).
Q874835 São reservadas à lei de diretrizes orçamentárias disposições sobre exercício financeiro, vigência, prazos, elaboração e organização do plano plurianual.
FALSO. A CF diz que cabe “à lei COMPLEMENTAR” dispor sobre isso. Mas essa LC não é a LDO e nem é a LRF, ela ainda não foi editada.
Q893004 A proposta de alteração de procedimento de elaboração, discussão, aprovação e execução do orçamento público no Brasil deve ser apresentada por meio de projeto de lei complementar.
CORRETO. 
II -  estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
Q80316 As condições para a instituição e o funcionamento dos fundos de natureza contábil só podem ser estabelecidas por meio de lei complementar
III -  dispor sobre CRITÉRIOS para a execução equitativa, além de PROCEDIMENTOS que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.
Lei seca – Art. 166 Apreciação
Coisas de prova
CUIDADO: Por mais que se chame orçamento “impositivo”, aqueles 1,2% tem várias hipóteses que ele não sera obrigatório. Por exemplo, impedimentos de ordens técnicas, frustração de arrecadação, qualquer uma desses pode fazer com que não seja obrigatório executar os 1,2%.
Q337464 A reserva de contingência é uma fonte de recursos para apresentação de emendas de remanejamento na comissão mista de planos, orçamentos públicos e fiscalização
FALSO. CUIDADO com essa pegadinha de banca. As fontes para créditos adicionais NÃO SÃO as mesmas para as fontes de emenda
I) EMENDA: só pode vir de anulação de despesa, ressalvadas pessoal/ serviço da dívida / transferências constitucionais
II) CRÉDITOS ADICIONAIS: reserva de contingencia / cancelamento de dotação / operação de crédito (salvo ARO) / recursos sem destinação em decorrência de emenda, veto / excesso de arrecadação / superávit financeiro exercício anterior.
Q693540 Recebido o projeto de lei orçamentária pelo Congresso Nacional, cabe às comissões de cada casa legislativa receber as emendas apresentadas
FALSO. Só existe UMA comissão, que é mista e abrange tanto senadores quanto deputados.
Q259287 Se o presidente da República desejar alterar a proposta orçamentária enquanto ela estiver em tramitação no Congresso Nacional, ele não precisará utilizar nenhum dos créditos adicionais previstos na legislação vigente
CORRETO. Ele pode enviar mensagem diretamente ao Congresso, desde que a parte que ele queria modificar não tenha sido iniciada a sua votação. 
I) e note QUE emenda ao PLOA não tem NADA A VER com Crédito Adicional, não há que se falar em crédito adicional no PLOA, e sim fazer emendas diretamente. 
Q560345 Cabe à Comissão Mista de Orçamento no Congresso Nacional aprovar em definitivo a LOA da União.
FALSO. CMO só vai emitir parecer, quem aprova é o Congresso nacional no seu plenário
Q360516 No projeto de lei orçamentária anual — de iniciativa exclusiva do presidente da República —, não são admitidas emendas parlamentares que acarretem aumento de despesas.
FALSO. CESPE já cobrou isso várias vezes , e não existe qualquer vedação. Pode aumentar despesa , desde que indique a fonte.
I) Isso vem do processo legislativo , que via de regra emenda parlamentar à PL de iniciativa privativa só pode se tiver pertinência temática e NÃO aumentar despesa (mas nas leis orçamentárias é exceção)
Q466179 Com a entrada em vigor da Constituição de 1988, restabeleceu-se ao Legislativo a prerrogativa de propor emendas ao projeto de lei do orçamento, um direito especial que lhe havia sido retirado pela Constituição outorgada de 1967.
CORRETO. Realmente aconteceu isso.
Q351280 Caso determinada dotação orçamentária, destinada ao pagamento do serviço de uma dívida contraída pela União, tenha sido vetada pelo presidente da República, os recursos correspondentes ao veto poderão ser utilizados, mediante autorização do Poder Legislativo, para pagamento de contrato de mão de obra.
Parte superior do formulário
Foi dada CORRETO. Os recursos que em decorrência de veto fiquem sem destinação podem ser utilizados mediante abertura de créditos suplementares ou especiais (extraordinários NÃO). Ou seja , através dos créditos suplementares ou especiais seria possível pagar o contrato (mas a questão não diz isso , ela diz meio que dando sentido de que “poderia pegar o dinheiro e pagar o contrato direto”.
OBS.: Poderia ter uma pegadinha pior: se ele falava que ao invés de veto , o administrador queria anular o pagamento do serviço da divida para usar para pagar o contrato – ai NÃO PODE MESMO , pois os recursos para créditos especiais e suplementares , só podem vir de anulaçãode despesas – RESSALVADAS aquele ROL que não pode , e uma das hipóteses que não se pode anular despesa é com o serviço da dívida.
Q337468 O exame e a emissão de parecer sobre as contas apresentadas anualmente pelo presidente da República é responsabilidade da comissão mista de planos, orçamentos públicos e fiscalização.
CORRETO. Temos um “overlap” de competências na CF.
CN: Art. 49, IX: JULGAR anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e APRECIAR os relatórios sobre a execução dos planos de governo
CMO: Art. 166 I -  EXAMINAR e emitir PARECER sobre os projetos referidos neste artigo E sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
TCU: Art. 71, I: APRECIAR as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante PARECER PRÉVIO, que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento.
CUIDADO que os verbos são DIFERENTES.
Congresso Nacional julga 
CMO examina e emite parecer 
TCU aprecia mediante parecer prévio
 
Lei seca
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual E AOS CRÉDITOS ADICIONAIS serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
§ 1º Caberá a uma comissão mista PERMANENTE de Senadores e Deputados:
I -  EXAMINAR E EMITIR parecer sobre os projetos (de lei) referidos neste artigo E sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
CUIDADO COM PEGADINHA: CMO somente vai examinar e emitir parecer. Quem APRECIA as emendas (apreciar ~~ julgar) é o PLENÁRIO DO CONGRESSO.
Q337468 O exame e a emissão de parecer sobre as contas apresentadas anualmente pelo presidente da República é responsabilidade da comissão mista de planos, orçamentos públicos e fiscalização
II -  EXAMINAR E EMITIR PARECER sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição E exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.
§ 2º As emendas serão apresentadas na comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
EMENDAS:
APRESENTADAS na CMO para receber um parecer
APRECIADAS, na forma regimental, pelo plenário das duas casas do Congresso Nacional.
§ 3º As emendas ao projeto de LEI DO ORÇAMENTO ANUAL ou aos projetos que o modifiquem SOMENTE PODEM SER APROVADAS CASO:
I -  sejam COMPATÍVEIS com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
Note que aqui as emendas SEMPRE devem ser ao menos compatíveis com o PPA ou com a LDO.
Q301140 As emendas orçamentárias, que só podem ser aprovadas caso estejam de acordo com o PPA e a LDO, constituem um importante instrumento do Poder Legislativo para influenciar a alocação de recursos públicos
II -  indiquem os recursos necessários, admitidos APENAS os provenientes de anulação de despesa, EXCLUÍDAS AS QUE INCIDAM SOBRE:
CUIDADO: Aqui não se aplica nada daquelas fontes de receita para crédito adicional (reserva de contingencia, operação de credito salvo ARO , recurso sem destinação , superávit orçamento anterior , excesso de ar redação , etc..)
a)  dotações para pessoal e seus encargos;
b)  serviço da dívida;
c)  transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito Federal; ou
III -  sejam relacionadas:
a)  com a correção de erros ou omissões; ou
Q874840 Ainda que envolva transferências constitucionais para estados e municípios, uma emenda ao projeto de lei orçamentária anual poderá ser aprovada se seu propósito for corrigir omissão previamente existente.
b)  com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
Aquele ROL ali em cima é para emenda na LOA, emenda na LDO só se for BASTA ser compatível com o PPA.
Q32897 Emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias poderão ser aprovadas , desde que sejam compatíveis com o plano plurianual
§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, NA COMISSÃO MISTA, da parte cuja alteração é proposta.
§ 6º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
§ 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta Seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL, ficarem sem despesas correspondentes PODERÃO ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos ESPECIAIS ou SUPLEMENTARES, com prévia e específica autorização legislativa.
Prof. do GRAN respondeu que eventual recurso que ficar sem destinação quando da REESTIMATIVA da receita do PLOA por parte do legislativo (em casos de erro ou omissão de ordem técnica) também podem ser usados mediante créditos especiais ou suplementares.
§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária SERÃO APROVADAS no limite de 1,2% da receita corrente líquida PREVISTA no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a METADE deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de SAÚDE.
Para somente confeccionar as emendas individuais, a CMO vai aprovar até 1,2% da RCL que FOI PREVISTA no PLOA enviado pelo Executivo
Q862635 O modelo de orçamento anual adotado na CF é meramente autorizativo, apesar da existência de dispositivos constitucionais que tornam obrigatória a despesa nas áreas de saúde e educação 
§ 11. É obrigatória a EXECUÇÃO orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% da receita corrente líquida REALIZADA no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165.
Mas na hora de executar mesmo, só vai ser obrigatório executar até 1,2% da RCL que foi realizada no exercício anterior.
Q561015 O chamado orçamento impositivo se caracteriza, entre outros aspectos, pela obrigatoriedade de execução das emendas parlamentares individuais, até o limite de 1,2% da receita corrente líquida anual prevista no projeto de lei orçamentária encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo.
FALSO. Velha pegadinha do que vai prever e o que vai executar. 
I) Obrigatório EXECUTAR MESMO é 1,2% da RCL realizada no exercício anterior. Esse limite da RCL prevista no PLOA é para APROVAR as emendas.
§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais.
NÃO PODE usar emenda individual para pagamento de pessoal ou encargos sociais.
§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira prevista no § 11 deste artigo, até o limite de 0,6% da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.
Nessa execução obrigatória de 1,2% da RCL do exercício anterior, pode usar crédito de RP para compor esse dinheiro, mas no limite de 0,6% da RCL do exercício anterior.
§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no § 11 deste artigo poderá ser REDUZIDO em até a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.
Ou seja, pode contingenciar as emendas individuais para alcançaras metas fiscais da LDO (é aquele lance que durante a execução , se for verificado que a arrecadação não vai comportar as despesas , os poderes terão que fazer contingenciamento de despesa)
§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo NÃO SERÃO DE EXECUÇÃO OBRIGATÓRIA nos casos dos impedimentos de ordem técnica.
Ou seja , emendas individuais NÃO É OBRIGATÓRIO executar se houver impedimento de ordem técnica.
As emendas parlamentares foram impactadas pela PEC DO NOVO REGIME FISCAL
Art. 111. A partir do exercício financeiro de 2018, até o último exercício de vigência do Novo Regime Fiscal, a aprovação e a execução previstas nos §§ 9º e 11 do art. 166 da Constituição Federal corresponderão ao montante de execução obrigatória para o exercício de 2017, corrigido na forma estabelecida pelo inciso II do § 1º do art. 107 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Mastigando essa informação para você, o que a “PEC dos Gastos” trouxe à baila foi que a partir de 2018 até o fim do Novo Regime Fiscal, a aprovação e execução das emendas individuais de execução obrigatória terão como limite o valor do exercício anterior acrescido do IPCA de 12 meses.
§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação prevista no § 11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, INDEPENDERÁ da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.
Esses 1,2% que será obrigatório executar (a União vai transferir para os entes federativos) , quando esse dinheiro chegar no caixa deles , NÃO PODE CONTABILIZAR ele como RCL PARA FINS de limite de despesa de pessoal.
Q693541 O repasse dos recursos orçamentários derivados de emendas individuais constantes da lei orçamentária anual não poderá ser realizado se o ente federativo destinatário do recurso estiver inadimplente com a União. 
FALSO. Quando for transferência obrigatória da UNIÃO , esse repasse independe de adimplência ! O que NÃO PODE é computar essa receita que entrar para fins de limite de despesas com pessoal.
§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que integre a programação, na forma do § 11 deste artigo, serão adotadas as seguintes medidas:
I -  até 120 dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento;
II -  até 30 dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável;
III -  até 30 de setembro ou até 30 dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável;
IV -  SE, até 20 de novembro ou até 30 dias após o término do prazo previsto no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Poder Executivo, nos termos previstos na lei orçamentária.
§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações orçamentárias previstas no § 11 não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos justificados na notificação prevista no inciso I do § 14.
No final de todo esse processo , as emendas individuais NÃO SERÃO DE EXECUÇÃO OBRIGATÓRIA se seus impedimentos tiverem sido justificados (segundo esse rito aqui)
§ 18. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas, independentemente da autoria.
Lei seca – Art. 167 Vedações
Coisas de prova
Q226915 Em matéria orçamentária, as vedações constitucionalmente definidas incluem a abertura de crédito adicional sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
FALSO. Crédito adicional É O GÊNERO, portanto temos casos de créditos adicionais que se abrem sem prévia autorização e sem recursos – os créditos extraordinários.
I) Note que NEM A CF usa esse termo “créditos adicionais” , ela diz expressamente suplementar ou especial.
V -  a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa E sem indicação dos recursos correspondentes;
(CESPE) A imprensa escrita e falada tem discutido recentemente uma alteração proposta pelo governo federal no que tange à regra de ouro. Com relação ao assunto, está correto afirmar que a regra de ouro presente na CF e nas constituições estaduais prescreve que as operações de crédito não poderão exceder as despesas com investimentos realizadas no exercício financeiro, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
FALSO. A CF proíbe que seja o montante das operações de créditos exceda as despesas DE CAPITAL (e não de investimentos, pois investimentos é somente uma das despesas de capital).
Q595774 A diferença entre o montante das despesas de capital e o montante previsto para as receitas de operações de crédito no projeto de LOA deverá ser igual ou superior a zero.
CORRETO. Note que a CF diz que o montante das operações de crédito NÃO PODE SER SUPERIOR.
Ou seja, pode ser igual ou inferior ao montante das despesas de capital. 
Então essa diferença vai ser sempre igual ou maior que 0. 
I) Pegar operação de crédito MENOR que a despesa não tem problema nenhum (é o caso em que você já tem X reais para pagar , mas ainda falta um pouco , ai você pede a operação de crédito)
II) O que não pode é pegar operação de credito MAIOR que a despesa (ou seja , você está se endividando A TOA , pois vai pegar o dinheiro para pagar o que?)
Q874834 Obras públicas somente podem ser realizadas quando as despesas de capital correspondentes estiverem previstas no plano plurianual, ao passo que as despesas correntes necessárias à manutenção predial podem ser realizadas ao final da obra, sem necessidade de inclusão no plano plurianual.
FALSO. Temos dois erros:
1- Se a obra pública for durar menos de 1 exercício financeiro, ela poderia SIM ser realizada sem estar no PPA, bastaria estar inserida na LOA. 
§ 1º Nenhum INVESTIMENTO cuja execução ULTRAPASSE um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
2- EXISTEM CASOS que as despesas correntes devem estar previstas no PPA SIM , se for uma despesa corrente QUE DECORRA de uma despesa de capital prevista no PPA , ela deve também integrar o PPA.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, DE FORMA REGIONALIZADA, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Q874877 Determinado ente público firmou contrato de prestação de serviços com uma entidade privada, com prazo superior a um exercício financeiro. Se o referido contrato prever a realização de investimentos anuais por parte do órgão público, então será necessário que os recursos para atender as despesas em exercícios seguintes estejam contempladas no orçamento plurianual.
Foi dada CORRETO. Alguns questionaram o lance de “OU EM LEI QUE AUTORIZE a inclusão” , pois a questão veio taxativa no sentido de que É NECESSÁRIO estar no PPA (excluiu a possibilidade de outra lei que autorizasse sua inclusão). 
Enfim, guardar essa posição do CESPE para questões desse tipo.
Q776741 A Constituição Federal de 1988 prevê a possibilidade de aprovação, pelo Poder Legislativo, de desequilíbrio entre despesa e receita no projeto de lei orçamentária.
CORRETO. É justamente esse inciso: (por mais que não seja bem desequilibro NO PLOA , e sim NA LOA (sendo executada) parece quepassou batido). 
Só se essas operações de crédito aprovadas pelo legislativo já integram O PLOA , ou seja , o governo já inclui a operação de crédito como fonte de receita para bater o equilíbrio (talvez seja isso).
É VEDADO: III -  a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, RESSALVADAS as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
Q699480 O Poder Executivo, ao elaborar o orçamento geral do estado do Pará (OGE/PA) para o exercício de 2016, propôs instituição do programa paraense de incentivo ao primeiro emprego, um programa assistencial continuado de incentivo ao primeiro emprego para jovens com idade entre 18 e 20 anos, ao custo de R$ 500 por jovem.
ASSERTIVA O programa de incentivo ao primeiro emprego poderá ser incluído no OGE/PA, mesmo que não conste do PPA estadual. 
FALSO. Note que temos um programa de DURAÇÃO CONTINUADA – é justamente uma das despesas que o PPA fala sobre (despesas de capital e outras delas decorrentes/ despesas dos programas de duração continuada). 
Nesse caso É IMPOSSÍVEL inserir ele na LOA sem estar no PPA , por causa da vedação de que não tem como iniciar investimento acima de 1 exercício financeiro sem estar no PPA ou em lei que autorize.
Q603035 Considere que determinado investimento não esteja previsto no PPA. Nesse caso, quando da elaboração da LOA, não poderá ser consignada dotação para o referido investimento.
FALSO. Temos duas exceções: 
I) Ele não disse a duração do investimento , poderia ser investimento menor que 1 exercício , logo NÃO PRECISA MESMO estar no PPA , bastaria na LOA
II) Se ultrapassasse 1 exercício , ainda assim poderia consignar , desde que houvesse lei autorizando a inclusão do investimento no PPA. 
Lei seca 
Art. 167. SÃO VEDADOS:
I -  o início de PROGRAMAS OU PROJETOS não incluídos na lei orçamentária anual;
Mas aqui “indiretamente” aplicamos o artigo dizendo que todos os programas deverão estar de acordo com o PPA , então a gente meio que “já considera” que além de ele estar no PPA , deve estar na LOA como diz esse inciso.
Q602507 Em caráter de urgência, é permitido iniciar programas que não estejam incluídos na LOA.
FALSO. Não tem exceção , se for iniciar programa ou projeto deve estar na LOA (pelo menos)
§ 1º Nenhum INVESTIMENTO cuja execução ULTRAPASSE 1 exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PLANO PLURIANUAL, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Se for PROGRAMA OU PROJETO SOMENTE INCLUINDO NA LOA (não tem outro jeito)
Se for investimento MENOR que 1 exercício BASTA INCLUIR NA LOA
Se for investimento MAIOR que 1 exercício SOMENTE SE ESTIVER NO PPA OU LEI QUE AUTORIZE A INCLUSÃO NO PPA.
DICA: Se for menor que 1 exercício “cabe tudo dentro da LOA” , então não precisa estar no PPA.
II -  a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
III -  a realização de operações de créditos QUE EXCEDAM o montante das despesas de capital, RESSALVADAS as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
Esse inciso é a exceção da regra de ouro! 
Note que NADA SE DIZ SOBRE CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO aqui.
Q327935 Considere que o montante total dos empréstimos realizados por determinado município tenha sido igual às despesas de capital fixadas no orçamento municipal para o exercício financeiro em execução. Nessa situação, caso o município precise realizar mais uma operação de crédito, sem alterar o total das despesas de capital, somente poderá fazê-la se for aprovado pela câmara de vereadores, por maioria absoluta, um crédito suplementar ou especial com finalidade precisa.
CORRETO. Note que no âmbito do município , o Legislativo = câmara dos vereadores. Se fosse na União , o correto seria aprovação do CONGRESSO nacional. 
IV -  a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, RESSALVADAS a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
§ 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.
É o princípio da não vinculação DE IMPOSTOS do orçamento. Se perguntar SECO – vincular receita de imposto para órgão, fundo ou despesa NÃO PODE. 
Só vai poder nesses casos aqui:
Repartição de IR e IPI 
Recursos para ações e serviços públicos de saúde
Manutenção e desenvolvimento do ensino
Atividades da administração tributária
Prestação de garantias às operações de crédito por ARO
Prestar garantia e contragarantia À UNIÃO, e para pagamento de débitos para com A UNIÃO. 
V -  a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa E sem indicação dos recursos correspondentes;
VI -  a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
Mudar categorias de programação 
Mudar de um órgão para o outro.
§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.
Q342402 A CF proíbe a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra sem autorização prévia em lei. 
Era CORRETO , agora é FALSO. Essa questão é de 2013, e somente em 2014 surgiu a possibilidade de mudar programação sem lei. (Mas o via de regra continua sendo precisa ter prévia autorização legislativa).
Q919816 Não é necessária a prévia autorização legislativa na transposição de recursos de uma categoria de programação para outra no âmbito de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções.
VII -  a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
CUIDADO porque conceder créditos ilimitados NUNCA pode mesmo, sem exceção. A exceção é poder conceder dotações globais (reserva de contingencia e os PET).
VIII -  a utilização, SEM AUTORIZAÇÃO legislativa específica, de recursos dos orçamentos FISCAL e da SEGURIDADE SOCIAL para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;
CUIDADO: Note que aqui é FISCAL E SEGURIDADE SOCIAL. 
Galera do parágrafo 5 do Ar. 165 é o artigo que fala dos 3 orçamentos da LOA.
Q226917 Em matéria orçamentária, as vedações constitucionalmente definidas incluem a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscais e de investimentos das estatais para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos. 
FALSO. Vai poder usar somente o FISCAL ou da SEGURIDADE para cobrir os déficits , o orçamento de investimento não.
DICA: Orçamento de investimento é das estatais independentes, ou seja , seria algo mais para as próprias empresas usarem para fazer seu negócio girar – não tem como você retirar esse dinheiro da empresa para pagar déficit de outra pessoa
IX -  a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa;X -  a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
Q32898 Não é possível a transferência voluntária de recursos, pelo governo federal, aos estados para o pagamento de despesas de pessoal ativo, inativo e pensionista
XI -  a utilização dos recursos provenientes das CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas DISTINTAS do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.
CUIDADO: Recursos de CONTRIBUIÇÃO SOCIAL não pode usar para outra coisa a não ser pagar benefícios do RGPS. 
Mas se falar de ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL o inciso III libera que ele seja usado para cobrir déficit de empresa, fundação ou fundo , desde que com autorização legislativa.
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, SALVO se o ATO DE AUTORIZAÇÃO FOR PROMULGADO nos últimos 4 meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas IMPREVISÍVEIS e URGENTES, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.
Lei Seca – Art. 168 e 169 – Gastos com pessoal
Coisas de prova
Q602508 A CF não estabelece limite de despesas com pessoal ativo e inativo.
FALSO. De fato se ler a letra fria do art. 169 ela não diz o quantitativo, mas no ADCT tem uma parte dizendo , “até que venha a LC , o limite será de tantos %..”
Essa LC já veio, é a LRF.
Lei seca
Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, EM DUODÉCIMOS, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
Poder legislativo, Poder Judiciário, MP, DP , RECEBEM EM DUODÉCIMOS (até o dia 20 de cada mês)
Q17428 TC e TCU NÃO recebem por duodécimos.
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
LRF estabelece como limite: 50% da RCL para união, 60% RCL para DF, Estados e municípios
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, SÓ PODERÃO SER FEITAS:
I -  se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; 
(E AINDA)
II -  se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Q436654 A existência de dotação orçamentária prévia para se atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes é condição necessária e suficiente para a contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da administração pública direta. 
FALSO. São duas condições: deve estar autorizada na LDO e deve ter dotação.
Q637346 A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração e a admissão de pessoal, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista, só poderão ser feitas se houver autorização específica na LDO. 
FALSO. As EP/SEM são ressalvadas de ter autorização especifica na LDO.
Q677827 Depende de autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias do estado-membro a admissão ou contratação de pessoal por sociedade de economia mista estadual. 
FALSO. Note que nem EP nem SEM vai precisar ter autorização na LDO , EMBORA NECESSITEM AINDA mostrar prévia dotação orçamentaria. 
Q393610 A aprovação de ato de empresa pública que, em decorrência da alteração da estrutura de carreiras de seu quadro de pessoal, resulte em aumento de despesas depende de autorização específica para tal na lei de diretrizes orçamentárias
FALSO. EP ou SEM estão dispensadas da autorização especifica na LDO , basta haver a dotação suficiente.
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites.
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios ADOTARÃO AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS:
I -  redução em PELO MENOS 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
II -  exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, O SERVIDOR ESTÁVEL PODERÁ PERDER O CARGO, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a 1 mês de remuneração por ano de serviço.
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado EXTINTO, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de 4 anos.
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PPA
Coisas de prova
Q489200 O PPA possui duração de quatro anos, com vigência até o final do mandato presidencial subsequente, devendo ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa
FALSO. Primeiro que o PPA NÃO TEM VIGÊNCIA até o final do mandato subsequente, ele se estende até o primeiro ano do outro mandato. Mas de fato , o prazo é até 4 meses antes do encerramento do exercício
CUIDADO: O mais correto é afirmar que o PPA deve ser encaminhado até 4 meses antes do encerramento do PRIMEIRO EXERCÍCIO FINANCEIRO .
I – O PROJETO DO PLANO PLURIANUAL, para VIGÊNCIA até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até 4 MESES (31/08) antes do encerramento do PRIMEIRO exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
Q621067 O chefe do Poder Executivo exercerá seu primeiro ano de mandato executando programas e ações de governo de seu antecessor, visto que o PPA a que ele se reporta foi desenvolvido pela equipe do gestor governamental anterior. 
Q643624 O plano plurianual (PPA) é instrumento que possibilita a participação social, apresenta as diretrizes que devem orientar os gestores públicos, estipula os objetivos que se buscam alcançar na gestão e estabelece as metas para os programas de governo.
Q893433 O plano plurianual (PPA) contempla o conjunto de políticas públicas do governo por um período de quatro anos e o caminho para viabilizar as metas.
Q501946 O Plano Plurianual (PPA) garante a continuidade de ações de um governo para o governo seguinte
Q874999 O PPA tem início no segundo ano de um mandato governamental e se encerra no final do primeiro ano do mandato seguinte.
Q869196 A duração do plano plurianual é de quatro anos: inicia-se no primeiro ano do mandato presidencial e encerra-se noúltimo ano do mesmo mandato.
FALSO. Muito cuidado com essa pegadinha , e com a pegadinha dizendo que o PPA tem a mesma VIGÊNCIA do mandato presidencial. Ambas são falsas, pois o PPA inicia somente no segundo ano , e termina no 1º ano do novo governo.
Q643266 No plano plurianual, é vedado o estabelecimento de metas direcionadas a públicos específicos.
FALSO. As Diretrizes, objetivos e metas REGIONALIZADAS JÁ SÃO metas para públicos específicos , portanto não é vedado não.
Q436518 O projeto de lei do plano plurianual da União deve ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de cada mandato do chefe do executivo e devolvido, para sanção, até o encerramento da sessão legislativa. Esse prazo não é obrigatório para os demais entes da Federação
CORRETO. Esse prazo de 4 meses que está no ADCT é para a UNIÃO.
Q369561 O plano plurianual — instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal — estabelece objetivos e metas para despesas de capital, incluindo-se despesas correntes necessárias a investimentos a serem realizados durante mais de um exercício financeiro
CORRETO. Note que PPA = MÉDIO PRAZO! . 
Estabelece objetivos e metas para despesas de capital CORRETO . 
E esse finalzinho ele só colocou o “e outra dela decorrentes” de outra forma. Investimento É UMA DESPESA DE CAPITAL , então ele estará no PPA , e a despesa corrente necessária à esse investimento é a “despesa decorrente da despesa de capital”.
Q883601 A regionalização das diretrizes, dos objetivos e das metas da administração federal no plano plurianual deve ser feita por macrorregiões geoeconômicas.
FALSO. A regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral
Teoria
MTO: O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal, que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada
OBSERVAÇÕES SOBRE O PPA
- É encaminhado até 31 de agosto do primeiro mandato (4 meses antes do final) 
- Legislativo tem até 22 de dezembro para aprovar (final da sessão legislativa). 
Este é o prazo da União, os outros entes não precisam seguir esse prazo em especifico
- Inclui programas de governo de qualquer duração (pode ultrapassar 4 anos).
- Elaborado pelo SPI/ministério Planejamento e inserido no SIOP.
Resumo Guia do PPA 
Introdução e Dimensões
Q840642 No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam territórios maiores que as macrorregiões econômicas.
FALSO. O PPA 2016 2019 fala sobre isso: A regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante interesse mineral.
Q792373 Os programas contidos no orçamento público dividem-se em temáticos; de gestão, manutenção e serviços ao Estado; e operações especiais, incluindo-se nesta última categoria os serviços da dívida externa
CORRETO. Note que no PPA só existem dois tipos de programas , que são os temáticos e os de gestão. Entretanto , a questão pergunta sobre “orçamento público” , que entendemos ser a LOA. Então , CORRETO , na LOA realmente as operações especiais estão incluídas (pois são justamente um desdobramento de um programa que não se inclui no PPA).
Toda ação do Governo está estruturada em PROGRAMAS orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos
O PPA 2012-2015 inaugurou um novo modelo de estrutura e conceitos para o Plano Plurianual, definindo os espaços de atuação do Plano e do Orçamento, o que permitiu elevar o Plano a um nível mais estratégico, com a criação dos Programas Temáticos que retratam a agenda de governo organizada pelos temas de políticas públicas.
CUIDADO: Não foi o PPA 2016-2019 que institui a criação de programas temáticos, isso foi no PPA passado.
Para no novo PPA 2016-2019: Diante dessas constatações, a orientação para este novo ciclo do PPA aponta para um instrumento mais estratégico, no qual seja possível ver com clareza as principais diretrizes de governo e a relação destas com os Objetivos a serem alcançados nos PROGRAMAS TEMÁTICOS.
Para isso é fundamental que os Programas Temáticos reflitam as prioridades dos planos setoriais e o diálogo com a sociedade e suas entidades representativas.
Q883605 A última lei do plano plurianual foi elaborada como instrumento mais estratégico, no qual é possível identificar as principais diretrizes de governo e a relação dessas diretrizes com os objetivos a serem alcançados nos programas temáticos.
CORRETO. Copia e cola do guia do PPA.
É PAPEL DO PLANO PLURIANUAL:
1- Além de declarar as escolhas do governo e da sociedade
2- Indicar os meios para a implementação das políticas públicas
3- Bem como orientar taticamente a ação do Estado para a consecução dos objetivos pretendidos. 
Dimensões
Nesse sentido, o Plano estrutura-se nas SEGUINTES DIMENSÕES:
1- Dimensão ESTRATÉGICA: precede e orienta a elaboração dos PROGRAMAS TEMÁTICOS. É composta por uma Visão de Futuro, Eixos e Diretrizes Estratégicas. 
2- Dimensão TÁTICA: define caminhos exequíveis para as transformações da realidade que estão anunciadas nas Diretrizes Estratégicas, considerando as variáveis inerentes à política pública e reforçando a apropriação, pelo PPA, das principais agendas de governo e dos planos setoriais para os próximos quatro anos. 
A Dimensão Tática do PPA 2016-2019 é expressa nos Programas Temáticos e nos Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado. 
Esta dimensão aborda as entregas de bens e serviços pelo Estado à sociedade. 
Q893251 A dimensão tática do plano plurianual define os caminhos exequíveis para as transformações da realidade que estão anunciadas nas diretrizes estratégicas, considerando as variáveis inerentes à política pública.
CORRETO. Foi copia e cola do Guia do PPA 2016-2019 (está na pasta)
3- Dimensão OPERACIONAL: relaciona-se com a otimização na aplicação dos recursos disponíveis e a qualidade dos produtos entregues, sendo especialmente tratada no Orçamento.
CUIDADO: é A DIMENSÃO TÁTICA que entrega bens e serviços à sociedade (e não a operacional , como o nome sugere)
Programas
1- PROGRAMAS TEMÁTICOS: 
Q893256 Os programas temáticos são constituídos por determinados grupos de dotações orçamentárias que expressam e orientam as ações governamentais para a entrega de bens e serviços à sociedade.
CORRETO. Esta estava no MTO 2019 (Também tem muito parecido no PPA 2016 2019)
MTO: O programa temático é aquele que expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade;
Retratam as agendas de governo, organizadas por recortes selecionados de Políticas Públicas que orientam a ação governamental. Sua abrangência representa os desafios e orienta a gestão do Plano, no que diz respeito ao monitoramento e avaliação da dimensão tática. 
TEM COMO ATRIBUTOS:
1- Código: Convenção adotada para organização e representação do programa
2- Título: Expressa o tema a ser tratado.
3- Contextualização: É um texto produzido no momento da elaboração do programa temático. Descreve sucintamente a política e expõe o porquê dos objetivos terem sido escolhidos, como eles se relacionam entre si e como se pretende alterar a realidade a partir da atuação do Governo Federal em torno deles
4- Indicadores: Conjunto de parâmetros que permite acompanhar a evolução de um programa. Cada indicador permite identificar, mensurar e comunicar, de forma simples,a evolução de determinado aspecto da intervenção proposta pelo programa.
O Indicador será composto dos seguintes atributos
Denominação: forma pela qual o Indicador será apresentado à sociedade; 
Fonte: órgão responsável pelo registro ou produção das informações necessárias para a apuração do Indicador e divulgação periódica dos índices;
Unidade de Medida: padrão escolhido para mensuração da relação adotada como Indicador; 
Índice de Referência: situação mais recente do Indicador e sua respectiva data de apuração. Consiste na aferição do índice em um dado momento, mensurado com a unidade de medida escolhida; 
Periodicidade: período de tempo que o Indicador é apurado; 
Base Geográfica: região no território que o Indicador se refere; 
Fórmula de Cálculo: método utilizado para cálculo do Indicador; 
Data de apuração: período a que se refere a informação.
Q560348 No plano plurianual, a fonte dos indicadores corresponde à receita ou ao conjunto de receitas que deverá ser utilizado para a realização do programa temático a que se refere cada indicador.
FALSO. Isso não é a fonte do indicador e sim o valor global do PROGRAMA TEMÁTICO.
5- Valor Global: Indica uma estimativa dos recursos disponíveis durante o período do PPA para a consecução dos Objetivos relacionados ao Programa. 
6- Valor de Referência para a caracterização de iniciativas como empreendimentos individualizados: Valores estipulados por Programa Temático e a partir dos quais os projetos deverão ser individualizados como empreendimentos e representados como uma iniciativa, que não poderá representar mais de um empreendimento. Permitem:
Identificar os empreendimentos de maior relevância para cada programa temático
Contribuir para o monitoramento , avaliação e gestão do plano
7- Objetivo: O objetivo deve expressar as escolhas de políticas públicas para a transformação de determinada realidade, orientando taticamente a atuação do governo para o que deve ser feito frente aos desafios, demandas e oportunidades impostos para o desenvolvimento do País e para a melhoria da qualidade de vida da população.
No PPA 2016-2019, o Objetivo passa a ser também o elemento de ligação do Programa Temático com as suas fontes de financiamento: ações orçamentárias e financiamentos extraorçamentários.
2- PROGRAMAS DE GESTÃO, MANUTENÇÃO E SERVIÇOS AO ESTADO: 
Os Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado são instrumentos do Plano que classificam um conjunto de ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.
MTO: aquele que expressa e orienta as ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.
Q883606 De acordo com a última lei do plano plurianual, programa temático é aquele que expressa e orienta as ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.
FALSO. Esses são os programas de Gestão , manutenção e serviços. 
LDO
Coisas de prova
Q801910 Constitui ofensa à competência reservada ao chefe do Poder Executivo a iniciativa parlamentar que prevê, na LDO, a inclusão de desconto no imposto sobre a propriedade de veículos automotores, em caso de pagamento antecipado
FALSO. Trata-se de uma iniciativa de lei sobre matéria TRIBUTÁRIA, que não é privativa do PR. 
Privativo dele só matéria tributária SE FOR DOS TERRITÓRIOS.
Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
b)  organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos TERRITÓRIOS
O STF JÁ INTERPRETOU dizendo que o matéria “tributária” aqui é competência do PR só o que trata dos TERRITÓRIOS.
MAS CUIDADO: O que parlamentar pode propor emenda é SOMENTE MATÉRIA TRIBUTÁRIA (e se não for dos territórios). A matéria orçamentária NÃO TEM JEITO, porque o 165 também entrega privativo do PR, então não tem como parlamentar propor LDO.
Q928339 Caso o projeto da lei de diretrizes orçamentárias não seja apresentado no prazo previsto pela Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional poderá considerar como proposta a lei de diretrizes orçamentárias ainda em vigor
FALSO. A LDO é tão importante que a CF não previu qualquer possibilidade de ela não ser enviada. Tanto que o CN NÃO PODE ENTRAR de recesso no meio do ano se a LDO não tiver sido aprovada.
O Poder Legislativo tem a prerrogativa de emendar o projeto da LDO nos limites previstos na Constituição e interpretados pelo STF na ADI-1050-MC, Ministro Celso de Mello, DJ de 23/04/2004. A não aprovação da LDO, portanto, consiste em anomalia jurídica, configurando grave omissão do Poder Legislativo e inaceitável renúncia de seu poder-dever de representar a sociedade na formulação de políticas públicas, bem como de exercer o controle externo do Executivo.
Segundo Alexandre de Moraes, “não há possibilidade do congresso nacional rejeitar integralmente o projeto de lei das diretrizes orçamentárias.” 
Q351279 Na União, nos estados, no Distrito Federal e nos municípios, a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece parâmetros com vistas à fixação, no projeto de Lei Orçamentária, dos montantes relativos a despesas com pessoal e a outras despesas correntes
FALSO. 
I) Primeiramente note que pela CF a LDO vai apenas “incluir as despesas de CAPITAL para o exercício financeiro subsequente”. Não faz sentido a LDO ter de fixar parâmetros e diretrizes para despesas correntes (pois isso cada órgão tem a sua despesa corrente e a LDO não tem nada a ver com isso). 
II) Outro erro é dizer que a LDO ESTABELECE PARÂMETROS PARA FIXAR montante com despesa de pessoal , quando quem faz isso na verdade é a LRF. 
Q595768 As propostas orçamentárias que visem a criação de cargos, empregos e funções devem constar na LDO.
CORRETO. Esta parte fica esquecida mas está na CF no Art. 169
Art. 169 § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, SÓ PODERÃO SER FEITAS:
I -  se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II -  se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Q604822 Os limites de gastos com pessoal para a DPU são definidos na lei de diretrizes orçamentárias (LDO)
CORRETO. CUIDADO: A regra é que os limites de gastos com pessoal ESTEJAM NA LRF (A LDO apenas fala dos limites totais das despesas que cada poder / órgão pode gastar). 
I) Mas a DP é um caso especifico , porque ela ganhou autonomia financeira depois da edição da LRF (então obviamente a LRF nada falou sobre % de despesa de pessoal para as DP)
Questão difícil. Defensoria Pública Estadual e Federal possuem autonomia funcional e administrativa e iniciativa de proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos apenas na LDO. Isso ocorre porque essa inclusão como órgãos de autonomia orçamentário-financeira ocorreram após a edição da LRF. Assim, as Defensorias Públicas não possuem limites com despesas com pessoal expressos na LRF, sendo Facultativo, por exemplo, preencher os demonstrativos do RGF, previsto na LRF, que destacam as Despesas Total com Pessoal.
LDO E ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
“A LDO NÃO PODE criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras leis.”
Q868689 A lei de diretrizes orçamentárias é o instrumento que regula a elaboração da lei orçamentária anual e dispõe sobre as prioridades da administração pública. 
Q883439 Determinada alteração na legislação tributária somente poderá entrar em vigor depois de regularmente autorizada pela lei de diretrizes orçamentárias
FALSO. Geral comentando que a LDO apenas DISPÕE sobre as alterações. 
Q677638 A leide diretrizes orçamentárias (LDO) pode conter dispositivos que instituam, suprimam, reduzam ou ampliem alíquotas de tributos.
FALSO. Como dito na questão anterior, LDO apenas DISPÕE sobre alterações na legislação tributária.
Q869194 Alterações na legislação tributária, incluindo reduções ou aumentos de alíquotas de impostos, devem constar do texto da lei de diretrizes orçamentárias.
CORRETO. Qualquer alteração na legislação tributária CONSTARÁ da LDO.
No que diz respeito a orçamento público, julgue os itens que se seguem, de acordo com o que dispõe a CF.
Q80420 A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve compreender as metas fiscais e prioridades da administração pública federal e dispor sobre as alterações na legislação tributária.
Deu como FALSO. Porque o comando da questão pedia “A LUZ DA CF”. Pois a CF em nenhum momento diz sobre as metas fiscais, quem diz isso é a LRF.
Teoria
- LDO é encaminhada até 8 MESES E MEIO ates do encerramento da sessão legislativa ordinária 
Enviado até 15 de abril 
Aprovado até 17 julho
LOA
Coisas de prova
Q872024 Se o Congresso Nacional não receber a proposta orçamentária elaborada pelo Poder Executivo no prazo fixado pela Constituição Federal, ele deverá elaborar sua própria proposta orçamentária, sem prejuízo da imposição de sanções cabíveis.
FALSO. Ele não elabora nada, ele vai considerar a proposta vigente e ajustar ela.
Lei 4320 Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente.
Q360938 Durante o exercício financeiro, a lei orçamentária anual pode ser retificada devido a aprovação de créditos adicionais suplementares, especiais ou extraordinários
CORRETO. Por mais que o credito extraordinário abra por MP , ele posteriormente vai ter de virar lei. E os créditos adicionais nada mais são do que LEIS que modificam a loa (por isso se diz que precisa de autorização legislativa).
Q637346 Os projetos e as atividades municipais, segundo a sua localização, sua dimensão, suas características principais e seu custo, deverão estar identificados e individualizados na LOA.
Q928342 O plano orçamentário é uma identificação obrigatória da lei orçamentária anual cuja finalidade é permitir o acompanhamento físico e financeiro da execução.
Parte superior do formulário
FALSO. O plano orçamentário não é obrigatório constar na LOA.
O plano orçamentário – po é uma identificação orçamentária, de caráter gerencial (não constante da loa), vinculada à ação orçamentária, que tem por finalidade permitir que, tanto a elaboração do orçamento quanto o acompanhamento físico e financeiro da execução, ocorram num nível mais detalhado do que o do subtítulo/localizador de gasto. 
Os pos são vinculados a uma ação orçamentária, entendida esta ação como uma combinação de esfera-unidade orçamentária-função-subfunção-programa-ação. por conseguinte, variando qualquer um destes classificadores, o conjunto de pos varia também. Em termos quantitativos, no entanto, os pos de uma ação são válidos quando associados aos seus subtítulos/localizadores de gasto. ou seja, se uma ação possui pos vinculados, a captação da proposta orçamentária – física e financeira – se dará no nível da associação subtítulo +po. a proposta de dotação para o subtítulo será, pois, a soma das propostas dos pos associados àquele subtítulo. já a meta física do subtítulo será captada à parte, pois o produto do po em geral é diferente do produto da ação, impedindo o somatório.
No MTO diz que “Apesar de o PO, na maioria dos casos, ser opcional, será obrigatório para as ações orçamentárias que requerem acompanhamento intensivo.”
Q599161 Caso determinada prefeitura municipal não tenha enviado à respectiva câmara de vereadores a proposta de lei orçamentária, as dotações existentes no orçamento em curso destinadas a obras já concluídas deverão integrar a proposta orçamentária para o exercício seguinte.
CORRETO. Lei 4320: Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente.
Como ele via considerar a proposta vigente, vai repetir todas as dotações que já tinha para o ano (ou seja , a mesma dotação da obra vai se repetir , mesmo ela já tendo sido concluída)
Q330869 A CF em vigor confere ao orçamento a natureza jurídica de lei formal e material. Por esse motivo, a lei orçamentária pode prever receitas públicas e autorizar gastos.
Parte superior do formulário
FALSO. “As leis orçamentárias tem natureza jurídica de leis formais, mas não são leis em sentido material, pois não criam direitos subjetivos para terceiros.”
DICA: A LOA É FORTE! ( Formal , Ordinária , Temporária , Especial)
Q595173 O orçamento fiscal poderá destinar recursos para despesas operacionais e de manutenção de empresas públicas e sociedades de economia mista com participação governamental no capital social.
CORRETO. Se a estatal for dependente , ela integra o orçamento FISCAL , e com isso pode receber sim dotações para despesas operacionais e manutenção.
Q699472 A lei orçamentária anual, entre outros aspectos, exprime, em termos financeiros, a alocação dos recursos públicos para determinado exercício.
Q862637 A LDO deve anteceder a edição da LOA, independentemente da esfera federativa, em virtude do seu caráter anual.
Deu como CORRETO. Tem dois problemas: primeiro que a CF não impõe que OBRIGATORIAMENTE a LDO deve anteceder a LOA, somente o PRAZO para você enviar a LDO para votação é anterior que o da LOA. Segundo que ele fala que a LDO teria “caráter anual”, o que não é bem verdade, uma vez que ela ultrapassa um exercício financeiro. 
Parte superior do formulário
Q840693 A elaboração do projeto de lei orçamentária é condicionada à aprovação do plano plurianual do exercício de referência.
Parte superior do formulário
FALSO. Não há essa imposição , justamente porque no 1º ano do novo governo , a LOA é aprovada sem o PPA de referencia , pois o PPA de referencia só vai começar no 2º ano do governo.
Q869195 A lei orçamentária anual compõe-se de três peças orçamentárias: o orçamento fiscal, o de investimento das estatais e o da seguridade social.
Q872023 A lei orçamentária anual permite a consignação de dotações orçamentárias a diferentes unidades administrativas subordinadas a um mesmo órgão público.
Parte superior do formulário
CORRETO. VIA DE REGRA quem recebe dotação no orçamento são as Unidades ORÇAMENTÁRIAS. Entretanto a 4320 permite em casos excepcionais que unidades administrativas recebam dotações.
Lei 4320 Art. 14. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.
Parágrafo único. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão.
Q558575 A função de reduzir desigualdades inter-regionais, atribuída aos orçamentos, orienta a elaboração do orçamento da seguridade social no sentido de destinar proporcionalmente maiores números e valores de benefícios previdenciários para as regiões mais pobres do país.
FALSO. Não confundir as duas exceções: 
i) Orçamento fiscal e investimentos são destinados para reduzir desigualdades inter-regionais pelo critério populacional
II) Orçamento fiscal e da seguridade podem cobrir déficits de empresa , fundação e fundos. 
Q435665 A Constituição Federal de 1988 determina que o orçamento fiscal inclua todos os poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.
CORRETO. Embora saibamos que NEM TODAS entidades da administração indireta estarão no orçamento fiscal (qual sejam as estatais independentes que estão no orçamento de investimento) , É ASSIM QUE A LEI SECA DIZ. A CF diz exatamente o que está escrito na questão. 
Teoria
OBSERVAÇÕES:
-O orçamento

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