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Resumo Atos administrativos

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Coisas de prova
Q381839 A publicidade marca o início da produção dos efeitos do ato administrativo e, em determinados casos, obriga ao administrado seu cumprimento
FALSO. Aqui foi dado errado acredito eu pois o examinador quis ser taxativo. (Mas ao meu ver poderia ser interpretado de maneira geral, o que ficaria correto).
I) Nem todo ato precisa ser publicado para ter eficácia - Atos de efeitos internos em regra dispensam publicação para serem eficazes. 
Q825695 No sistema de administração pública adotado no Brasil, o ato administrativo é revisado por quem o praticou, não havendo proibição quanto à revisão ser realizada por superior hierárquico ou órgão integrante de estrutura hierárquica inerente à organização administrativa.
CORRETO. É exatamente o que o Poder Hierárquico possibilita – Poder dos superiores de revisar atos administrativos praticados por seus subordinados. 
Q834901 Ato administrativo não vinculado de competência exclusiva do governador de estado que venha a ser publicado pelo secretário desse estado será considerado
INSANÁVEL, independentemente do objeto.
II) Ou seja, CESPE CONSIDEROU o simples fato de outra pessoa PUBLICAR o ato administrativo de competência exclusiva isso já seria vicio de competência exclusiva. 
Q874906 É possível a convalidação do ato administrativo vinculado que contenha vício relativo à competência, desde que não se trate de competência exclusiva, hipótese em que ocorre a ratificação, e não a convalidação.
 Foi dada como CORRETO. É uma doutrina minoritária que diferencia vários tipos de convalidação. Pelo o que eu compilei dos comentários do QC:
I) Primeiro de tudo que houve um deslize na hora da redigitar a questão, gerando um entendimento errado. A hipótese da ratificação é quanto se trata de competência exclusiva, e na forma em que foi redigida a questão temos a interpretação de que: “Hipótese em que... = quando não se trata de competência exclusiva”
I) Se quem convalidar o ato for a mesma pessoa que o praticou, nos casos de competência exclusiva, temos a RATIFICAÇÃO (via de regra não é possível convalidar ato de competência exclusiva, mas se for a própria autoridade que detém a competência quem convalidar, então é possível, e chamamos isso de ratificação). 
II) Nos outros casos, em que outra autoridade convalida este ato, temos o instituto da “confirmação”
Obs.: Houve muita divergência, o professor comentou algo que não esclareceu muito e ele mesmo pediu a anulação da questão. 
CLASSIFICAÇÕES RANDOM:
Q792349 Em uma licitação , os atos administrativos de homologação do resultado e de adjudicação do objeto classificam-se (...)
I) Quanto à forma de exteriorização, como DELIBERAÇÃO, sendo impossível revogá-los após a celebração do correspondente contrato administrativo.
Carvalho Filho: Deliberações são atos oriundos, em regra, de órgãos colegiados, como conselhos, comissões, tribunais administrativos etc. Normalmente, representam a vontade majoritária de seus componentes e se caracterizam como atos simples coletivos.
Q563827 As portarias são qualificadas como atos de regulamentação de segundo grau.
CORRETO. É uma doutrina do Carvalho Filho. Primeiro grau seriam decretos e regulamentos. Segundo grau seriam instruções , portarias , etc.
I) Os decretos e regulamentos podem ser considerados como atos de regulamentação de PRIMEIRO GRAU;
II) Outros atos que a eles se subordinem e que, por sua vez, os regulamentem, evidentemente com maior detalhamento, podem ser qualificados como atos de regulamentação de SEGUNDO GRAU, e assim por diante. 
Como exemplo de atos de regulamentação de segundo grau, podemos citar as INSTRUÇÕES expedidas pelos Ministros de Estado, que têm por objetivo regulamentar as leis, decretos e regulamentos, possibilitando sua execução.
PARECER E CERTIDÃO: ESPÉCIES E CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS EFEITOS 
Espécies: Normativos / Ordinatórios / Negociais / Enunciativos / Punitivos
Classificação quanto aos efeitos: Constitutivo / Extintivo / Modificativo / Declaratório / Enunciativo
Problemática: Ele fala sobre um ato ser “enunciativo”, mas não diz se estamos falando de espécie ou de classificação. 
I) Se for espécie, os enunciativos engloba TUDO (Parecer certidão ficam juntos). 
II) Se for classificação quanto aos efeitos temos diferença: Parecer é enunciativo, Certidão é declaratório. 
Acerca da competência e das espécies de ato administrativo, julgue o item a seguir.
Q351254 Atos enunciativos, como as certidões, os atestados e os pareceres, são aqueles que atestam ou reconhecem uma situação de fato ou de direito, sem manifestação de vontade produtora de efeitos por parte da administração pública
Deu como CORRETO. Note que aqui ele pergunta sobre “espécies de atos”, que é o (N-O-N-E-P), onde certidão e parecer ficam classificados juntas. 
I) SE PEDISSE classificação do ato quanto aos EFEITOS, poderia marcar ERRADO, pois ai sim diferenciamos atos constitutivos / extintivos / modificativos / declaratórios / enunciativos.
DECRETOS:
Q621337 Decreto é ato exclusivamente geral emanado do chefe do Poder Executivo
FALSO. Existem decretos de efeito individual e geral.
Decreto é a forma de que se revestem os atos individuais ou gerais, emanados do Chefe do Poder Executivo. Ele pode conter, da mesma forma que a lei, regras gerais e abstratas que se dirigem a todas as pessoas que se encontram na mesma situação (decreto geral) ou pode dirigir-se a pessoa ou grupo de pessoas determinadas. 
No decreto de efeito concreto (decreto individual): é o caso de um decreto de desapropriação, de nomeação, de demissão.
Q560303 O decreto é ato administrativo que pode ser praticado tanto pelo chefe do Poder Executivo quanto pelos presidentes dos tribunais superiores
FALSO. O decreto é privativo/exclusivo do Chefe do Executivo. 
I) Se for decreto REGULAMENTAR é exclusivo pois não pode ser delegado
II) Se for decreto AUTÔNOMO é privativo pois pode ser delegado, mas nunca para um presidente de tribunal, somente para três pessoas: Ministro de Estado / PGR / AGU. 
Q866787 Governador de estado que pretenda nomear um escrivão de polícia para ocupar cargo de confiança deverá fazê-lo por DECRETO!
Disseram que desapropriação também geralmente é feito por decreto.
ATO VICIADO: ANULÁVEL OU VÁLIDO?
Q677766 O ato administrativo somente poderá ser realizado de forma válida se o agente responsável pela sua elaboração tiver poder legal para praticá-lo.Parte superior do formulário
Deu como CORRETO. Muita gente questionou, porque ele simplesmente ignora a possibilidade de convalidar um ato que tenha vicio na competência que seja sanável.
I) Prof. do Gran me respondeu que mesmo o ato praticado por agente incompetente ele nasceria válido SIM, portanto é perfeitamente possível um ato ser realizado de forma válida mesmo que por agente incompetente (pelo atributo da presunção de legitimidade). 
II) Talvez esteja errado dizer que ele seria “válido”, porque no plano da validade existe a classificação como “anulável”, que é o que mais se encaixa nesta afirmativa.
III) Obs.: Essa questão aqui abaixo confirma essa visão do CESPE. Era um ato com vício convalidável de competência, e o gabarito veio no sentido de ele ser ANULÁVEL (e não válido)
Q792431 Um servidor público praticou um ato administrativo para cuja prática ele é incompetente. Tal ato não era de competência exclusiva. Nessa situação, o ato praticado será (...):
a) Inexistente
b) Irregular 
c) Válido 
d) Nulo
e) ANULÁVEL. 
I) Note o posicionamento da banca: Ato com vício convalidável será tratado como ANULÁVEL (no plano de validade)
FENÔMENOS DIVERSOS:
Q792352 Determinado ato administrativo revogou outro ato. Posteriormente, contudo, um terceiro ato administrativo foi editado, tendo revogado esse ato revogatório. O QUE ACONTECERIA? 
I) Convalidou o primeiro ato administrativo, que volta a surtir efeitos regularmente. FALSO!
II) Renovará os efeitos do primeiro ato somente se dele constar expressamente tal intuito. CORRETO!
No direito administrativoBrasileiro não existe a repristinação tácita (voltar o primeiro revogado automaticamente) , só existe REPRISTINAÇÃO EXPRESSA: Ou seja , depois que “revogar quem revogou” , o primeiro só vai ter eficácia SE ESSE ÚLTIMO ATO REPRISTINADOR EXPRESSAMENTE PREVER.
Q591124 O fenômeno da tredestinação lícita se aplica a atos administrativos de desapropriação, quando a finalidade específica é alterada, mas mantém-se a finalidade genérica, de modo que o interesse público continue a ser atendido.
Q846937 A confirmação, que somente é possível quando não há prejuízo para terceiros, implica a renúncia da administração ao poder de anular ato ilegal. 
ATOS E PRINCÍPIOS:
Q275083 A legalidade do ato praticado pelo agente público pode subsistir ainda que não exista lei prévia que autorize a sua prática.
FALSO. Não há ato legal que não seja pautado na lei. Se a lei não autoriza o ato, não há que se falar em ato legal.
Q501933 A pretexto de atuar eficientemente, é possível que a administração pratique atos não previstos na legislação.
FALSO. “A prática de ato não previsto em lei, ainda que a pretexto de atender ao postulado da eficiência, constitui violação da ordem jurídica, sendo tal ato, portanto, passível de invalidação.” 
I) Ou seja, o princípio da eficiência não se sobrepõe ao princípio da legalidade. 
Q273801 Em decorrência da aplicação do princípio da legalidade, não se permite à administração pública, por mero ato administrativo, a concessão de direitos, a criação de obrigações ou a imposição de vedações aos administrados, visto que, para tanto, depende- se de lei.
CORRETO. Eu já vi isso em outra questão do CESPE de múltipla escolha também. Ambas afirmam que atos não podem IMPOR obrigações ou vedações ou administrados. 
I) Muito por causa do Art. 5º da CF que diz que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude DE LEI.
Q606714 Dado o princípio da impessoalidade, em nenhuma hipótese, será considerado válido ato fundado em interesses pessoais.
FALSO. Note que os atos de remoção a pedido por exemplo são atos fundamentos EXCLUSIVAMENTE em interesses PESSOAIS (não há qualquer interesse público em conceder a remoção) e mesmo assim pode ser concedida. 
I) O que é SEMPRE VEDADO é praticar um ato com finalidade DIVERSA do que ele deveria ter.
Introdução 
ATO ADMINISTRATIVO X ATO JURÍDICO:
Tem muita coisa divergente na doutrina, uns dizem que são fundamentalmente a mesma coisa , diferindo em pequenos detalhes , outros dizem que existem distinções relevantes. 
Os atos administrativos enquadram-se na categoria dos atos jurídicos. Logo, são manifestações humanas, e não meros fenômenos da natureza. Ademais, são sempre manifestações unilaterais de vontade (...). O que peculiariza os atos administrativos no âmbito do gênero 'atos jurídicos', entretanto, é o fato de serem manifestações ou declarações da administração pública, agindo nesta qualidade, ou de particulares que estejam exercendo prerrogativas públicas.
(Hely Lopes) O conceito de ato administrativo É FUNDAMENTALMENTE O MESMO do ato jurídico, do qual se diferencia como uma categoria informada pela finalidade pública. Segundo a lei civil, é ato jurídico todo aquele que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos (CC, art. 81). Partindo desta definição legal, podemos conceituar o ato administrativo com os mesmos elementos fornecidos pela Teoria Geral do Direito, acrescentando-se, apenas, a finalidade pública que é própria da espécie e distinta do gênero ato jurídico, como acentuam os administrativistas mais autorizados." 
Atos administrativos constituem uma espécie dentro do gênero ato jurídico. Todavia, os conceitos apresentam algumas distinções relevantes:
I) A primeira importante diferença repousa em que, nos atos administrativos, a declaração de vontade emana do Estado ou de particulares que lhe façam as vezes, eis que investidos de função pública. 
II) Daí deriva outra relevante diferença, qual seja, o regime jurídico de direito público, presente nos atos administrativos e ausente nos atos jurídicos em geral (de direito privado).
RESUMO:
1- Ato jurídico: é uma manifestação da vontade humana que produz efeitos jurídicos. É estudado no Direito Civil.
2- Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública. É estudado no Direito Administrativo.
Q326950 O conceito de ato administrativo não se confunde com o conceito legal de ato jurídico
Foi dada FALSO. (2013). Nem o professor aceitou, disse que o que justifica esse gabarito seria uma eventual passagem da doutrina do Hely Lopes , onde ele afirma que “ato administrativo e ato jurídico seriam fundamentalmente a mesma coisa”. 
Q677768 O conceito de ato administrativo é praticamente o mesmo de ato jurídico, diferindo o primeiro do segundo por ser aquele uma categoria informada pela administração de áreas meio.
FALSO. (2016). Note que parece que essa questão , 3 anos depois , foi formulada com base na mesma passagem da doutrina do Hely Lopes. É somente ele que usa esse termo de “ser fundamentalmente igual”. 
I) Mas a questão está falsa porque diz que a diferença seria que o ato administrativo seria somente para “as áreas meio” , o que não é verdade.
Q773057 Atos administrativos são uma espécie de atos Jurídico.
CORRETO. Nesta não tem problemática alguma, é pacífico que ato administrativo é uma espécie do gênero atos jurídicos. 
QUEM PRATICA OS ATOS? 
CESPE considera que até mesmo pessoas fora da administração pública praticam atos administrativos, desde que estes estejam fazendo as vezes da vontade pública.
Q478778 Existem atos administrativos produzidos por agentes de entidades que não integram a estrutura da administração pública, mas que nem por isso deixam de qualificar-se como tais, como no caso de certos atos praticados por concessionários e permissionários de serviços públicos, quando regidos pelo direito público
CORRETO.
Q327363 Atos praticados por concessionárias e permissionárias de serviços públicos, ainda que regidos pelo direito público, não podem ser qualificados como atos administrativos
FALSO. Podem sim, a questão de cima explica.
ATO ADMINISTRATIVO X ATO JURISDICIONAL X ATO DE GOVERNO
Q326948 A administração pratica atos de governo, pois constitui todo aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas
FALSO. A administração pública, para o CESPE, NÃO PRATICA ATOS DE GOVERNO.
Hely Lopes: A Administração não pratica atos de governo; pratica, tão somente, atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do órgão e de seus agentes
Q326953 Quando o juiz de direito prolata uma sentença, nada mais faz do que praticar um ato administrativo
FALSO. Atos do judiciário (como uma sentença) se chama ato JURISDICIONAL.
Q436489 A sanção do presidente da República é qualificada como ato administrativo em sentido estrito, ou seja, é uma manifestação de vontade da administração pública no exercício de prerrogativas públicas, cujo fim imediato é a produção de efeitos jurídicos determinados
FALSO. São atos políticos/de governo e não atos administrativos: 
“praticados com margem de discrição e diretamente em obediência à Constituição, no exercício de função puramente política, tais o indulto, a iniciativa de lei pelo Executivo, sua sanção ou veto(...)”
ATO ADMINISTRATIVO X ATO DA ADMINISTRAÇÃO
CUIDADO: Nem todo ato praticado na função administrativo é um ato administrativo.
I) Os atos praticados na função administrativa são separados em dois grupos: ato da administração e atos administrativos.
II) SOMENTE PARTE dos atos praticados na função administrativa serão atos administrativos. 
Q855277 Os atos administrativos são aqueles praticados na função administrativa
FALSO. Pois existem atos que mesmo na função administrativa são meros atos “da” administração, e não atos propriamente administrativos.
RELEMBRANDO:
1- Usurpaçãode função pública: Quando a administração pública não tinha conhecimento nem meios para impedir que o agente estivesse exercendo a atividade irregular - ATO INEXISTENTE
2- Funcionário de fato: Indivíduo que ingressou irregularmente no serviço público , presume-se que a administração ou teve alguma parte nessa irregularidade ou teria algum meio de impedir que ela acontecesse – ATO ANULÁVEL , podendo ser convalidado caso o terceiro estava de boa-fé.
ABUSO DE PODER: gênero que engloba excesso de poder e desvio de finalidade.
1- Excesso de poder: Ato praticado pelo agente competente, mas excedendo os limites da sua competência 
Ato anulável: inexistindo outro vícios, se a competência não for exclusiva , e se foi de boa-fé , pode ser convalidado.
2- Desvio de finalidade (FCC chamou de desvio de poder): Ato praticado com o fim diverso que prevê a lei.
Ato nulo: Vicio de finalidade é insanável. 
SOBRE O CONTROLE SOBRE OS ATOS 
Tanto atos discricionários como vinculados, ambos sofrem controle interno e externo, mas tem diferenças:
1- Controle externo: somente legalidade
2- Controle interno: legalidade e mérito.
3- Revogação: somente administração pode fazer (de oficio ou provocada)
4- Anulação: administração faz de oficio ou provocada, mas o judiciário só se for provocado.
PROCESSOS NO TCU:
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão
CESPE: (CORRETO). Afasta-se a exigência da garantia do contraditório e da ampla defesa nos casos em que o TCU, no exercício do controle externo, aprecia a legalidade da concessão de aposentadoria ou pensão, uma vez que, em se tratando de ato complexo, só após a aprovação do TCU se constitui definitivamente o ato administrativo.
Conceito
Ato administrativo é uma declaração unilateral de vontade do Estado ou de quem o represente, de nível inferior a lei, visando criar, extinguir ou declarar direitos, manifestar a sua vontade para satisfazer o interesse público, e no exercício de função administrativa, e sujeito a controle de legalidade do poder Judiciário.
O ato administrativo pode ser conceituado como a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário. 
Todos os 3 poderes podem praticar atos administrativos, e nem todos os atos do poder executivo são atos administrativos.
Q899939 Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direito, ou impor obrigações aos administrados ou a si próprio
Q855277 Atos administrativos são os atos legais declarados pelo Estado ou por seus representantes, com efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito ao controle pelo Poder Judiciário.
Q840993 A expressão ato administrativo, por incluir não só os atos praticados no exercício da função administrativa, mas também os atos de direito privado praticados pelo poder público, tem sentido mais amplo que a expressão ato da administração.
FALSO. Ato administrativo tem um sentido bastante restrito , seriam somente aqueles atos praticados no interesse público e regidos pelo direito público. Atos de direito privado não se encaixam na definição de atos administrativos. 
Jurisprudência: Não cabe mandato de segurança contra ato de gestão empresarial de empresa pública ou sociedade de economia mista. Pois os atos praticados pelas empresas públicas e sociedades de economia mista são atos de caráter privado (MS somente contra ato de autoridade pública)
ATO EM SENTIDO FORMAL X SENTIDO MATERIAL
1- Pelo critério subjetivo, orgânico ou FORMAL, ato administrativo é o que ditam os órgãos administrativos; ficam excluídos os atos provenientes dos órgãos legislativo e judicial, ainda que tenham a mesma natureza daqueles; e ficam incluídos todos os atos da Administração, pelo só fato de serem emanados de órgãos administrativos, como os atos normativos do Executivo, os atos materiais, os atos enunciativos, os contratos.
 2- Pelo critério objetivo, funcional ou material, ato administrativo é somente aquele praticado no exercício concreto da função administrativa, seja ele editado pelos órgãos administrativos ou pelos órgãos judiciais e legislativos.
Q346820 Pelo critério formal, ato administrativo é o que ditam os órgãos administrativos, ficando excluídos dessa conceituação os atos provenientes dos órgãos legislativo e judicial, ainda que tenham a mesma natureza daqueles.
CORRETO.
DIFERENÇA ENTRE FATO ADMINISTRATIVO E FATO DA ADMINISTRAÇÃO:
1- Fato administrativo: pode ser a mesma coisa que ato material, ou então sinônimo de um acontecimento que produz efeitos no mundo administrativo.
Q326951 A construção de uma ponte pela administração pública caracteriza um fato administrativo, pois constitui uma atividade pública material em cumprimento de alguma decisão administrativa
Q326466 A pavimentação de uma rua pela administração pública municipal representa um fato administrativo, atividade decorrente do exercício da função administrativa, que pode originar-se de um ato administrativo
Q886315 
I) Constituem exemplos de fatos administrativos a apreensão de mercadorias, a desapropriação de bens privados, a requisição de serviços ou bens privados, dentre outros. 
II) Fatos administrativos naturais são aqueles que se originam de fenômenos da natureza, cujos efeitos se refletem na órbita administrativa.
2- Fato da administração: é um acontecimento que não produz efeito no mundo jurídico administrativo. 
Por ex: servidor escorregou e caiu no chão. Esse acontecimento não produzirá nenhum efeito no mundo jurídico. 
SILÊNCIO ADMINISTRATIVO: 
I) Via de regra, o silêncio administrativo NÃO significará um ato administrativo. 
II) Exceção: O silencio pode ser um ato administrativo quando a lei fizer a previsão.
Q381833 Em caso de omissão do administrador, o administrado pode exigir, por via administrativa ou judicial, a prática do ato imposto pela lei.
Q589592 A lei pode atribuir efeitos ao silêncio administrativo, inclusive para deferir pretensão ao administrado
Q559102 Em regra, o silêncio da administração pública, na seara do direito público, não é um ato, mas um fato administrativo
Q346498 Quando a lei estabelece que o decurso do prazo sem a manifestação da administração pública implica aprovação de determinada pretensão, o silêncio administrativo configura aceitação tácita, hipótese em que é desnecessária a apresentação de motivação pela administração pública para a referida aprovação
Delegação dos atos:
Q543620 Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a autoridade delegante transfere a titularidade para sua prática
FALSO. A autoridade delegante ainda permanece com sua titularidade, e a autoridade delegada recebe também a titularidade. É como se AMBOS fossem titulares a partir da delegação.
Q543620 O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício da função
CORRETO. 
Súmula 510 do STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.
Q768291 Autoridade X delegou para a Y a pratica de um ato. Se um terceiro lesado pelo ato quiser reclamar, ele vai mover MS contra Y (contra a delegada).
Lei 9784 Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamentesubordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante
§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
 I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Atos Vinculados e Discricionários
Q661600 Admissão / homologação / licença são ato unilateral e vinculado. Autorização/ Aprovação unilateral e discricionário
DICA: Tudo que tem R no nome é discricionário.
Q350413 Tanto os atos administrativos discricionários como os atos administrativos vinculados podem ser anulados ou revogados
FALSO. Ato vinculado não pode ser revogado
Q771913 Comparação entre atos vinculados e discricionários: ambos se sujeitam à lei de regência e são passíveis de controle judicial, que, no entanto, tem extensão e profundidade diversa. 
Professor falou: Que o controle judicial realmente tem extensão diversa, no ato vinculado por exemplo, como mais elementos são vinculados , o judiciário pode analisar todos esses elementos. No ato discricionário, note que o judiciário não tem tanto poder, uma vez que ele não julgará o mérito dos elementos.
Ato administrativo discricionário é aquele onde a Administração adota uma ou outra solução, segundo critérios de oportunidade, conveniência, justiça, equidade, próprios da autoridade, porque não definidos pela legislação. Somente são estritamente vinculados os elementos competência, finalidade e forma, enquanto os elementos motivo e objeto são discricionários.
 Nos atos discricionários, motivo e objeto são discricionários.
São discricionários: Autorização / Aprovação / Permissão / Renúncia (todos tem R no nome)
Ato administrativo vinculado é aquele onde a lei não deixa opções, estabelecendo que, diante de determinados requisitos, a Administração deve agir de tal ou qual forma. Os cinco elementos - competência, finalidade, forma, motivo e objeto - encontram-se rigidamente determinados no texto legal, restando ao agente público nenhuma liberdade ao praticá-los. Significa dizer: os requisitos de validade dos atos vinculados são, todos eles, sempre vinculados.
Nos atos vinculados, motivo e objeto são vinculados; 
São vinculados: Licença / Homologação / Admissão / Visto / Dispensa.
DICA: O que permite identificar com certeza se um ato é vinculado ou discricionário são os elementos motivo e objeto. 
Competência, Finalidade e Forma é sempre VINCULADO! (CO FI FO é sempre vinculado)
Requisitos de validade do ato (Co fi Fo Mo ob)
Competência
Q420985 Caso um analista administrativo pratique ato cuja competência técnica incumba a seu superior hierárquico, tal ato será nulo em razão da incompetência do agente.
FALSO. Note que nada se diz se o ato é de competência exclusiva ou não – então o ato é anulável. Para ser nulo somente se tivéssemos certeza que o vício é insanável.
Q355872 A competência para a prática de atos administrativos pode ser presumida ou advir de previsão legal
FALSO. A competência NÃO PODE ser presumida, e é um dos elementos do ato que sempre é vinculada (co fi fo sempre vinculado)
Lei 9.784 Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
COMPETÊNCIA (OU SUJEITO): 
- Competência informa quem é o sujeito competente para praticar o ato.
- Competência é o poder que a lei dá para o agente público praticar seus atos. É uma reserva legal, não há presunção de competência. Somente será competente o sujeito indicado por lei. 
Características da competência: 
Irrenunciável: o agente não pode abrir mão de suas atribuições.
Imprescritível: não se perde com o tempo.
Inderrogável: não se transfere pela vontade das partes exceto previsto em lei.
Improrrogável: não se prorroga, após um certo tempo não se ganha competências.
VÍCIOS NA COMPETÊNCIA: 
MSP: O excesso de poder ocorre quando o agente público excede os limites de sua competência. 
Por exemplo:
Quando a autoridade, competente para aplicar a pena de suspensão, impõe penalidade mais grave, que não é de sua atribuição; 
Ou quando a autoridade policial se excede no uso da força para praticar ato de sua competência.
Abuso de poder: pode ser de duas formas
1- Excesso de poder (extrapola competência)
Excesso de poder VIOLA o requisito de validade da competência. Será um vício sanável somente se a competência para a prática do ato não for exclusiva. 
2- Desvio de finalidade (pratica ato com fim diverso ao da lei.
USURPADOR DE FUNÇÃO E FUNCIONÁRIO DE FATO:
A usurpação de função é crime, e o usurpador é alguém que não foi por nenhuma forma investido em cargo, emprego ou função públicos; não tem nenhuma espécie de relação jurídica funcional com a administração. 
Ato INEXISTENTE. 
Não se aplica a teoria da aparência. 
Diferentemente, ocorre a denominada função de fato quando a pessoa foi investida no cargo, no emprego público ou na função pública, mas há alguma ilegalidade em sua investidura ou algum impedimento legal para a prática do ato.
De acordo com a teoria da aparência, um ato praticado por um agente de fato, mantém a validade para terceiros de boa-fé. 
CESPE E IRRENUNCIABILIDADE DA COMPETÊNCIA:
REGRA: 99,9% das questões de todas as bancas dizem que a competência é irrenunciável, e o instituto da delegação não importa em renúncia, porque ambos os sujeitos continuam competente.
PROBLEMÁTICA: Questão de 2018 do CESPE disse que “a irrenunciabilidade seria afastada”, gerando uma polemica imensa. Muito provavelmente foi pela literalidade da 9784, que diz que a competência é irrenunciável “SALVO nos casos de delegação e avocação legalmente previstos”.
Q373851 Pode-se renunciar à competência para a prática de ato administrativo por meio da delegação, que pode ser horizontal — em relação de mesmo nível hierárquico — ou vertical — em relação de subordinação hierárquica.
FALSA. Essa foi de 2013. Visão tradicional e mais aceita. Delegação NÃO importaria renúncia. 
Q910642 A competência do sujeito é requisito de validade do ato administrativo e, em princípio, irrenunciável, porém sua irrenunciabilidade poderá ser afastada em razão de delegação ou avocação de competências legalmente admitidas
Foi dada como CORRETA. Essa foi de 2018 que gerou a polêmica toda.
Finalidade 
FINALIDADE: 
- Para que o ato está sendo praticado?
É o objetivo de interesse público buscado com a pratica do ato.Todo ato tem que ter um único fim, satisfazer o interesse da coletividade.
CUIDADO: não há margem para discricionariedade, a finalidade é aquela que a lei indica. 
Q872378 A finalidade que um ato administrativo deve alcançar é determinada pela lei, inexistindo, nesse aspecto, liberdade de opção para a autoridade administrativa.
VICIO NA FINALIDADE: 
O agente busca uma finalidade alheia ou contraria ao interesse público (remoção para punição), ou então ele pratica um ato no interesse público, mas o ato não serve para aquela finalidade. 
Por exemplo:
Deveria ter dado uma advertência e aplicou uma remoção. 
O agente pratica um ato com intensão diversa do interesse público, por exemplo , o chefe rejeita documentos do seu subordinado pois eles não se gostam. 
Forma
Q899949 Todo ato administrativo é, em regra, formal, exigindo a lei a forma escrita.
CORRETO. A regra geral é que o ato deve ser escrito, entretanto nem todos devem ser escritos , pois há casos em que admitem-se atos verbais.
Q448576 As ordens provenientes da administração pública devem ser exclusivamente escritas
FALSO. Aplicamos a 9784 , que diz que em regra são escritos , entretanto podem existir atos que podem ser praticados de outras maneiras. 
Em regra, os atos administrativos deverão observar a forma escrita, admitindo-se excepcionalmente atos gestuais, verbais ou expedidos visualmente por máquinas, como é o caso dos semáforos, especialmente em casos de urgência e transitoriedade da manifestação.
MOTIVO X FORMA 
REGRA: o motivo faz parte do motivo mesmo , mas a motivação faz parte do elemento FORMA. Caso era obrigatório motivar o ato e não motivou , vício de forma. Se não era obrigatório motivar e motivou por algo falso , vício no motivo devido a teoria dos motivos determinantes.
Q606701 Considere que determinada autoridade do TRE/PI tenha negado pedido administrativo feito por um servidor do quadro, sem expor fundamentos de fato e de direito que justificassem a negativa do pedido. Nesse caso, o ato administrativo praticado pela autoridade do TRE/PI apresenta vício de forma.
CORRETO.
I) Se era obrigado motivar e não houve motivação – vicio de FORMA pois motivação integra a forma
II) Se não era obrigado motivar e ele motivou falso OU se usou de motivos falsos – vicio de MOTIVO pela aplicação da teoria dos motivos determinantes.
Q381241 A falta de motivação do ato administrativo configura vício insanável, visto que atinge o elemento motivo, indispensável às ações da administração pública.
 FALSO. Dois erros:
I) A falta de motivação (quando deveria ter) atinge o elemento FORMA. 
II) Segundo que nem todos os atos precisam ser motivados. Quando o ato não precisar ser motivado , a motivação não é essencial para a forma , configurando portanto um vício sanável (competência quando não exclusiva ou forma quando não essencial)
FORMA: 
- Como se pratica o ato?
- É a exteriorização do ato administrativo. 
- As formalidades são requisitos previstos em lei indispensáveis para a correta prática do ato administrativo. Se a formalidade não for respeitada, o ato nasce com um vício na sua forma.
Lei 9.784 Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir
§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.
MOTIVAÇÃO 
Q269384 A motivação, que é a exteriorização das razões que levaram à prática do ato, não é obrigatória para todo tipo de ato administrativo
É parte integrante do elemento FORMA.
Aqui eu já notei que há uma certa divergência de entendimentos: 
Pela letra fia da 9.784 interpretamos que a regra seria não motivar, e a lei traz um ROL de atos que devem ser motivados. 
Entretanto, na doutrina, A REGRA É MOTIVAR! 
A MOTIVAÇÃO é a declaração escrita do motivo (apontamento das razões de fato e de direito) que determinou a prática do ato. É obrigatória em todos os atos vinculados, e sua exigência é regra geral nos atos discricionários. 
A motivação faz parte do elemento forma do ato administrativo. 
O princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de suas decisões. A sua obrigatoriedade se justifica em qualquer tipo de ato, porque se trata de formalidade necessária para permitir o controle da legalidade dos atos administrativos 
O fundamento da exigência de motivação é o princípio da transparência da administração pública (que deriva diretamente do princípio da publicidade), cuja base mediata é o princípio da indisponibilidade do interesse público
O princípio da motivação dos atos administrativos não é um princípio que esteja expresso na Constituição Federal para toda a administração pública. Entretanto, especificamente para a atuação administrativa dos tribunais do Poder Judiciário a motivação está expressamente exigida no texto constitucional no art. 93, inciso X.
Em regra, a motivação, quando obrigatória, deve ser prévia ou contemporânea à expedição do ato, sob pena de nulidade deste. A doutrina costuma defender, não obstante, que, em caráter excepcional, poderá ser aceita posteriormente à emissão do ato administrativo a motivação essencial à sua validade, desde que a administração consiga demonstrar (o ônus da prova é dela) que o motivo declarado a destempo realmente estava presente quando o ato foi praticado e que foi efetivamente esse o motivo que determinou a adoção daquele ato.
Atos que dispensam motivação
Nomeação e exoneração de servidores de cargos em comissão
Lei 9.784 Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato. (Motivação Aliunde ou per relationem)
§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.
§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.
Q393327 A motivação deve ser apresentada concomitantemente à prática do ato administrativo.
FALSO. A regra é ela ser tanto PRÉVIA (Aliunde) ou concomitante com a prática do ato. 
I) E em casos especiais o STJ já aceitou motivação posterior(no caso de remoção).
[STJ gRg no RMS 40.427-DF] O ato de remoção de servidor público por interesse da Administração Pública deve ser motivado. Caso não o seja, haverá nulidade. NO ENTANTO, É POSSÍVEL que o vício da ausência de motivação seja corrigido em momento posterior à edição dos atos administrativos impugnados. Assim, se a autoridade removeu o servidor sem motivação, mas ela, ao prestar as informações no mandado de segurança, trouxe aos autos os motivos que justificaram a remoção, o vício que existia foi corrigido.
STJ: passou a considerar legítima a sua apresentação a posteriori (em caráter excepcional), desde que a Administração Pública demonstre e comprove que o motivo realmente já existia no momento da edição do ato
VICIO DE FORMA
Em regra, o vício de forma é passível de convalidação, vale dizer, é defeito sanável, que pode ser corrigido sem obrigar à anulaçãodo ato. Entretanto, a convalidação não é possível quando a lei estabelece determinada forma como essencial à validade do ato, caso em que o ato será nulo se não observada a forma legalmente exigida.
Exemplos:
Ato de demissão de um servidor público, na hipótese de não ter havido instauração prévia de um processo administrativo disciplinar, ou se, neste, não tiverem sido devidamente assegurados o contraditório e a ampla defesa. (Aqui seria violar alguma formalidade, alguma matéria processual)
Ausência de motivação quando necessária para a prática do ato também é vicio de forma
Motivo
Q749452 Mesmo cargo em comissão sendo de livre exoneração, se o administrador der um motivo falso para exonerar o comissionado AINDA ASSIM SERÁ NULO O ATO. (Vai aplicar motivos determinantes mesmo o cargo sendo de livre exoneração.)
Q346821 Motivo é o pressuposto de direito que serve de fundamento ao ato administrativo, sendo possível a invalidação do ato na hipótese de ter ele sido indicado um motivo falso
FALSO. Restringir motivos apenas como pressupostos de direito é incorreto, pois ele também abarca os pressupostos DE FATO.
Q355871 De acordo com a corrente dominante na literatura, o motivo é requisito de validade do ato administrativo, denominado pressuposto objetivo de validade
Q511923 Se um governador estadual, ao editar um decreto no âmbito do estado, apresentar diversos considerandos, estes constituirão a motivação do ato administrativo, e não o seu motivo. 
CORRETO. Ele apenas está TRANSCREVENDO os motivos que lhe lavaram a praticar o ato. Isso constitui a motivação, que é parte do elemento forma, E NÃO O MOTIVO.
Q337444 A motivação de um ato administrativo é o pressuposto fático e jurídico que enseja a prática do ato. O motivo de um ato administrativo é a exposição escrita da razão que determinou a prática do ato
FALSO. Está invertido. Motivação nada mais que EXPOR OS MOTIVOS.
MOTIVO: 
- Porque o ato foi praticado?
-  Motivo corresponde aos fundamentos de fato e de direito que conduzem à prática do ato.
Observe-se que todo ato administrativo tem que ter um motivo (a inexistência de motivo - seja a não ocorrência do fato, seja a inexistência da norma - resulta na nulidade do ato), mas podem existir atos administrativos em que os motivos não sejam declarados (atos que não estão sujeitos à regra geral de obrigatoriedade de motivação).
Exemplos de motivos: 
Na concessão de licença-paternidade, o motivo será sempre o nascimento do filho do servidor; 
Na punição do servidor, o motivo é a infração por ele cometida;
A situação de fato em uma multa de trânsito foi o excesso de velocidade.
MOTIVO X MÓVEL
1- Motivo: é a realidade OBJETIVA E EXTERNA ao agente. É um antecedente, exterior ao ato, que transcorre da realidade empírica, servindo de suporte à expedição do ato”. É a própria situação material, empírica, que serviu de suporte real e objetivo para a prática do ato. Exemplo: em um ato de interdição de uma fábrica poluidora da atmosfera, o motivo é a existência real da poluição causada por ela.
2- Móvel: é a representação SUBJETIVA, PSICOLÓGICA, INTERNA do agente e corresponde àquilo que suscita a vontade do agente (intenção)”. Ou seja, o móvel é o propósito, o intento, o desígnio do agente ao praticar o ato. Diz respeito à vontade do agente, o que o levou, internamente, a praticar o ato.
Q303575 O motivo, que autoriza a prática do ato administrativo, representa um pressuposto subjetivo, por estar relacionado ao agente público, e é reconhecido como requisito de natureza vinculatória
FALSO. O pressuposto que tem natureza SUBJETIVA é o MÓVEL e não o motivo. E tem outro erro, pois pela doutrina majoritária o motivo pode ser discricionário (somente competência, finalidade e forma seriam sempre vinculados).
Teoria dos motivos determinantes: 
Quando a administração motivar o seu ato, mesmo que a lei não exigir motivação como pressuposto, a validade do ato dependerá da existência e veracidade do motivo alegado. 
Q543617 Conforme a teoria dos motivos determinantes, a validade do ato administrativo vincula-se aos motivos que o determinaram, sendo, portanto, nulo o ato administrativo cujo motivo estiver dissociado da situação de direito ou de fato que determinou ou autorizou a sua realização
Q773195 Após o término de estágio probatório, a administração reprovou servidor público e editou ato de exoneração, no qual declarou que esta se dera por inassiduidade. Posteriormente, o servidor demonstrou que nunca havia faltado ao serviço ou se atrasado para nele chegar. Nessa situação hipotética, o ato administrativo de exoneração é
a) nulo por ausência de finalidade.
b) anulável por ausência de objeto.
c) anulável por ausência de forma.
d) anulável por ausência de motivação.
e) nulo por ausência de motivo
I) Temos um caso bem claro de motivo falso , configurando vício no elemento motivo de acordo com a teoria dos motivos determinantes. Afirmamos que se trata de um ato NULO, porquanto vício no motivo é insanável. 
II) note que não há qualquer alternativa com este entendimento, e por eliminação só sobrou a alternativa (E). O entendimento da banca seria que um motivo falso = ausência de motivo.
III) Muito provavelmente a banca considerou que não houve motivo realmente para a prática do ato , porque o motivo (pressupostos de fato + pressupostos de direito) não estava completamente presente (o pressuposto de fato não existiu porque o servidor não faltou ao serviço , o pressuposto de direito existe , porque a lei permite que se reprove o estágio probatório por inassiduidez).
VICIO DE MOTIVO:
1- Dar uma motivação falsa para praticar um ato, sendo a motivação exigida ou não (entramos na teoria dos motivos determinantes) é um vício de motivo.
2- Quando a matéria de fato ou de direito, na qual se fundamentou o ato, não existe. 
Por exemplo, se basear em lei que não existe, em hipótese que não estava prevista para autorizar o ato.
3- A inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido.
Motivo inexistente: Nesses casos, a norma prevê: somente quando presente o fato "x", deve-se praticar o ato "y". Se o ato "y" é praticado sem que tenha ocorrido o fato "x", o ato é viciado por inexistência material do motivo.
Motivo ilegítimo: Nessas hipóteses, existe uma norma que prevê: somente ·quando presente o fato "x", deve-se praticar o ato "y". A administração, diante do fato "z", enquadra-o erroneamente na hipótese legal, e pratica o ato "y".
Objeto
Q560311 O objeto do ato administrativo deve guardar estrita conformação com o que a lei determina
Q326952 O erro material em decreto expropriatório constitui vício de forma do ato administrativo e determina a sua nulidade
FALSO. Disseram que erro material é um vício NO OBJETO do ato, e realmente determina sua nulidade porque vicio no objeto não tem como ser sanado. 
I) Nesse caso, um erro material seria indicar um imóvel ERRADO para fazer a expropriação, seria erro no objeto.
4 OBJETO: 
O que aconteceu em razão do ato?
É aquilo que o ato produz, são os seus efeitos práticos ou jurídicos. 
É também chamado de CONTEÚDO do ato.
O objeto do ato administrativo identifica-se com o seu conteúdo, por meio do qual a administração manifesta sua vontade, ou atesta simplesmente situações preexistentes. Pode-se dizer que o objeto do ato administrativo é a própria alteração no mundo jurídico que o ato provoca, é o efeito Jurídico imediato que o ato produz. 
Por exemplo: 
O objeto do ato de concessão de uma licença é a própria concessão da licença; 
É objeto do ato de exoneração é a própria exoneração.
VICIO DE OBJETO: 
Convém assinalar que nem sempre é possível distinguir essa última espécie de vício de objeto do vício de motivo na variante "incongruência entre o fato e a norma
Segundo Di Pietro, para o objeto do ato administrativo ser considerado válido, ele tem que ser:
Lícito;Possível de fato e de direito; 
Certo quanto aos destinatários;
Moral, ou seja, tem que ser honesto, tem que estar de acordo com o senso comum, com os padrões comuns de honestidade
Exemplos de vícios:
- A ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo; 
Por exemplo: um Município que desaproprie bem imóvel da União;
- Ato praticado com conteúdo que não existe em lei: 
Por exemplo a lei 8112 só prevê suspensão até 90 dias, ai o administrador aplica uma suspensão de 200 dias.
- Objeto diverso do previsto na lei para o caso sobre o qual incide; 
Por exemplo: a autoridade aplica a pena de suspensão, quando cabível a de repreensão;
- Objeto Impossível, porque os efeitos pretendidos são irrealizáveis, de fato ou de direito; 
Por exemplo: a nomeação para um cargo inexistente;
- Objeto IMORAL; 
Por exemplo: parecer emitido sob encomenda, apesar de contrário ao entendimento de quem o profere;
- Objeto Incerto em relação aos destinatários, às coisas, a o tempo, a o lugar; 
Por exemplo: desapropriação de bem não definido com precisão.
Q855310 Após a conclusão de processo administrativo disciplinar contra servidor público federal, a autoridade pública que tem atribuições legais para editar ato punitivo, suspendeu o servidor por cento e vinte dias
Temos um VICIO DE OBJETO. 
I) A lei tipifica suspensões de até 90 dias, suspensão de 120 dias NÃO EXISTE, ou seja, o objeto (a suspensão em si) está viciada , pois ela não existe.
Q768590 Servidor edita portaria de remoção que beneficiou os seus amigos.
 Portaria tem vício NO OBJETO! 
É o vício da IMORALIDADE do ato. Se o ato foi imoral (lembremos que não importa a intenção, o próprio conteúdo do ato já caracteriza a imoralidade) logo ele possui vicio no objeto!
Atributos dos atos (P A T I E)
Q301098 Segundo a doutrina, os atos administrativos gozam dos atributos da presunção de legitimidade, da imperatividade, da exigibilidade e da autoexecutoriedade
CORRETO. Foi essa questão de 2013 que deu origem ao PATIE para o CESPE. 
I) Tem questões que consideram somente o PATI = Presunção de legitimidade / Auto-executoriedade / Tipicidade / Imperatividade. 
1- PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE:
É uma presunção relativa (Juris Tantum) de que o ato está de acordo com a lei , e os fatos apresentados são legítimos. 
Admite prova em contrário sendo o ônus da prova do particular.
Decorre do princípio da legalidade.
É UNIVERSAL: Todo ato possui.
MSP: Esse princípio, que alguns chamam de princípio da presunção de legalidade, abrange dois aspectos: 
De um lado, a presunção de verdade, que diz respeito à certeza dos fatos; 
De outro lado, a presunção da legalidade, pois, se a Administração Pública se submete à lei, presume-se, até prova em contrário, que todos os seus atos sejam verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes.
Q774495 Presunção de legitimidade é atributo universal aplicável a todo ato administrativo. 
Q676551 A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao princípio da legalidade 
Q323684 Enquanto não for decretada a invalidade de um ato administrativo pela administração pública ou pelo Poder Judiciário, o referido ato produzirá normalmente seus efeitos, ainda que apresente vícios aparentes
CORRETO. Devido ao atributo da presunção de legitimidade.
Q402672 Os atos administrativos gozam da presunção de legitimidade, o que significa que são considerados válidos até que sobrevenha prova em contrário
Q883532 Todos os fatos alegados pela administração pública são considerados verdadeiros, bem como todos os atos administrativos são considerados emitidos conforme a lei, em decorrência das presunções de veracidade e de legitimidade, respectivamente
MSP: Diversos são os fundamentos que os autores indicam para justificar esse atributo do ato administrativo:
1- O procedimento e as formalidades que precedem a sua edição, os quais constituem garantia de observância da lei; 
2 - fato de ser uma das formas de expressão da soberania do Estado, de modo que a autoridade que pratica o ato o faz com o consentimento de todos; 
3- a necessidade de assegurar celeridade no cumprimento dos atos administrativos, já que eles têm por fim atender ao interesse público, predominante sobre o particular; 
4 - o controle a que se sujeita o ato, quer pela própria Administração, quer pelos demais Poderes do Estado, sempre com a finalidade de garantir a legalidade; 
5- a sujeição da Administração ao princípio da legalidade, o que faz presumir que todos os seus atos tenham sido praticados de conformidade com a lei, já que cabe ao poder público a sua tutela
Q461339 Coloquei esse ROL aqui pois a FCC já cobrou esse número (3) em múltipla escolha , e confundia para saber se isso era Autoexecutoriedade ou presunção de legitimidade.
Presunção de legitimidade, estabelecido para que a Administração pública cumpra de forma célere suas funções, tratando-se, no entanto, de presunção que admite prova em contrário.
I) Note que PARECE MUITO com autoexecutoriedade, mas ficar esperto caso venha essa associação de celeridade e presunção de legitimidade É CORRETO.
2- AUTO EXECUTORIEDADE:
O ato prescinde (dispensa) de autorização judicial prévia, entretanto não se afasta o controle judicial. 
Nem todos os atos serão auto executórios e nem todos prescindem de autorização judicial prévia 
DOUTRINA: atos serão auto executórios quando a lei assim o prever, caso contrário não serão. A autoexecutoriedade se justifica basicamente em três momentos
I) Quando está previsto em lei autoriza a autoexecutoriedade: Poder de polícia repressivo por exemplo
II) Quando houver necessidade urgente (Ex: desapropriar imóvel com iminente risco de desmoronar)
III) Quando não houver outra via idônea para resguardar o interesse público ameaçado ou ofendido
Q792470 A autoexecutoriedade, como atributo, admite exceções, como nas hipóteses de cobrança de multa e de desapropriação
Q846516 A administração pública pode executar diretamente seus atos administrativos, até mesmo pelo uso da força, sem a necessidade da intervenção do Poder Judiciário. 
Q872857 De acordo com o princípio da autoexecutoriedade, os atos administrativos podem ser aplicados pela própria administração pública, de forma coativa, sem a necessidade de prévio consentimento do Poder Judiciário.
CORRETO. Até a coerção / usar força é agasalhada pelo princípio da autoexecutoriedade. 
Q380930 A autoexecutoriedade dos atos administrativos ocorre nos casos em que é prevista em lei ou, ainda, quando é necessário adotar providências urgentes em relação a determinada questão de interesse público
CORRETO. Essa é a visão da doutrina , ela defende que em regra os atos não são autoexecutórios , e só seriam autoexecutórios em determinadas hipóteses.
Q846938 Intervenção judicial provocada por terceiro prejudicado por ato administrativo é exceção ao princípio da autoexecutoriedade. 
CORRETO. 
Q369429 Ato de aplicação de penalidade a um servidor público é autoexecutório (pois é aplicado diretamente na via administrativa e não necessita de qualquer autorização judicial)
Q637726 A autoexecutoriedade é atributo restrito aos atos administrativos praticados no exercício do poder de polícia.
FALSO. Não há essa relação direta. A autoexecutoriedade tem relação direta com atos que necessitam urgência – por isso precisam ser auto executórios para evitar danos.
3- TIPICIDADE:
O ato deve atender apenas ao seu fim legal , que está previsto em lei. É uma “proteção” ao administrado.
Q676550 Em decorrência do atributo da tipicidade, quando da prática de ato administrativo, devem-se observar figuras definidas previamente pela lei, o que garante aos administrados maior segurança jurídica.
4- IMPERATIVIDADE:
Imposição da vontade Estatal sobre a vontade particular (Soberania do interesse público sobre o particular). Decorre do poder Extroverso doEstado.
Nem todos atos serão imperativos: 
Atos negociais ( conceder licenças e autorizações)
Atos enunciativos (expedir certidões)
CUIDADO: CESPE ama a pegadinha de trocar Imperatividade Por coercibilidade.
Ato administrativo possui Imperatividade 
Poder de polícia possui Coercibilidade. 
Q676552 A imperatividade é atributo indissociável dos atos administrativos.
FALSO. Lembrar que NEM TODOS os atos administrativos são imperativos, portanto , imperatividade PODE SIM ser dissociado do Ato.
I) Quem é indissociável 100% das vezes é a presunção de legitimidade (essa qualquer ato vai ter sempre)
Q927365 A imperatividade do ato administrativo prevê que a administração pública, para executar suas decisões, não necessita submeter sua pretensão ao Poder Judiciário
FALSO. Ato administrativo possui AUTO EXECUTORIEDADE, quem possui imperatividade é o poder de polícia.
I) Auto executoriedade tem tanto no ato como nas medidas de polícia.
II) Imperatividade é nos atos administrativos , Coercibilidade é nas medidas de polícia.
5- EXIGIBILIDADE
Quando a administração possui meios indiretos de coerção, e estes meios induzem ao cumprimento do ato administrativo. 
Por exemplo, reter a CNH de alguém que está com multa, induz que ele pague as multas.
Para o CESPE , aplicações de multa representam o atributo da EXIGIBILIDADE (e não autoexecutoriedade) 
Classificação dos atos:
QUANTO A ELABORAÇÃO:
1- Perfeito (existente): Aquele ato que completou todo o ciclo necessário de sua elaboração, conforme normas vigentes da sua época.
2- Imperfeito: Aquele ato que não completou ainda suas fases necessárias.
3- Pendente: Pressupõe um ato perfeito (que completou todo o seu ciclo) mas não produz seus efeitos ainda. 
4- Consumado: Ou ato exaurido, é um ato que já produziu todos os seus efeitos.
PERFEIÇÃO, VALIDADE E EFICÁCIA
1- Por meio da PERFEIÇÃO (EXISTÊNCIA), verifica-se se o ato completou todo o processo de formação e se todas as etapas de elaboração foram observadas. Em caso afirmativo, teremos um ato perfeito. Caso, no entanto, falte algum elemento ou alguma das etapas de formação ainda não tenha sido observada, o ato será considerado imperfeito.
A perfeição ou existência do ato administrativo decorre do cumprimento das etapas necessárias à formação do ato. O ato administrativo é perfeito quando cumpre todos os trâmites previstos em lei para a constituição. Completou o ciclo de formação, tendo sido esgotadas as etapas do seu processo constitutivo
2- Através da VALIDADE, temos um confronto do ato administrativo com o ordenamento jurídico vigente. Caso o ato não contenha nenhum tipo de vício, será considerado válido. Em sentido oposto, caso algum vício tenha sido encontrado no ato administrativo, poderemos ter um ato nulo (quando os vícios forem impossíveis de convalidação) ou então um ato anulável (quando os vícios forem possíveis de convalidação).
São 3: Válido / Nulo / Anulável (ai o anulável se chama de inválido que pode convalidar)
Por fim, temos a questão da EFICÁCIA, que se refere à possibilidade de o ato administrativo produzir efeitos jurídicos perante terceiros. Caso o ato não dependa de nenhuma condição para a produção de efeitos, será considerado eficaz. Caso dependa de alguma condição para poder produzir efeitos, será considerado um ato administrativo pendente e ineficaz.
Mas o ato é sempre perfeito, pois para ser ato ele deve ser perfeito.
Tipos de combinação:
a) ato perfeito, válido e eficaz: trata-se de ato que completou o seu ciclo de formação, que se encontra de acordo com o ordenamento jurídico e que está produzindo os efeitos para os quais foi editado. 
b) ato perfeito, válido e ineficaz: trata-se do ato que completou o seu ciclo de formação e que se encontra de acordo com o ordenamento jurídico, mas que ainda não está produzindo os efeitos para os quais foi editado.
c) ato perfeito, inválido e eficaz: trata-se do ato que completou o seu ciclo de formação e que está produzindo os efeitos para os quais foi editado. No entanto, o ordenamento jurídico não foi respeitado quando da edição do ato administrativo, dando ensejo à sua anulação ou convalidação. 
e) ato perfeito, inválido e ineficaz: trata-se do ato que completou o seu ciclo de formação, mas que não observou o ordenamento jurídico e que não está produzindo os efeitos para os quais foi editado.
Q318434 Validade e eficácia são qualidades do ato administrativo cuja existência seja necessariamente pressuposta no plano fático
CORRETO. O plano “fático” aqui é o plano de EXISTÊNCIA. 
I) E de fato, para que o ato possa ser valido ou eficaz, ELE NO MÍNIMO deve ser existente. 
QUANTO A FORMAÇÃO/NÚMERO DE VONTADES:
1- Simples: dependerá da manifestação de vontade de um único órgão/agente.
CUIDADO: o órgão colegiado, é considerado uma vontade única.
2- Complexo: dependerá da manifestação de vontade de mais de um órgão ou mais de um agente. Todos os envolvidos têm uma vontade principal, que são de mesmo nível. 
O ato complexo se apresenta como a conjugação de vontade de dois ou mais órgãos, que se juntam para formar um único ato com um só conteúdo e finalidade
Não há ratificação / aprovação de um órgão sobre o ato do outro.
Exemplos: Portarias interministerial, investidura de ministro do STF, registro de aposentadoria no TCU, nomeação de ministro. 
CESPE: Nomeação de ministro COMPLEXO/ Registro de aposentadoria no TCU COMPLEXO.
Q849279 Sobre o registro de aposentadoria: “Trata-se de ato administrativo complexo, que somente se aperfeiçoa com o exame de sua legalidade e consequente registro no tribunal de contas competente. “
E CUIDADO: a análise de legalidade NÃO PRESCREVE. Ou seja, não tem essa de se demorar mais de 5 anos a legalidade está automaticamente aceita e a aposentadoria perfeita, mesmo após 5 anos o TCU pode sim negar a concessão da aposentadoria, mas neste caso , é a EXCEÇÃO DA EXCEÇÃO , ONDE ASSEGURA SIM contraditório e ampla defesa.
Q821223 Jurisprudência do STJ: a revogação de ato complexo, ou seja, ato formado pela manifestação de dois ou mais órgãos, demanda a edição de ato igualmente complexo; vale dizer, formado pela manifestação dos mesmos órgãos subscritores do ato a ser revogado.
Ex: uma portaria necessita da manifestação da vontade de A e B. Ela é publicada primeiramente segundo a regra , A e B editaram a portaria conjuntamente e publicaram.
Seria VEDADO Somente A depois publicar uma portaria para revogar essa portaria conjunta – pois ato complexo só se revoga com ato complexo (com a manifestação dos mesmos órgãos originais).
3- Composto: dependerá da manifestação de vontade de 1 órgão, mas depende da manifestação da vontade de um segundo órgão, que aprova/ratifica a manifestação do primeiro órgão. O ato principal só produz seus efeitos legais após a aprovação/ratificação por parte do segundo órgão.
Chama-se ato principal e ato acessório 
Q650575 Atos compostos resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, quando a vontade de um é instrumental em relação à do outro. Nesse caso, praticam-se dois atos: um principal e outro acessório.
Q854533 Enquanto no ato complexo as manifestações de dois ou mais órgãos se fundem para formar um único ato, no ato composto se pratica um ato administrativo principal que depende de outro ato para a produção plena dos seus efeitos.
Q303572 O auto de infração expedido por fiscal e aprovado por sua chefia constitui exemplo de ato composto
CORRETO. Se um primeiro ato precisa da ratificação de um segundo ato, como condição de exequibilidade, este será um ato COMPOSTO – temos um ato principal e um ato acessório. 
QUANTO AOS DESTINATÁRIOS (QUEM SERÁ ATINGIDO)
1- Individual: mesmo que sejam vários sujeitos, individual aqui está ligado a existência de um indivíduo. Conseguimos determinar quem serão afetados. 
Não é no sentido de único , é no sentido de conseguir determinar quem será afetado.
Q430155 São exemplos de atos administrativos individuais ou concretos uma licença para construção e um decreto expropriatórioQ318403 O ato de nomeação de cinquenta candidatos habilitados em concurso público classifica-se, quanto a seus destinatários, como ato administrativo individual ou concreto
CORRETO. Cuidado pois o nome confunde- individual aqui é no sentido de que PODEMOS IDENTIFICAR quem são os destinatários (não importa quantos). Os atos gerais são aqueles que não possuem destinatários identificáveis.
2- Geral: Não possui destinatário determinado. (Ex: Resolução da % de álcool aceito pela lei seca, edital de um concurso).
Quanto as prerrogativas 
1- De império: São chamados também de atos de autoridade. Quando a administração impõe coercitivamente aos administrados, criando obrigações ou restrições de forma unilateral. 
Tem como fundamento o princípio da supremacia do interesse público – poder Extroverso.
São de direito público
Geralmente são praticados ex ofício pela administração e são de observância obrigatória.
Exemplos: desapropriações, interdição de estabelecimentos, apreensão de mercadorias, aplicação de multas
2- De gestão: Praticadas pela administração na qualidade de gestora de seus bens e serviços. Assemelham-se a atos praticados pelas pessoas privadas. 
NÃO SÃO baseados no princípio da supremacia do interesse público, mas nem por isso deixam de estar sob o regime jurídico-administrativo – pois ainda precisam se submeter ao princípio da indisponibilidade do interesse público.
Exemplos: Autorizações, permissões, licenças. 
CUIDADO: Se for um ato BILATERAL (Contratos) não será ato administrativo, mesmo que seja um contrato no interesse público)
Atos de locação são CONTRATOS, logo são atos bilaterais e não podem se classificar como atos administrativos. 
Q322534 O contrato de financiamento ou mútuo firmado pelo Estado constitui ato de direito privado, não sendo, portanto, considerado ato administrativo
Q353154 Se a FUNASA desejar alugar um edifício de apartamentos para acomodar novos servidores, o contrato de locação, em razão do evidente interesse público, será considerado ato administrativo, mesmo que o contrato seja regido pelo direito privado
FALSO. A visão é que contratos nunca serão atos administrativos, pois são atos bilaterais. Note a visão da banca que não importa que seja no interesse público, continua sendo um ato privado. 
Q675177 Situação hipotética: O TCE/PA alugou várias salas de aula de uma escola privada para a realização do curso de formação de seus novos servidores. Assertiva: Nessa situação, o ato de locação, ainda que seja regido pelo direito privado, é considerado um ato administrativo.
FALSO. A visão do CESPE é que contratos (Ato de locação é um contrato) não será ato administrativo (pois é bilateral).
Q392214 O aluguel, pelo TCDF, de espaço para ministrar cursos de especialização aos seus servidores constitui ato administrativo, ainda que regido pelo direito privado
FALSO. O aluguel nada mais é que celebrar um contrato regido por direito PRIVADO.
3- De expediente: são atos internos da administração, relacionados às rotinas dos variados serviços. 
Não possuem conteúdo decisório.
Exemplos: Encaminhamento de documentos, despachos, protocolos, cadastramentos.
Q676536 Considerando-se a prerrogativa com que atua a administração, o parecer solicitado é classificado como ato de gestão
FALSO. Parecer é um ato de EXPEDIENTE. 
QUANTO AO ALCANCE:
1- Interno: Produz efeitos predominantemente dentro da administração pública.
Por exemplo: portaria obrigando os servidores a usar crachá.
Q337445 Os atos administrativos internos produzem efeitos no órgão a que se destinam e dispensam a publicação na imprensa oficial como condição de eficácia
Q337445 Os atos administrativos internos produzem efeitos no órgão a que se destinam e dispensam a publicação na imprensa oficial como condição de eficácia
CORRETO. Atos internos dispensam publicação para serem eficazes.
2- Externo: Produz efeitos predominantemente fora da administração pública. 
Por exemplo: resolução fixando o máximo % de álcool para a lei seca.
QUANTO AOS EFEITOS:
1- Ato constitutivo: é aquele que cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à administração. Essa situação jurídica poderá ser o reconhecimento de um direito ou a imposição de uma obrigação ao administrado. O que importa é que o ato crie uma situação jurídica nova.
Como ocorre na concessão de uma licença, na nomeação de servidores, na aplicação de sanções administrativas etc. 
Q13152 A permissão, que não se confunde com a concessão ou a autorização, é o ato administrativo por meio do qual a administração pública consente que o particular se utilize privativamente de um bem público ou execute um serviço de utilidade pública. Tal ato é classificado como declaratório, na medida em que o poder público apenas reconhece um direito do particular previamente existente
FALSO. Licenças são atos CONSTITUTIVOS, porquanto criam direitos para a pessoa. 
Q511924 Caso uma sociedade empresária solicite à administração uma autorização para a exploração de jazida e essa autorização seja-lhe concedida, este ato administrativo será considerado, quanto aos efeitos, como declaratório
FALSO. Quanto aos efeitos, permissões/autorizações/concessões são classificados como constitutivos.
2- Ato extintivo ou desconstitutivo: é aquele que põe fim a situações jurídicas individuais existentes. 
São exemplos a cassação de uma autorização de uso de bem público, a demissão de um servidor, a decretação de caducidade de uma concessão de serviço público etc. 
3- Ato modificativo: é o que tem por fim alterar situações preexistentes, SEM PROVOCAR A SUA EXTINÇÃO. O ato modifica uma determinada situação jurídica a ele anterior, mas não suprime direitos ou obrigações.
São exemplos a alteração de horários numa dada repartição, a mudança de local da realização de uma reunião, etc. 
4- Ato declaratório: é aquele que apenas afirma a existência de um fato ou de uma situação jurídica anterior a ele. O ato declaratório atesta um fato, ou reconhece um direito ou uma obrigação preexistente; confere, assim, certeza jurídica quanto à existência do fato ou situação nele declarada. Essa espécie de ato, frise-se, não cria situação Jurídica nova, tampouco modifica ou extingue uma situação existente.
Expedição de CERTIDÕES, DECLARAÇÕES, etc. 
5- Atos enunciativos: Na acepção restrita por tais autores adotada, atos administrativos enunciativos seriam tão somente os atos que contêm um juízo de valor, uma opinião, uma sugestão ou uma recomendação de atuação administrativa. O que caracteriza os atos enunciativos assim descritos é não produzirem eles, por si sós, efeitos jurídicos quaisquer, dependendo sempre de um outro ato, de conteúdo decisório, que eventualmente adote como razão de decidir a fundamentação expendida no ato enunciativo.
 São exemplo típico de atos com esse conteúdo os PARECERES. 
Q676538 CUIDADO: A pegadinha do declaratório e enunciativo É BOA!
I) Parecer é um ato ENUNCIATIVO: Pois é um ato que emite um juízo de valor , opinião , recomendação – TANTO QUE parecer é sempre usado para fundamentar alguma tomada de decisão.
OUTRAS:
1- Atos-regra: os que criam situações gerais, abstratas e impessoais e por isso mesmo a qualquer tempo modificáveis pela vontade de quem os produziu, sem que se possa opor direito adquirido a persistência destas regras. 
Exemplo: o regulamento. 
2 - Atos subjetivos: os que criam situações particulares, concretas e pessoais, produzidas quanto à formação e efeitos pela vontade das partes, sendo imodificáveis pela vontade de uma só delas e gerando, então, direitos assegurados à persistência do que dispuseram. 
Exemplo: o contrato. 
3 - Atos-condição: os que alguém pratica incluindo-se, isoladamente ou mediante acordo com outrem, debaixo de situações criadas pelos atos-regra, pelo quê sujeitam-se às eventuais alterações unilaterais delas. 
Exemplo: o ato de aceitação de cargo público; o acordo na concessão de serviço público.Extinção dos atos:
Q842587 Na revogação, o ato é extinto por oportunidade e conveniência, ao passo que, na anulação, ele é desfeito por motivo(s) de ilegalidade.
CORRETO. Só para guardar essa nomenclatura de ato ser “desfeito” ao invés de “extinto” sendo correto também.
1- Natural: Quando o ato já produziu todos os seus efeitos jurídicos, ele se extingue naturalmente. 
Ex: portaria concedendo férias, quando o servidor volta das férias a portaria se extingue naturalmente.
2- Objetiva: Desaparecimento do objeto (coisa) sobre a qual o ato recai. 
Ex: autorização para utilizar uma praça. Houve um terremoto e a praça sumiu, logo o ato sofreu uma extinção objetiva.
3- Subjetiva: Desaparecimento do sujeito beneficiário do ato administrativo. 
Ex: morte do particular que tinha conseguido uma licença para algo.
4- Caducidade: Uma nova lei / norma jurídica não permite mais a situação anterior. 
CUIDADO: não confundir com caducar de prazos, atos administrativos não caducam.
Q877374 CADUCIDADE: Determinado prefeito exarou ato administrativo autorizando o uso de bem público em favor de um particular. Pouco tempo depois, lei municipal alterou o plano diretor, no que tange à ocupação do espaço urbano, tendo proibido a destinação de tal bem público à atividade particular.
CORRETO sendo CADUCIDADE.
5- Contraposição: Surge um novo ato, que tem efeito oposto ao ato anterior. Como o efeito do novo ato é oposto, ele extingue o ato antigo. 
Ex: ato de nomeação de um servidor seguido do ato de exoneração do servidor. 
Obs.: A caducidade e contraposição são parecidas, mas caducidade acho que ‘é algo mais “SEM QUERER”. O novo ordenamento jurídico NÃO FOI EDITADO PARA EXTINGUIR AQUELE ATO, mas veio a calhar de fazer com o que o ato seja incompatível.
Na contraposição seria algo mais DIRETO. O ato posterior é editado JUSTAMENTE para extinguir o anterior. 
6- Cassação: Quando o particular descumpre as condições que deveriam permanecer. 
Ex: autorização permitiu construir 10 m2, e o particular construiu 15 m2, essa autorização será cassada. Ou então quando foi autorizado para fazer X e o particular fez Y.
Revogação de atos:
Q840782 Concedida aposentadoria a servidor público, o prazo decadencial para a administração rever o ato concessivo terá início somente a partir da manifestação do tribunal de contas sobre o benefício.
CORRETO. Concessão de aposentadoria é ato complexo que só se aperfeiçoa com a manifestação do TC. Logo o prazo decadencial só começa a correr da data em que o ato se aperfeiçoa, portanto somente a partir da manifestação do TC. 
Q327533 Um ato individual só pode ser revogado se não houver gerado direito adquirido para o seu destinatário
CORRETO. É o tipo de questão que ele diz “só pode ser” no sentido de que É UMA CONDIÇÃO , mas não no sentido de “é a única condição”. Ora , de fato , só podemos revogar um ato se ele tiver gerado direito adquirido.
Q543618 A revogação de atos pela administração pública por motivos de conveniência e oportunidade não possui limitação de natureza material, mas somente de natureza temporal, como, por exemplo, o prazo quinquenal previsto na Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito do serviço público federal
FALSO. É ao contrário.
REVOGAR via de regra não tem limitação TEMPORAL, uma vez que atos válidos e legais podem ser revogados por conveniência e oportunidade NÃO IMPORTA QUANDO. As limitações que existem são materiais, como por exemplo respeitar direitos adquiridos, não poder revogar certos tipos de atos , etc.
Lei 9.784 Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
Revogação é quando se deseja extinguir um ato que é legal e está surtindo seus efeitos, por motivos de conveniência e oportunidade, SEMPRE RESPEITANDO OS DIREITOS ADQUIRIDOS.
- ATO: Revoga-se sempre um ato legal.
- ANÁLISE: Faz-se uma análise de conveniência e oportunidade (mérito administrativo)
- QUEM PODE FAZER: Via de regra é feita pela administração pública. Exceção: o judiciário somente pode revogar atos que sejam do poder judiciário.
- EFEITOS: Ex Nunc (efeito para frente , efeito prospectivo , efeitos futuros). Tudo que ficou para trás foi válido, apenas se torna inválido do momento da revogação para frente.
- PRAZOS: Não há prazo para se revogar um ato legal.
Atos que não podem ser revogados:
Q617771 A competência para revogar é intransferível, salvo por força de lei.
NÃO PODEM SER REVOGADOS:
1- Atos vinculado: Faz sentido pois ato vinculado não há margem para juízo de mérito. 
CUIDADO: o STF permitiu a revogação da licença para construir antes que a obra se inicie. Mas via de regra licença NÃO se revoga, tampouco se revoga licença válida. O que pode se revogar é um “direito à construção” dado pela licença, isto é, QUANDO AINDA NÃO COMEÇOU A CONSTRUIR.
2- Atos consumados:
3- Atos que geram direito adquirido: 
4- Atos ilegais: porque é anulado sempre e não revogado.
5- Atos enunciativos e declaratórios: 
6- Atos integrativos de um procedimento administrativo após sua preclusão
Não se revoga edital, após que já tenha começado uma de algumas suas fases
FCC considerou apenas “atos que integram procedimento administrativo”.
Anulação de atos
Q381839 Pelo princípio da autotutela, a administração pode, a qualquer tempo, anular os atos eivados de vício de ilegalidade.
FALSO. CUIDADO com pegadinha. 
I) Revogar um ato realmente é a qualquer tempo, mas anular um ato existe o prazo decadencial de 5 anos.
Q840781 Caso se verificasse a promoção indevida de servidor do TCE/PE, o ato administrativo pertinente deveria ser anulado, e o servidor teria de restituir os valores percebidos a mais.
FALSO. 
Súmula de nº 249 TCU: É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais.
Q392213 Ato administrativo de manifesto conteúdo discriminatório editado por ministério poderá ser invalidado, com efeitos retroativos, tanto pela administração como pelo Poder Judiciário, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé
CORRETO. Note que aqui ele usa “poderá” no sentido de que É POSSÍVEL e não no sentido de “poderá x deverá”. 
Lei 9.784 Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.
§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis PODERÃO ser convalidados pela própria Administração
Súmula 346 STF: A Administração Pública pode anular seus próprios atos
 
Súmula 473 STF: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".
Quando um ato já nasce com uma ilegalidade, um vício.
- ATO: Anula-se sempre um ato ilegal.
- ANÁLISE: Faz-se uma análise de legalidade.
- QUEM PODE FAZER:

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